sexta-feira, 12 de setembro de 2014

RECONHEÇA O DIVINO DENTRO DE SI MESMO

Reconheça o Divino dentro de si mesmo. Abra as portas do seu coração. Desenvolva mais e mais o amor. Compreenda a verdade. Experimente Deus. Lá está a bem-aventurança. Faça todos os esforços para compreender a Divindade imanente. A Divindade dentro de você está coberta por ego e raiva. Portanto, o conhecimento verdadeiro desponta quando o apego for destruído (Moham hithva punar vidya). De onde vem esse apego? Desejos excessivos levam ao apego. Você pode alcançar paz temporária empreendendo repetição do Nome (Japa), meditação (dhyana) e yoga. Para alcançar paz permanente, você deve desenvolver o amor interior. O amor pode transformar a Terra em céu e o céu em Terra. Esse amor sagrado está dentro de você. Mas, você o conduz na direção errada e, assim, torna-se pervertido. Desenvolva o amor sagrado dentro você para perceber sua Divindade inata.





Sathya Sai Baba





Fonte:http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O PREÇO DO PARAÍSO

O medo vem de graça. A coragem tem um custo. O preço da coragem é o medo. 

A quantidade de medo que você está preparado para trocar é a quantidade de coragem que você vai receber em troca.

O medo é moeda, não uma maldição. Nós o utilizamos para comprar coragem.

O egoísmo é moeda. Nós o utilizamos para comprar bondade e compaixão.

Quando houver uma abundância de coragem, bondade e compaixão no mundo, o paraíso chegará.

Todos os traços negativos são a moeda que nos foi dada para comprar a vida e a existência com as quais sonhamos.

O problema é que somos gananciosos. Não queremos trocar o nosso medo por coragem, não queremos trocar o nosso egoísmo por altruísmo.

E assim permanecemos em um mundo de caos, morte e sofrimento.

O preço para a imortalidade?

O ego humano.

Nós preferimos morrer a desistir dele.





Billy Phillips





Fonte: Estudantes de Kabbalah
http://wp.me/p32BQd-gn
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O HOMEM REALMENTE DISCIPLINADO JAMAIS SE PRENDE A NADA

Disciplina é uma bela palavra, mas, assim como, no passado, o foram todas as belas palavras, ela tem sido mal empregada. A palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discípulo - o significado da raiz é “processo de aprendizagem”. Aquele que se mostra disposto a aprender é um discípulo, e a atitude de estar disposto a aprender é disciplina.

A pessoa douta nunca está disposta a aprender, pois acha que já sabe muito; ela se mantém muito centrada no que chama de conhecimento. Seu conhecimento não é nada senão alimento para o ego. Ela não é capaz de ser um discípulo, de se manter sob verdadeira disciplina.

Sócrates disse: “Só sei que nada sei” — esse é o princípio da disciplina. Quando você não sabe nada, claro, claro que lhe sobrevém o desejo intenso de inquirir, explorar, investigar. E, assim que começa a aprender, surge inevitavelmente outro fator: qualquer coisa que você tenha aprendido tem que ser abandonada sempre; em caso contrário, ela se tornará conhecimento, e conhecimento impede a aprendizagem de outras coisas.

O homem realmente disciplinado jamais se prende a nada; a cada momento, ele morre para qualquer coisa que tenha vindo a saber e volta a ser ignorante. Essa ignorância é verdadeiramente luminosa.

Concordo com Dionísio quando ele afirma que a ignorância é luminosa. Uma das experiências mais belas da existência é estar num estado de luminosa ignorância. Quando está nesse estado de luminosa ignorância, você está aberto, não há barreira em seu ser, você está disposto a investigar.

A disciplina tem sido mal-interpretada. As pessoas têm dito às outras que disciplinem sua vida, que façam isso, que não façam aquilo. Têm sido imposto ao homem milhares de deves e não-deves. E, quando o homem vive com inúmeros deves e não-deves, ele não consegue ser criativo. Ele se torna prisioneiro; em toda parte, ele deparará uma barreira.

A pessoa criativa tem que eliminar todos os deves e não-deves. Ela precisa de liberdade e de espaço, muito espaço; ela precisa do céu inteiro e de todas as estrelas que existem nele. Só assim sua espontaneidade pode começar a florescer.

Portanto, lembre-se: minha ideia de disciplina não envolve nenhum dos dez mandamentos; não estou impondo-lhes nenhum tipo de disciplina; estou simplesmente tentando fazê-lo discernir a ideia de como continuar a aprender e jamais arvorar-se em douto.

Sua disciplina tem que vir de seu próprio coração; ela tem que ser inteiramente sua - e há uma grande diferença nisso. Quando alguém lhe impõe algum tipo de disciplina, talvez ela jamais lhe sirva; será como vestir as roupas de outrem. Ou elas ficarão grandes demais ou muito apertadas, e você sempre se sentirá um tanto idiota nelas.

Maomé legou um corpo de disciplina aos muçulmanos; talvez isso tenha sido bom para ele, mas não pode ser bom para todos. Buda legou um corpo de disciplina a milhões de budistas; talvez isso tenha sido bom para ele, mas não pode ser bom para todos.

A disciplina é um fenômeno que se dá no âmbito da individualidade; toda vez que a adota de outrem, você começa a viver de acordo com princípios pré-estabelecidos, preceitos mortos. E a vida jamais é morte; a vida é transformação incessante. A vida é movimento.

Heráclito está certo: você não pode entrar no mesmo rio duas vezes. Aliás, gostaria de dizer-lhe que você não pode entrar no mesmo rio uma única vez sequer, pois ele se move muito rapidamente! A pessoa tem que estar atenta a cada situação e suas nuanças, observando-a, e é necessário que a pessoa reaja à situação de acordo com o momento, e não conforme a algum tipo de respostas prontas, fornecidas por outrem.

Você percebe a estupidez da humanidade? Há cinco mil anos, Manu transmitiu um corpo de disciplina aos hindus, e, até hoje, eles o seguem. Três mil anos atrás, Moisés deixou um corpo de disciplina aos judeus, e ainda hoje eles o seguem. Há cinco mil anos, Rsabhanatha transmitiu seu corpo de disciplina aos jainistas, e eles ainda o seguem.

O mundo está sendo levado à loucura com essas doutrinas! Elas são ultrapassadas; elas deveriam ter sido enterradas há muito, muito tempo. Vocês estão carregando defuntos nas costas, e esses defuntos fedem. E, quando você vive cercado por defuntos, que tipo de vida você pode levar?

Eu lhes ensino o momento, e a liberdade do momento, e a responsabilidade do momento. Algo pode ser correto neste momento e pode tornar-se errado no momento seguinte.

Não tente ser imutável, pois, nesse caso, você estará morto. Só os mortos são imutáveis. Procure estar vivo, com todas as suas inconstâncias, e viva cada momento sem nenhuma ligação com o passado nem com o futuro. Viva o momento, e suas reações serão plenas.

Essa plenitude é sublime, essa plenitude é criatividade. Com isso, tudo que você fizer terá beleza própria.




Osho





Fonte: "Criatividade: Libertando Sua Força Interior"
http://www.palavrasdeosho.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

REFORÇAR O CARÁTER

Para viver, para enfrentar todas as condições da existência, é importante reforçar o seu caráter. Senão, o que se pode fazer com pessoas que são incapazes de suportar a mínima dificuldade, o menor obstáculo? Essa sensibilidade neurótica, que é alimentada pela sua natureza inferior, torna a existência muito difícil; por isso, muitos concluíram que, para se ser feliz, é preferível ficar insensível. Na realidade, é preciso estabelecer a diferença entre a verdadeira sensibilidade e essa sensibilidade doentia a que seria mais exato chamar suscetibilidade ou pieguice. A verdadeira sensibilidade é uma faculdade que nos torna capazes de nos elevarmos muito alto para termos acesso à beleza de regiões cada vez mais luminosas e sutis. A pieguice é uma manifestação da natureza inferior dos seres que, considerando-se o centro do mundo, acham que nunca lhes manifestam consideração suficiente; à mínima ocasião sentem-se frustrados, feridos, e tornam-se agressivos. Quem se apercebeu bem desta distinção compreende que há todo um trabalho a fazer sobre a sua natureza inferior para a dominar; é a única maneira de permitir que a sua verdadeira sensibilidade se desenvolva.





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

NOSSAS AÇÕES SÃO UMA APROXIMAÇÃO DE UMA CRENÇA, UMA IDEIA, UM CONCEITO, UMA IMAGEM

Eu tenho que agir em relação com o fato, em relação com o que é, em relação com o que acho. Deve haver ação, e eu tenho que investigar e compreender o que significa ação. Se eu não compreender isso totalmente, se estou preocupado em alterar o fato, em fazer alguma coisa a respeito dele, não posso encarar o fato. Eu devo compreender o que é ação; e 99.9 por cento de nossas ações são uma aproximação de uma crença, uma ideia, um conceito, uma imagem. Nossa ação está sempre tentando copiar, se adaptar a uma ideia. Eu tenho uma ideia de que devo ser fraternal; tenho uma ideia como comunista; ou tenho a ideia de que sou católico, e de acordo com essa ideia, eu ajo. Eu tenho certas memórias de prazer ou de dor, certas lembranças de algum medo profundo, uma imagem desse medo; e de acordo com essas memórias eu ajo, evitando algum assunto particular, e agindo pelo lucro, para uma felicidade mais profunda. Tudo isto é ideação, e de acordo com essa ideação, eu ajo. Quando há uma ideia, e ação, há conflito entre as duas. A ideia é o observador, e o ato que vou fazer é o objeto.






J. Krishnamurti






Fonte: Collected Works, Vol. XVI, Action
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MÁGOAS E RAIVA

As relações humanas serão sempre pautadas pela dificuldade que trazemos na alma. E não poderia ser diferente.

Como somos seres em evolução, muito ainda há que se construir nas conquistas emocionais para que o equilíbrio, a justiça e a retidão sejam as ferramentas no relacionamento humano.

Não é raro indivíduos que, desgastados pelos embates humanos, cansados das dificuldades de relacionamento, alegam preferir viver isolados do mundo, sem a necessidade de suportar a uns e aguentar a outros.

O raciocínio se torna quase que natural, frente a tantos esforços que temos que empreender tanta paciência a exercitar, no trato com o semelhante.

E não são poucos aqueles que se isolam do mundo. Seja buscando uma vida de eremita, fechando-se em seu lar ou isolando-se em essa ou aquela instituição. Esses buscam a paz que não encontravam nas relações sociais e familiares.

Muito embora assim o façam imbuídos, por vezes, das mais nobres intenções, esquecem-se de que, ao isolar-se, ao fugir da sociedade, perdem a grande chance do aprendizado da convivência.

Somente nos atritos que vivemos é que vamos encontrar a chance do amadurecimento das experiências, de crescer, de superar aos poucos os próprios limites de interação social.

Somos todos indivíduos criados para viver em conjunto e a vida solitária somente nos causaria graves sequelas à vida emocional e psicológica.

É na experiência de viver com os outros que a alma tem a possibilidade de conhecer diversas formas de aflições e exemplos inesquecíveis.

É natural que nossas relações não sejam sempre pautadas pela harmonia. São nossos valores íntimos que determinam os entrechoques que, não raro, vivenciamos, ou os envolvimentos afetivos de qualidade, que usufruímos.

Como ainda não nos acostumamos a viver em estabilidade íntima por longos períodos de tempo, vez ou outra surgem dificuldades, problemas, indisposições variadas em nossos relacionamentos.

Pensando assim, pode-se concluir o quanto é desnecessário e improdutivo viver-se carregando no íntimo mágoas e malquerenças.

Ninguém há no planeta que não se aborreça quando recebe do outro o que não gostaria de receber. No entanto, não podemos esquecer que ninguém também pode afirmar que, com seu modo de falar, de ser e de agir, não cause aborrecimentos e mágoas a outras pessoas, ainda que involuntariamente.

Desta forma, cabe a cada um de nós procurar resolver mal-entendidos, chateações e mágoas com os recursos disponíveis do diálogo, do entendimento, da desculpa e do perdão. Afinal, se outros nos magoam, de nossa parte também acabamos magoando a um e outro, algumas vezes.

Assim pensando, podemos concluir ser uma grande perda de tempo e um sofrimento dispensável o armazenamento de sentimentos como a mágoa ou a raiva no coração.

Há tanto a se realizar de bom e de útil a cada dia, e o tempo está tão apressado, que perde totalmente o sentido alimentarmos mágoa na alma, qualquer que seja a intensidade.






Benedita Maria / José Raul Teixeira





Fonte: do livro "Ações corajosas para viver em paz", Ed. Fráter
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PERCEPÇÃO - PRESENTE - DESAPEGO - SENSATEZ

Nossa percepção é responsável por tornar uma situação um problema ou não. Problemas não residem nas situações. Problemas estão ocultos em nossas atitudes e percepções. A natureza humana - em sua natureza original e natural – é positiva. Pensamentos positivos e puros são alimentos para a mente e alma. Nós precisamos nos treinar a pensar positivo. Assim, com o passar do tempo, nossas percepções mudarão adequadamente. (G. Surendran, Positive Life, Sapna book House, Bangalore)

Muitas pessoas têm o hábito de viver no passado ou viver no futuro. Mas o passado e o futuro não estão nas mãos delas. Elas acabam não apreciando nem o passado nem o futuro. Elas vivem num mundo de sonhos, imaginações e ilusões. Precisamos estar conscientes do presente. Precisamos tornar o momento presente o melhor momento. Este momento é resultado do momento que recém passou. Da mesma forma, o próximo momento será consequência do momento presente. Precisamos nos lembrar de estar presente no presente e apreciar a vida presente. (G. Surendran, Positive Life, Sapna book House, Bangalore)

O que os amigos verdadeiros fazem? Eles ficam desapegados mas envolvidos. Esta é uma habilidade interna conhecida como envolvimento desapegado. Ou seja, você escuta seus amigos sem adicionar, sem julgar, sem envolver-se emocionalmente nas histórias deles. E assim que você os escuta, eles naturalmente se acalmam e voltam a ficar centrados outra vez. Desapego não é dar uma resposta com displicência mas oferecer uma resposta com cuidado e afeto. Sempre que você praticar desapego, você sentirá conforto emocional. Seu intelecto será capaz de ver claramente qual a resposta mais apropriada para cada situação.“ (Mike George)

“Hoje pergunte-se: Que tipo de pensamento me dá força e que tipo de pensamento tira minha força? Aprenda a criar pensamentos puros. Veja que, a medida que você entra em si mesmo, aquela honestidade verdadeira e profunda aparece. É quando a alma se torna honesta que o conhecimento espiritual entra na alma. E quando isso acontece você descobre uma mina de joias dentro de si. Portanto, tenha a sensatez de usar a mente de forma correta. Independente do que os outros estão fazendo, eu tenho de ser feliz comigo e feliz com todos.” (Dadi Janki)



Brahma Kumaris




Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal