quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

SIMBOLOGIA ESOTÉRICA DA ÁRVORE DE NATAL

Entre os mais variados elementos tradicionais e praticamente indispensáveis em qualquer decoração de festas de fim de ano, a Árvore de Natal não é apenas um objeto decorativo, mas representa uma verdadeira síntese de símbolos e representações esotéricas da alquimia, cabala e astrologia.

Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indica a Alemanha como país de origem. Uma das mais populares atribui a novidade ao padre Martinho Lutero, autor da Reforma Protestante do século XVI. Contam as tradições que certo dia, olhando para o céu através de alguns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o salpicado de estrelas.

Esta visão era semelhante a um colar de diamantes que pairava por sobre a copa das árvores. Tomado pela beleza deste cenário, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e decorou-o com pequenas velas acesas nas pontas dos ramos e papéis coloridos.

Muito antes na história, na época da Roma Antiga, havia uma festa chamada Saturnália, na qual os deuses do submundo eram cultuados, especialmente Saturno, o deus das colheitas e da morte. Nesta festa, os participantes entregavam oferendas a Saturno, pois acreditavam que o inverno era a fase em que a Terra repousava, sendo estéril devido às condições climáticas. Estas comemorações aconteciam entre 17 e 23 de dezembro, mesmo período em que atualmente é o Natal. Nesta época os romanos penduravam máscaras em pinheiros para representar o deus Baco, que também era reverenciado e invocado.

Há também um paralelo interessante da Árvore de Natal com o esoterismo hebraico. Ela é a perfeita representação do famoso Etz Chaim (Árvore da Vida), o diagrama cabalístico da manifestação divina no cosmos, que se inicia na séfira Kether e em espiral desce até a séfira Malkuth. É muito comum que as árvores de Natal sejam adornadas por uma espiral de pequenas luzes, uma alusão à energia divina que flui pelas esferas da árvore, levando a luz da divindade até os pontos mais escuros e densos da Criação.

Nas sociedades secretas chinesas, o pinheiro figura na porta da Cidade dos Salgueiros, ou Morada da Imortalidade. Ainda no Oriente, encontramos a árvore Boddhi, sob a qual Buda recebeu a iluminação, numa alusão à mesma Árvore da Vida hebraica, e também ao próprio Buda como força crística de transformação espiritual.

Para os gnósticos contemporâneos, conhecedores da magia elemental, o pinheiro representa a energia da Era de Aquário. Os elementais do pinheiro são responsáveis por conduzir a alma reencarnante ao seio familiar onde haverá de nascer uma vez mais. Além disso, a magia do pinheiro está relacionada à clarividência e à intuição, faculdades que permitem o acesso direto à Verdade, sem a necessidade do processo seletivo do intelectual.

A árvore de Natal é sempre uma conífera, ou seja, que produz frutos – ou conos – e tem forma aproximada de cone que simbolicamente é um triângulo em rotação e representa a Unidade de Deus em seu vértice superior e a Natureza ou multiplicidade nos indefinidos pontos que formam sua base. Em síntese representa a origem e a manifestação da natureza.

As bolas da árvore de Natal, originalmente, eram os frutos de verdade, especificamente os de casca amarelada, pois reportam os frutos de ouro do Paraíso. Na mitologia grega, as Hespérides viviam em um jardim de maçãs de ouro, cuja entrada é defendida por um dragão. Estes frutos paradisíacos são como desdobramentos do Sol, que é a origem e o provedor da vida.




Maria Cecilia Coutinho






Fonte: http://www.sgi.org.br/cristianismo/simbologia-esoterica-da-arvore-de-natal
Fonte da Gravura: http://www.osmais.com/?ver=MTMyMDQ=

DESTRUIÇÃO DE NARAKASURA - A DESTRUIÇÃO DO MAL E A RESTAURAÇÃO DO BEM

Nossos festivais e dias santos devem ser observados no espírito certo, com uma compreensão do seu significado interior. A destruição do demônio Narakasura simboliza a destruição do mal e a restauração do bem. Observe Deepavali como um dia para se livrar de todas as más características em nós. Muitas Gopikas que foram encarceradas por Narakasura foram libertadas pelo Senhor Krishna no mesmo dia. Isto implica que devemos libertar as boas qualidades presas dentro de nós e permitir que elas se manifestem de forma refulgente. Enquanto qualidades demoníacas permanecerem dentro das pessoas, elas estarão imersas na escuridão. Maus atributos e pensamentos devem ser eliminados completamente. Quando você perceber a impermanência do corpo e de todas as experiências sensoriais, você irá adquirir desapego (vairagya). Cumpra seus deveres, trate o corpo como um instrumento dotado por Deus para esta finalidade. (Discurso Divino, 09 de novembro de 1988)





Sathya Sai Baba






Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Tumblr.com

A ORDEM DAS COISAS

Ao longo dos séculos, os humanos conseguiram impor-se, cada vez mais, à natureza. A natureza é paciente, é certo, mas, quando sente que os humanos teimam em perturbar a ordem que a rege, reage violentamente e eles sofrem essas reações não apenas no seu meio ambiente, mas também neles mesmos. Eles creem que podem praticar impunemente todo o tipo de abusos, mas não preveem que essas desordens que criam na natureza também as criam no seu organismo físico e no seu organismo psíquico. E por que é que eles não conseguem pôr-se de acordo entre si, por que é que estão sempre em conflito? Também neste caso, é porque não respeitam a ordem das coisas que o Criador estabeleceu na natureza e neles mesmos. Quem aprendeu a harmonizar o seu mundo interior com a ordem pretendida pelo Criador não se impõe à natureza. E também não se impõe aos humanos, não é um peso para eles, não procura aproveitar-se deles. Pelo contrário, ele põe-se ao seu serviço, tanto quanto lhe é possível.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com