segunda-feira, 26 de agosto de 2013

FORMAS-PENSAMENTO E LARVAS ASTRAIS

Formas-pensamento

Para começar, vamos separar algumas coisas. Larvas astrais, vibriões psíquicos e aparelhos astrais são todos formas-pensamento. Já ovóides não são formas-pensamento, mas consciências que tomaram a forma ovoidal (...). Qual a diferença e por que fazer essa diferenciação? Porque explicando formas-pensamento já teremos facilitado bastante as coisas e já teremos andado metade do caminho.

Formas-pensamento são criações mentais modeladas em matéria fluídica ou matéria astral. Podem ser criadas por encarnados e desencarnados, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. Como o próprio nome diz, são resultados da ação da mente sobre as energias mais sutis que estão à nossa volta, criando formas correspondentes ao pensamento externado.

As energias que nos rodeiam são altamente plásticas e sensíveis à ação das ondas mentais. Quando pensamos, as vibrações que emitimos atuam sobre estas energias, condensando ou dispersando-as, dando-lhes formas, cores e brilhos que correspondem à natureza e à essência do que pensamos. Se o pensamento é passageiro, muitas vezes nem chega a criar nada, ou, se cria, a forma não se mantém, pois não é realimentada. Se, no entanto, o pensamento é persistente, revivido continuamente por imagens mentais, a forma criada se estabelece, ficando cada vez mais forte.

Se se trata de forma-pensamento positiva, sadia, elevada, ela se alimentará dos pensamentos e sentimentos positivos do seu criador, ao mesmo tempo em que o abastecerá de bons fluidos agregados, por sintonia, de outras mentes e formas-pensamento de mesmo teor. Se, no entanto, se trata de uma forma-pensamento negativa, densa, doentia, ela também se alimentará dos pensamentos do seu criador, levando-o a intensificar, cada vez mais, a mesma ideia e projetando sobre ele todos os fluidos com que tenha sintonia, até que o emissor não consiga mais se desvencilhar de sua própria criação. Sua mente passa, então, a ser preenchida apenas por aquela ideia, num círculo vicioso.

É assim que muitos processos de obsessão começam, com formas-pensamento criadas e mantidas pela própria pessoa, já que muitos obsessores se aproveitam dessas criações, manipulando-as para assustar, atormentar e drenar as energias das pessoas que são os seus alvos. 

É importante observar também que formas-pensamento podem ser "incorporadas" por médiuns, como se fossem espíritos. A diferença é que, como não são consciências e não têm mente, ou seja, não são individualidades, não são capazes de se comunicar de forma lógica, mas podem ser acopladas aos médiuns, à sua aura e ao seu perispírito, para drenagem de energias e consequente desintegração da forma, desligando-a de outras consciências encarnadas e desencarnadas.

Estas são muitas das manifestações que acontecem nos grupos de desobsessão em que não há diálogo, mas se nota um enfraquecimento gradativo do fenômeno, como se a "entidade" estivesse, literalmente, derretendo, desmanchando-se, para logo deixar o corpo do médium.

Para entender melhor o assunto formas-pensamento, leia o livro "Formas de Pensamento" de Annie Besant e Charles W. Leadbeater.


Larvas Astrais e Vibriões Psíquicos

Segundo o dicionário Houaiss, vibrião é a designação comum às bactérias móveis em forma de bastonetes. E larva vem do latim 'larvae' que significa máscara, boneco, espantalho, demônio, espectro que se apodera das pessoas. Entre os antigos romanos, a palavra larva designava o espectro ou fantasma de pessoa que teve morte violenta ou de criminoso, que se supunha vagar entre os vivos para atormentá-los.

Já em zoologia, passou a designar o estágio imaturo, pós-embrionário, de um animal, quando este difere sensivelmente do adulto, como os insetos, por exemplo, porque, neste estágio, o animal estaria "mascarado", disfarçado. Como vemos, portanto, também chamadas vibriões astrais, larvas mentais, larvas espirituais, larvas fluídicas, larvas energéticas, vermes astrais, vibriões mentais, bacilos psíquicos, larvas psíquicas etc.

Portanto, larvas astrais ou vibriões psíquicos são formas-pensamento semelhantes a micróbios físicos, criados pela viciação mental e/ou emocional da consciência, em atitudes, pensamentos e sentimentos desequilibrados. Vejamos algumas descrições de André Luiz, no capítulo 3 do livro Missionários da Luz, ao examinar, mais de perto, alguns candidatos ao desenvolvimento mediúnico:

"Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade. Começavam a movimentação sob a bexiga urinária e vibraram ao longo de todo o cordão espermático, formando colônias compactas nas vesículas seminais, na próstata, nas massas moncosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as. As mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da vida orgânica. Estava assombrado. (...) Seriam expressões mal conhecidas da sífilis?"

Ao que o instrutor Alexandre responde: "- Não, André. Não temos sob os olhos o espiroqueta de Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacteriologistas humanos. São bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. O dicionário médico do mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente.

"Têm sido cultivados por este companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais variadas, senão também pelo contato com entidades grosseiras, que se afinam com as predileções dele, entidades que o visitam com frequência, à maneira de imperceptíveis vampiros.

Observando outro candidato habituado a ingerir álcool em excesso, André Luiz nos dá a seguinte descrição: "Espantava-me o fígado enorme. Pequeninas figuras horripilantes postavam-se, vorazes, ao longo da veia porta, lutando desesperadamente com os elementos sanguíneos mais novos. Toda a estrutura do órgão se mantinha alterada."

Ainda no mesmo capítulo, ele examina também uma mulher com distúrbios alimentares e diz: "Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasites conhecido, mas, além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal. Semelhante parasite atacavam os sucos nutritivos, com assombroso potencial de destruição."

Para entender como surgem as larvas astrais, vamos continuar com o que diz o instrutor Alexandre a André Luiz, no capítulo 4 do livro Missionários da Luz: "Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido. (...) Acredita você que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem à carne transitória? Não sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente. André, meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente."

Ainda no mesmo capítulo, Alexandre continua: "Primeiramente a semeadura, depois a colheita; (...) Não tenha dúvida. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e consequências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lança em circulação nas correntes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício, entre companheiros do mesmo nível. (...) Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são consequentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa."

Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, pela repetição contínua de uma mesma conduta, física e/ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, as quais se organizam na forma de colônias de microrganismos astrais.

As consequências são as mais variadas, podendo ir desde problemas físicos, graves ou não, até perturbações espirituais, que, se não combatidas a tempo, podem se transformar em sérios distúrbios psíquicos, acarretando sérias complicações para o encarnado, nesta vida e nas próximas. Larvas astrais são bastante "aderentes" e se multiplicam com muita facilidade, bastando, para isso, que se lhes ofereçam as mínimas condições mentais e energéticas.

Dependendo da extensão do problema, serão necessárias muitas aplicações energéticas para limpeza, desinfecção e rearmonização da região afetada, o que pode exigir a atuação de vários aplicadores, em várias sessões, para que estas colônias sejam enfraquecidas e não possam mais se expandir, vindo a desaparecer. Mas, como em qualquer tratamento físico, a colaboração do "paciente" é imprescindível, uma vez que estas larvas são criadas e alimentadas pelas energias geradas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos. Assim, além das aplicações energéticas, é necessário que se oriente e conscientize a pessoa sobre como e por quê mudar os seus hábitos mentais e as suas atitudes, garantindo que ela mesma não mais oferecerá condições para que estas larvas se instalem e espalhem.

Se larvas astrais são criações mentais, geradas a partir de pensamentos e sentimentos desequilibrados, a prevenção se faz, também aqui, pelo equilíbrio e o controle do que pensamos e sentimos. Não há outro meio. Como já dito muitas vezes, sintonia é a "alma" do universo. Tudo funciona segundo as suas leis e só viveremos com aquilo que nós mesmos criarmos ou atrairmos a partir do que geramos dentro de nós.




Maisa Intelisano




Fonte: www.amadeuw.com.br/a-materia.php?c=15&id=8506&t=Formas+pensamento
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MOMENTOS

Sem razão aparente, vós podeis sentir-vos de súbito cheios de amor e de luz e, alguns momentos depois, também inexplicavelmente, podeis ter a impressão de que vos espoliaram e que estais mergulhados nas trevas. 

Vós direis: «Mas isso é porque a sensação anterior era uma ilusão!» Não, era uma realidade, mas de outra natureza, uma realidade que vós não soubestes apreciar suficientemente para vos esforçardes por mantê-la. Depois é que ficais na ilusão pensando que estais sós, abandonados na escuridão.

O ser humano tem muito pouco poder sobre o mundo exterior, é certo, mas é todo-poderoso no seu mundo interior. E, como o vosso mundo interior é tão vasto como o universo, visitai-o, explorai-o, e então compreendereis que nunca estais sós e que possuís grandes riquezas, porque sois herdeiros do Pai Celeste e da Mãe Divina, a Natureza.




Omraam Mikhaël Aïvanhov




Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A VIDA FAZ A ANÁLISE TODOS OS DIAS

Não é necessário que a morte abra as portas de tribunais supremos para que o homem seja julgado em definitivo.

A vida faz a análise todos os dias e a luta é o grande movimento seletivo, através do qual observamos diversas sentenças a se evidenciarem nos variados setores da atividade humana.

A moléstia julga os excessos;
A exaustão corrige o abuso;
A dúvida retifica a leviandade;
A aflição reajusta os desvios;
O tédio pune a licença;
O remorso castiga as culpas;
A sombra domina os que fogem à luz;
O isolamento fere o orgulho;
A desilusão golpeia o egoísmo;
As chagas selecionam as células do corpo.

Cada sofrimento humano é aresto do Juízo Divino em função na vida contingente da Terra.

Cada criatura padece determinadas sanções em seu campo de experiência.

Compreendendo, a justiça imanente do Senhor, em todas as circunstâncias e em todas as coisas, atendamos à sementeira do bem, aqui e agora, na certeza de que, segundo a palavra do Mestre, cada Espírito receberá os bens e os males do Patrimônio Infinito da Vida, de conformidade com as próprias obras.



Emmanuel / Francisco Cândido Xavier



Fonte: do livro "Taça de Luz"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AMOR-BONDADE (METTA)

O que é esse sentimento de "metta" (amor-bondade) e por que isso é tão venerado nos ensinamentos do budismo inicial?

Às vezes em nossas vidas encontramos pessoas que parecem irradiar um sentimento de amor e bondade genuínas, pessoas que parecem tratar o mundo inteiro com um cuidado amoroso. Elas podem ser pessoas famosas como Madre Teresa, Mahatma Gandhi ou Martin Luther King Jr. Ou podem ser pessoas comuns que conhecemos que têm esse grande dom, essa capacidade.

Quando estamos com pessoas assim, elas nos fazem sentir que naquele momento somos a pessoa mais importante do mundo, não devido a quem somos ou o que fizemos, mas simplesmente porque somos um ser vivo semelhante.

Essa qualidade especial de amor-bondade é a generosidade e abertura de coração que simplesmente aspira pela felicidade de todos os seres. Metta não procura o próprio benefício; não se oferece com a expectativa de receber algo em troca. E como não depende de condições externas, de pessoas sendo ou se comportando de determinado modo, esse sentimento dificilmente se desaponta.

Quando metta se fortalece, nos sentimos mais abertos aos outros, mais abertos a nós mesmos, com benevolência e bom humor. O poeta W.H. Auden expressou isso bem: “Ame seu torto vizinho com todo seu torto coração”.

Às vezes, quando praticamos o envio de sentimentos de amor-bondade para os outros, e nós mesmos, podemos sentir que não estamos amando o suficiente. Ou esperamos que metta seja um sentimento de êxtase que nos carregará em ondas de bem-aventurança, apenas para nos desapontar quando não nos sentimos especialmente em êxtase.

Mas o amor-bondade pode ser melhor compreendido como a simples qualidade de responder amigavelmente às pessoas à nossa volta. Traduções mais úteis de metta seriam “boa vontade” ou “bom coração”. Basicamente, é uma abertura do coração que permite a entrada do mundo. Quando olhamos para nós mesmos e nossas ações desse modo, é possível descobrir que amamos mais do que imaginamos.



Joseph Goldstein



“One Dharma” (loc. 1683)
(traduzido no Brasil como “Dharma – O caminho da libertação”)


Fonte: http://darma.info/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal