sexta-feira, 25 de outubro de 2013

LEI IMANENTE, ETERNA E REGULADORA

I - Uma inteligência divina rege os mundos. Nela, identifica-se a Lei, lei imanente, eterna, reguladora, à qual seres e coisas estão submetidos.

II - Assim como o homem, sob seu invólucro material, continuamente renovado, conserva sua identidade espiritual, esse eu indestrutível, essa consciência em que se reconhece e se possui, assim também o Universo, sob suas aparências mutáveis, se possui e se reflete numa unidade central que é o seu Eu. O Eu do Universo é Deus, lei viva, unidade suprema onde confinam e se harmonizam todos as relações, foco imenso de luz e de perfeição donde irradiam e se expandem, por todas as humanidades, Justiça, Sabedoria, Amor.

III - No Universo, tudo envolve e tende para um estado superior. Tudo se transforma e se aperfeiçoa. Do seio dos abismos a vida eleva-se, a princípio confusa, indecisa, animando formas inumeráveis cada vez mais perfeitas, depois desabrocha no ser humano, adquire então consciência, razão, vontade, e constitui a Alma ou Espírito.

IV - A Alma é imortal. Coroamento e síntese das potências inferiores da Natureza, ela contém em germe todas as faculdades superiores, está destinada a desenvolvê-las pelos seus trabalhos e esforços, encarnando em mundos materiais, e tendo a elevar-se, através de vidas sucessivas, de degraus em degraus, para a perfeição. A Alma tem dois invólucros: um, temporário, o corpo terrestre, instrumento de luta e de prova, que se desagrega no momento da morte; o outro, permanente, corpo fluídico, que lhe é inseparável e que progride e se depura com ela.

V - A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento. Não há nem felicidade nem mal eternos. A recompensa ou o castigo consistem na extensão ou no encurtamento das nossas faculdades, do nosso campo de percepção, resultante do bom ou mau uso que houvermos feito do nosso livre-arbítrio, e das aspirações ou tendências que houvermos em nós desenvolvido. Livre e responsável, a Alma traz em si a lei dos seus destinos; prepara, no presente, as alegrias ou as dores do futuro. A vida atual é a consequência, a herança das nossas vidas precedentes e a condição das que se lhe devem seguir. O Espírito se esclarece, se engrandece em potência intelectual e moral, à medida do trajeto efetuado e da impulsão dada a seus atos para o bem e para a verdade.

VI - Uma estreita solidariedade une todos os Espíritos, idênticos na sua origem e nos seus fins, diferentes somente por sua situação transitória, uns no estado livre, no espaço; outros, revestidos de um invólucro perecível, mas passando alternadamente de um estado a outro, não sendo a morte mais mais que uma fase de repouso entre duas existências terrestres. Gerados por Deus, seu Pai comum, todos os Espíritos são irmãos e formam uma imensa família. Uma comunhão perpétua e de constantes relações liga os mortos aos vivos.

VII - Os Espíritos classificam-se no espaço em virtude da densidade do seu corpo fluídico, correlativa ao seu grau de adiantamento e de depuração. Sua situação é determinada por leis exatas; essas leis exercem no domínio moral uma ação análogo à que as leis de atração e de gravidade executam na ordem material. Os Espíritos culpados e maus são envolvidos em espessa atmosfera fluídica, que os arrasta para mundos inferiores, onde devem encarnar para para se despojarem das suas imperfeições. A Alma virtuosa revestida de um corpo sutil, etéreo, participa das sensações da vida espiritual e eleva-se para mundos felizes onde a matéria tem menos império; onde reinam a harmonia e a bem-aventurança. A Alma, na sua vida superior e perfeita, colabora com Deus, coopera na formação dos mundos, dirige-lhes a evolução, vela pelo progresso das humanidades, pela execução das leis eternas.

VIII - O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. O mal não tem vida própria; é apenas um efeito de contraste. O mal é o estado de inferioridade, a situação transitória por onde passam todos os seres na sua missão para um estado melhor.

IX - Como a educação da Alma é o objetivo da vida, importa resumir os seus preceitos em palavras: Comprimir necessidades grosseiras, os apetites materiais; aumentar tudo quanto for intelectual e elevado; lutar, combater, sofrer pelo bem dos homens e dos mundos; iniciar seus semelhantes nos esplendores do Verdadeiro e do Belo; amar a verdade, a benevolência, tal é o segredo da felicidade no futuro, tal é o Dever!




Léon Denis




Fonte: do livro "Depois da Morte", FEB
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

SUPERANDO AS DIFICULDADES

Uma tarde, foi dito a um homem simples que Deus lhe seria revelado naquela noite. Entusiasmado com aquela perspectiva incrível, o homem correu pelas ruas para chegar logo em casa. No caminho, encontrou um jovem maltrapilho em uma viela e o levou consigo. Um pouco depois, viu um mendigo faminto e lhe deu de comer.

Finalmente, chegou em casa e ansiosamente aguardou a hora de ver o Criador.

Esperou a noite toda, mas nada aconteceu. Na manhã seguinte, orou: “Deus, o que aconteceu com a promessa? Onde Você estava ontem?”

E o Criador respondeu: “Como assim? Eu estava no jovem e também no mendigo.”

Vamos nos lembrar que o Criador geralmente vem até nós sob a forma de alguém que podemos ajudar ou de uma situação em que podemos servir. Essas são nossas oportunidades de construir nossa Luz, criar nosso escudo protetor e obter força para lembrar que somos totalmente capazes de superar quaisquer dificuldades que se apresentem em nossas vidas.




Karen Berg




Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

SÍMBOLOS NA CIÊNCIA ESOTÉRICA

Como definir os símbolos que são usados na Ciência Iniciática? Para os Iniciados, um símbolo é uma forma na qual se concretiza uma realidade do mundo espiritual. Na origem de um símbolo, existe uma quinta-essência, uma ideia, e é esta quinta-essência, esta ideia, que se encarna no plano físico. Uma ideia, em si, não tem forma, é somente uma força, uma corrente de energias; ela só pode ganhar forma através de uma figura simbólica. A partir do instante em que a forma que essa ideia assume nos surge e nós procuramos compreendê-la e pô-la a trabalhar em nós, ela toma posse de todo o nosso ser e projeta-nos até às regiões onde tem a sua origem. Um símbolo é uma ideia feita carne, um espírito que veio encarnar-se. Através dessa carne ou desse corpo que o símbolo é, nós devemos procurar chegar até à ideia, à força, à energia que existe no alto. À medida que conseguimos decifrar os símbolos, familiarizamo-nos com a linguagem da Inteligência Cósmica.




Omraam Mikhaël Aïvanhov




Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

APRENDER A VIVIR PLENAMENTE - REFLEXION



Postado no Youtube por EMMA QUIÑONES

Fonte do Vídeo: http://youtu.be/cp8eO9uXvp4

A DUALIDADE DE PENSADOR E PENSAMENTO

Quando você olha alguma coisa – uma árvore, sua esposa, seus filhos, seu vizinho, as estrelas na noite, a luz na água, o pássaro no céu, qualquer coisa – existe sempre o observador, o censor, o pensador, o experimentador, o investigador, e a coisa que ele observa; o observador e o observado; o pensador e o pensamento. Assim, há sempre divisão. Esta divisão é que é tempo. Essa divisão é a própria essência do conflito. E quando há conflito, há contradição. Há “o observador e o observado”, o que é uma contradição; existe uma separação. E por isso, onde existe contradição, existe conflito. E quando há conflito, existe sempre o impulso para ir além dele, dominá-lo, superá-lo, fugir dele, fazer alguma coisa com ele, e toda essa atividade envolve tempo. E enquanto houver esta divisão, o tempo prosseguirá, e tempo é sofrimento. E o homem que quiser compreender o fim do sofrimento deve compreender isto, deve descobrir, deve ir além desta dualidade entre o pensador e o pensamento, o experimentador e o experimentado. Ou seja, onde existe uma divisão entre o observador e o observado, existe tempo, e, portanto, não há o fim do sofrimento. Então, o que a pessoa faz? Você compreende a pergunta? Eu vejo, dentro de mim, o observador está sempre olhando, julgando, censurando, aceitando, rejeitando, disciplinando, controlando, moldando. Esse observador, esse pensador, é o resultado do pensamento, obviamente. O pensamento vem primeiro; não o observador, não o pensador. Se não houvesse absolutamente pensamento, não haveria observador, nem pensador; então haveria apenas atenção total, completa.




J. Krishnamurti




Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

ESCOLHA



A.M.O.R.C - GLP 
Programa "Presença & Harmonia" (14/10/13)
Tema: "ESCOLHA"

Fonte do Vídeo: http://youtu.be/D2N5yPqmvv8