domingo, 31 de janeiro de 2016

DHARMA - A RETIDÃO QUE BROTA DO EU VERDADEIRO

Confiança na retidão (dharma) assegurará e aumentará sua felicidade. Ela pode remover o rancor que a pessoa desenvolve em relação aos outros. Ela não permitirá que você se encha de orgulho quando outro sofre ou se entristece. Pode tal maldade conferir felicidade em você? Lembre-se que você pode ser feliz apenas quando todos estiverem felizes! A mente e a consciência precisam ser mantidas em linha reta no caminho do bem-estar de toda a humanidade (sarva-manava-sukha). O dharma brilhará e iluminará apenas a pessoa que serve a todos e confere a alegria a tudo. Essa pessoa receberá não só a graça do Senhor, mas também o privilégio único de fundir-se Nele. Sempre que você dá ou tira algo de alguém, cuide para não transgredir os limites do dharma. Não vá contra seus comandos. Siga-o em todos os momentos, acreditando que este é o seu dever sagrado. Preencha cada gota de sua energia com a essência do dharma e se esforce para progredir nesse caminho, mais e mais, a cada dia que passa. (Dharma Vahini, Capítulo 13)

Seja com o que quer que esteja lidando, você deve primeiro compreender seu significado real. Então, você deve cultivá-lo diariamente, para seu benefício. Dessa forma, a sabedoria cresce e a alegria duradoura é conquistada. As duas coisas básicas que devem estar especialmente claras para todos são dharma e karma (ação). Retidão (dharma) não tem qualquer preconceito ou parcialidade; está imbuída de verdade e justiça. Então, se você optar por aderir ao dharma, você deve cuidar para nunca ir contra ele. É errado se desviar dele. O caminho do dharma o obriga a abandonar o ódio contra os outros e cultivar concórdia mútua e amizade. Pela concórdia e amizade, o mundo se tornará, dia a dia, um lugar de felicidade. Se estas práticas estiverem bem estabelecidas, o mundo estará livre de inquietação, indisciplina, desordem e injustiça. O sábio, que é imparcial e sem preconceitos e decidido a seguir o dharma, deve percorrer no caminho da verdade (sathya). (Dharma Vahini, Capítulo 13)

Dharma é o caminho moral, que é a luz; a luz é bem-aventurança (ananda). As Escrituras comunicam que o dharma é a essência da sabedoria espiritual (jnana). Dharma é caracterizado por santidade, paz, verdade e fortaleza. Dharma é yoga (união); é verdade (sathya). Seus atributos são a justiça, o controle dos sentidos, senso de honra, amor, dignidade, bondade, meditação, simpatia e não-violência. Isso leva você ao amor universal e à unidade. É a maior disciplina e a mais benéfica. Todo esse 'desabrochar' começou com o dharma; ele é consolidado pela verdade (sathya). A Verdade é inseparável do dharma. A Verdade é a lei do universo, o que faz com que o sol e a lua girem em suas órbitas. Dharma é o curso, o caminho, a lei. Onde quer que haja adesão à moralidade, lá você pode ver a lei da Verdade (sathya-dharma) em ação. No Bhagavata também diz-se: "Onde há dharma, há Krishna; onde há ambos dharma e Krishna, há vitória." (Dharma Vahini, Capítulo 3)

Pessoas por toda parte estão a degradar-se da sua condição de filhos da eternidade (amrita-putra) à de filhos da futilidade (anrita-putra)! Tendo o néctar a seu alcance, elas estão bebendo o veneno do prazer sensual. Negligenciando a alegria da contemplação da realidade divina fundamental do universo, elas estão a se enredar nas armadilhas externas deste mundo objetivo das aparências. Este dharma imortal (amrita-dharma) é descrito nas Upanishads, e como a Gita é o cerne das Upanishads, a mesma é também enfatizada na Gita. A Gita ensina Arjuna a desenvolver determinadas qualidades que ajudam a prática do Atma Dharma (a retidão que brota do Eu Verdadeiro). Estas são retratadas nos versículos 13 a 20 do capítulo 12. O modo de vida dhármico (reto) é como a própria respiração; é o caminho para a autorrealização. Aqueles que andam ao longo dele são queridos pelo Senhor. (Dharma Vahini, capítulo 3)

Sempre ame e siga somente a verdade; falsidade nunca é benéfica. Algumas pessoas podem respeitar, mas você descobrirá que ninguém honra falsidade, desonestidade e injustiça continuamente. Pelo contrário, todos respeitam verdade, honestidade, integridade e justiça. Quem é uma pessoa divina (devatha)? É apenas um nome para a pessoa que observa a verdade como seu voto (vratha) na vida diária. A conduta correta (dharma) como prescrita nas escrituras (Vedas) é testada, comprovada e capaz de resistir ao teste do tempo. É imparcial e justa. A fé cresce com a prática. O culto do Divino deve seguir as regras prescritas nas Escrituras (Vedas); dessa maneira, as pessoas se fortalecem na condução de uma vida justa (dhármica). Este dharma é o mandamento do Senhor; é a autêntica voz de Deus, por isso ele poderia muito bem ser seguido por todos. Dharma traz bondade a todos; ele confere bem-aventurança (ananda) agora e no futuro. (Dharma Vahini, Capítulo 13)

Se você é descuidado com a disciplina da verdade, toda tarefa imposta a você pelo dharma e toda ação motivada pelo dharma pesará como um fardo pesado. Portanto, você deve procurar a realidade por trás de todos estes fenômenos em sua vida diária, e essa busca tornará todos os seus deveres, que são ações dhármicas, leves e agradáveis. O Senhor projetou as pessoas de tal forma que elas sejam inclinadas para Deus, que se encantem com a expansão de sua visão e que sejam felizes quando forem morais e virtuosas. Portanto, as pessoas devem servir a seus próprios interesses, aderindo a sua natureza básica, concentrando-se no Divino (Brahman), cultivando arduamente a verdade e praticando rigorosamente a conduta correta (dharma). (Dharma Vahini, Capítulo 13)




Sathya Sai Baba






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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Existe uma história que relata uma conversa entre os dedos da mão. Cada um exaltava sua própria importância. O polegar dizia que era o mais importante porque com ele se faz a impressão digital. O indicador dizia que ele é usado para apontar Deus, sendo assim o mais especial. O dedo médio se achava o melhor porque é o maior. O anelar dizia ser o dedo onde todos usam o anel. E o dedo mínimo dizia ser muito cooperativo e por isso imprescindível. Porém, individualmente nenhum deles é capaz de realizar uma tarefa. Todos precisam trabalhar juntos. Essa é a maravilha da unidade. (Dadi Janki)

Os atos de virtude emergem de dentro, de um santuário de silêncio do qual a inspiração flui. Toda ação tem sua semente em um pensamento e cada pensamento é a criação do pensador, a alma. Eu escolho que pensamentos eu quero criar. Assim como são meus pensamentos são minhas ações e minha experiência na vida. Ao ir para dentro, eu toco a quietude e o amor puro que existe no fundo do meu ser. Cada pensamento que eu crio é para beneficiar a mim e a humanidade. (Dadi Janki)

O que é preciso para um grupo se manter forte e unido? É preciso fé e aceitação. O fio que conecta o grupo é a fé. Mesmo que alguém tenha cometido um erro, não é preciso julgar. É preciso aceitar com o poder do amor. Há muito benefício na forma coletiva de serviço, quando todos praticam a visão misericordiosa entre si. Quando um grupo tem fé um no outro há sucesso.

As negatividades perdem a coragem quando estão diante dos seus pensamentos corajosos. Aqueles que têm pensamentos fracos tais como Será que sou capaz de fazer isso, ou não?, Eu não sei se isso irá acontecer ou não?, atraem as negatividades para si. Portanto, sempre tenha pensamentos preenchidos com zelo, entusiasmo e coragem. Deus ajuda aqueles que são corajosos.

Tornar contentes aqueles que já são contentes não é ser corajoso. Amar aqueles que são amorosos não é ser corajoso. Cooperar com aqueles que são cooperativos não é ser corajoso. Ser corajoso é tornar pessoas não cooperativas em cooperativas com o poder da sua cooperação. Isso é ter amor nos relacionamentos. Se você perceber que alguém está fraco em algum aspecto, doe força e poder. Sua coragem o ajudará a dar um grande salto.




Brahma Kumaris





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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OS FATORES DO MEDO 4

Podemos observar este fato juntos: que o pensamento e o tempo constituem a raiz do medo. Tempo e pensamento são a mesma coisa, não são dois movimentos distintos. Veja este fato, esta realidade: que o tempo e o pensamento (tempo-pensamento) são a raiz do medo. Apenas observe isso em si mesmo. Não fuja da realidade, da verdade de que o medo é causado pelo tempo e pelo pensamento. Lembre-se disso, não fuja disso. É assim mesmo. Então é como segurar uma joia preciosa na mão. Você vê toda a beleza da joia. Então você verá por si mesmo que o medo psicológico finda completamente. (Washington D.C. Talks, pp. 29-30)

O tempo e o pensamento criam o medo – tempo como ontem, hoje e amanhã. Há o medo de que amanhã algo aconteça – a perda de um emprego, a morte, que minha mulher ou meu marido fuja, que a doença e a dor que tive há muitos dias voltem de novo. É aí que o tempo entra. O tempo, incluindo o que o meu vizinho possa dizer sobre mim amanhã, ou o tempo que até agora tem ocultado algo que eu fiz há muitos anos. Tenho medo de que alguns desejos secretos, profundos, não sejam satisfeitos. Portanto, o tempo está presente no medo, medo da morte que vem no fim da vida, que pode estar esperando na esquina e estou com medo. Assim, o tempo envolve medo e pensamento. Não existe tempo se não existir pensamento. Pensar sobre o que aconteceu ontem, ter medo de que isso possa acontecer de novo amanhã – é isso que faz surgir o tempo e também o medo. (The Flight of the Eagle, pp. 69-70)

Pensamento e tempo são os dois fatores do medo. Nada se pode fazer a respeito disso. Não pergunte: “Como posso parar de pensar?” É uma pergunta muito tola, pois você tem de pensar – para ir daqui até sua casa, para dirigir um carro, para falar uma língua. Mas não há necessidade de tempo psicologicamente, interiormente. Portanto, estamos dizendo que o medo existe por causa dos dois principais fatores (tempo e pensamento), nos quais há recompensa e punição. Ouvi essa afirmação feita por você. E eu a escutei com muita atenção porque é um imenso problema que o homem não resolveu e que, portanto, está criando destruição no mundo. Eu escutei você, escutei a afirmação. E você também me disse: “Não faça nada a respeito disso; apenas faça a pergunta e viva com ela, como uma mulher carrega no ventre a semente. Então você fez a pergunta. Deixe a pergunta florescer. No florescimento dessa pergunta, há também o definhar da pergunta. Não é o florescimento e então o findar – o próprio florescimento é o findar. (That Benediction is Where You Are, pp. 39-40)

Quando o pensamento compreende que possivelmente nada pode fazer a propósito do medo, porque ele mesmo cria o medo, então há silêncio; então há completa negação de qualquer movimento que produza medo. (The Flight of the Eagle, p. 71)

O palestrante está dizendo que se pode dar fim ao medo totalmente. Não diga: “Isso é para os iluminados” e toda essa tolice. Você pode dar fim a ele se empregar nisso o cérebro, o coração – completamente, não parcialmente. E então você verá por si mesmo quão imensa beleza há nisso; um sentimento de liberdade completa – não liberdade em relação a um país ou a algum governo, mas o sentimento da imensidão da liberdade, da grandeza da liberdade. Você fará isso – hoje, agora? A partir de hoje, vendo a causa do medo, dê fim a ele. Enquanto houver medo – biologicamente, fisicamente, psicologicamente – ele nos destruirá. Então, se for permitido perguntar, o que você vai fazer depois de escutar esse fato? O tempo é fator de medo e pensamento; portanto, se você não mudar agora, jamais mudará. Será um constante adiamento. (The Last Talks, pp. 42-43)




J. Krishnamurti





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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

EVITEMOS DA SÍNDROME DO “COITADINHO”

O problema da pobreza é muito diverso e complexo. Talvez o ser pobre significa ter falta de segurança e estabilidade, portanto não é só uma questão de carência de dinheiro. O mundo atual tem alguns vencedores e muitos perdedores. Os pobres se encaixam na categoria dos perdedores, daqueles que não podem surfar na onda de mudança e que, de certa forma, são esmagados por ela.

A palavra “pobre” deriva do latim pauper, radicado em paucus (pouco). No conceito original, “pobre” não era o deserdado, mas o terreno agrícola ou gado que não produzia o suficiente. Sob outro ponto de vista, entre alguns grupos, especificamente os religiosos, a pobreza é considerada como necessária e desejável, e deve ser aceita para alcançar um certo nível espiritual, moral ou intelectual.

Nesse aspecto, o papa Francisco assevera que a Igreja deve articular com a verdade e também com o testemunho da pobreza. Não é possível que um fiel fale de pobreza e dos sem teto e leve uma vida de faraó. Na Igreja há alguns que, ao invés de servir, de pensar nos demais, se servem da Igreja. São os arrivistas, os apegados ao dinheiro. Quantos padres e bispos deste tipo já vimos? É triste dizer, não? Pronunciei o pontífice ao jornal holandês “Straatnieuws”, de Utrecht.

A pobreza é considerada como um elemento essencial de renúncia por budistas e jainistas enquanto que para o catolicismo romano, como vimos acima, é um princípio evangélico e é assumido como um voto por várias ordens religiosas e é entendida de várias formas. A ordem franciscana, por exemplo, abandona tradicionalmente todas as formas de posse de bens. Neste caso, a pobreza voluntária é normalmente entendida como um benefício para o indivíduo, uma forma de autodisciplina através do qual as pessoas se aproximam de Deus.

O professor de psicologia Elliot Berkman, diretor do Laboratório de Neurociência Social e Afetiva da Universidade do Oregon/EUA, estuda como o cérebro é parte da armadilha da pobreza. As pessoas pobres frequentemente têm  muita motivação para trabalhar duro e ter vários empregos porque colocam o foco na sobrevivência no momento presente ao invés do sucesso de longo prazo. Libertar as pessoas da preocupação da sobrevivência diária é a melhor forma de garantir que eles foquem no futuro. Afiança Berkman.

Para o Espiritismo, a pobreza, tal como a riqueza, nada mais é que uma prova pela qual o Espírito necessita passar, tendo em vista um objetivo mais alto que é o seu progresso. Deus concede, pois, a uns a prova da riqueza, e a outros a da pobreza, para experimentá-los de modos diferentes. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação.

Ao que nasce na pobreza é dado aprender o valor do trabalho árduo, resistir às tentações do ganho fácil, descobrir os valores reais do espírito, e não raro se vê entre os pobres as mais dignas demonstrações de solidariedade. Na pobreza aprendemos a nos compadecer dos males alheios fazendo-nos compreendê-los melhor.

É evidente que a desigual repartição de bens materiais, culturais e políticos exclui um vasto número de pessoas deserdadas dos processos de participação e consente a coexistência em formas inumanas de sobrevivência e de insignificante protagonismo social. Por isso mesmo, diante dos deserdados, a nossa primeira e obrigatória ação deve ser a do auxílio.

Mas primeiramente suavizemos o sofrimento dos pobres, abraçando-o fraternalmente, manifestando de tal modo o nosso sentimento de acolhida a fim de estabelecer o laço de confiança essencial e poder ajudá-los. Em seguida, nos informemos a respeito da situação transitória de seu sofrimento. Dessa forma, não cairemos nas armadilhas que consideram o pobre como “coitadinho’, não vendo nele as potencialidades de Espírito imortal e de indivíduo capaz de, com as devidas oportunidades, prover dignamente a própria existência.

Aliás, a síndrome do “coitadinho” é uma das moléstias oportunistas mais comuns da sociedade atual, onde muitos deserdados têm medo de encarar a vida de frente e de cabeça erguida, sendo maduros e responsáveis. A principal característica de uma pessoa que sofre da síndrome do “coitadinho” é colocar-se como “vítima” das circunstâncias, e como tal passa a  ideia de que a culpa de sua pobreza é dos outros. Aliás, os arautos das ideias do socialismo ATEU adoram fazer isso!

Diante dos pobres, procuremos nos informar de suas lutas materiais e verifiquemos se a oferta de trabalho e de orientação espírita não será mais eficaz do que a aviltante doação da esmola em seu favor. Recordando aqui que a esmola dentro da lógica assistencialista é uma ação que atende a deficiência material sem o móvel educativo e que envilece a humanidade do sujeito, adestrando-o à condição da mendicância ou da dependência. Como tal, não atende ao projeto regenerador do Espiritismo para Humanidade.

Não se pode esquecer que a Lei do Trabalho e do Progresso, promulgada em O Livro dos Espíritos, relata justamente a importância de o indivíduo romper com o acomodamento e ultrapassar os obstáculos existenciais, o que inclui buscar sair também da penúria material (pobreza) através de seu esforço.




Jorge Hessen





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REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Amizade é a aproximação de iguais. Mesmo que as habilidades, papéis e funções sejam diferentes, existe uma visão de igualdade sem qualquer sentimento de superioridade ou inferioridade. Essa igualdade de visão permite uma aceitação incondicional do outro. Há tal proximidade respeitosa que um não interfere na personalidade do outro nem ancora a visão na fraqueza do outro. Uma vez que a visão é ilimitada a verdadeira bondade do outro é sempre mantida como a medida da verdade do outro; as fraquezas são como visitantes estranhos que no momento apropriado partirão.

Amigos reais nunca se divorciam. Existe amor. Amor que não só aceita qualquer defeito, mas transforma isso com uma palavra de encorajamento, um sorriso paciente ou um ato de gentileza. Com um amigo você não tem que se provar porque você é amado e aceito pelo que você é. É suficiente ser o que você é não é preciso nenhuma façanha espetacular. Tudo que um amigo pede é que você seja você mesmo.

Amigos são sempre próximos mesmo que fisicamente separados. Esse companheirismo conquista a distância, o tempo ou qualquer tipo de separação. A empatia mutua deles é a base da sua comunicação. Essa comunicação é mais do que apenas falar, é a habilidade de ouvir os sentimentos do outro, ou seja, sintonizar o eu verdadeiro ao outro ser verdadeiro. Tal comunicação genuína permite que a mais pura interação aconteça porque há um espelho de clareza onde nada pode ficar mal entendido  ou permanecer obscuro.

Deus é o mais confiável dos amigos. Mas essa experiência da amizade de Deus vem sendo perdida. Geralmente a figura de Deus nos é apresentada apenas como Pai e Juiz. Mas essa não é uma visão equilibrada e real. Deus também é a Mãe, o Bem-amado, o Professor, o Guia e especialmente ele é meu Amigo pessoal. É essa amizade que permeia meus outros relacionamentos com ele. É dito que um amigo de Deus é um amigo de todos. A amizade com Deus me ensina e inspira a ser um bom amigo para os outros.

Quando fico muito ansioso pelos resultados de algo que está por vir, é como se eu tentasse comer o fruto verde. Tudo acontece de acordo com o seu próprio tempo e estação. Eu não posso ter a esperança de colher mangas fora da estação, quando a árvore nem sequer floresceu. Mas, quando surgir a primeira fruta haverá muito prazer em saboreá-la.




Brahma Kumaris





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sábado, 23 de janeiro de 2016

OS FATORES DO MEDO 3

Pergunta: Você observa o medo e percebe-se fugindo dele. O que é que você deve fazer? Krishnamurti: Primeiro, não resista à fuga. Para observar o medo, você precisa prestar atenção; e na atenção você não condena, não julga, não avalia, mas só observa. Quando você foge é porque sua atenção se desviou, você não está presente – há falta de atenção. Fique desatento, mas esteja consciente de estar desatento – essa percepção da sua desatenção é atenção. Se você estiver cônscio da sua desatenção, fique cônscio disso, não faça coisa alguma sobre isso, exceto ficar cônscio de que você está desatento; então essa própria percepção é atenção. É muito simples. Uma vez percebendo isso, terá eliminado todo o conflito; você estará cônscio sem escolha. Quando você diz: “Tenho estado atento, mas agora já não estou atento e preciso ficar atento”, há escolha. Ficar cônscio significa ficar cônscio sem escolha. (Beyond Violence, p. 71)

Temos uma grande diversidade de medos, e procuramos resolver tais medos de modo fragmentário. Parece que não somos capazes de ir além disso. Se pensamos ter compreendido determinado medo e tê-lo resolvido, outro medo aparece. Quando conscientes do medo, tentamos fugir dele, tentamos encontrar uma resposta, tentamos descobrir o que fazer, ou tentamos suprimi-lo. Como seres humanos, desenvolvemos, com perspicácia, uma rede de meios de fuga: Deus, diversões, bebidas, sexo, qualquer coisa. Todas as fugas dão no mesmo, quer feitas em nome de Deus ou da bebida! (The Collected Works, vol. XVI, p. 174)

Não há somente os medos conscientes, dos quais todos estão cônscios, mas também aqueles que estão bem fundo, nos recessos ocultos da mente. Como lidar com medos conscientes e ainda com aqueles que são ocultos? Certamente, o medo está na fuga a “o que é”; é a fuga, o escape, o evitar da realidade que redunda em medo. Também, quando há qualquer tipo de comparação, há criação de medo – a comparação daquilo que você é com aquilo que você pensa que deveria ser. Por conseguinte, o medo está na fuga ao que é real, e não no objeto do qual você foge. Nenhum desses problemas do medo pode ser resolvido por meio da vontade, dizendo a si mesmo: “Não ficarei com medo”. (Beyond Violence, p. 64)

Neste momento, enquanto estou sentado aqui, não estou temeroso. Não tenho medo no presente, nada está me acontecendo, ninguém está me ameaçando ou tirando coisa alguma de mim. Mas, para além do momento atual, há uma camada mais profunda na mente que, consciente ou inconscientemente, está pensando no que poderá acontecer no futuro, ou está preocupada com que algo do passado possa alcançar-me. Portanto, estou com medo do passado e do futuro. Dividi o tempo em passado e futuro. O pensamento chega e diz: “Cuide para que isso não ocorra de novo”, ou “Prepare-se para o futuro. O futuro pode ser perigoso para você. Você conseguiu alguma coisa agora, mas pode perdê-la. Você pode morrer amanhã, sua esposa pode fugir, você pode perder o emprego. Talvez você nunca fique famoso. Poderá ficar solitário. Você precisa ter certeza do amanhã.” (Freedom from the Known, p. 42)

Como é que surgem esses medos psicológicos? Qual é a sua origem? Essa é a questão. Há o medo de algo que aconteceu ontem; o medo de algo que pode acontecer mais tarde, hoje ou amanhã. Há o medo daquilo que conhecemos, e há o medo do desconhecido, que é o amanhã. Pode-se perceber por si mesmo, muito claramente, que o medo surge por meio da estrutura do pensamento – pensando sobre o que aconteceu ontem (coisa de que se tem medo), ou pensando sobre o futuro. Certo? O pensamento produz o medo, não é verdade? Por favor, certifiquemo-nos disso. Não aceitem o que diz o palestrante; fiquem absolutamente certos, por si mesmos, sobre se o pensamento é a origem do medo. (The Flight of the Eagle, p. 12)




J. Krishnamurti





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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Pureza é a personalidade espiritual. O sinal da pureza é limpeza e verdade. Os olhos daqueles que despertaram seu eu verdadeiro não se voltam para as fraquezas dos outros. Também não são atraídos pelo que os outros conquistaram porque aqueles que têm a personalidade da pureza são completos em sua natureza e relacionamentos. Para eles nada está faltando. E porque estão preenchidos na mente, eles permanecem contentes. (Contentment and happiness, Purity, July 2014)

A benevolência reflete um estado de espírito de profundo bem-estar e bons sentimentos para si e para os outros. As pessoas benevolentes criam à sua volta uma vibração pura e positiva capaz de dar a todos uma experiência de bondade. Elas inspiram conforto e confiança num clima de respeito mútuo. Ninguém fica amedrontado na presença de quem possui esta virtude. (António Sequeira, Virtudes para uma Nova Consciência, Centro de Raja Yoga Brahma Kumaris de Lisboa, 1999)

A verdadeira humildade traz tanto poder da verdade que não precisamos mais dizer nada em palavras. O poder do nosso estado interno de ser fará com que a outra pessoa perceba o erro de suas maneiras. Ao invés de corrigir alguém, eu preciso checar minha própria atitude. Eu preciso me lembrar da minha humildade interna e só então dizer o que eu devo dizer. Com humildade, minhas palavras serão benéficas ao outro e isso o ajudará a aprender. A humildade capacita as pessoas a realizarem seus erros e corrigi-los.

A verdadeira humildade vem do autorrespeito. Quando estamos preenchidos no nosso estado de autorrespeito permanecemos humildes em todas as situações. Mas quando não há esse autorrespeito, qualquer comentário ou crítica machuca o ego e tendemos a perder nossa humildade. Quando fico afetado pela crítica eu preciso checar se estou certo no que estou fazendo. Eu preciso olhar para dentro e ver quais são minhas especialidades para que eu possa usá-las na minha vida diária. Quando eu aumento a minha própria confiança e faço tudo com essa confiança, eu serei humilde.

Uma mente que é poderosa - e livre de pensamentos inúteis e negativos - pode atuar através de vibrações positivas. Sua esfera de influência pode aumentar a medida que a pureza cresce. Uma mente sem vícios é como um aparelho sem fio, transforma o ambiente e a conduta das pessoas através da comunicação mental a longa distância. Assim como a conexão de um satélite aumenta o alcance da comunicação externa, o Raja Yoga - que é a ligação mental com Deus - amplia a capacidade de comunicação da mente. Essa prática transforma seres humanos em benfeitores da humanidade. (Communicating through vibrations, Purity Bureau, Purity, June 2015)




Brahma Kumaris





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Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 17 de janeiro de 2016

OS FATORES DO MEDO 2

Quando você está livre do medo, há o forte sentimento de ser bom, de pensar com muita clareza, de olhar as estrelas, de olhar as nuvens, de olhar os rostos com um sorriso. Quando não há medo, pode-se ir muito mais longe. Então você pode descobrir por si mesmo aquilo que o homem tem buscado ao longo de gerações. Em cavernas no sul da França e no norte da África, há pinturas de 25000 anos de animais lutando com homens, figuras de veados, de gado. São pinturas extraordinárias. Elas mostram a luta infinda do homem, sua batalha com a vida e sua busca da coisa extraordinária chamada Deus. Porém, ele nunca encontra essa coisa extraordinária. Você só esbarra com ela no escuro, involuntariamente, quando não houver nenhum tipo de medo. (Krishnamurti on Education, p. 38)

Onde está a segurança? Pode não existir nenhuma segurança, afinal. Apenas pense sobre isso, senhor, perceba a beleza disso – não desejar nenhuma segurança, não ter nenhuma compulsão, nenhum sentimento em que haja segurança. Em suas casas, em seus escritórios, em suas fábricas, em seus parlamentos e assim por diante, há segurança? A vida não pode ter segurança; a vida existe para ser vivida, não para criar problemas e depois tentar solucioná-los. Ela existe para ser vivida e depois morrer. Eis um dos nossos medos – morrer. Certo? (The Last Talks, pp. 34-35)

Quando se está com medo, não só de coisas físicas, mas também de fatores psicológicos, o que acontece nesse medo? Estou com medo, não somente de ficar doente fisicamente, de morrer, do escuro – vocês conhecem os inumeráveis medos que as pessoas têm, tanto biológicos quanto psicológicos. O que é que o medo faz com a mente, a mente que criou esses medos? Compreendem a minha pergunta? Não me respondam imediatamente, olhem para si mesmos. Qual é o efeito do medo sobre a mente, sobre a vida inteira? Ou estamos tão acostumados com o medo, adaptamo-nos tão bem ao medo, que ele se tornou um hábito, que não percebemos os seus efeitos? (The Impossible Question, p. 99)

O medo é a compulsão que busca um mestre, um guru. O medo é um verniz de respeitabilidade, que todos amam tão ternamente – ser respeitável. Senhor, não estou falando de nada que não seja um fato: o senhor pode ver isso na vida diária. Essa natureza extraordinária, difusa, do medo – como o senhor lida com ela? O senhor apenas desenvolve a qualidade da coragem para enfrentar a exigência do medo? Compreende isso, senhor? O senhor se determina a ser corajoso para resistir aos eventos da vida, ou apenas livra-se do medo com racionalizações, ou encontra explicações que darão satisfação à mente que foi colhida pelo medo? Como o senhor lida com isso? Liga o rádio, lê um livro, vai ao templo, agarra-se a algum dogma? (The Collected Works vol. XII, p. 58)

Há medos no relacionamento, medos da incerteza, medos do passado e do futuro, medos de não saber, medos da morte, medos da solidão, o torturante sentimento de solidão. Você pode relacionar-se com outras pessoas, pode ter muitos amigos, pode ser casado, pode ter filhos, mas há um sentimento de profundo isolamento, um sentimento de solidão. Esse é um dos fatores do medo. Há também o medo de não ser capaz de realizar-se. E o desejo de realização traz consigo o sentimento de frustração, e na frustração há medo. Há o medo de não ver tudo com absoluta clareza. Portanto, há muitas e muitas formas de medo. (On Fear, p. 62)




J. Krishnamurti





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OS FATORES DO MEDO 1

Chegou-se ao fato absoluto – não fato relativo – o fato absoluto de que não há segurança psicológica em coisa alguma que o homem tenha inventado; vê-se que todas as nossas religiões são invenções do pensamento. Quando se vê que todos os nossos esforços separatistas – decorrentes de crenças, dogmas, rituais, coisas que constituem toda a substância da religião – quando se vê tudo isso muito claramente, não como ideia, mas como fato, então esse mesmo fato revela a extraordinária qualidade de inteligência na qual há segurança completa e total. (The Wholeness of Life, p. 166)

Há medo da insegurança, de não ter emprego, ou de ter emprego (fica-se com medo de perdê-lo), medo dos vários tipos de greve que estão acontecendo, etc. Então, a maioria está bastante nervosa, com medo de não estar completamente segura fisicamente. Isso é óbvio, mas por quê? Será porque estamos sempre nos isolando como nação, como família, como grupo? Será que esse lento processo de isolamento – os franceses se isolando, também os alemães, etc. – está trazendo insegurança para todos nós? Podemos observar isso, não só exteriormente? Observando o que acontece externamente, sabendo exatamente o que está acontecendo, a partir daí podemos começar a investigar dentro de nós mesmos. De outro modo, não temos critérios; de outro modo, enganamo-nos a nós mesmos. Portanto, precisamos começar pelo exterior e trabalhar na direção do interior. É como uma maré, que está indo para fora e vindo para dentro. Não é uma maré fixa: ela se move para fora e para dentro o tempo todo. (On Fear, p. 61)

Se um único ser humano compreender radicalmente o problema do medo e o resolver, não amanhã ou em algum outro dia, mas instantaneamente, ele afetará a consciência total da humanidade. Isso é um fato. Como tenho dito, sua consciência não é propriedade privada sua; ela resulta do tempo, de milhares de incidentes, de experiências, que são montadas pelo pensamento. Essa consciência está em movimento constante. É como uma corrente de água, um vasto rio do qual você faz parte. Portanto, não há particularização; e, se você examinar isso profundamente, não há individualidade. Você pode não gostar disso, mas examine-o. Indivíduo significa uma entidade não dividida, indivisível, que não está fragmentada, que não está partida, mas sim inteira. Entretanto, muitos de nós, infelizmente, estamos fragmentados, quebrados, divididos, como o resto do mundo – infelizes, preocupados, confusos, sofrendo, com dores, assustados. (Total Freedom, p. 302)

Pergunta-se por que os seres humanos, que viveram neste planeta durante milhões de anos, que são inteligentes em termos tecnológicos, não aplicaram sua inteligência para se libertarem desse complexo problema do medo, o qual pode ser uma das razões das guerras, de se matarem uns aos outros. As religiões, em todo o mundo, não resolveram o problema, tampouco os gurus, os salvadores, os ideais. Portanto, está muito claro que nenhum agente externo – não importa quão elevado, quão popular se tenha construído através da propaganda – nenhum agente externo poderá jamais resolver esse problema do medo humano... E talvez tenhamos aceitado tão bem o padrão do medo que nem queiramos sair dele. Então, o que é o medo? Quais os fatores que deflagram o medo? Como os muitos riachos, como os regatos que contribuem para o tremendo volume de um rio, quais são os pequenos riachos que resultam no medo? (On Fear, p. 2)

Quando fechamos as janelas e portas da nossa casa e ficamos dentro dela, sentimo-nos muito seguros, a salvo dos perigos, de sermos molestados. Mas a vida não é assim. A vida constantemente bate à nossa porta e tenta abrir também nossas janelas, para que possamos ver mais; e, se, com medo, trancamos as portas, trancamos as janelas, as batidas soam mais alto. Quanto mais nos agarramos a qualquer forma de segurança, mais a vida vem nos cutucar. Quanto mais temos medo e mais nos isolamos, maior é o nosso sofrimento, pois a vida não nos deixará em paz. Queremos estar em segurança, mas a vida diz que não o podemos; e assim começa a nossa luta. (Life Ahead, p. 54)




J. Krishnamurti





Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

REENCARNAÇÃO E TENDÊNCIAS

A encarnação de uma alma é um processo de descida à matéria no qual ela esquece aquilo que viveu no alto. Por isso, ao chegar à Terra, a alma não tem grande consciência dos compromissos que pode ter assumido relativamente ao mundo divino antes de descer. Mas, à medida que os anos passam, ela sente-se atravessada por certas sensações, certos pensamentos e certas aspirações, de um modo primeiro fugidio, depois cada vez mais preciso. Isso manifesta-se por uma tendência para procurar esta ou aquela atividade, para tentar exercer esta ou aquela profissão. É aquilo a que se chama uma vocação. Aqueles que têm esta sensação de ser chamados a realizar uma tarefa ou a cumprir um dever não devem hesitar. Talvez eles não pensem explicitamente que têm de cumprir uma missão que aceitaram previamente; mas uma força que os ultrapassa faz com que seja a única via onde se sentem no seu elemento. E, quaisquer que sejam as dificuldades que encontrem no seu caminho, eles não devem mudar de orientação.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 3 de janeiro de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Bem-estar começa quando passamos a cuidar dos recursos internos: intelecto e mente. O intelecto é a sua inteligência, sua habilidade para tomar decisões, se concentrar e ver as coisas claramente. A mente controla os pensamentos e as emoções. A primeira coisa a fazer é ver o que a mente e o intelecto querem. Entender como eles operam ajuda a controlá-los. Assim você também passa a entender o que você quer deles. As mudanças começam aqui.

Natureza é o jeito que somos é a forma como reagimos, como nos comportamos. Muitas vezes falamos ou fazemos coisas impulsivamente e nos arrependemos depois. Se quisermos mudar nossas respostas, precisamos mudar nossa natureza. Precisamos assimilar uma natureza de facilidade, leveza e simplicidade. Na extensão em que o intelecto, a visão e as palavras são simples, leves e fáceis, ficamos livres do conflito com a nossa natureza antiga.

Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E qual é o resultado disso? Passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim é que funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança.

Atitudes são posturas internas. Como me coloco internamente diante das situações e de outras pessoas. Os vícios e virtudes são, em primeiro lugar, atitudes. Se coloco o nariz para cima ou para baixo, por exemplo. Se tenho um coração grande ou pequeno. Se tenho "abertura" para aprender ou se acho que já sei tudo que preciso saber. Se já desisti de mexer em minha mala porque tem muita coisa lá dentro que não consigo tirar, nem transformar. Desistir é uma atitude. Ir em frente depende de outra atitude.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal