segunda-feira, 11 de agosto de 2014

TODA A PALAVRA PORTADORA DE VERDADE POSSUI UM REAL PODER

Vós ledes ou ouvis pronunciar uma frase que vos maravilha e, durante alguns minutos, tendes a sensação de que nasceis para uma nova vida. Não é uma ilusão: toda a palavra portadora de verdade possui um real poder mágico. Mas não vos limiteis a ficar deslumbrados. Tomai essa palavra e procurai viver durante todo o dia com ela. Enquanto trabalhais, quando passeais, quando ouvis música, quando vos arranjais, quando limpais a casa ou fazeis cozinha, não a largueis. Estudai-a sob todos seus aspetos, tentai compreender como ela se aplica em todos domínios e em todas circunstâncias da vida, a fim de a fazerdes incarnar-se em vós. É este o único bom método de trabalho. Nunca esquecereis todas as verdades que soubestes tornar carne e osso em vós, mesmo que um dia percais a memória. Talvez não saibais expressá-las por palavras, porque a memória, enquanto faculdade do corpo mental, ter-vos-á deixado, mas o seu registo permanecerá em vós mais profundamente: partireis para o outro mundo com o conhecimento dessas verdades e, quando voltardes, trá-las-eis de novo convosco, porque elas formarão a quinta-essência do vosso ser.






Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

QUAIS AS QUALIDADES DE UMA PESSOA MADURA?

As qualidades de uma pessoa madura são muito estranhas.

Primeiro, ela não é uma pessoa. Ela não é mais um eu. Ela tem uma presença, mas não é uma pessoa.

Segundo, ela é mais como uma criança… simples e inocente.

É por isso que eu disse que as qualidades de uma pessoa madura são muito estranhas, porque a maturidade dá um sentido como se ela tivesse experienciado, como se ela tivesse envelhecido. Fisicamente ela pode estar velha, mas espiritualmente ela é uma criança inocente. A maturidade dela não é somente uma experiência adquirida através da vida. Dessa maneira ela não será uma criança, e então ela não será uma presença; ela será uma pessoa experiente – culta, mas não madura.

Maturidade não tem nada a ver com as suas experiências de vida. Ela tem algo a ver com a sua jornada interior, com suas experiências íntimas. Quanto mais fundo ela for nela mesmo, mais madura ela fica. Quando ela alcançar o próprio centro de seu ser, ela estará perfeitamente madura. Porém, nesse momento a pessoa desaparece, só a presença permanece.

O eu desaparece, apenas o silêncio permanece.

O conhecimento desaparece, só a inocência permanece.

Para mim, maturidade é outro nome para a realização: você chegou ao preenchimento de seu potencial, ele tornou-se real. A semente chegou de uma longa jornada e floresceu.

Maturidade tem uma fragrância. Ela dá uma tremenda beleza ao individuo. Ela dá inteligência, a mais aguçada inteligência possível. Ela o torna nada mais a não ser amor. A ação dela é o amor, sua inação também é o amor, sua vida é amor, sua morte é amor. Ela é apenas uma flor de amor.

O Ocidente tem definições de maturidade que são muito infantis. O Ocidente entende que com a maturidade você deixa de ser inocente, que você amadureceu através das experiências da vida, que você não pode ser enganado facilmente, que você não pode ser explorado, que você tem algo como uma rocha sólida dentro de você – uma proteção, uma segurança.

Essa definição é muito comum, muito mundana. Sim, no mundo você irá encontrar esse tipo de pessoa madura. Mas da maneira como vejo, maturidade é algo totalmente diferente, diametralmente oposta a essa definição. A maturidade não lhe tornará uma rocha, ele lhe tornará vulnerável, muito delicado, muito simples.




Osho





Fonte: Beyond Psychology
www.osho.com/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal