sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CONDENSAÇÃO DO ESPÍRITO

O corpo do homem não é o próprio homem, é somente a sua casa, o seu instrumento, o seu meio de transporte, um cavalo, um automóvel... O homem verdadeiro, é preciso procurá-lo no espírito omnisciente, omnipotente, que não tem qualquer limite. Por isso, nós só podemos tornar-nos verdadeiramente imortais se conseguirmos identificar-nos com o nosso espírito. Tudo o que existe em baixo no mundo material, físico, tem a sua origem em cima, no mundo do espírito. As pedras, as plantas, os animais e os homens começaram por existir nas regiões superiores, antes de descerem para se encarnarem aqui em baixo. A matéria física não é senão uma condensação do espírito. O espírito está na origem de todo o mundo criado, por isso é essencial para o ser humano ter esta filosofia que põe em primeiro lugar o espírito: é com esta condição que ele pode progredir.



Omraam Mikhaël Aïvanhov



Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CONTENTAMENTO - SILÊNCIO - FÉ - RESILIÊNCIA

Contentamento é um estado de completude e autoaceitação. E também um incrível estado de sabedoria. A mente não está buscando, procurando, olhando, querendo. Não importa se eu errei, todos erram. Não importa se eu fui criticado. O que importa é: eu permaneço na dignidade de quem eu sou, uma autorrealização que evita que as circunstâncias controlem a maneira como me sinto em relação a mim.

O silêncio evita a perda do poder físico e mental resultante da atividade rápida. Quando o intelecto corre, o corpo segue na mesma velocidade, causando exaustão. Silêncio é o retiro verdadeiro, é levar a si e aos outros em direção às qualidades curativas da quietude. Assim como um lago tranquilo se torna um espelho para refletir a beleza da natureza, o silêncio revela a maravilha da nossa própria natureza.

Quando uma tarefa requer força além da minha capacidade, eu preciso me relembrar do poder que há dentro de mim. Se volto atrás e penso em todas as vezes que fui bem-sucedido, independente dos obstáculos que enfrentei, isso ajudará a fortalecer minhas habilidades e minha fé em mim. Então, conseguirei enfrentar qualquer desafio com entusiasmo renovado sabendo que posso vencê-lo.

Não planeje muito, mas esteja preparado para tudo. Hoje, com tanta insegurança no mundo, o intelecto é chamado a planejar e desenhar um futuro estável. Entretanto a resiliência necessária para ser cheio de recursos diante de qualquer coisa não vem de um intelecto planejador. Ela vem de estar sempre pronto, presente no momento, capaz de responder de forma rápida e intuitivamente pelo melhor. Essa atitude surge quando eu desapego das soluções fixas pré-planejadas e vejo o que mais se ajusta à situação presente.




Brahma Kumaris




Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

O ESPIRITISMO DEVE SER MELHOR COMPREENDIDO

POR QUE VOCÊ PROCURA O ESPIRITISMO? 

Quem procurar o Espiritismo somente para obter cura imediata de seus males físicos e espirituais, ou para resolver de pronto seus problemas materiais, poderá ficar decepcionado. Porque somente se realiza o que estiver dentro das leis divinas.


QUAL A FINALIDADE DO ESPIRITISMO?  

O Espiritismo não tem por finalidade principal a realização de fenômenos, mas, sim, o progresso moral da humanidade


O ESPIRITISMO RETIRA PROBLEMAS E DORES DAS PESSOAS?

O Espiritismo esclarece que não retira problemas e dores do nosso caminho. Explica-nos o porquê das coisas e ensina-nos: como podemos melhorar a nós mesmo para gerarmos efeitos felizes; como prevenir e resolver problemas espirituais, desde que empreguemos vontade e esforço no sentido do Bem; ou ainda, como superar aquilo que, por ora, não pode ser mudado porque nos serve de expiação ou de prova.




Fonte: Grupo de Estudo "Allan Kardec"
http://grupoallankardec.blogspot.com
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

NOS DIAS DIFÍCEIS

Nos dias difíceis, reflete nos outros dias difíceis que já se foram.

Depois de atravessados transes e lutas que supunhas insuperáveis, não soubeste explicar a ti mesmo de que modo os venceste e de que fontes hauriste as forças necessárias para te sustentares e refazeres, durante e depois das refregas sofridas.

Viste a doença no ente amado assumir gravidade estranha e sem que lograsses penetrar o fenômeno em todos os detalhes, surgiu a medicação ou a providência ideais que o arrebataram da morte.

Experimentaste a visitação do desânimo, à frente dos obstáculos que te gravaram a vida, mas sem que te desses conta do amparo recebido, largaste o desalento das trevas e regressaste à luz da esperança.

Crises do sentimento que se te afiguravam invencíveis, pelo teor de angústia com que te alcançaram o imo da alma, desapareceram como por encanto sem que conseguisses definir a intervenção libertadora que te resistiu à tranquilidade.

Sofreste a ausência de seres imensamente queridos, chamados pela desencarnação, por tarefas inadiáveis, a outras faixas de experiência. No entanto, sem que despendesses qualquer esforço, outras almas abençoadas apareceram, passando a nutrir-te o coração com edificante apoio afetivo.

Tudo isso, entretanto, sucedeu porque persististe na fé, aguardando e confiando, trabalhando e servindo, sem te entregares à deserção ou à derrota, ofertando ensejo à Bondade de Deus para agir em teu benefício.

Nas dificuldades em andamento, considera as dificuldades que já venceste e compreenderás que Deus, cujo infinito amor te sustentou ontem, sustentará também hoje.

Para isso, porém, é imperioso permanecermos fiéis ao cumprimento de nossas obrigações, de vez que a paciência, no centro delas, é o dom de esperar por Deus, cooperando com Deus sem atrapalhar.




Emmanuel / Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires




Fonte: do livro "Chico Xavier Pede Licença", GEEM
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

PERDÃO NÃO É VERDADEIRA COMPAIXÃO

O que é ser compassivo? Por favor, descubra por si mesmo, perceba se uma mente que está ferida, que pode ser ferida, pode perdoar. Pode uma mente capaz de ser ferida, perdoar? E pode tal mente que é capaz de ser ferida, que cultiva a virtude, que está consciente da generosidade, pode tal mente ser compassiva? Compaixão, como amor, é uma coisa que não está na mente. A mente não está consciente de si mesma como sendo compassiva, amando. Mas no momento em que você perdoa conscientemente, a mente está reforçando seu próprio centro em sua própria ferida. Assim a mente que conscientemente perdoa nunca pode perdoar; ela não conhece perdão; ela perdoa a fim de não ser mais ferida. Assim é muito importante descobrir por que a mente de fato lembra, guarda. Porque a mente está eternamente buscando enaltecer a si mesma, se tornar grande, ser alguma coisa. Quando a mente não quer ser alguma coisa, ser nada, completamente nada, então nesse estado existe compaixão. Nesse estado não existe nem perdão nem o estado de ferir mas para compreender isso, a pessoa tem que compreender o desenvolvimento consciente do “eu”. Então, enquanto houver o cultivo consciente de qualquer influência particular, qualquer virtude particular, não pode haver amor. Não pode haver compaixão, porque amor e compaixão não são resultados de esforço consciente. 



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

IMATURIDADE PSICOLÓGICA

Muitos se admiram de que na Terra haja tanta maldade e tantas paixões grosseiras, tantas misérias e enfermidades de toda natureza, e daí concluem que a espécie humana bem triste coisa é. Provém esse juízo do acanhado ponto de vista em que se colocam os que o emitem e que lhes dá uma falsa ideia do conjunto. Deve-se considerar que na Terra não está a Humanidade toda.

Aprendemos, com a doutrina dos Espíritos que, tendo como referência a Terra, pode-se dizer que há mundos inferiores e mundos superiores a ela, sendo que o nosso planeta é habitado, em sua grande maioria, por espíritos muito próximos da animalidade ancestral. A angelitude ou a plenitude espiritual está ainda muito distante de expressiva percentagem dos espíritos vinculados ao orbe.

Consoante uma das classificações da ciência psicológica, pode-se dizer que a maioria da humanidade é composta por criaturas que estagiam, por enquanto, na chamada consciência de sono. São, no dizer de Joanna de Ângelis, os homens fisiológicos, vivendo exclusivamente para o atendimento das necessidades orgânicas. São, segundo outra definição, criaturas subdiafragmáticas, ou seja, criaturas que objetivam tão-somente o atendimento das necessidades do estômago e do sexo.

Pelo exposto, percebe-se que a humanidade vinculada à Terra é composta de seres sem uma grande estrutura psicológica, sendo, antes, seres imediatistas e/ou utilitaristas, vivendo para as necessidades orgânicas/materiais do hoje e do agora sem nenhuma ou pouca cogitação filosófica-religiosa, desatentas dos aspectos espirituais da vida, sem se ocuparem com o aspecto imortalista da alma, consequentemente sem valores morais/espirituais para o enfrentamento de variadas situações.

Sendo imatura psicologicamente, a criatura tornar-se-á egoísta e, em sendo egoísta, tornar-se-á uma pessoa exigente, ingrata e rebelde, sobretudo quando contrariada em suas paixões infantis. Agirá, pois, semelhantemente às crianças caprichosas. Com semelhante comportamento, as enfermidades psicológicas se instalarão por força de consequência.

O imaturo psicológico é alguém que apresenta grande preocupação com a máscara da virtude, ocultando, pela aparência envernizada, a realidade íntima. Comporta-se de maneira desequilibrada e excêntrica, sendo ainda instável. Dominado pela instabilidade, o imaturo apresenta um comportamento alternado, em que o júbilo e a tristeza, a confiança e a suspeita, o amor e a animosidade se confundem... (e assim elabora) estados de instabilidade, de desdita, (que o conduzirão) a enfermidades emocionais que são somatizadas, reaparecendo na área orgânica com caráter destruidor.

E o que acontece aos imaturos psicológicos?

Sem resistências morais para enfrentar as vicissitudes naturais do processo evolutivo, tais pessoas deixam-se consumir pela revolta ou sucumbem sob o peso da depressão e da amargura.



Izaias Claro



Fonte: do livro "Depressão - Causas, consequências e Tratamentos", Casa Ed. O Clarim (texto adaptado)
Fonte da Gravura: www.morguefile.com


A AUTOIMAGEM LEVA À DOR

Por que dividir problemas em maiores ou menores? Não é tudo um problema? Por que fazê-los problemas pequenos ou grandes, problemas essenciais ou não essenciais? Se pudermos compreender um problema, entrar nele muito profundamente – seja ele grande ou pequeno - então descobriríamos todos os problemas. Esta não é uma resposta retórica. Pegue qualquer problema: raiva, ciúme, inveja, ódio; conhecemos todos eles muito bem. Se você entrar na raiva muito profundamente, não apenas tocar levemente, então o que está envolvido? Por que a pessoa está raivosa? Porque está ferida, alguém disse uma coisa indelicada; e quando alguém diz uma coisa lisonjeira, você fica satisfeito. Por que você está ferido? Presunção, não é? E por que há presunção? Porque a pessoa tem uma ideia, um símbolo de si mesma, uma imagem de si mesma, o que se deveria ser ou o que não se deveria ser. Por que a pessoa cria uma imagem de si mesma? Porque ela nunca estudou realmente o que ela é. Nós pensamos que deveríamos ser isto ou aquilo, o ideal, o herói, o exemplo. O que desperta a raiva é que nosso ideal, a ideia que temos de nós mesmos, é atacada. E nossa ideia sobre nós mesmos é nossa fuga do fato do que somos. Mas quando você observa o fato real do que você é, ninguém pode feri-lo. Então, se a pessoa é mentirosa e lhe dizem que ela é mentirosa, isto não significa que ela é ferida; é um fato. Mas quando você tem a intenção de não ser mentiroso e dizem que você é, então você fica irado, violento. Então estamos sempre vivendo num mundo idealizado, um mundo de mito e nunca no mundo da realidade. Para observar o que é, ver isto, realmente se familiarizar com isto, não deve haver julgamento, nem avaliação, nem opinião, nem medo.



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

DESPERTOS E VIGILANTES

Para controlardes os pensamentos e os sentimentos que vos atravessam, deveis estar despertos e vigilantes todos os dias, e isso não é fácil! Observai-vos: há momentos em que estais ocupados a cozinhar, a fazer “bricolage” ou a conduzir o vosso carro, e, aparentemente, estais concentrados naquilo que fazeis. Mas, na realidade, uma parte de vós transviou-se pelo meio de pensamentos e sentimentos negativos, e isso pode durar muito tempo sem sequer vos aperceberdes. Deveis aprender a estar vigilantes particularmente nessas circunstâncias, para serdes capazes de intervir a qualquer momento na vossa vida interior. O primeiro passo para a liberdade, o primeiro passo para o verdadeiro poder, é habituardes-vos a lançar um olhar em vós mesmos para verdes em que situação vos encontrais. E, se constatardes que estais a descer às regiões obscuras da consciência, reagi procurando desencadear forças construtivas.



Omraam Mikhaël Aïvanhov



Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

O REAL E O RELATIVAMENTE REAL

Devemos ter consciência do valor relativo das coisas, o discernimento entre o real e relativamente real. 

Os dons de razão e consciência não devem ser desperdiçados por negligência. 

Sua história não deve ser uma repetição daquela do lenhador, que recebeu uma enorme floresta de sândalo como recompensa, mas que, por pura ignorância do valor das árvores, as queimou e vendeu-as como sacos de carvão! 

Você ignora a Divindade que realmente é e desperdiça a oportunidade de revelá-la. 

Ignorância (ajnana) é importada de fora, o que lhe é natural, o que está dentro, é sabedoria (Jnana).



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org.br
Fonte da Gravura: www.morguefile.com