sexta-feira, 21 de junho de 2013

4º TRABALHO DE HÉRCULES: A CAPTURA DA CORÇA CERINEIA --- CÂNCER: CONSCIÊNCIA INTUITIVA

O trabalho de Hércules ligado ao signo de Câncer é a Captura da Corça Cerineia. Câncer está relacionado com as nossas raízes na vida, como o corpo, a casa e a família. Este trabalho representa o processo de lançar raízes no alto, no mundo espiritual, para eventualmente dar frutos em baixo, no mundo material. A árvore invertida, com raízes nos céus e frutos na terra, é um símbolo do modo de vida espiritual, e essa árvore começa a germinar pelo cultivo da consciência intuitiva.

No Monte Cerineu, vivia uma corça com galhada de ouro e cascos de prata. Diana, a deusa caçadora, afirmava que a corça era sua. Ela cuidara do animal até então, e ele lhe era útil. Mas a corça também pertencia ao deus-sol Apolo, e Hércules devia levá-la para o templo do deus. Hércules passou um ano inteiro perseguindo a corça de canto a canto, pois ela era muito esquiva, e Diana ainda o atrapalhava sutilmente cada vez que ele estava próximo de capturá-la. Finalmente, quando a corça, cansada pela interminável fuga, descansava às margens de um lago tranquilo, Hércules aproximou-se suavemente e lançou uma flecha que feriu o seu calcanhar. Assim ele conseguiu capturá-la, colocou-a sobre seus ombros, junto ao seu coração, e conduziu-a até o templo.

A corça é um animal de constituição delicada; com os cascos de prata e a galhada de ouro do mito, ela representa a consciência. A corça era muito esquiva, e é muito difícil entender ou explicar o que exatamente é a consciência. Mas talvez baste dizer que a consciência é a grande dádiva do ser humano e é aquilo que faz dele o que ele é. Ela lhe permite conhecer, aprender, discernir, refletir, compreender, escolher. E é um tremendo desafio fazer tudo isso verdadeiramente, conscientemente, e não apenas de maneira mecânica e superficial.

Diana e Apolo representam duas facetas da consciência. Eles eram irmãos gêmeos. Mas Diana era associada à lua, e a deusa caçadora representa a consciência intelectual, sempre em busca de algo. Já Apolo era o deus-sol, e representa a consciência intuitiva, que produz esclarecimento ou iluminação. Portanto, levar a corça para o templo de Apolo significa cultivar a consciência intuitiva, ou seja, criar condições e oportunidades para que a intuição comece a despertar.

É importante não confundir intuição com pressentimento ou previsão. A intuição é simplesmente a capacidade da consciência de reconhecer uma verdade. O intelecto apenas analisa se um pensamento é coerente ou não; a intuição é que pode indicar se este pensamento expressa ou não uma verdade. É pelo reconhecimento intuitivo, por exemplo, que uma pessoa apreende os princípios éticos e valores universais. Naturalmente, intelecto e intuição devem trabalham em cooperação. A intuição revela as ideias superiores, e cabe ao intelecto interpretá-las e aplicá-las corretamente.

E como podemos cultivar a consciência intuitiva? O mito sugere: É preciso muita perseverança, pois o processo é lento (o trabalho levou um ano inteiro); temos que estar atentos às armadilhas do intelecto (Diana atrapalhava Hércules); deve haver estabilidade emocional (o lago tranquilo); e devemos ajudar o processo usando a flecha do pensamento claro e certeiro.

À medida que a consciência intuitiva desabrocha, podemos aprender a reconhecer o que é ensinamento espiritual genuíno e o que foi distorcido; podemos aprender a nos apoiar em princípios e valores espirituais; podemos descobrir o mundo das ideias universais como o nosso verdadeiro lar e porto seguro; podemos descobrir a humanidade toda como a nossa verdadeira família espiritual, e autenticamente encontrar em cada ser humano um irmão.



Ricardo A. Georgini
ricardogeorgini@yahoo.com.br



Fonte: Grupo Logos
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/2011/07/cancer-consciencia-intuitiva.html
Fonte da Gravura: http://osdozeolimpianos.blogspot.com

MURMURAÇÕES

“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.” — Paulo. (FILIPENSES, Cap. 2, V. 14)

Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações inferiores. É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão, a miséria moral, o orgulho, a vaidade e todos os flagelos que arruinam almas neste mundo para organizar as palestras da sombra, onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia.

Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas, é justo proceder a rigoroso auto-exame, de modo a verificar se não está padecendo da terrível enfermidade das murmurações.

Os que cumprem seus deveres, na pauta das atividades justas, certamente não poderão cultivar ensejo a reclamações.

É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral, sua influência perniciosa invade quase todos os lugares de luta do Planeta.

É fácil identificá-los. Para eles, tudo está errado, nada serve, não se deve esperar algo de melhor em coisa alguma. Seu verbo é irritação permanente, suas observações são injustas e desanimam.

Lutemos, quanto estiver em nossas forças, contra essas humilhantes atitudes mentais.

Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos Provérbios, o coração otimista é medicamento de paz e de alegria.


Francisco Cândido Xavier/Emmanuel



Fonte: do livro "Pão Nosso"
www.caminhosluz.com.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CÂNCER: A MORADA DA ALMA

O mantra espiritual de Câncer é: “Eu construo uma casa iluminada e nela habito.”

Uma casa é um abrigo, um ponto de apoio no mundo e uma base de operações. Para estar em meio ao mundo material, a alma (o puro ser ou pura consciência) também precisa de uma casa ou habitação, um suporte material. Por isso a alma constrói para si três instrumentos: um veículo mental (nossa mente), um veículo emocional (que costumamos chamar de coração) e um veículo físico (nosso corpo). Esses três constituem a nossa personalidade, que é verdadeiramente a morada da alma.

Nesse processo de adotar uma forma mental, uma forma emocional e uma forma física, sempre existe limitação. A consciência fica limitada pela forma. Em si mesma, a alma é pura potência e plenitude de possibilidades. Mas ao habitar uma mente, um coração e um corpo, apenas algumas capacidades e qualidades da alma conseguem se manifestar. Por outro lado, a forma permite que a alma participe da vida coletiva no mundo, se manifeste em alguma medida e expresse pelo menos algumas de suas qualidades. Manifestação e limitação andam juntas; sem limitação não há manifestação. Isso é algo que todos devemos aprender. Quando não abrimos mão de fazer tudo, acabamos não fazendo nada. A chave é saber fazer alguma coisa.

Mas além dessa limitação inevitável, comumente ficamos ainda mais limitados porque nos identificamos demasiadamente com a nossa própria personalidade. Achamos que somos só mente, emoções e corpo; não sabemos que somos a consciência interna que habita esses três veículos. A alma é transcendência e poder transformador, mas quando não estamos em sintonia com essa nossa essência, acabamos nos cristalizando e nos restringindo a certos modos de pensar, sentir e agir. Então expressamos sempre apenas as mesmas qualidades, e deixamos de expressar tantas e tantas outras possíveis.

Conhecer a si mesmo como alma é estar aberto para a autotransformação e a expressão cada vez maior dos próprios potenciais. Quando sabemos que somos a consciência interna, plena de possibilidades, compreendemos que podemos e devemos aperfeiçoar nossa mente, coração e corpo, para que sejam melhores veículos para a alma, expressando mais e mais das suas qualidades. Esse autoaperfeiçoamento acontece através do próprio pensar, sentir e agir, pois cada ato nosso sempre contribui para a contínua reconstrução da nossa personalidade.

Todo ato de pensamento, por exemplo, contribui para reconstruir a nossa mente, reforçando uma ou outra qualidade, dependendo do que for pensado. Através da reflexão sobre as qualidades da alma (como amor, sabedoria, boa vontade e alegria), podemos impregnar mais e mais a nossa mente com tais qualidades, até que, com o tempo, se tornem o nosso modo normal e espontâneo de expressão mental.

A nossa personalidade é hoje aquilo que fizemos dela até agora, e podemos torná-la o que quer que escolhamos. Basta orientar o nosso pensar, sentir e agir na direção escolhida, e a transformação inevitavelmente acontecerá com o tempo, seja longo ou curto. Podemos desenvolver quaisquer habilidades e aprender qualquer coisa. Tudo o que é possível está dentro de nós como semente. E cada dia é uma preciosa oportunidade para fazermos desabrochar o potencial de nossa alma, revelando toda a sua beleza, luz e amor.



Ricardo Georgini
ricardogeorgini@yahoo.com.br



Fonte: Grupo Logos 
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/2012/07/cancer-morada-da-alma.html
Fonte da Gravura: http://astrosbrida.blogspot.com

O VERDADEIRO MESTRE JAMAIS LHE DÁ A RESPOSTA

Perguntaram Osho: Amado Osho, as perguntas parecem ser os frutos da capacidade de duvidar; e a dúvida, a centelha de uma inteligência viva e ativa. Sem as perguntas - e, portanto, sem as dúvidas -, como pode a inteligência continuar a florescer? E, entretanto, dentro de você está o supremo em silêncio e o silêncio em inteligência.


De início, isso é verdade. A dúvida ajuda a sua inteligência, aguça-a. O questionamento torna-o ciente de muitas possibilidades das quais você podia não estar ciente antes.

Mas isso é apenas o início da jornada. Ao final, quando todas as suas perguntas desaparecerem... - ...e o verdadeiro mestre jamais lhe dá a resposta. Deixe-me repeti-lo: o verdadeiro mestre jamais lhe dá a resposta, assim, você não pode duvidar dela. Ele o conduz a um ponto onde todas as perguntas desaparecem. Suas respostas são assassinas, matando suas perguntas, destruindo-as implacavelmente, para levá-lo ao ponto onde não haja perguntas na sua consciência.

O mestre não lhe dá nenhuma resposta da qual você possa duvidar. Essa consciência não questionadora é a resposta. E ela é experiência sua: você não pode duvidar disso - está presente.

A partir deste ponto, o silêncio e a inteligência são apenas dois aspectos da mesma coisa. A partir deste ponto, o não-conhecimento - a inocência - e o conhecimento são dois aspectos da mesma coisa. Este mundo misterioso que está à sua disposição se você puder atravessar a floresta de perguntas e dúvidas e chegar dentro do claro, onde não há quaisquer questões nem dúvidas, e nem respostas tampouco.

Você simplesmente é - em completo silêncio, com imensa clareza, com tremenda inteligência.

Eis por que sou contra a crença, porque ela jamais lhe permitirá chegar a esse estágio. Ela o reterá bem no começo da jornada. Ela não o ajudará a tornar-se mais inteligente; ela o tornará sem inteligência. Ela o tornará mais fanático, supersticioso, mas não lhe permitirá entrar na claridade que pode ser chamada de a própria meta daquilo que transpira entre o mestre e o discípulo: o momento de total silêncio, o momento onde tudo é límpido cristal.

Mas isto tem de ser adquirido. - ...A crença é barata... - Isto lhe trará algo totalmente diferente, o que eu chamo de confiança na existência. Nos dicionários, confiança, crença e fé são todas sinônimos - mas não na realidade.

A crença é o oposto da confiança. Você crê porque tem dúvida; a crença é um antidoto para a dúvida, é uma necessidade para encobrir a dúvida. A confiança existe quando você não tem nenhuma dúvida, por isso a confiança não é uma crença. A crença é sempre em alguma coisa - em alguma doutrina, em algum princípio, em alguma filosofia.

Confia-se é na totalidade do cosmo. Não tem nada a ver com livros... - Bíblias Sagradas, Gitas, Corão... -, não. Há então uma única escritura que está espalhada ao seu redor - nas árvores, nos rios, no oceano, nas estrelas. E você não tem de lê-la: você tem apenas de ser silencioso, e ela começa a derramar sobre você toda a sua sabedoria, que é eterna.

Eu sou contra a crença, porque quero que vocês cheguem ao ponto da confiança.


Osho, em "Além da Psicologia — Discursos no Uruguai"



Fonte: http://www.palavrasdeosho.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O REGENTE ESOTÉRICO DE CÂNCER

Nos três signos de água podemos observar o percurso simbólico da manifestação, Câncer é o princípio, o poder ativo do nascimento de um rio, Escorpião é o curso deste rio, onde o poder ativo do primeiro impulso experimenta os “altos e baixos” do caminho, e Peixes é o final, onde o rio se apazigua mesclando-se com a grandeza do oceano ou a totalidade.

Câncer é a primeira água criadora através da qual as Almas vêm à manifestação com uma forma física bem definida. A união de Áries (mente-ideia), Touro (desejo-substância) e Gêmeos (corpo etérico-comunicação) nos leva necessariamente a Câncer: os três condensados em um corpo.

A síntese do passado reencarna através de Câncer e esta síntese no corpo humano é o que esotericamente chamamos de pitris lunares ou corpo inferior. Astrologicamente, o padrão Lunar em uma carta astral marca o princípio raiz de um nascimento; a infância com seus primeiros impulsos nos dá muitas informações sobre as primeiras atitudes (positivas ou negativas) sobre as quais a Alma deverá procurar ser e evoluir.

Lembremos que a consciência maior sempre contém a menor, por tanto as inércias básicas, impulsos, apegos, tendências, limitações, sonhos, ou desvantagens simbolizados pela Lua, são a “matéria-prima” para que a potente, passional e ativa energia solar possa adquirir experiência de um eu pessoal. Mais tarde, quando por necessidade a energia personalista do signo solar for reconduzida para o signo ascendente, as forças lunares poderão ser receptivas às qualidades da Alma (harmonia, compreensão, confiança) e, graças à assimilação interna, estas mesmas forças poderão expressar uma personalidade ou atividade mais altruísta; o mundo exterior sempre é a contraparte do mundo interior.

Na parte receptiva feminina da noite, o Mistério pode exercer uma sutil influência na Matéria, para que quando saia a Luz, esta, (a matéria), possa mostrar sua nobreza.


Lua

A Lua pode ser entendida como “a mente emocional”, aquele padrão psíquico capaz de gerar inércias no corpo etérico-físico. “Ela” é a reação reflexa, o primeiro pronto da criança mostrada por sua mãe e a primeira ferramenta de contato com o mundo que o rodeia. Quando mais maduro, o regente Lunar tem uma relação direta com Saturno e aqueles pensamentos – emoções que “não sabemos por qual razão” se nos repetem condicionando de forma compulsiva as nossas reações frente às circunstâncias que nos rodeiam. Como já sabem, estas dificuldades devem ser compreendidas como uma oportunidade.

Por ser Câncer o primeiro signo de água onde as Almas vêm à Vida, o primeiro impulso ou “infância” Lunar mostram neste signo sua razão de ser ou dignidade. Toda personalidade muito condicionada por estas forças se mostrará apegada aos seus sentimentos mais básicos e espontâneos, ao seu passado, infância, família, amigos, país…, e devido ao apego, tudo isso será susceptível de gerar excesso de sensibilidade, dependência ou espelhismo; mas também, uma pessoa com um Câncer ou Lua fortes, poderá mostrar um padrão psíquico “nobre”, de grande capacidade empática, familiar, acolhedor, sensível, evocador, e receptivo aos mundos espirituais, quando isto acontece devemos pensar que o regente esotérico, Netuno, está fazendo ato de presença.


Netuno

Netuno é o Deus das Águas, e como tal é o senhor das emoções – sentimentos que transmite a tão necessária energia do VI Raio, a Devoção, aquele poder que nos dá a motivação de sermos ativamente amorosos. No corpo humano seu poder reside no plexo solar e a boa utilização de suas energias, por parte da consciência, oferece ao ser humano a capacidade de “andar sobre as águas”.

Na conquista do domínio das emoções o homem/mulher dá o primeiro passo para aprender a oferecer um serviço amoroso cada vez mais constante e dirigido pela Vontade.

Netuno, quando a personalidade está bem sob o domínio da Alma, pode ter uma relação direta com a intuição; a Devoção-Amorosa do VI Raio de Netuno é receptiva, por afinidade, ao 2º plano intuitivo de Sabedoria-Amorosa, daí que Júpiter, o representante do II Raio, esteja exaltado em Câncer. A “fluida emoção” netuniana é o fermento através do qual o princípio crístico sintetiza ou torna seu serviço concreto; uma intuição sempre é uma motivação real. Exemplos marcantes desta relação são os que manteve Jesus com Cristo, Arjuna com Krisna, ou os nobres Místicos com o Amado.

Vale dizer ainda que nos novos Tempos que “correm” há que ter também muito presentes os poderes mentais cósmicos (Urano) ou mentais concretos (Vênus), e há tempos que o processo evolutivo da humanidade demanda raciocínios novos e mais concretos sobre o que antigamente era chamado de “o mistério do amor divino”. Com o tempo, coração-mente, ou ciência-religião serão uma unidade.


A frase-chave:

Para uma consciência demasiado pessoal a frase é: “que o isolamento seja a regra e no entanto que a multidão exista”; para a Alma é: “construo uma casa iluminada e nela moro”.

Se comparamos as duas frases, sabendo que fazem referência a um signo de água, podemos pensar que a palavra-chave é apego. Na primeira, o excesso de apego gera o isolamento ou a necessidade de autodefesa e ao mesmo tempo dependência dos demais, sejam quem forem (multidão). Na primeira frase existe uma dualidade, na segunda esta desaparece, existe apenas a capacidade de estar só na consciência. O desapego oferece a solidão compreensiva, a independência, o discernimento correto, assim a “própria casa” pode ser construída e em sua Luz: um convite para compartilhar.


Raios:

Os livros esotéricos nos dizem que Câncer e Capricórnio são as duas portas que trazem as Almas à reencarnação, portanto nestes signos estão muito presentes a Organização Vital da matéria (VII Raio) para aplicação Prática e Inteligente (III Raio) às necessidades da consciência que reencarna.


O VI Raio de Devoção através de Netuno e o IV Raio de Harmonia no Conflito através da Lua oferecem neste signo as condições necessárias para que a Alma reencarnada compreenda o poder do plexo solar como ponto de ancoragem do psiquismo inferior e o mundo material. 


O cavalo é um dos grandes símbolos do VI Raio. A fidelidade é o seu grande dom.


David C.M. 



Fonte da Gravura e do Texto: Grupo Logos
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/2013/06/o-regente-esoterico-de-cancer.html