domingo, 12 de janeiro de 2014

CONVITES À RESIGNAÇÃO

"... Para que a tua fé não desfaleça..." (Lucas: capítulo 22º, versículo 32)

Enquanto debandam das lides enobrecedoras, trabalhadores que te pareciam exemplo de estoicismo, sentes o coração dilacerar-se e tens a impressão de que não suportarás os rudes embates que se sucedem, contínuos...

À medida que o entusiasmo diminui e a realidade das tarefas apresenta as legítimas dimensões do empreendimento espiritual, consignas a presença do desânimo...

Afinal, refletes, estão escassos os líderes autênticos, aos teus olhos, enquanto a confusão aumenta e a face do cepticismo gargalha vitoriosa..

Tudo te parece sombrio com perspectivas ainda mais tristes.

Não descoroçoes (desanimes), porém.

Não tomes como modelo para meditação os exemplos dos maus exemplos.

Malgrado as dificuldades aparentes, a vitória do bem e do amor é óbvia, não dando margem a controvérsia.

Ocorre que, apesar de conheceres a doutrina das vidas sucessivas, por hábito deficiente de educação religiosa negativa, refletes como se o túmulo significasse o fim ou se a reencarnação não fosse realidade inconteste.

Coordena melhor a atividade mental, reconsiderando os programas traçados interiormente.

Encetada a jornada do bem, haja o que haja, insiste e persevera.

Não desfaleças na fé.

Resigna-te por hoje, recordando que amanhã tudo se modificará.

Se estiveres sob o jugo de dores e padecimentos, ingratidões e perseguições injustos, serão injustos somente na aparência, pois que procedem do teu ontem, em regime de cobrança, para melhor estabilidade do teu amanhã.

Submete-te, portanto, paciente, resignadamente às situações atuais, e, insistindo nos bons propósitos, construirás o porvir de bênçãos que agora ainda não podes fruir.



Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis




Fonte: do livro "Convites da Vida", LEAL. Cap. 51
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ENCONTRANDO O REAL VALOR

Quando a vida está frenética e estamos rodeados por um monte de pessoas, é fácil se aborrecer com coisas pequenas que os outros dizem e fazem.

Nesses momentos precisamos parar e nos fazer a seguinte pergunta: “Será que o problema está realmente nas pessoas ao meu redor? Ou será que no espaço em que me encontro é que existe negatividade?”

Existe uma história que adoro contar sobre o Rei David. Um dia em que ele estava indo para uma batalha, um homem que estava à margem da estrada começou a xingá-lo. Ao invés de revidar, David respondeu: “Se ele está me xingando, realmente eu mereço ser xingado.”

Quando as coisas acontecem à nossa volta, 90% do tempo pensamos primeiro com nosso ego: por que essa pessoa está me ferindo? Mas quando fazemos isso, nos separamos daquela pessoa.

Agora suponha que podemos virar esse mesmo conceito ao contrário e perguntar: por que isto está no meu filme? O que tenho que aprender com isso? Então, seremos capazes de extrair o valor real da situação.

Lembre-se também de que os ensinamentos da vida não acontecem apenas no âmbito maior das nossas existências; eles acontecem através das pequenas ocorrências, que geralmente deixamos de perceber.




Karen Berg




Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

12 DE JANEIRO 2014 - ORAÇÕES DIÁRIAS