sábado, 16 de maio de 2015

VOCÊ TEM UMA LUZ INTERIOR PRONTA PARA SER DESCOBERTA

Tudo o que nos acontece tem uma razão de ser e existir. O acaso é fruto do pensamento dos descrentes acerca da origem divina - e sábia - do ser humano. 

Nossas vidas se entrelaçam em uma ação constante e em um dinamismo que chega a nos afrontar, pois quase sempre ficamos à deriva de respostas e conclusões que estabeleçam um resultado definitivo.

Mas será que existe o definitivo? Será que podemos crer que nossas vidas estejam mesmo com seus destinos selados e impossíveis de ser revertidos? O que será que existe por trás de tudo quanto vivemos e aprendemos, sofremos e nos revoltamos?

Perguntas complexas demais para nós, seres ainda tão ignorantes das leis que regem nossos próprios caminhos.

Sabemos o que nos acontece, pois temos consciência do momento vivido enquanto ele é presente. E, quando esse momento se tomar passado, teremos algum controle sobre ele? Definitivamente, não. Só podemos saber o que fazer enquanto o tempo ainda estiver do nosso lado. Mas, mesmo assim, nem sempre fazemos a leitura correta do que nos acontece e sofremos pelo que poderíamos ter vivido se nossas emoções não nos saíssem constantemente ao controle.

Somos, então, guiados pelas nossas emoções e sentimentos, algo puramente destituído de razão? Constantemente, sim. E quase sempre nos perguntamos: Ah, por que não agi desta ou daquela maneira? Por que não controlei minhas ações? Por que deixei que a emoção sufocasse minha razão?

Perguntas demais, respostas de menos.

Ah, como sabemos tão pouco acerca de nós mesmos. Como nos equivocamos e confundimos nossas reais emoções, oferecendo ao outro mínima parcela, deixando-o frustrado por ter recebido tão pouco de quem tinha prometido tanto!

Ah, quantas ilusões desfeitas, quantos sonhos relegados à condição de pouca importância! Quanto desprezamos o que nos proporcionaria felicidade, pois nos perdemos nas teias do materialismo sufocante, destituído de verdade e carregado de enganos e falsidade!

Nascer, viver, morrer, renascer; um ritmo incessante e dinâmico, no qual cada um determina o tempo que necessita para concluir suas tarefas. Caminhamos sempre em frente. Nossas vidas se entrelaçam, nossos caminhos podem ou não se cruzar, nossos projetos podem ou não ser comuns, podemos ou não nos reencontrar durante essa longa viagem.

Sabemos, porém, que toda ação estabelece implacavelmente uma reação de idêntico teor. Seja de amor, seja de mágoa, seja de alegria, seja de dor. Assim, jamais caminhamos sós. Temos as companhias que desejamos e aquelas de que necessitamos para seguir conosco, independentemente dos laços criados em função de nossos equívocos ou acertos, sejam os do afeto, sejam os do coração ferido, ressentido, carente de nossos melhores esforços de regeneração.

Se refletíssemos mais, se analisássemos nossos sentimentos com maior critério, se calássemos nossos melindres, se soubéssemos o verdadeiro significado da palavra amar...

Mas estamos ainda muito distantes da concepção ideal do "bem viver". O máximo que fazemos é reagir da mesma forma como a vida age conosco, esquecendo que deveríamos ser nós os autores de nossa própria história.

O importante é acreditar que a esperança é a mãe de todas as histórias, que o entendimento e aceitação nos alçam a categorias de seres menos imperfeitos; portanto, há urgência em se transformar para o bem, conquistando condições de se elevar acima das misérias humanas.



Cristina Censon / Daniel





Fonte: do livro: "A luz que vem do coração - Você tem uma luz interior pronta para ser descoberta", Ed. Petit
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

TORNAR-SE REALMENTE LIVRE

Os kabalistas nos dizem que há um motivo e um significado mais profundo por trás de tudo que lemos na Bíblia. Por exemplo, o primeiro dos Dez Mandamentos entregues a Moisés no Monte Sinai começa dizendo: "Sou o Senhor teu Deus, que te libertou da casa da escravidão, da terra do Egito."

De acordo com os kabalistas, há muitos segredos que emergem desta única afirmação. Aprendemos, por exemplo, que cada um de nós é escravo de alguma coisa e que a verdadeira liberdade só está disponível para nós por meio da Luz do Criador.

Mas, como é que somos escravos? Alguns são escravos de seu trabalho. Alguns são escravos do poder. Alguns são escravos de pensamentos constantes como: "Onde estarei?" "Como serei lembrado?" "Como vou me estabelecer neste mundo?"

"Sair da casa da escravidão" significa muitas coisas. Primeiro, significa que, com nossas ferramentas espirituais e a consciência adequada, podemos aprender a nos libertarmos da escravidão da nossa natureza reativa.

Por exemplo, suponha que um amigo não queira mais estar perto de nós. Ser livre significa que paramos e perguntamos a nós mesmos, o que há dentro de nós que precisamos mudar, em vez de imediatamente saltarmos para nosso padrão costumeiro de culpar alguém, ficar triste ou seja o que for.

"Sair da casa da escravidão" tem outro significado: que nada e ninguém fora de nós mesmos pode nos manter escravizados. Podemos estar na prisão, na cama com uma doença, ou rodeados por qualquer tipo de escuridão que possa pairar sobre nós, mas mesmo assim sabemos que a escuridão nunca poderá assoberbar nossa alma.

Se pudermos levar a nós mesmos a esse estado mental, conseguiremos ser totalmente livres.



Karen Berg




Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SIMPLICIDADE E NATURALIDADE - POSTURA DO VERDADEIRO ESPIRITUALISTA

Interpretada do ponto de vista espiritual, a simplicidade é a capacidade de unificar a sua vida interior. Aquele que se deixa atravessar por toda a espécie de pensamentos, sentimentos e desejos contraditórios alimenta em si a escuridão e a desordem. Não deve surpreender-se, pois, se um dia se sentir completamente desnorteado.

De onde vêm o brilho e a resistência do diamante? Do fato de nele não haver misturas, é carbono puro. Se lhe acrescentardes qualquer outro elemento, já não será diamante. Assim, aqueles que, em vez de unificarem a sua vida interior, procuram indistintamente provar tudo, tocar em tudo, experimentar tudo, tornam-se uma espécie de pedra opaca que se opõe à passagem da luz. O verdadeiro discípulo deve dirigir-se para um objetivo único, ter um só ideal, um só desejo, um só alimento – simbolicamente falando. Esta unidade é que lhe dará a pureza, o brilho e a força do diamante.

O discípulo de um ensinamento espiritual deve evitar as armadilhas da vaidade, assim como as de uma humildade afetada que, na realidade, é uma outra forma de vaidade.

O verdadeiro espiritualista manifesta-se sempre com naturalidade, com simplicidade. Ele não tem de atrair a atenção com um comportamento especial e ares misteriosos ou inspirados. Vós direis: «Mas, então, nós não devemos mostrar em que sentido trabalhamos?» Não, não, pois não há nada a mostrar. Naqueles que procuram adquirir as verdadeiras riquezas espirituais, os outros acabarão por se aperceber dessas riquezas. Posto que ele empreendeu um trabalho sobre si mesmo, pouco a pouco os traços do seu rosto, a sua postura, os seus gestos, expressar-se-ão em seu abono. Ele encontrará sempre ocasiões para manifestar as qualidades e os outros notá-las-ão sem ele ter de fazer o que quer que seja para as evidenciar. Ele que deixe falar o seu trabalho interior: mesmo sem ele se aperceber, esse trabalho é que dará testemunho dele.


Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SEGURE-SE AO SENHOR NAS AÇÕES NOBRES

Os seus desejos e impressões (samskaras) inatos edificam ou arruínam você, o indivíduo (jivi). Os Samskaras são as etapas que levam todas as almas individuais à meta. Seus pensamentos o fazem experimentar e passar com dificuldades por ganho, perda e preocupação. Somente através de nobres pensamentos e ações justas você pode alcançar o Senhor. Assim, cada indivíduo deve ser totalmente engajado na boa ação (sath-karmas). Conduta correta é a forma mais autêntica da adoração (puja). É a melhor forma de lembrar-se do Senhor. É a mais elevada música devocional. Ela espalha amor, sem distinção e diferença. Quando o dever é feito em retidão e abnegadamente, torna-se um serviço amoroso ao Senhor. Envolva-se em tais ações nobres (karmas). Deleite-se ininterruptamente nos pensamentos do Senhor. Esta é a estrada real para o objetivo que você deve alcançar. (Prema Vahini, capítulo 29)

Quando você enfrenta dificuldades e luta na vida, agarre-se e segure-se ao Senhor. Para incutir coragem em uma criança, sua mãe convence-a a caminhar alguns passos e se virar, mas ela não a deixará cair. Se a criança cambaleia e está prestes a perder o equilíbrio, ela se apressa por trás e a segura! O Senhor também tem Seus olhos fixos em cada indivíduo (jivi). Ele tem em Suas mãos o fio da pipa, que é a humanidade! Às vezes, Ele pode puxá-lo, e em outros momentos Ele pode afrouxar o aperto! O que quer que Ele faça, esteja confiante e despreocupado, pois é Ele quem detém o fio de sua vida. Essa fé sólida o encherá com a essência do amor (prema-rasa). O fio é o vínculo de amor e graça e cada indivíduo (pipa) está, portanto, ligado ao Senhor. Tudo o que você deve fazer é andar no caminho para que o vínculo de amor e graça seja forte. (Prema Vahini, capítulo 29)




Sathya Sai Baba


Fonte: http://www.sathyasai.org.br/

Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal