sábado, 1 de fevereiro de 2014

TESTAR A PRÁTICA (DARMA)

Não basta para nós cultivar uma mente de amor e compaixão e algum tipo de estado meditativo enquanto estamos seguros em nossas salas de meditação. Somente isso não vai remediar nossas aflições: precisamos continuamente cultivar uma mente imbuída de Darma.

Principalmente quando nossa mente é perturbada: o Darma precisa vir à cena, não importa onde estejamos — no trabalho, interagindo com a família e amigos etc. É nessas situações que o poder de nossa prática do Darma e de nossas aspirações deve se tornar evidente. Se isso não acontecer, ser capaz de recitar e meditar em nossas salas de meditação não é suficiente, porque esse tipo de prática do Darma não tem utilidade para ajudar os outros.

Nosso treinamento é similar ao dos guerreiros. Treinar um soldado é muito caro e envolve anos de aprendizado intenso, sendo que o propósito é derrotar o inimigo em uma batalha de verdade. Se os guerreiros são bem-sucedidos, então todo o treinamento e sacrifício valerão a pena; se não, foi tudo um desperdício.

Praticantes também estão se preparando para a batalha com seu inimigo, as aflições. Quando nos sentimos bem em circunstâncias ideais, nossa competência em lutar com as aflições não é realmente testada. Não podemos dizer se o Darma se tornou um medicamento ou não.

A coragem e o poder do Darma devem surgir em situações de crise e perturbação mental. Isso é crucial.





17º Karmapa





Fonte: Trecho de ensinamento sobre os “Oito versos do treinamento da mente”, no Kagyu Mönlam
http://darma.info/
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

SÓ O QUE NÃO TEM COMEÇO NÃO TEM FIM

Acontece com as nações, os países e os povos o mesmo que com cada criatura, que nasce, cresce, depois envelhece e deve dar o lugar a outros. Eles dão o que devem dar e depois extinguem-se; dir-se-ia que repousam para um dia poderem despertar de novo e dar novas riquezas. Viu-se isso com todas as civilizações e é também esse o destino das religiões. Surge no mundo uma nova religião: ela começa a expandir-se, alarga pouco a pouco a sua influência, atinge um ponto culminante e depois cristaliza, fica esclerosada e perde as grandes chaves da vida. Mesmo os Mistérios, mesmo os templos do Antigo Egito, que possuíam o saber, os poderes, o que resta deles? Onde estão aqueles Hierofantes? O que é feito daquelas ciências? Todos seguiram as leis imutáveis da vida, pois o que nasce deve morrer e ceder o lugar. Só o que não tem começo não tem fim. Cada religião, cada filosofia, cada ciência, é, de algum modo, uma forma, e nenhuma forma é duradoura: após algum tempo, ela deve apagar-se para dar lugar a outra. Mas o princípio, o Espírito, é eterno, e é ele que se encarna sucessivamente em novas formas.





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

COMO AMAR NOSSOS INIMIGOS?

"Se você amar somente quem te ama...e se você fizer o bem somente aos que te fazem bem, que merecimento você terá?..." - disse Jesus.

Amar aos inimigos, não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. É alegrar-nos em lugar de aborrecer-nos com o bem que os atinge. É estender-lhes a mão prestativa em caso de necessidade. É abster-nos, por atos e palavras, de tudo o que possa prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los. Todo aquele que assim fizer, cumpre as condições do mandamento: Amai aos vossos inimigos.





Allan Kardec





Fonte: do livro "O Evangelho segundo o Espiritismo"
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

PACIÊNCIA - PAZ (KSHAMA - SHANTI)

A flor da paciência (kshama) é muito querida pelo Senhor. Os Pandavas sofreram muito nas mãos dos Kauravas. Mas foi a virtude da paciência que protegeu os Pandavas e os tornou um exemplo para o resto do mundo. A outra flor que devemos oferecer a Deus é Shanti (paz). Deve-se ficar em paz com todas as vicissitudes da vida. Só então se pode alcançar a graça divina. Paz é necessária nos níveis físico, mental e espiritual. A paz não é externa, está presente no interior. Você é a personificação da paz. Na vida mundana, está-se fadado a ter muitas dificuldades, mas não se deve perturbar-se. Deve-se suportar todos os sofrimentos com coragem e paciência. A vida humana é concedida não apenas para desfrutar os prazeres mundanos. A vida se torna significativa somente quando se experimenta a paz que se origina do coração.




Sathya Sai Baba




Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/


AGORA - A EXPERIÊNCIA DE NÃO SENTIR O TEMPO

Quando estamos condicionados pelo pensamento linear, só conseguimos ver em linha reta. Mas quando observamos o dia, o ano e as estações, percebemos que todos são ciclos que definem o ritmo de nossas vidas. Nesses ciclos há conclusão e continuidade. Se olharmos como se move uma roda, veremos que existe beleza, perfeição e harmonia em seu ritmo. Ela sempre se volta para si para começar de novo. Neste ponto, passado é futuro, futuro é passado e presente é o encontro dos dois, o momento chamado agora.

Ser sábio sobre o significado da palavra agora é a arte de ver que cada momento tem seu valor próprio, mesmo que a experiência de tal momento não esteja conectada com qualquer uma de nossas ambições, metas ou preocupações mentais. O significado do tempo dos relógios não é nada quando comparado com a experiência de não sentir o tempo, de estar completamente presente e imerso na tarefa que está sendo realizada.





Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

SEGUIR O CAMINHO ESPIRITUAL PODE GERAR INCOMPREENSÃO DA PARTE DE QUEM O RODEIA

Alguém que decide, um dia, abandonar a sua antiga vida para seguir o caminho espiritual deve saber que corre o risco de encontrar muita incompreensão da parte de quem o rodeia. Mas isso não deve fazê-lo desanimar! E, sobretudo, é preciso estar bem consciente de que é a ele, em primeiro lugar, que cabe mostrar-se sensato e conciliador. Que ele não comece, desculpando-se com a vida espiritual, a descurar as suas obrigações familiares, a distanciar-se dos outros, a repreendê-los pelo seu comportamento e a dar-lhes sermões. Se ele quer convencê-los da justeza e da sinceridade das suas aspirações, deve usar a sua inteligência e o seu coração para viver em harmonia com a sua família, os seus amigos, os seus vizinhos, os seus colegas de trabalho. Acima de tudo, que ele não se deixe cair no fanatismo e mantenha uma atitude de abertura e compreensão: será a melhor maneira de mostrar que seguiu uma orientação correta. Quando alguém se põe a proclamar a todo o instante que encontrou a verdade e a querer impô-la aos outros, isso prova, pelo contrário, que não a encontrou, e só se torna insuportável e ridículo. É pela doçura, pela gentileza, pela paciência, que devemos levar os seres que nos são próximos ao caminho da luz.




Omraam Mikhaël Aïvanhov




Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/