quinta-feira, 18 de outubro de 2012

FORMAS PENSAMENTOS E LARVAS ASTRAIS

Formas-pensamento

Para começar, vamos separar algumas coisas. Larvas astrais, vibriões psíquicos e aparelhos astrais são todos formas-pensamento. Já ovóides não são formas-pensamento, mas consciências que tomaram a forma ovoidal, por motivos que vamos explicar numa outra mensagem. Qual a diferença e por que fazer essa diferenciação? Porque explicando formas-pensamento já teremos facilitado bastante as coisas e já teremos andado metade do caminho.

Formas-pensamento são criações mentais modeladas em matéria fluídica ou matéria astral. Podem ser criadas por encarnados e desencarnados, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. Como o próprio nome diz, são resultados da ação da mente sobre as energias mais sutis que estão à nossa volta, criando formas correspondentes ao pensamento externado.

As energias que nos rodeiam são altamente plásticas e sensíveis à ação das ondas mentais. Quando pensamos, as vibrações que emitimos atuam sobre estas energias, condensando ou dispersando-as, dando-lhes formas, cores e brilhos que correspondem à natureza e à essência do que pensamos. Se o pensamento é passageiro, muitas vezes nem chega a criar nada, ou, se cria, a forma não se mantém, pois não é realimentada. Se, no entanto, o pensamento é persistente, revivido continuamente por imagens mentais, a forma criada se estabelece, ficando cada vez mais forte.

Se se trata de forma-pensamento positiva, sadia, elevada, ela se alimentará dos pensamentos e sentimentos positivos do seu criador, ao mesmo tempo em que o abastecerá de bons fluidos agregados, por sintonia, de outras mentes e formas-pensamento de mesmo teor. Se, no entanto, se trata de uma forma-pensamento negativa, densa, doentia, ela também se alimentará dos pensamentos do seu criador, levando-o a intensificar, cada vez mais, a mesma ideia e projetando sobre ele todos os fluidos com que tenha sintonia, até que o emissor não consiga mais se desvencilhar de sua própria criação. Sua mente passa, então, a ser preenchida apenas por aquela ideia, num círculo vicioso.

É assim que muitos processos de obsessão começam, com formas-pensamento criadas e mantidas pela própria pessoa, já que muitos obsessores se aproveitam dessas criações, manipulando-as para assustar, atormentar e drenar as energias das pessoas que são os seus alvos. É importante observar também que formas-pensamento podem ser "incorporadas" por médiuns, como se fossem espíritos. A diferença é que, como não são consciências e não têm mente, ou seja, não são individualidades, não são capazes de se comunicar de forma lógica, mas podem ser acopladas aos médiuns, à sua aura e ao seu perispírito, para drenagem de energias e consequente desintegração da forma, desligando-a de outras consciências encarnadas e desencarnadas.

Estas são muitas das manifestações que acontecem nos grupos de desobsessão em que não há diálogo, mas se nota um enfraquecimento gradativo do fenômeno, como se a "entidade" estivesse, literalmente, derretendo, desmanchando-se, para logo deixar o corpo do médium.


Larvas Astrais e Vibriões Psíquicos

Segundo o dicionário Houaiss, vibrião é a designação comum às bactérias móveis em forma de bastonetes. E larva vem do latim 'larvae' que significa máscara, boneco, espantalho, demônio, espectro que se apodera das pessoas. Entre os antigos romanos, a palavra larva designava o espectro ou fantasma de pessoa que teve morte violenta ou de criminoso, que se supunha vagar entre os vivos para atormentá-los.

Já em zoologia, passou a designar o estágio imaturo, pós-embrionário, de um animal, quando este difere sensivelmente do adulto, como os insetos, por exemplo, porque, neste estágio, o animal estaria "mascarado", disfarçado.

Como vemos, portanto, larvas astrais ou vibriões psíquicos são formas-pensamento semelhantes a micróbios físicos, criados pela viciação mental e/ou emocional da consciência, em atitudes, pensamentos e sentimentos desequilibrados. 

Vejamos algumas descrições de André Luiz, no capítulo 3, do livro 'Missionários da Luz', ao examinar, mais de perto, alguns candidatos ao desenvolvimento mediúnico:
 
"Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade. Começavam a movimentação sob a bexiga urinária e vibraram ao longo de todo o cordão espermático, formando colônias compactas nas vesículas seminais, na próstata, nas massas moncosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as. As mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da vida orgânica. Estava assombrado. ... Seriam expressões mal conhecidas da sífilis?"

Ao que o instrutor Alexandre responde: "- Não, André. Não temos sob os olhos o espiroqueta de Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacteriologistas humanos. São bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. O dicionário médico do mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente.

"Têm sido cultivados por este companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais variadas, senão também pelo contato com entidades grosseiras, que se afinam com as predileções dele, entidades que o visitam com frequência, à maneira de imperceptíveis vampiros.

Observando outro candidato habituado a ingerir álcool em excesso, André Luiz nos dá a seguinte descrição: "Espantava-me o fígado enorme. Pequeninas figuras horripilantes postavam-se, vorazes, ao longo da veia porta, lutando desesperadamente com os elementos sanguíneos mais novos. Toda a estrutura do órgão se mantinha alterada."

Ainda no mesmo capítulo, ele examina também uma mulher com distúrbios alimentares e diz: "Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasites conhecido, mas, além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal. Semelhante parasite atacavam os sucos nutritivos, com assombroso potencial de destruição."

Para entender como surgem as larvas astrais, vamos continuar com o que diz o instrutor Alexandre, a André Luiz, no capítulo 4, do livro Missionários da Luz: 

"Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido. ... Acredita você que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem à carne transitória? Não sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente. André,meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente."

Ainda no mesmo capítulo, Alexandre continua: "Primeiramente a semeadura, depois a colheita; ... Não tenha dúvida. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e consequências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lança em circulação nas coerentes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício, entre companheiros do mesmo nível. ... Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são conseqüentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa."

Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, pela repetição contínua de uma mesma conduta, física e/ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, as quais se organizam na forma de colônias de microorganismos astrais.

As consequências são as mais variadas, podendo ir desde problemas físicos,graves ou não, até perturbações espirituais, que, se não combatidas a tempo,podem se transformar em sérios distúrbios psíquicos, acarretando sérias complicações para o encarnado, nesta vida e nas próximas. Larvas astrais são bastante "aderentes" e se multiplicam com muita facilidade, bastando, para isso, que se lhes ofereçam as mínimas condições mentais e energéticas.

Dependendo da extensão do problema, serão necessárias muitas aplicações energéticas para limpeza, desinfecção e rearmonização da região afetada, o que pode exigir a atuação de vários aplicadores, em várias sessões, para que estas colônias sejam enfraquecidas e não possam mais se expandir, vindo a desaparecer. Mas, como em qualquer tratamento físico, a colaboração do "paciente" é imprescindível, uma vez que estas larvas são criadas e alimentadas pelas energias geradas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos. Assim, além das aplicações energéticas, é necessário que se oriente e conscientize a pessoa sobre como e por quê mudar os seus hábitos mentais e as suas atitudes, garantindo que ela mesma não mais oferecerá condições para que estas larvas se instalem e espalhem.

Se larvas astrais são criações mentais, geradas a partir de pensamentos e sentimentos desequilibrados, a prevenção se faz, também aqui, pelo equilíbrio e o controle do que pensamos e sentimos. Não há outro meio. Como já dito muitas vezes, sintonia é a "alma" do universo. Tudo funciona segundo as suas leis e só viveremos com aquilo que nós mesmos criarmos ou atrairmos a partir do que geramos dentro de nós.

Para entender melhor o assunto formas-pensamento, leia o livro "Formas de Pensamento", de Annie Besant e Charles W. Leadbeater.

Maisa Intelisano

Fonte: http://www.amadeuw.com.br/a-materia.php?c=15&id=8506&t=Formas+pensamento
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

DESENVOLVA MAIOR APRECIAÇÃO

Se não sentirmos que estamos recebendo da Luz infinitamente mais do que estamos dando, então apreciação é uma área em que precisamos colocar o foco de no nosso trabalho espiritual. Podemos também ter certeza de que, não importa o quanto esse trabalho seja desafiador, as recompensas são muito maiores do que jamais possamos imaginar.

Se nosso foco está dirigido ao que não possuímos, começamos a perder a apreciação. E quando perdemos a apreciação, também podemos perder o que possuímos.

Uma pessoa com um verdadeiro desejo de viver tem gratidão pelo que possui, e ainda assim anseia por mais. Somos destinados a ter tudo. Uma pessoa com desejo autêntico sabe que recebeu dádivas maravilhosas, mas também reconhece que elas podem desaparecer a qualquer instante. Ela se sente plena e incompleta ao mesmo tempo.

O ensinamento a ser lembrado é o seguinte: Nossa conexão conosco mesmos, com os outros e finalmente com a Luz do Criador começa e termina na apreciação.

Já sabemos disso. Só quero lembrar a importância crucial de lutar constantemente para permanecer em estado de gratidão. E não se iluda, trata-se de uma luta, porque nosso instinto natural é procurar o que existe de negativo. Requer esforço não nos compararmos com os outros e não sentir carências. É fácil explodir de raiva e auto-piedade, resultantes da inveja ou da insegurança, mas é muito difícil travar a batalha interna contra o ego (que é a raiz de todo ressentimento, dúvida e de todo o resto que você mesmo pode enumerar...).

E não é só o fato de que devemos lutar para apreciar as coisas e as experiências. As pessoas que nos ajudam pelo caminho também são canais para a Luz. Se esquecemos delas, então rompemos nossa conexão com a Fonte de tudo que é bom na vida. Mesmo que tenha sido há 20 anos, é importante lembrar das pessoas que estiveram presentes para nos apoiar ao longo da jornada. Quando nos ocupamos reconhecendo o bem que os outros nos fizeram, nossa atenção se desloca do que não possuímos.

Todos nós somos abençoados com diversas dádivas. Precisamos ser gratos por essas dádivas, para que elas possam permanecer conosco. Através da apreciação, podemos evitar o sentimento de que estamos deixando escapar alguma coisa, o que nos faz desperdiçar ou perder o que temos. O sentimento de abundância cria mais abundância.

Dê um passo atrás. Desenvolva maior apreciação, imaginando como seria a vida se as coisas, as pessoas, as qualidades, as habilidades que você possui lhe fossem retiradas. Toda vez que você se sentir fixado no brilho das vidas contido nas páginas das revistas sobre celebridades, ou no carrão que seu vizinho possui, traga seu foco de volta. Retorne para você, para sua vida, e olhe ao seu redor.

E se essas coisas e pessoas não estivessem aqui amanhã? Quanta falta você sentiria delas?

Rav Yehuda Berg


Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

DELTA LUMINOSO – O OLHO QUE TUDO VÊ!

(...) O Delta Luminoso é a imagem de Deus. O Delta Luminoso, Olho que tudo vê, é o olho Luminoso, é o Olho da Consciência é o símbolo do sol. É o Olho da Divindade, à qual nada permanece oculto. É o Olho Onividente. Figura também o princípio Divino, o Poder do Criador. Onipotente, animador de todas as coisas.

Sendo o sol, fonte inesgotável de luz e energia, e que o olho humano vê o sol que ilumina todo o céu, eles são, por analogia, idênticos, onde o sol ilumina e o olho reflete os raios que recebe, nesta simbiose metafórica de o olho tornar-se, também, um sol.

Na ordem milenar da maçonaria, representa o sol como o olho direito que tudo vê. No culto de Mitra, o olho direito era o símbolo do sol.

Quando na iniciação o neófito chega ao fim das provas para ingresso na ordem, dá-se a luz! Neste momento, ele está frente a frente com Deus, GADU, e assim pode identificar-se com Ele.

Nas antigas iniciações, sendo o sol comparado ao olho, o próprio Rei também o era. 

Do ponto de vista iniciático, o Sol é o símbolo do intelecto que concede o pensamento. E de fato, é pelo pensamento que se chega à luz do conhecimento. 

O Delta Luminoso, também chamado de Triângulo Fulgurante, representa a presença de Deus, demonstrando a sua onisciência, suprema realidade em seus três lados. Constitui-se como um triângulo com a representação de um olho (direito) ao centro. Localiza-se no Oriente, em cima do trono do Ven. Mestre. É o símbolo do Poder Supremo. 

Segundo José Castellani, “o delta luminoso é um triângulo isósceles - ângulo de 108º no vértice e dois de 36º na base - tendo, em seu centro, o Olho Divino (o Sol, distribuidor da Luz e da Vida, o Logos, o Principio Criador), ou o tetragrama sagrado hebraico (iud, he, vav, he), nome inefável de Deus, só pronunciado pelo Sumo Sacerdote (Cohen Gadol), uma vez por ano, no Iom Kipur (Dia do Perdão). Seus três lados se traduzem pela fórmula pensar bem, dizer bem, fazer bem, ou Liberdade, Igualdade, Fraternidade. As três pontas significam passado, presente, futuro; e o triângulo inteiro significa eternidade. Os três ângulos, sabedoria, força, beleza, são atributos divinos e representantes dos três reinos da natureza, ou das três fases da vida humana: nascimento, vida e morte.” (...)



(desconheço o autor)


Sugestão bibliográfica para aprofundamento:
- "O Delta Luminoso", de Rizzardo Da Camino



Fonte: Loja Thomas Kemphis, Nº 2193
Boletim 121 - Ano X - Setembro-2003

Fonte das Gravuras: 
http://i.olhares.com/data/big/213/2138141.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-i3kA_WDjVMQ/US1Z-ku313I/AAAAAAAABV4/DOVKeH6cReA/s1600/12altarec.jpg
https://www.google.com.br/search?q=delta+luminoso

A GARANTIA MÚTUA DE FATO

Baal HaSulam, em “O Amor pelo Criador e o Amor pelos Seres Criados”: Essa é a razão pela qual ele condicionou a garantia mútua à participação de todo o mundo. Isso mostra que um indivíduo não pode chegar ao objetivo desejado no caminho espiritual a não ser com a ajuda de todas as pessoas do mundo.

Isto é muito importante. Mesmo o maior Cabalista nunca atinge o fim da correção, a menos que o mundo inteiro a alcance nos últimos detalhes. É semelhante a forma como o corpo não pode ser perfeito se a função de pelo menos uma de suas células estiver prejudicada. Afinal, este é um sistema integral.

Isso significa que o mundo inteiro tem que chegar ao final da correção e a única pergunta é: em que ordem nós nos corrigimos. Algumas almas despertaram antes do tempo de Abraão, e outras em ciclos de vida subsequentes. Algumas estão despertando hoje, e algumas ainda não despertaram. Todo mundo tem seu próprio tempo e lugar no trabalho comum de correção.

Assim, cada correção que cada a pessoa realiza afeta o mundo inteiro.

A pessoa incorpora o mundo inteiro e está incluída em cada indivíduo também. Isso significa que cada um é corrigido através dela. Isto nos explica um pouco as leis do sistema integral, que hoje expõe a interconexão universal.

Diz-se: “Mas um pecador destrói muito bem”. Isto significa que o pecado de um reduz o peso na balança, como se essa pessoa levasse embora a bondade que havia colocado na balança. Com isso a pessoa retarda o mundo.

Esta é a garantia mútua, a situação real de fato. Ela estava oculta até agora, e é por isso que nós não éramos obrigados a observar essa lei, mas hoje ela está se revelando e está adiantando as respectivas exigências a nós.

Existe o desejado e o real. O real é o sistema de interconexão universal que está sendo revelado, onde estamos todos incluídos uns nos outros. Oitenta anos atrás, o Baal HaSulam já escrevia que o mundo inteiro é uma família. Naquela época as pessoas ainda não sentiam isso, mas hoje estamos finalmente começando a descobrir certa conexão, mesmo que ela não seja tão estreita como numa família. Mesmo que a nossa interdependência seja indesejável, ela já é óbvia.

A cada dia essa conexão sistemática surgirá de forma mais clara. Nós veremos que cada pessoa influencia todo mundo e está sujeita a influência de todos. Isso vai parecer horrível para nós: como podemos estar sob o poder do mundo inteiro?

Não há simplesmente para onde correr, e isso significa que eu tenho que cuidar da educação e da correção do mundo inteiro o mais rápido possível, corrigir a boa interconexão entre as pessoas. Como esta terrível interconexão realmente existe, todos nós temos que despertar ao menos um pouco de piedade, compaixão e empatia pelos demais em cada um. Afinal, nós estamos todos interconectados por bem ou por mal e nossa influência é passada de um indivíduo para todos e de todos para cada um.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, “Ao Amor pelo Criador e o Amor pelos Seres Criados”

Rav Dr. Michael Laitman, PhD.

Fonte: http://laitman.com.br/2011/11/a-garantia-mutua-de-fato/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

OPÇÕES

Certa vez, um comerciante foi levado perante um juiz por vender ghee (manteiga clarificada) adulterada. A sentença foi pronunciada e como punição lhe foi requerido consumir toda a ghee rançosa ou receber 20 chicotadas ou pagar uma multa de 100 moedas de ouro. Ele preferiu a ghee e começou a beber um pouco da substância, mas achou o cheiro insuportável e, então, escolheu as chicotadas. Ele recebeu um pouco, mas não aguentou mais. Então, finalmente, ele implorou ao juiz para deixá-lo ficar com a multa e pagou suas dívidas. Se ele tivesse optado por isso inicialmente, ele poderia ter evitado a bebida rançosa e a dor excruciante. Pela mudança de opinião, ele teve de provar a ruína e a punição. Assim também, a maioria das pessoas não opta por Deus no início, quando a dor as domina. Elas não reconhecem a inevitabilidade, mas, eventualmente, vão a Deus, mais cedo ou mais tarde. Faça suas escolhas com sabedoria.

Sathya Sai Baba

Fonte: www.sathyasai.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A ALMA - VIDA E EVOLUÇÃO




A alma vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência, misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.

Desde a hora em que caiu na matéria, qual foi o caminho que seguiu para remontar até ao ponto atual da sua carreira? Precisou passar vias escuras, revestir formas, animar organismos que deixava ao sair de cada existência, como se faz com um vestuário inútil. Todos estes corpos de carne pereceram, o sopro dos destinos dispersou-lhe as cinzas, mas a alma persiste e permanece na sua perpetuidade, prossegue sua marcha ascendente, percorre as inumeráveis estações da sua viagem e dirige-se para um fim grande e apetecível, um fim que é a perfeição.

A alma contém, no estado virtual, todos os germens dos seus desenvolvimentos futuros. É destinada a conhecer, adquirir e possuir tudo. Como, pois, poderia ela conseguir tudo isso numa única existência? A vida é curta e longe está a perfeição! Poderia a alma, numa vida única, desenvolver o seu entendimento, esclarecer a razão, fortificar a consciência, assimilar todos os elementos da sabedoria, da santidade, do gênio? Para realizar os seus fins, tem de percorrer, no tempo e no espaço, um campo sem limites. É passando por inúmeras transformações, no fim de milhares de séculos, que o mineral grosseiro se converte em diamante puro, refratando mil cintilações. Sucede o mesmo com a alma humana.

O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos erradamente crêem, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devemos realizá-lo por meio do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nós tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste. Se há na Terra menos alegria do que sofrimento, é que este é o instrumento por excelência da educação e do progresso, um estimulante para o ser, que, sem ele, ficaria retardado nas vias da sensualidade. A dor, física e moral, forma a nossa experiência. A sabedoria é o prêmio.

Pouco a pouco a alma se eleva e, conforme vai subindo, nela se vai acumulando uma soma sempre crescente de saber e virtude; sente-se mais estreitamente ligada aos seus semelhantes; comunica mais intimamente com o seu meio social e planetário. Elevando-se cada vez mais, não tarda a ligar-se por laços pujantes às sociedades do Espaço e depois ao Ser Universal.

Assim, a vida do ser consciente é uma vida de solidariedade e liberdade. Livre dentro dos limites que lhe assinalam as leis eternas, faz-se o arquiteto do seu destino. O seu adiantamento é obra sua . Nenhuma fatalidade o oprime, salvo a dos próprios atos, cujas conseqüências nele recaem; mas, não pode desenvolver-se e medrar senão na vida coletiva com o recurso de cada um e em proveito de todos. Quanto mais sobe, tanto mais se sente viver e sofrer em todos e por todos. Na necessidade de se elevar a si mesmo, atrai a si, para fazê-los chegar ao estado espiritual, todos os seres humanos que povoam os mundos onde viveram. Quer fazer por eles o que por ele fizeram os seus irmãos mais velhos, os grandes Espíritos que o guiaram na sua marcha.

A Lei de justiça requer que, por sua vez, sejam emancipadas, libertadas da vida inferior todas as almas. Todo ser que chega à plenitude da consciência deve trabalhar para preparar aos seus irmãos uma vida suportável, um estado social que só comporte a soma de males inevitáveis. Esses males, necessários ao funcionamento da lei de educação geral, nunca deixarão de existir em nosso mundo, representam uma das condições da vida terrestre. A matéria é o obstáculo útil; provoca o esforço e desenvolve a vontade; contribui para a ascensão dos seres impondo-lhes necessidades que os obrigam a trabalhar. Como, sem a dor, havíamos de conhecer a alegria; sem a sombra, apreciar a luz; sem a privação, saborear o bem adquirido, a satisfação alcançada? Eis aqui a razão por que encontramos dificuldades de toda sorte em nós e em volta de nós.



Leon Denis 



Fonte: do livro "Depois da Morte"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CAOS DURANTE A CAMINHADA ESPIRITUAL



Uma aluna está usando todas as ferramentas da Kabbalah, mas mesmo assim está enfrentando um grande caos. A pergunta dela era, basicamente, "como pode ser?" 

É uma ótima pergunta, que eu sei que todos os estudantes de Kabbalah enfrentam em algum momento da sua jornada. E minha resposta é: respire fundo. Os testes estão vindo agora porque a Luz quer que nos esforcemos mais para encontrá-la. Quanto mais suarmos nossa camisa, maior será a revelação. Continue usando as ferramentas e se acomodando na zona do desconforto. Você nunca sabe a que distância está de penetrar a escuridão e acessar a Luz. E como a experiência nos mostra, o dia em que desistimos normalmente é o dia em que as respostas estão prontas para se revelarem. 

Sei que isto não é fácil quando você está recebendo más notícias do médico ou esmagado por outras questões difíceis na vida. Mas tudo isto faz parte do jogo para o qual nos inscrevemos no mundo infinito. A estratégia para este jogo é aceitar o lixo, realmente aceitá-lo e até se sentir grato por ele. Quanto mais rápido você fizer isto, mais depressa chegará ao lado mais iluminado. 

Avalie onde sua vida se encontra agora. Saiba que as dificuldades estão presentes por algum motivo benéfico. Lembre-se que a única milha que vale é a milha extra. Ah, e quanto àquela aluna que está num beco sem saída: Eu disse a ela que em seu momento mais escuro, se ela puder encontrar uma maneira de doar, e de doar grande, ela pode esperar que sua vida mude de formas inimagináveis.


Rav Yehuda Berg


Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal