domingo, 27 de outubro de 2013

REENCARNAÇÃO NO CONCEITO ROSACRUZ DO COSMOS

O que somos, o que temos, todas nossas boas qualidades, são os resultados de nossas próprias ações. O que nos falta física, moral ou mentalmente, pode ser nosso no futuro. Assim como não podemos fazer mais que voltar a viver todas as manhãs, depois do sono da noite precedente, assim também por nossas obras em vidas anteriores temos criado as condições presentes. Em lugar de nos lamentarmos da falta desta ou daquela faculdade que desejamos, devemos empregar todos os meios ao nosso alcance para adquiri-la, e com o tempo chegará a ser nossa.




Max Heindel




Fonte: do livro "Conceito Rosacruz do Cosmos"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

EXISTE UM OBSERVADOR OLHANDO A SOLIDÃO?

Minha mente observa a solidão, e a evita, foge dela. Mas se eu não fugir dela, existe uma divisão, existe uma separação, existe um observador olhando a solidão? Ou, existe apenas um estado de solidão, minha mente em si mesma estando vazia, sozinha? Não que existe um observador que sabe que existe solidão. Eu penso que isso é importante de perceber, prontamente, não verbalizando muito. Dizemos agora “Eu sou invejoso, e quero me livrar da inveja”, então existe um observador e o observado; o observador quer se livrar daquilo que observa. Mas o observador não é o mesmo que o observado? É a própria mente que criou a inveja e assim, a mente não pode fazer nada a respeito da inveja. Então, minha mente observa a solidão; o pensador está consciente de que está só. Mas ficando com isto, estando completamente em contato, ou seja, não fugindo disto, não traduzindo e todo o resto, então, existe uma diferença entre o observador e o observado? Ou só existe um estado, ou seja, a mente em si está só, vazia? Não que a mente se observa como estando vazia, mas a mente em si está vazia. Daí, pode a mente, estando cônscia de que ela mesma está vazia, e qualquer esforço dela, qualquer movimento para sair desse vazio é simplesmente uma fuga, uma dependência, pode a mente deixar de lado toda dependência e ser o que ela é, completamente vazia, completamente só? E se ela está nesse estado, não existe liberdade de toda dependência, de todo apego?




J.Krishnamurti




Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

OS FUNDAMENTOS DO BUDISMO

Para a cultura ocidental, quando se fala em Buda, imediatamente se vê a figura de um gordo e bonachão homem sentado. Mas esta é apenas uma das representações do termo que representa um título e não um nome próprio. Originada no sânscrito, a palavra significa "aquele que sabe", ou "aquele que despertou", e se aplica a alguém que atingiu um nível superior de entendimento e de plenitude da condição humana.

O budismo, movimento de liberdade espiritual, foi criado cinco séculos antes do começo da era cristã por Sakiamuni Buda. Ele alcançou a "iluminação" através da meditação baseada numa profunda introspecção. Depois de chegar ao ponto exato, Sakiamuni mostrou as quatro nobres verdades, que formam a base de todas as formas existentes do budismo.

A primeira revela a verdade do sofrimento e é inevitável para todos os seres. A segunda diz que todo o sofrimento tem uma causa encontrada no desejo, no apego ou na ignorância. No terceiro postulado, o sofrimento pode cessar possibilitando que o ser humano alcance um estado de consciência sem sofrimento.

No último dos quatro postulados, a verdade do caminho está no término do sofrimento para o despertar. Este estágio corresponde a se livrar da ilusão, do sofrimento, conseguindo atingir um grau de consciência maior através de um correto modo de agir e se conscientizar.




Fonte: Jornal "Correio do povo", Porto Alegre/RS, 09/12/00, caderno "vitrine", p. 7
Fonte da Gravura: www.morguefile.com