quarta-feira, 26 de março de 2014

ESPÍRITOS COMO ADIVINHOS

Muitos imaginam os Espíritos como adivinhos infalíveis, detentores de todo saber, protetores perfeitos, capazes de todos os prodígios. Se assim fosse, não haveria espírita com dúvidas e problemas. Houve um tempo em que, dirigentes desavisados ou com pouco conhecimento das obras básicas estimulavam essa tendência, transformando os Centros Espíritas em gabinetes de consulta, envolvendo médiuns sem disciplina e orientadores sem orientação. Muitos deles acreditavam que com este tipo de fenômeno a Casa Espírita ficava cheia. Mas, infelizmente, ficava cheia de curiosos. Quando os fenômenos acabavam, eles também iam embora. Como disse o espírito Nora, no livro “Aconteceu na Casa Espírita”: “A doutrina espírita não está interessada em lotar a casa espírita com pessoas que procuram simplesmente "fenômenos". A pretensão é simples, que é fazer vibrar entre as paredes da casa os ensinos de Jesus e Kardec. O mais importante é receber fraternalmente os que nos procuram, socorrê-los quanto possível, oferecer conhecimento doutrinário, despertando as criaturas para a transformação moral; o resto é consequência deste processo do bem realizado".




Rudymara




Fonte: Grupo de Estudo "Allan Kardec"
http://grupoallankardec.blogspot.com/
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

SEU CORAÇÃO É SEU TEMPLO

Você frequentemente deseja que tivesse paz. Na verdade, todo ser quer paz, mas poucos a tem. Eles só vêem fragmentos em todos os lugares. De onde você obterá paz? Ela está presente aí mesmo, dentro de você. Encha seu coração completamente com amor - então você se fundirá na paz presente em seu coração. Não haverá agitação. Uma mente livre de agitação lhe conferirá paz. O que é a verdade? Tudo o que vem de um coração amoroso é a verdade. O que é retidão (Dharma)? Todas as ações que emergem do âmago do seu coração, todas as ações feitas por amor altruísta são Dharma. Hrud + Daya = Hrudaya. Amor e Compaixão devem permear seu coração. Tenha fé que o seu coração é seu templo e não há nenhum templo maior que ele. Na verdade, é um lugar permanente e puro para o Senhor, só que você deve mantê-lo assim.




Sathya Sai Baba




Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

A LUZ QUE BUSCAMOS

Na maioria das vezes, as respostas que almejamos, encontram-se dentro de nós.

Algumas quedas sofridas, na verdade, depois se tornam a chance de nos reerguemos espiritualmente.

Solidão que queima a alma, no fundo, nos convida a refletir sobre o caminho que escolhemos trilhar.

Desilusões que ontem nos machucaram, hoje, transformam-se em bênçãos do Pai.

Sofrimento que bate a nossa porta, com o tempo, nos mostra outras portas que sempre estiveram a nossa frente, porém, não conseguíamos enxergar.

Mágoas que ferem o coração, acabam, perdendo a sua força e cedendo lugar ao amor.

Derrotas que nos desanimam a continuar, apenas estão nos preparando para verdadeiras vitórias.

Tristezas que se aproximam, no fim, se tornam verdadeiras reflexões perante os atos que estamos realizando.

Doenças que nos fragilizam, buscam nos levar ao encontro dos verdadeiros valores espirituais.

Desespero que nos consome, é nosso íntimo a gritar por renovação.

Dificuldades que nos atingem, apenas buscam preparar nosso Espírito para novas caminhadas.

Trevas que nos envolvem, nos ensinam a importância da confiança no Pai, porque com confiança, atravessaremos qualquer caminho.

Intrigas que se aproximam, também trazem consigo, a compreensão que deve ser exercida.

Espinhos nos ferem, porém, logo depois, passamos a perceber as flores que os acompanham.

Raiva que chega de repente, nos descontrola, mas a fé dentro de nós traz a serenidade.

Sim, todos os percalços que a vida nos apresenta, estão sempre acompanhados de grandes ensinamentos espirituais.

Nenhuma dor chega se não tiver um porquê.

Nenhuma doença se aproxima se não quiser nos mostrar algo.

Nenhuma tormenta paira sobre a nossa cabeça sem finalidade.

Porém, em cada um desses momentos, estejamos confiantes, porque se o sofrimento bate à nossa porta, a esperança já se encontra dentro de nós e é com ela que iremos renovar nossos caminhos e compreender o que se faz necessário.

Lembremos que, uma vez a lição aprendida, a dor cessará e novos horizontes nos convidarão a prosseguir a jornada.

E a luz que buscamos brilhará mais intensamente a nossa frente...




Sônia Carvalho




Fonte: do livro "E a Vida se Renova"
(via "Vídeos e Mensagens Espíritas")
http://videosemensagensespirita.blogspot.com/
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

A SIMPLICIDADE DO PARAÍSO

Os opostos se repelem na espiritualidade. Se Deus responde às nossas orações, Deus é a causa e nossa felicidade é o efeito. Os opostos se repelem, e portanto Deus não pode responder às nossas orações diretamente. Não iria funcionar. É por isso que as orações ficam sem resposta. Em vez disso, Deus nos dá dons, habilidades, talentos e sabedoria para que possamos nos tornar a causa e responder às orações de outras pessoas. E assim podemos ser a causa e ficamos idênticos a Deus. Assim, nos conectamos a Deus e, automaticamente, a Luz brilha em nossa vida e respostas às nossas próprias orações chegam – mas desta vez não somos o efeito.

Normalmente, a resposta vem através de alguém, quando damos a essa pessoa a oportunidade de se tornar a causa das orações de uma outra pessoa.

É brilhante e simples.

Agora, se as pessoas e as nações soubessem que essa era a forma como o mundo funciona, ao invés de lutar para tirar as coisas dos outros, estaríamos correndo por aí tentando nos tornar a resposta das orações de outras pessoas.

Imagine só, apenas imagine, se os países pensassem e se comportassem da mesma maneira.

(...)

Quando chegarmos a esse estado, todos nós alcançaremos a imortalidade e o paraíso, porque aí sim seremos todos a causa – e não há mais efeitos para criar espaço entre nós e a Luz de Deus.

Assim, como Rav Berg ensina, fazemos isso por ganância iluminada, e não por moral ou ética.

Toda a ideia é que ninguém na terra desista de nada ou abra mão de nada.

Pelo contrário, todos nós saímos ganhando.

Esse é o grande segredo que nos foi escondido por milhares de anos.

Somente o ego, o Satan, nos convence de que é melhor pegar do que dar.

Somente o ego nos diz que fazendo isso, acabamos com menos e que não há nenhuma força chamada Deus esperando para revelar sua infinita Luz e o paraíso, uma vez que nos tornamos a causa.

Somente o ego inflama medo dentro de nós para que falhemos ao encontrar a verdade sobre como nos preencher e realizar os nossos próprios sonhos.

Quem é que sabia que por ser a causa da realização dos sonhos de uma outra pessoa, eu inevitavelmente me tornaria a causa da realização dos meus próprios sonhos?

Os kabalistas sempre souberam.

Ouvimos a voz negativa do Satan, do ego, e vivemos a vida fazendo o oposto para encontrarmos nossa própria paz e a imortalidade.

E nós morremos a cada geração por causa disso.

Imagine se começarmos a viver a vida sendo a causa, ao invés de sermos o efeito .

Imagine só.


Billy Phillps




Fonte: Estudantes de Kabbalah
http://estudantesdekabbalah.com/2014/03/16/a-simplicidade-do-paraiso/
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

GERAÇÕES INFELIZES NA CAÇA DA “FELICIDADE” CONSTRUÍDA NAS AREIAS DA ILUSÃO

Após o ano de 1945, a Alemanha despedaçada era um cenário caótico sob o ponto de vista psíquico, social e econômico. Foi um desafio para nova liderança reorganizar a Nação, dividida entre duas disposições ideológicas: a Alemanha Ocidental (capitalismo) e a Alemanha Oriental (socialismo). Nesse panorama, encontramos a juventude europeia, notadamente a germânica, completamente sem rumo. Sociólogos, filósofos, pedagogos, psicólogos e professores muito se preocuparam com aquela geração de jovens marcada por inimagináveis agonias psíquicas, físicas e morais resultantes de um conflito estúpido, testemunhas oculares de uma guerra que teve início a 1º de setembro de 1939 com a invasão de Hitler à Polônia e se estendeu até agosto de 1945, com as detonações das duas bombas termonucleares em Hiroshima e Nagasaki, no Japão.

A interrogação que aflorava em cada um desse espantoso contingente de moças e moços depois da guerra era: e agora como será o nosso destino? Já não nos basta trabalhar, ganhar dinheiro, comer, beber, procriar! A vida não pode se resumir somente nisso. Contudo, a percepção materialista, na Europa, sobretudo com base na ideologia negativista de Jean-Paul Sartre, acabou reconduzindo aqueles adolescentes do pós-guerra à caverna, fazendo-os afundar nas masmorras das metrópoles e ali se confiando à fuga espetacular da consciência e da razão pela busca desenfreada do prazer alucinado do gozo imediato.

A juventude desgovernou-se e a filosofia da flor (“paz”) e do amor (“sexo”) assumiu dimensões assombrosas, solicitando de especialistas as propostas para preparação de novos conceitos filosóficos apropriados para conter a invasão da droga, do sexo e da violência. Instala-se a reedição do ancestral princípio de Diógenes (isolamento social, reclusão em casa e negligência de higiene são os principais padrões do comportamento), adicionado pela luxuosidade e desinteresse pela vida. O “Cinismo diogenano” esguichou nas últimas amostras filosóficas, transformando os alucinógenos e barbitúricos em rota de fuga da realidade e espetacularização da paranoia.

A geração do pós-guerra foi uma geração aniquilada. Com o advento da “Guerra Fria” dos anos 50, surge as manifestações da juventude transviada americana. Logo após apareceu a geração hippie como artifício do movimento de contracultura dos anos de 1960. Nos idos dos anos de 1970 encontramos uma geração com qualidades deprimentes. No Brasil convivemos com os patéticos “Anos Rebeldes”, em cuja circunstância os jovens, manipulados por ideologias materialistas, repugnavam o regime estabelecido. Na ocasião, alguns impetuosos admiradores do violentíssimo guerrilheiro “Che Guevara” somaram esforços no sentido de transplantar para a Pátria do Evangelho o execrando ateísmo materialista tramado pela Revolução Soviética, o que resultou em despropositados conflitos ideológicos, numa luta terrorista, por reivindicações menores no que tange à situações econômicas e sociais.

Nos anos de 1980 e 1990, houve uma invasão generalizada de ideologias extravagantes. Há irrupção dos desvios de vidas passadas, e surgem as gangues neonazistas, os bad boys, os Punks. Paralelo às buscas desses jovens estranhos, desencadeia-se, no anverso social, a explosão do consumo com o advento, em profusão, dos centros comerciais (Shopping Center). Os meios de comunicação quebraram os valores regionais e introduziram uma cultura uniforme, sem fronteiras. Em face de valores como o amor, a liberdade, a justiça e a fraternidade, que na prática perderam o conteúdo original, surgia uma nova realidade, o CONSUMO, estabelecendo os seus próprios valores: o sucesso e a competição.

Atualmente se faz menção a uma geração sem necessariamente compará-las com as mesmas características de gerações anteriores. Antigamente, quando se fazia referência à crianças, adolescentes ou pessoas mais velhas, generalizavam-se o comportamento e características das mesmas, independente da época em que viviam. Agora, estuda-se o comportamento do adolescente, considerando o modo de vida de sua época. De tal modo, procura-se entender que um adolescente do Século XIX, carrega características desiguais de um adolescente do início do Século XX, ou dos anos 50, 60 ou 90.

A primeira proposta para explicar essa querela foi batizada como Geração “X” (nascidos entre os anos 1960 e 1980). Geração essa constituída pelos filhos dos “Baby Boomers”(1) da Segunda Guerra Mundial. A Segunda geração foi a denominada Geração “Y” - Yuppie(2). Apesar de não haver um consenso a respeito do período da Geração “Y”, a maioria da literatura faz referência a ela como as pessoas nascidas entre os anos de 1980 e de 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração “X” e netos da Geração “Baby Boomers”.(3)

Afirma-se que a Geração “Y” (Yuppie), também conhecida como Geração “Next” ou “Millennnials”, é uma geração infeliz.(4) São jovens profissionais entre os 20 e os 40 anos de idade, geralmente de situação financeira intermediária entre a classe “média” e a classe “alta”. Em geral possuem formação universitária, trabalham em suas profissões de formação e seguem as últimas tendências da moda. Para Paul Harvey, professor da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, a geração Y tem “expectativas fora da realidade e uma grande resistência em aceitar críticas negativas” e “uma visão inflada sobre si mesmo”.(5)

Na experiência de cada geração, o jovem encontrará adultos inescrupulosos, ambiciosos, calculistas (ex-jovens sem ideais) e isso muitas vezes o deixará desanimado, esfriando-lhe o entusiasmo e o idealismo; apesar disso, não deve congelar o ânimo, porque também encontrará adultos idealistas, compreensivos, honestos. Um fato é real: quando o jovem (de qualquer geração) deixa de seguir os bons exemplos dos homens honestos e idealistas e se abate na amargura, a sociedade terrena sofre um prejuízo irreparável, isso porque a melhora do mundo depende invariavelmente das novas gerações.

Para a “infeliz” Geração “Y” podemos afirmar que a “felicidade” é um assunto subjetivo. Não há como restringi-la a discursos improdutivos, pois tendemos a configurá-la num modelo “perfeito”, num padrão que se enquadre para todos. E não existe um molde de felicidade, cada um atinge do seu jeito. Não há como alcançar a tal felicidade racionalmente, é impossível medi-la ou discorrê-la como um padrão que sirva para todos, o tempo todo. A percepção de “felicidade” é uma experiência pessoal, exclusiva para cada indivíduo.

No campo filosófico, as gerações podem entender que elas também têm o “direito” de ficar “(in)felizes” e que aflição não é enfermidade, mas parte da condição humana – e que, sem ela, não temos o ensejo de mensurar a virtude da resignação. Portanto, em tempos de tirania da “felicidade”, acatar e permitir essa aflição diária é uma forma de resistência, uma espécie de ventura. O ESPIRITISMO ESCLARECE QUE A FELICIDADE "É UMA UTOPIA A CUJA CONQUISTA AS GERAÇÕES SE LANÇAM SUCESSIVAMENTE, SEM JAMAIS LOGRAREM ALCANÇÁ-LA. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado.”(6)

Há dois mil anos o Cristo avisou que "A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO", portanto, por elevadas razões, as gerações que se sucedem continuamente necessitam VIVER NO MUNDO SEM ESCRAVIZAR-SE AO MUNDO MATERIAL SOB O JUGO DE INSANA BUSCA POR UMA FELICIDADE CONSTRUÍDA NAS AREIAS DA ILUSÃO.




Jorge Hessen




Fonte: http://aluznamente.com.br
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/



Notas e referências bibliográficas:

(1) Baby Boomer é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer, é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo;
(2) "Yuppie" é uma derivação da sigla "YUP", expressão inglesa que significa "Young Urban Professional", ou seja, Jovem Profissional Urbano;
(3) Há outras definições para diferentes Gerações:
Geração Z (formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente, que pode ser integrante ou parte da Geração Y).
Geração Alfa (Ainda sem características precisas definidas, poderão ser filhos, tanto da geração Y, como da Geração Z).
After Eighty: Geração de Chineses nascidos depois de 1980 (equivalente à Geração Y para os ocidentais).
Beat Generation: Geração de norte-americanos nascidos entre as duas Guerras Mundiais.
Lost Generation (Geração Perdida): Expatriados que rumaram para Paris depois da Primeira Guerra Mundial;
(4) O site Wait But Why publicou a reportagem “Why Generation Y Yuppies are Unhappy” ilustrando com detalhes as prováveis razões pelos quais a atual geração Y está infeliz;
(5) Disponível em <http://www.fashionbubbles.com/comportamento/o-motivo-da-infelicidade-da-geracao-y/>, acessado em 28/01/2014;
(6) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.V, item 20, RJ: Ed. FEB, 1999.



Obs.: Leia o texto "O SUCESSO NÃO É POSSÍVEL", de OSHO:
http://coletaneas-essenciais.blogspot.com.br/2014/03/o-sucesso-nao-e-possivel.html

COMPAIXÃO - CORAÇÃO

Eu me importo com a honra de todos os seres, como um irmão a um irmão, como um benfeitor a uma causa. Os padrões da humanidade são cheios de mistérios, mas ainda assim eu tenho coração para permanecer sintonizado a este vasto caleidoscópio de experiências. Eu sou parte dele, compartilhando as doces e amargas lições do mundo. Entendendo a importância de cada ser humano, cada criatura, cada planta, eu aprendo a ser não-egoísta no meu amor.

Quando você se cura, nada pode feri-lo. Quando você não guarda nada mais em seu coração, você pode ter o poder do amor dentro de você. Deus torna responsáveis aqueles que são leves. Todos confiam naqueles que permanecem tutores altruístas. Mais responsabilidades são dadas a eles e isso os torna verdadeiramente dignos. Eles recebem cooperação de todos porque fazem tudo com um coração amoroso.




Brahma Kumaris




Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/