quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PORVIR INEXORÁVEL

O indivíduo senciente deve manter como objetivo primacial da existência física a conquista dos valores eternos. Não obstante a consideração pelas conquistas contemporâneas, torna-se-lhe indispensável a compreensão da transitoriedade desses recursos e realizações.

O acúmulo de riquezas materiais proporciona-lhe conforto, não porém, felicidade. Esta é decorrência natural do auto-encontro responsável, graças ao qual se entrega à conquista de diferentes bens, por enquanto, desdenhados.


Somente através da reencarnação, compreendida e aplicada à vivência lúcida, é que poderá considerar o vazio da existência corporal, período este para a aprendizagem iluminativa e libertadora.

Assim considerada, a existência material deixa de ser uma sucessão de sofrimentos e incertezas para proporcionar os investimentos duradouros, que se transferem de uma para outra forma, no corpo ou além dele, porquanto, em qualquer circunstância, ninguém e apresentará fora da Vida.

A vida física se caracteriza pela busca do prazer, no entanto, este sempre se expressa acompanhado do sofrimento. Isto, porque, o próprio prazer gera o medo da sua descontinuidade, o que se transforma em aflição.

A manutenção do prazer estimula o egoísmo, a ambição, a arbitrariedade e seus sequazes criminosos.

Cultivando com acendrado interesse a ignorância, o homem distrai-se no relacionamento com amigos; armazena jóias e dinheiro, víveres e trajes; multiplica habitações e veículos, embora o seu corpo somente os possa usar um a um. Demais, advindo a morte, que é inevitável, vê-se constrangido a deixar tudo, levando apenas a si mesmo e com ele os atos impressos nos painéis da consciência.

Ninguém te condena por seres previdente; porém, a tua consciência te reprocha a ganância.

Pessoa alguma te fiscaliza a conduta gozadora; mas, a tua consciência te diz que isto não te basta.

Deus não te proíbe fruir dos bens, nem da vida; todavia, tua consciência, apesar de anestesiada, vez que outra desperta, assinalando a tua ilusão...

Descoberta a causa do sofrimento do senciente, que é a ignorância, o seu antídoto é, de logo, a sabedoria.

Clareia-te, assim, com as luzes da reencarnação e saberás conduzir a vida sem apego, sem desconsideração, descobrindo-lhe o vazio do mediato e aplicando parte do teu tempo na preparação do teu porvir eterno, que te espreita, e para o qual marchas inexoravelmente, quer o queiras ou não.







Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis







Fonte: do livro "Momentos de Felicidade"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O QUE TEMOS FEITO À SOCIEDADE?


Assim como o corpo é a casa em que você vive, o universo é o corpo de Deus. 


Uma formiga mordendo o dedo mínimo do seu pé atrai toda a atenção para o local em uma fração de segundos, e você reage à dor e esforça-se para imediatamente remover o minúsculo inimigo. 

Igualmente, você deve sentir a dor e a miséria das pessoas na sociedade ao seu redor. Pare por um momento para calcular que bem você tem feito à sociedade que lhe está ajudando a viver confortavelmente sua vida. Não desperdice seus talentos em caminhos inúteis. Você não deve ser um fardo para os outros, ou um inimigo de seu próprio eu. Expanda sua compaixão para servir aos outros que estão em necessidade, na medida de sua habilidade e recursos. Seja gentil com todos os seus amigos e parentes.


Sathya Sai Baba


Fonte: www.sathyasai.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SEMPRE HÁ O QUE FAZER

Quereis estar vivos? Preservai durante o máximo de tempo possível a necessidade de progredir. 

Há tantas forças adormecidas em vós que esperam ser despertadas! Por que continuais a mantê-las adormecidas? 

Há pessoas com cinquenta, sessenta anos, ou ainda menos, que parecem já mortas e enterradas. Sim, vê-se mesmo a pedra tumular que as cobre e na qual está escrito: «Aqui jaz fulano...». Por quê? 

Mesmo que se esteja cansado, mesmo que a velhice se aproxime, é preciso ter em mente que há sempre progressos a fazer, alguma coisa a compreender, alguma coisa a empreender, e nunca aceitar o entorpecimento, a estagnação. Mesmo que se esteja paralisado, mesmo que se esteja moribundo, há sempre alguma coisa para fazer... nem que seja agradecer ao Céu.


Omraam Mikhaël Aïvanhov


Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A MORTE NÃO EXISTE


A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se uma nova fase de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica, imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha no seu estado mental os frutos da existência que findou.

Por toda parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte, como, em geral, é considerada entre nós; em parte alguma há o aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente. O Universo transborda de vida física e psíquica. Por toda parte o imenso formigar dos seres, a elaboração de almas que, quando escapam às demoradas e obscuras preparações da matéria, é para prosseguirem, nas etapas da luz, a sua ascensão magnífica.



A vida do homem é como o Sol das regiões polares durante o estio. Desce devagar, baixa, vai enfraquecendo, parece desaparecer um instante por baixo do horizonte. É o fim, na aparência; mas, logo depois, torna a elevar-se, para novamente descrever a sua órbita imensa no céu.

A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. A própria morte pode ter também a sua nobreza, a sua grandeza. Não devemos temê-la, mas, antes, nos esforçar por embelezá-la, preparando-se cada um constantemente para ela, pela pesquisa e conquista da beleza moral, a beleza do Espírito que molda o corpo e o orna com um reflexo augusto na hora das separações supremas. A maneira por que cada qual sabe morrer é já, por si mesma, uma indicação do que para cada um de nós será a vida do Espaço.

Há como uma luz fria e pura em redor da almofada de certos leitos de morte. Rostos, até aí insignificantes, parecem aureolados por claridades do Além. Um silêncio imponente faz-se em volta daqueles que deixaram a Terra. Os vivos, testemunhas da morte, sentem grandes e austeros pensamentos desprenderem-se do fundo banal das suas impressões habituais, dando alguma beleza à sua vida interior. O ódio e as más paixões não resistem a esse espetáculo. Ante o corpo de um inimigo, abranda toda a animosidade, esvai-se todo o desejo de vingança. Junto de um esquife, o perdão parece mais fácil, mais imperioso o dever.

Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. Depois de certo tempo de perturbação, tornamos a encontrar-nos, além do túmulo, na plenitude das nossas faculdades e da nossa consciência, junto dos seres amados que compartilharam as horas tristes ou alegres da nossa existência terrestre. A tumba apenas encerra pó. Elevemos mais alto os nossos pensamentos e as nossas recordações, se quisermos achar de novo o rastro das almas que nos foram caras.

Não peçais às pedras do sepulcro o segredo da vida. Os ossos e as cinzas que lá jazem nada são, ficai sabendo. As almas que os animaram deixaram esses lugares, revivem em formas mais sutis, mais apuradas. Do seio do invisível, onde lhes chegam as vossas orações e as comovem, elas vos seguem com a vista, vos respondem e vos sorriem. A Revelação Espírita ensinar-vos-á a comunicar com elas, a unir os vossos sentimentos num mesmo amor, numa esperança inefável.


Muitas vezes, os seres que chorais e que ides procurar no cemitério estão ao vosso lado. Vêm velar por vós aqueles que foram o amparo da vossa juventude, que vos embalaram nos braços, os amigos, companheiros das vossas alegrias e das vossas dores, bem como todas as formas, todos os meigos fantasmas dos seres que encontrastes no vosso caminho, os quais participaram da vossa existência e levaram consigo alguma coisa de vós mesmos, da vossa alma e do vosso coração. Ao redor de vós flutua a multidão dos homens que se sumiram na morte, multidão confusa, que revive, vos chama e mostra o caminho que tendes de percorrer.

Ó morte, ó serena majestade! Tu, de quem fazem um espantalho, és para o pensador simplesmente um momento de descanso, a transição entre dois atos do destino, dos quais um acaba e o outro se prepara. Quando a minha pobre alma, errante há tantos séculos através dos mundos, depois de muitas lutas, vicissitudes e decepções, depois de muitas ilusões desfeitas e esperanças adiadas, for repousar de novo no teu seio, será com alegria que saudará a aurora da vida fluídica; será com ebriedade que se elevará do pó terrestre, através dos espaços insondáveis, em direção àqueles a quem estremeceu neste mundo e que a esperam.

Para a maior parte dos homens, a morte continua a ser o grande mistério, o sombrio problema que ninguém ousa olhar de frente. Para nós, ela é a hora bendita em que o corpo cansado volve à grande Natureza para deixar à Psique, sua prisioneira, livre passagem para a Pátria Eterna.

Essa pátria é a Imensidade radiosa, cheia de sóis e de esferas. Junto deles, como há de parecer raquítica a nossa pobre Terra” O Infinito envolve-a por todos os lados. O infinito na extensão e o infinito na duração, eis o que se nos depara, quer se trate da alma, quer se trate do Universo.

Assim como cada uma das nossas existências tem o seu termo e há de desaparecer, para dar lugar a outra vida, assim também cada um dos mundos semeados no Espaço tem de morrer, para dar lugar a outros mundos mais perfeitos.

Dia virá em que a vida humana se extinguirá no Globo esfriado. A Terra, vasta necrópole, rolará, soturna, na amplidão silenciosa.


Hão de elevar-se ruínas imponentes nos lugares onde existiram Roma, Paris, Constantinopla, cadáveres de capitais, últimos vestígios das raças extintas, livros gigantescos de pedra que nenhum olhar carnal voltará a ler. Mas, a Humanidade terá desaparecido da Terra somente para prosseguir, em esferas mais bem dotadas, a carreira de sua ascensão. A vaga do progresso terá impelido todas as almas terrestres para planetas mais bem preparados para a vida. É provável que civilizações prodigiosas floresçam a esse tempo em Saturno e Júpiter; ali se hão de expandir humanidades renascidas numa glória incomparável. Lá é o lugar futuro dos seres humanos, o seu novo campo de ação, os sítios abençoados onde lhes será dado continuarem a amar e trabalhar para o seu aperfeiçoamento.


No meio dos seus trabalhos, a triste lembrança da Terra virá talvez perseguir ainda esses Espíritos; mas, das alturas atingidas, a memória das dores sofridas, das provas suportadas, será apenas um estimulante para se elevarem a maiores alturas.

Em vão a evocação do passado, lhes fará surgir à vista os espectros de carne, os tristes despojos que jazem nas sepulturas terrestres. A voz da sabedoria dir-lhes-á: “Que importa as sombras que se foram! Nada perece. Todo ser se transforma e se esclarece sobre os degraus que conduzem de esfera em esfera, de sol em sol, até Deus”. Espírito imorredouro, lembra-te disto: “A morte não existe”.


Leon Denis



Fonte: do livro "O Problema do Ser, do Destino e da Dor"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

OS FINS DO MUNDO AO LONGO DA HISTÓRIA

PROFECIAS QUE NÃO ACONTECERAM (por Gilberto Schoereder - Fonte: http://www.joaodefreitas.com.br)


Por motivos que merecem uma análise profunda, profetas e outros visionários vêm falando sobre o fim dos tempos, que nunca chega. Alguns mudam datas previstas quando o evento não ocorre; outros simplesmente caem no ridículo e desaparecem. 

Profecias vêm sendo feitas há milhares de anos, e sempre que uma data específica se aproxima elas são lembradas e novas profecias se multiplicam, como ocorreu na virada do milênio por exemplo. O final dos tempos, a destruição do mundo, a volta de Jesus – os temas são variados. 

No entanto, quase nunca é lembrado que a maior parte das profecias não se cumpre. Aqui registramos algumas das mais famosas profecias não cumpridas ao longo dos séculos. 

30/30 
Uma interpretação literal do Novo Testamento levou algumas pessoas a entender que Jesus Cristo previra que o Reino de Deus iria chegar num período de tempo curto, na verdade durante a vida das pessoas que o escutavam. Em Mateus 16:28, por exemplo ele diz que o Filho do Homem chegaria durante o período de vida das pessoas que o ouviam. Em Mateus 24:34, ele repete que as coisas que está dizendo irão ocorrer naquela geração. Como a expectativa de vida na época era de pouco mais de 30 anos, Jesus teria predito sua segunda vinda ainda no século 1. 

Seguindo o mesmo raciocínio, por volta do ano 60, Paulo de Tarso também profetizou que Jesus estaria para voltar. 

90 
São Clemente prevê que o fim do mundo pode ocorrer a qualquer momento. 

365/ 375 a 400 
Santo Hilário, também chamado Hilário, bispo de Poitiers (c. 300-367), anunciou que o mundo acabaria em 365. São Martin de Tours (c. 316-397), que estudou com Hilário, anunciou que o mundo acabaria antes do ano 400. 

500 
Hipólito de Roma (século 2), um antipapa (que não reconhecia o direito do papa eleito,e sim o seu), e o acadêmico cristão Sextus Julius Africanus (século 2) profetizaram o Armagedom para aquele ano. O pânico do fim do mundo iria acompanhar as chamadas datas redondas, ou cheias, como o ano 1000 e 2000. 

1º de Janeiro de 1000 
Na Europa, muitos cristãos profetizaram o fim do mundo nessa data e, quando mais próximo dela, exércitos cristãos entraram em guerra contra alguns dos países pagãos do norte da Europa, para convertê-los ao cristianismo à força antes que Cristo retornasse. Além disso, muitos cristãos doaram suas posses à Igreja. 

1033 
Tido como o milésimo aniversário da morte e ressurreição de Jesus, esperava-se sua segunda vinda. 

1205 
Gioacchino da Fiore (c. 1135-1202) previu, em 1190, que o Anticristo já estava no mundo e que o rei Ricardo I da Inglaterra iria derrotá-lo. 

1284 
O Papa Inocêncio III (1198-1216) chegou a essa data como o o fim do mundo somando 666 anos à data de fundação do Islã. 

1346 e anos seguintes 
A Peste Negra, também chamada Morte Negra, devastou a Europa, vinda da Ásia. Calcula-se que até dois terços da população européia morreu, e no mundo todo, 75 milhões de pessoas, na maior pandemia da história humana. Esse evento foi considerado o prelúdio do fim imediato do planeta. 

1496 
Calculando a data de 1.500 anos após o nascimento de Cristo, alguns místicos profetizaram que o milênio iria começar nesse ano. 

1524 
Melchior Hoffman (c. 1495-1543), profeta anabatista e líder visionário do norte da Alemanha, disse que Jesus iria retornar em 1533 e que a Nova Jerusalém seria estabelecida na cidade de Estrasburgo, então parte da Alemanha. 

1669 
Os Velhos Crentes, na Rússia, acreditavam que o fim do mundo ocorreria nesse ano, e 20.000 deles queimaram a si mesmos entre 1669 e 1690, para se proteger do Anticristo. Os Velhos Crentes (staroveri, em russo) são vistos como os fundamentalistas cristãos ortodoxos russos. 

1689 
O Batista Benjamin Keach (c. 1640-1704) prediz o fim do mundo para esse ano. 

1736 
O Teólogo e matemático britânico William Whitson prevê um dilúvio semelhante ao de Noé, para o dia 13 de outubro daquele ano. 

1792 
Segundo alguns shakers, o mundo terminaria nesse ano. Shakers, na verdade, era um nome pejorativo para os protestantes da United Society of Belivers in Christ’s Second Appearing, devido à forma como se movimentavam em seus rituais, dançando, tremendo e sacudindo-se. 

1830 
A profetisa escocesa Margaret McDonald disse que o socialista galês Robert Owen seria o Anticristo. Ela fazia parte da congregação de Edward Irving e acreditava que todos os cristãos da Terra seriam arrebatados aos céus para juntar-se a Cristo. 

21 de março de 1843 a 21 de março de 1844/ 18 de abril de 1844/ 22 de outubro de 1844

Segundo estudos que fez da Bíblia, William Miller (1782-1849), fundador do movimento Millerista, predisse que Jesus iria voltar no período entre março de 1843 e 1844. Como nada ocorreu naquela data, ele estendeu o prazo para abril do mesmo ano. A outra data passou e Miller confessou publicamente seu erro. Posteriormente, Samuel S. Snow apresentou outro estado e disse que a data seria 22 de outubro de 1844. 

1850/ 1856 
Ellen White (1827-1915), fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia, fez várias profecias relacionadas ao fim do mundo. Acredita-se que sua primeira visão surgiu em 1844, logo após o Grande Desapontamento, o evento pelo qual ficou conhecido o fiasco das previsões de William Miller. Em junho de 1850, Ellen White previu que o mundo iria durar só mais alguns meses. Em 1856, após uma conferência da Igreja, em fez sua última profecia, dizendo que alguns dos que estavam presentes iriam ver a chegada de Jesus. 

1891 
Segundo profecia feita por Joseph Smith, fundador da Igreja Mórmon, em fevereiro de 1835, Jesus iria retornar dentro de 56 anos, ou seja, em fevereiro de 1891. 

1914 
As testemunhas de Jeová (Watchtower Bible and Tract Society) apontaram o ano de 1914 como o inícioda guerra do Armagedom, chegando à data após estudo do Livro de Daniel. Quando o ano terminou e o mundo continuou, apesar da guerra, 1914 passou a ser o ano em que Jesus invisivelmente começou seu reinado. Outras datas para o final dos tempos surgiram posteriormente: 1915, 1918, 1920, 1925, 1941, 1975 e 1994. 

1919 
O meteorologista Alberto Porta previu que uma conjunção de 6 planetas iria gerar uma corrente magnética que faria o Sol explodir, envolvendo a Terra, no dia 17 de dezembro. Falhou. 

1936 
Herbert W. Armstrong (1892-1986), fundador da Worldwide Chirch of God (Igreja Mundial de Deus), predisse que Jesus iria voltar em 1936. Depois, mudou a data para 1975. 

1948 
Durante o ano em que foi fundado o Estado de Israel, alguns cristãos acreditaram que esse acontecimento era o requisito que faltava para a volta de Jesus. 

1953 
No livro The Great Pyramid, Its Divine Message, o piramidologista David Davidson previu que o fim do mundo ocorreria em 1953. Para chegar à data, realizou uma série de cálculos com as medidas das pirâmides. 

Abril de 1957 
Mais uma vez, a revista WatchTower citou um pastor, Mihran Ask, segundo o qual o mundo iria terminar entre 16 e 23 de abril de 1957. 

1960 
Charles Piazzi Smyth (1819-1900), astrônomo real da Escócia, foi o autor deo livro Our Inheritance in the Great Piramid (1864), e considerado como aquele que deu início à chamada ‘piramidologia’ em todo o mundo. Ele acreditava que segredos estavam escondidos nas pirâmides e, após muitas pesquisas, propôs datas para a segunda vinda de Cristo e o final dos tempos, datas que iam de 1882 a 1960. 

1967 
Durante a guerra dos seis dias o exército israelense tomou toda a cidade de Jerusalém e alguns cristãos entenderam que o arrebatamento logo ocorreria. O requisito final seria que os judeus realizassem um sacrifício de animal no Templo, o que, ao que se sabe, não ocorreu. 

1970 
David Brandt Berg (1919-1994), também conhecido como Moses David, fundador do grupo Meninos de Deus (The Children of God), previu que um cometa iria atingir a Terra, provavelmente em meados dos anos 1970, e destruir toda a vida nos Estados Unidos. Disse ainda que a segunda vinda de Cristo ocorreria em 1993. Nos anos 1970, Os Meninos de Deus atuaram bastante no Brasil, parando as pessoas na rua para propagar sua mensagem de paz e amor. Eram chatíssimos. 

1978 
Chuck Smith, pastor da Calvary Chapel, previu o arrebatamento para 1981. 

1980 
Leland Jensen, líder da Comunidade Mundial fé Baha’i, predisse que um desastre nuclear ocorreria nesse ano, o que poderia ser seguido por duas décadas de conflito, terminando com o estabelecimento do Reino de Deus na Terra. 

1981 
O revendo Moon, da Igreja da Unificação, previu que o Reino dos Céus seria estabelecido nesse ano. 

1982 
O físico e escritor John Gribbin e o astrônomo Stephen Plagemann publicaram o livro Efeito Júpiter, em 1974. nele, previam um alinhamento planetário para 1982 que iria provocar uma série de catástrofes como interrupções nas ondas de rádio, chuvas, distúrbios nas temperaturas, terremotos violentos, inclusive na falha de San Andréas, na Califórnia. O alinhamento realmente ocorreu, mas nada aconteceu. 

1986 
De novo Moses David, dos Meninos de Deus, previu que aBatalha do Armagedom iria ocorrer em 1986. A Rússia iria derrotar Israel e os Estados Unidos, estabelecendo uma ditadura comunista mundial. Em 1993, Cristo voltaria à Terra. 

1987 a 2000 
No livro I Predict 2000 AD, Lester Sumrall (1913-1996), fundador do lester Sumrall Evangelistic Association, previu que Jerusalém seria a cidade mais rica do planeta, que o Mercado Comum iria governar a Europa e que uma guerra nuclear iria ocorrer, envolvendo a Rússia e, talvez, os Estados Unidos. 

1988 
O escritor evangélico norte-americano Hal Lindsey previu, em seu livro The Late, Great Planet Earth, que o arrebatamento estava chegando em 1988 – uma geração ou 40 anos após a criação do estado de Israel. 

A partir dos anos 1980 até hoje 
Centenas, talvez milhares de previsões de pessoas ligadas aos mais diversos grupos religiosos e esotéricos fazem referência ao fim do mundo, catástrofes globais, a volta de Cristo, a chegada dos extraterrestres e sabe-se lá o que mais. As datas frequentemente vão sendo alteradas à medida que as previsões falham.” (Profecias e Profetas, Revista Sexto Sentido Especial, 2008, pp. 16-21). 


Atualmente, os fins do mundo mais falados são de 2012 e 2029. 21 de maio de 2011 também.


Consultando com a frase fim do mundo em 2029, encontrei 10.200 referências. 

Buscando fim do mundo em 2012, encontrei 194.000 referências. 

2012 - O Autor de “Código da Bíblia” diz ter encontrado referência ao choque de um cometa com a Terra em 2012. Juntando isso com as interpretações do calendário maia, que coloca 2012 como fim de uma era, o fim está parecendo certo para muita gente. Esta data está bem próxima; mas, passada esta, ainda fica 2029 para assombrar as mentes de milhões de pessoas que ainda não estão satisfeitas com os fracassos de cem por cento das previsões do passado. 

2029 – Já o ano de 2029 é apontado como outra data de um choque de asteróide com a Terra. Choque de asteróide é coisa que já ocorreu no passado, podendo ocorrer a qualquer momento no futuro. Segundo Marcelo Gleiser, não é possível avistar algo que venha a chocar com o Planeta daqui a muitos anos. Assim, nunca podemos ter certeza de que não venha algo chocar com a Terra depois dos próximos dois anos, podendo ser antes de 2029 ou até antes de 2012, mas essas profecias já sabemos que não têm fundamento algum.

2060 - Agora já foi ressuscitada ideia que dizem partir do físico Isaac Newton colocando o fim do mundo em 2060.

O autor do apanhado de previsões disse: “nunca é lembrado que a maior parte das profecias não se cumpre”. Eu, agora, pergunto: se a maior parte das profecias não se cumpre, alguém sabe me informar sobre alguma que se cumpriu? Pelo menos até hoje, em todas as que dizem ter-se cumprido, não consegui ver nenhum cumprimento.




Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal