quinta-feira, 19 de setembro de 2013

ADAPTAÇÃO - O FINO EQUILÍBRIO

Toda vez que nos deparamos com uma nova situação ou nova fase em nossas vidas, pode haver um período de transição de desconforto e incerteza. Então nos adaptamos e encontramos nosso conforto novamente. O segredo é não resistir, mas manter o fino equilíbrio de ser verdadeiro consigo e fazer os ajustes necessários para se adaptar à nova situação. É quando vivemos e trabalhamos com pessoas novas que nossos poderes de adaptação são especialmente requeridos. Para cada situação ser sustentável deve haver harmonia. Para alcançar harmonia precisamos apreciar a nova dança, evitar conflitos de personalidade e ainda nos expressar autenticamente.



Brahma Kumaris



Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

FRACASSO E REABILITAÇÃO

No capítulo das expiações, o Espírito que fracassa durante o trânsito carnal, chegando à Erraticidade, adiciona, ao insucesso da experiência perdida, os erros anteriores que o propeliram à reencarnação.

Dando-se conta da gravidade dos seus delitos, assume alguma das atitudes que consideraremos:

- enlouquecimento, pelo receio de enfrentar a consciência;

- depressão, por descobrir as graves responsabilidades que, desrespeitadas, transformam-se em fardo insuportável;

- anestesia do discernimento, como mecanismo de fuga às lembranças doridas, procurando evadir-se por um tipo qualquer de alienação.

Revolta-se, vitimado pelo orgulho, e, desesperado pelo fracasso pessoal, deblatera (esbraveja) e dá vazão aos instintos primitivos nele predominantes, mais complicando a própria situação. Ou foge, qual errante peregrino da consciência procura fugir de si mesmo para lugar nenhum, sendo, então, acoimado pelos adversários que, por pouco, não o enlouquecem em tais circunstâncias.

Dois fenômenos ocorrem em nome da Divina Misericórdia: o retorno ao arcabouço carnal ou o intercâmbio mediúnico, para ter diminuídas as aflições e encontrar o norte que deixou à margem.

A experiência por meio da psicofonia atormentada desperta-o, sem o macerar demasiadamente, pois que, tomando tal medicamento conscientiza-se, ao mesmo tempo diminui-se-lhe o sofrimento.

O mergulho na reencarnação expiatória faculta-lhe evadir-se de si mesmo, ressurgindo como autista, para fugir da consciência de culpa; psicótico, apagando as lembranças; vitimado pela claustrofobia ou instável, irrequieto ou desconfiado, quando não traz as dolorosas mutilações no corpo e na emoção, graças ao que, volta-se para Deus, a fim de recomeçar com equilíbrio.



João Cleofas / Divaldo Pereira Franco



Fonte: do livro "Suave Luz nas Sombras"
http://www.caminhosluz.com.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

TEMPOS DE DESASTRE SÃO MUITO REVELADORES

Os tempos de desastre o tornam consciente da realidade como ela é. A vida é sempre frágil; todos estão sempre em perigo.

Em tempos normais você "dorme" profundamente e por isso não o percebe. Continua sonhando, imaginando belas coisas para os próximos dias, para o futuro.

Mas, nos momentos em que o perigo é iminente, então de repente você toma consciência de que pode não haver futuro, não haver amanhã, e que este é o único momento que você tem.

Então, os tempos de desastre são muito reveladores - eles não trazem nada de novo ao mundo; eles simplesmente o tornam consciente do inundo como ele é. Eles acordam você.

Se você não entender isso, pode enlouquecer; se entender, pode despertar.



Osho, em "Poder, Política e Mudança: Como Ajudar o Mundo a se Tornar Um Lugar Melhor?"



Fonte do Texto e da Gravura: www.palavrasdeosho.com

FELICIDADE NÃO É SENSAÇÃO

A mente não pode encontrar a felicidade. A felicidade não é uma coisa a ser perseguida e encontrada, como a sensação. A sensação pode ser encontrada vezes e mais vezes, porque está sempre sendo perdida; mas a felicidade não pode ser encontrada. A felicidade relembrada é só uma sensação, uma reação a favor ou contra o presente. O que está acabado não é felicidade; a experiência de felicidade que está acabada é sensação, pois lembrança é o passado e o passado é sensação. Felicidade não é sensação. O que você conhece é o passado, não o presente; e o passado é sensação, reação, memória. Você lembra que foi feliz; e pode o passado dizer o que é felicidade? Ele pode lembrar, mas não pode ser. Reconhecimento não é felicidade; saber o que é ser feliz, não é felicidade. Reconhecimento é a resposta da memória; e pode a mente - o complexo de memórias, experiências - ser feliz? O próprio reconhecimento impede o experimentar. Quando você está cônscio de que está feliz, existe felicidade? Quando há felicidade, você está cônscio dela? A consciência só surge com o conflito; o conflito da lembrança do mais. Felicidade não é a lembrança do mais. Onde existe conflito, a felicidade não está. Conflito é onde a mente está. O pensamento, em todos os níveis, é a resposta da memória e assim, invariavelmente, nasce o conflito. Pensamento é sensação, e sensação não é felicidade. As sensações estão sempre buscando gratificações. O fim é sensação, mas a felicidade não está no fim; ela não pode ser buscada.



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MATURIDADE E ALEGRIA DE VIVER

(...) Podemos afirmar que um dos sinais fundamentais que distinguem o homem maduro é que ele NÃO É FIXO, NÃO É ESTÁTICO, mas continua a crescer, a desenvolver-se, a caminhar para a frente (Chardin) qualquer que seja a sua idade. 

(...) Uma pessoa madura não é uma pessoa que chegou a um certo grau de perfeição e se estabilizou. Ela é, preferivelmente, uma pessoa em amadurecimento, uma pessoa cujas ligações com a vida se tornam sempre cada vez mais fortes e mais ricas (Overstrett). 

(...) Não se pode definir a maturidade porque ela não é um ponto fixo, não é algo estático, mas é, antes de tudo, uma ATITUDE INTERIOR, uma DISPOSIÇÃO DE ÂNIMO E DE MENTE, seja para consigo mesmo seja para com a vida, é uma fermentação interior no sentido do desenvolvimento sempre cada vez mais amplo e abrangente, que torna o homem capaz de expressar as suas faculdades mais elevadas, de "centralizar-se" primeiramente no seu eu mais íntimo, em seguida de "descentralizar-se" sobre seus semelhantes e, finalmente, de "centralizar-se em" seu Deus. (Chardin) 

(...) Um sinal inconfundível de maturidade é a ALEGRIA DE VIVER, porque o progresso na direção da maturidade é o progresso na direção da felicidade. (Overstrett) De fato, o homem pode dizer que é feliz quando pode utilizar todas as suas faculdades e "mergulhar o corpo e a alma na vida", no sentido mais elevado destas palavras. A maturidade também poderia ser definida como o desenvolvimento completo e harmônico de todas as faculdades do homem e a capacidade de expressá-las na vida. 



Dra. Angela Maria La Sala Bata



Fonte: do livro "Maturidade Psicológica"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ESCOLAS E PROVAS DA EVOLUÇÃO

Nós não viemos à terra para ver os acontecimentos desenrolarem-se conforme os nossos desejos (sobretudo porque os desejos de uns raramente estão em sintonia com os desejos dos outros!), mas para aprender a tirar lições de tudo, a raciocinar, a analisar e a descobrir as leis que regem a criação e as criaturas. Devemos aceitar sentar-nos nos bancos desta universidade que a vida é e que nos oferece todas as possibilidades: bibliotecas, laboratórios, jardins botânicos e zoológicos, e tudo aquilo de que necessitamos para nos instruirmos, se quisermos observar bem, tomar notas… E, regularmente, é também a vida que nos faz passar por exames para verificarmos em que ponto estamos. Todos são chamados a passar por provas nas escolas celestes, como acontece nas escolas humanas, e por isso não se deve descurar nenhum exercício. Mesmo as preocupações, os desgostos, as decepções… são uma matéria sobre a qual se deve trabalhar para se ser forte e poderoso.



Omraam Mikhaël Aïvanhov



Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: RecadoPop.com

UNIÃO COM O DIVINO

A Divindade está acima e além do intelecto e inacessível através dos sentidos. É a sua própria lei, é independente de todas as restrições e costumes. Cada um dos sentidos pode executar apenas uma operação para contribuir com a obtenção de conhecimento. O ouvido pode informá-lo sobre o som, os olhos sobre a cor, a língua sobre o gosto etc. Saiba que o Divino está além de todas as sensações e sistemas. Criação, Manutenção e Dissolução (Srishti, Sthithi e Laya) são três expressões da vontade Divina. Você deve compreender o significado profundo da Criação (Srishti) realizando seu dever na forma de adoração (Karma Yoga); é necessário compreender o significado de Manutenção (Sthithi) por meio da devoção ao Senhor (Bhakti Yoga), e quando você alcança a sabedoria (através de Jnana Yoga), chega-se a experiência de Laya, a União com o Divino.



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal