quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ATOS QUE PROMOVAM O AMOR

Todos têm fé no poder do amor. Mas como esse amor deve ser promovido e desenvolvido? Esta pergunta pode surgir na mente de muitos. Quando as pessoas perguntam: "Como podemos desenvolver nosso amor pelo Senhor?" A resposta é: "Existe apenas um caminho. Quando você coloca em prática o amor em que tem fé, esse amor crescerá." Porque você não pratica o que professa, sua fé fica enfraquecida. A planta crescerá apenas quando for regada regularmente. Quando tiver plantado a semente do amor, você pode fazê-la crescer somente regando-a todos os dias com amor. A árvore do amor crescerá e produzirá os frutos do amor. Atualmente, as pessoas não executam frequentemente os atos que promovem o amor. Quando quiser desenvolver amor pelo Senhor, você deve praticar continuamente a devoção amorosa ao Senhor.

Não se exalte por conta de riqueza, status, autoridade, inteligência etc., que você possa ter. Considere que eles lhe foram dados em confiança, para que possa beneficiar os outros. Eles são todos sinais de Sua Graça, oportunidades de serviço e símbolos de responsabilidade. Nunca busque regozijar-se sobre as falhas dos outros; lide com simpatia com os erros e as falhas dos outros. Procure o bem nos outros; ouça apenas boas notícias a respeito deles; não dê ouvidos à calúnia. Por ocasião do Deepavali (festival das luzes), decida por acender a lâmpada de Namasmarana (repetição do Nome de Deus) e colocá-la a sua porta, os lábios. Alimente-a com o óleo da devoção; faça da firmeza o pavio. Deixe a lâmpada iluminar cada minuto de sua vida. O esplendor do Nome afastará a escuridão tanto fora como dentro de você. Você espalhará alegria e paz entre todos que se aproximam de você.




Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AMOR - PENSAMENTOS PUROS - LEVEZA

Por apenas alguns minutos, pratique a arte de ver as virtudes de todos. Dessa forma você permitirá que suas fraquezas terminem. Não importa como alguém seja, veja suas especialidades. Lembre-se, Deus é o Oceano de Amor. Se você quiser experimentar amor, vá até Ele e preencha-se. Assim você será capaz de amar todos, porque você terá muito amor para dar. O resultado disso é que você se tornará como um ímã que atrai todos. (Dadi Janki)

Torne o seu pensamento muito, muito puro e positivo. Para si e para todos. Não apenas para alguns, mas para todos. Se você aprender a criar pensamentos puros você não terá doença mental ou física. Nada vai faltar em sua vida. Nós não podemos receber bênçãos pedindo por elas, mas ao ter bons votos para os outros. Quando nos esforçamos com um coração verdadeiro recebemos as bênçãos de Deus e dos outros. (Dadi Janki)

Uma das melhores maneiras de permanecer leve - mesmo no meio do caos e das preocupações - é cultivar uma conversa com Deus. Conversar sobre assuntos triviais que nos perturbam com Aquele cujas responsabilidades são ilimitadas dá uma visão mais divertida da vida. Para ouvir o conselho Dele é preciso certa quietude na mente mas com a prática aprendemos a captar Sua visão sobre as nossas pequenas irritações. Uma vez que a mente de Deus irradia leveza e amor, o próprio ato de nos abrirmos à Ele alivia nossas cargas.




Brahma Kumaris





Fonte:www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

COMPREENDER O EGO - EGOCENTRISMO

A busca por poder, posição, autoridade, ambição, e todo o resto são formas do ego em todos os seus diferentes meios. Mas o importante é compreender o ego e estou certo que vocês e eu estamos convencidos disto. Se me permitem acrescentar aqui, vamos ser sérios a respeito deste assunto; porque sinto que se vocês e eu como indivíduos, não como um grupo de pessoas pertencentes a certas classes, certas sociedades, certas divisões climáticas, pudermos compreender isto e agir a partir daí, então penso que haverá uma revolução verdadeira. No momento que isto se torna universal e melhor organizado, o ego se abriga aí; por outro lado, se você e eu como indivíduos podemos amar, podemos levar isto, de fato, para a vida cotidiana, então a revolução que é tão essencial acontecerá. Vocês sabem o que quero dizer com ego? Com isso, quero dizer a ideia, a memória, a conclusão, a experiência, as várias formas de intenções nomeáveis e não nomeáveis, o esforço consciente para ser ou não ser, a memória acumulada do inconsciente, o racial, o grupo, o individual, o clã, e tudo isto, seja projetado externamente em ação, ou projetado internamente como virtude; a luta atrás de tudo isto é o ego. Nele está incluída a competição, o desejo de ser. A totalidade desse processo é o ego; e nós sabemos de fato, quando estamos frente a ele, que ele é uma coisa maligna. Estou usando a palavra maligna intencionalmente, porque o ego divide; o ego está fechado nele mesmo; suas atividades, conquanto nobres, são separadas e isoladas. Sabemos tudo isto. Também sabemos como são extraordinários os momentos em que o ego não está, em que não há sentido de esforço, de empenho, e que acontecem quando existe amor.

Compreender o ego requer grande inteligência, grande vigilância, grande precaução, vigiar incessantemente, de modo que ele não escape. Eu, que sou muito sério, quero dissolver o ego. Quando digo isso, eu sei que é possível dissolver o ego. Por favor, tenham paciência. No momento em que digo “Eu quero dissolver isto”, e no processo que sigo para a dissolução disso, há a experimentação do ego; e assim, o ego é fortalecido. Então, como é possível ao ego não experimentar? Pode se ver que criação não é, absolutamente, a experiência do ego. A criação acontece quando o ego não está, pois a criação não é intelectual, não está na mente, não é autoprojetada, é uma coisa fora de toda experimentação, como a conhecemos. É possível para a mente estar completamente imóvel, em um estado de não-reconhecimento, ou seja, não-experiência, estar em um estado onde a criação pode ocorrer – o que significa, quando o ego não está, quando o ego está ausente? Estou me fazendo claro ou não? O problema é este, não é? Qualquer movimento da mente, positivo ou negativo, é uma experiência que, realmente, fortalece o “eu”. É possível para a mente não reconhecer? Isso só pode acontecer quando há completo silêncio, mas não o silêncio que é uma experiência do ego e que, por isso, fortalece o ego. (The Book of Life)

O que é ser egocêntrico? Quando você está consciente de ser o “eu”? Como tenho sugerido várias vezes durante estas palestras, não me ouçam apenas verbalmente, mas usem as palavras como um espelho onde você pode ver sua própria mente em operação. Se você apenas escutar minhas palavras, então você é muito superficial e suas reações serão muito superficiais. Mas se você puder ouvir, não para me compreender ou ao que estou dizendo, mas para ver a si mesmo no espelho de minhas palavras, se você me usar como um espelho onde descobre sua própria atividade, então isto terá um efeito tremendo e profundo. Mas, se você apenas ouvir como em palestras políticas ou outras, então receio que perderá toda a implicação da descoberta por si mesmo dessa verdade que dissolve o centro do “eu”. Eu só fico consciente desta atividade do “eu” quando me resistem, quando minha consciência é ameaçada, quando o “eu” está desejoso de conseguir um resultado. O “eu” está ativo, ou eu estou consciente desse centro, quando o prazer chega ao fim e eu quero ter mais daquele prazer; aí há resistência e há uma adaptação objetiva da mente para um fim particular que me dará uma alegria, uma satisfação. Eu estou consciente de mim mesmo e de minhas atividades quando busco a virtude conscientemente. Isso é tudo que conhecemos. Um homem que persegue a virtude conscientemente é não-virtuoso. A humildade não pode ser perseguida, e essa é a beleza da humildade. (Collected Works, Vol. VI, 321, Choiceless Awareness)

Pode o pensamento resolver nossos problemas? Pensando num problema, você o resolveu? Qualquer tipo de problema – econômico, social, religioso – foi realmente resolvido quando pensamos nele? Em sua vida diária, quanto mais você pensa sobre um problema, mais complexo, mais sem solução, mais incerto ele se torna. Não é assim em sua vida real, vida diária? Você pode, ao considerar certas facetas de um problema, ver mais claramente o ponto-de-vista de outra pessoa, mas o pensamento não pode ver a inteireza, a totalidade do problema; ele só pode ver parcialmente, e uma resposta parcial não é uma resposta completa e, portanto, não é uma solução. Quanto mais pensamos sobre um problema, quanto mais investigamos, analisamos e o discutimos mais complexo ele se torna. Então, é possível olhar um problema compreensivamente, integralmente? Como isto é possível? Porque essa, me parece, é nossa maior dificuldade. Nossos problemas estão sendo multiplicados, existe um iminente perigo de guerra, existem todos os tipos de perturbação em nossas relações, e como podemos entender isso compreensivamente, como um todo? Obviamente, isto só pode ser resolvido quando pudermos olhar como um todo – não em compartimentos, não dividido. Quando isto é possível? Certamente, só é possível quando o processo de pensar, que tem sua origem no “eu”, no ego, no resquício da tradição, do condicionamento, do preconceito, da esperança, do desespero, chegar ao fim. Podemos compreender este ego, não pela análise, mas vendo a coisa como ela é, estando consciente disto como um fato e não como uma teoria – não buscando dissolver o ego a fim de obter um resultado, mas vendo a atividade do ego, do “eu” constantemente em ação? Podemos olhar isto, sem nenhum movimento para destruir ou encorajar? Esse é o problema, não é? Se, em cada um de nós, o centro do “eu” está não-existente, com seu desejo de poder, posição, autoridade, continuação, autopreservação, certamente nossos problemas chegarão ao fim. O ego é um problema que o pensamento não pode resolver. Deve haver uma conscientização que não é do pensamento. Estar consciente, sem condenação ou justificação, das atividades do ego, apenas estar consciente, é suficiente. (The First and Last Freedom, 112, Choiceless Awareness)




J. Krishnamurti





Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal