quinta-feira, 27 de março de 2014

A VERDADEIRA PENITÊNCIA

Penitência não significa retirar-se para a floresta e viver de frutas e tubérculos. Na verdade, esse tipo de vida pode ser chamado de uma vida de tédio (thamas), e não de penitência (tapas). A verdadeira penitência consiste em controlar emoções, pensamentos, palavras e ações decorrentes das características Sátvicas, Rajásicas e Tamásicas. Você deve contemplar Deus em todos os momentos e alcançar a harmonia de pensamento, palavra e ação. Uma pessoa nobre é aquela cujos pensamentos, palavras e ações estão em harmonia completa (Manasyekam Vachasyekam Karmanyekam Mahatmanam). Não se deixe levar pela dor ou prazer. A Gita ensina que se deve ser equânime na felicidade ou na tristeza, ganho ou perda, vitória ou derrota. Deve-se cumprir seu dever com a máxima sinceridade e servir à sociedade sem qualquer expectativa de recompensa. Tal estado de equanimidade e de ausência de desejos é a verdadeira penitência.




Sathya Sai Baba




Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: http://www.morguefile.com/

SUPERANDO A INSEGURANÇA

Recentemente me perguntaram a respeito da raiz da insegurança. Respondi que certamente, em um nível, há motivos psicológicos para que nos sintamos inseguros. Por exemplo, talvez w, y ou z tenham acontecido durante minha infância, de tal forma que tenham causado insegurança em uma ou outra área.

Do ponto de vista metafisico, entretanto, o motivo pelo qual podemos nos sentir inseguros nesta vida, é que EXISTEM CERTOS NÍVEIS QUE NÃO ALCANÇAMOS EM NOSSA VIDA ANTERIOR.

De certa forma, é como se tivéssemos sido preguiçosos demais para realizar tudo que poderíamos ter realizado e assim, quando retornamos a este mundo, trazemos conosco um sentimento incomodo de que não somos suficientemente bons, porque nossa natureza espiritual sabe que poderíamos ter feito as coisas de forma diferente na última vez que aqui estivemos. Talvez, por exemplo, haviam pessoas que poderíamos ter ajudado, mas dissemos: "Não, vou deixar para fazer isso na próxima vez."

Então, agora é a "próxima vez".

Assim, o propósito global desse tipo de insegurança é na verdade positivo: se a utilizamos da forma correta, ela pode nos ajudar a nos forçarmos a fazer mais e a continuar a lutar para revelar nosso potencial neste mundo.

Vamos supor que não esteja com vontade de ir a uma festa porque me sinto insegura e receosa de que ninguém vá gostar de mim lá. Neste caso, tenho a oportunidade de fazer algo diferente. Isso não significa que tenha que ir ao extremo oposto e ser a pessoa mais extrovertida e gregária da festa, mais significa que talvez eu devesse dizer a mim mesma: "Olha só, eu vou a essa festa e vou tentar ser a pessoa que consigo ser. Desta vez vou fazer as coisas de outra maneira."

Lembre-se de que a insegurança começa com: "Eu" e não "Nós" e que a maneira de superá-la é empurrar a nós mesmos e dizer: "Talvez eu não seja tão bom quanto meu irmão, mas eu sou tão bom quanto posso ser e posso fazer tanto quanto sou capaz de fazer."

Na vida, no momento em que dizemos: "Não consigo fazer" ou "É difícil demais para mim", estamos voltando para o lugar da insegurança de onde nos originamos. Não estou dizendo que deveríamos ter uma postura perfeita ou que devemos ser absolutamente o máximo em tudo que fazemos. O que estou querendo dizer é que ao nos apresentarmos, seja qual for a situação que nos desafie, o universo estará nos dando a oportunidade de dizer: "Sabe de uma coisa? Talvez eu consiga fazer isso. Deixe-me tentar mais uma vez".




Karen Berg




Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal