segunda-feira, 5 de junho de 2017

CORRUPÇÃO POLÍTICA E A MISSÃO DO ESPIRITISMO


O objetivo central da política é a obtenção do bem comum. O bem comum é “um conjunto de condições concretas que permite a todos os membros de uma comunidade atingir um nível de vida à altura da dignidade humana”. Esta dignidade refere-se tanto às coisas materiais quanto às espirituais. Depreende-se que todo o cidadão deve ter liberdade de exercer uma profissão e aderir a qualquer culto religioso. Diz-se, também, que almejar o bem comum é proporcionar a felicidade natural a todos os habitantes de uma comunidade.

A corrupção, ou seja, o pagamento de propina para obter vantagens, quer sejam de ordem financeira ou tráfico de influência, deteriora a obtenção do bem comum, pois algumas pessoas estão sendo lesadas para que outras obtenham vantagens. Lembremo-nos de que “todo poder corrompe e todo poder absoluto corrompe absolutamente”. Significa dizer que sempre teremos que conviver com algum tipo de corrupção. Eticamente falando, o problema maior está no grau, no tamanho da corrupção e não a corrupção em si mesma.

No Brasil, estamos assistindo a uma enxurrada de denúncias, que vão desde o chamado caixa 2 de campanha política, até a compra de votos para aprovar projetos importantes na área governamental. O vídeo que mostra um funcionário dos Correios recebendo propina foi o estopim da crise. De lá para cá as denúncias não param. O deputado Roberto Jefferson, um dos acusados de comandar a propina nos Correios, saiu distribuindo acusações para todos os lados, no sentido de se defender do ocorrido.

Diante deste fato, pergunta-se: que tipo de subsídio o Espiritismo nos fornece para a compreensão dessa situação? Em O Evangelho Segundo o Espiritismo há alusão aos escândalos. Primeiramente, Jesus nos fala dos escândalos e que estes deverão vir, mas “Ai do mundo por causa dos escândalos; pois é necessário que venham escândalos; mas, ai do homem por quem o escândalo venha”. O escândalo significa mau exemplo, princípios falsos e abuso do poder. Ele deve ser sempre considerado do lado positivo, ou seja, como um estímulo para que o ser humano combata em si mesmo o orgulho, o egoísmo e a vaidade.

Lembremo-nos também da frase: “Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; - pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente”. (S. Lucas, cap. VIII, vv. 16 e 17). A verdade, assim, não pode ficar oculta para sempre. Deduz-se que aquele que não soube fazer esforços para se pautar corretamente no bem, sofrerá as consequências de suas ações.

O Espiritismo auxiliará eficazmente as resoluções de ordem política, porque propõe substituirmos os impulsos antigos do egoísmo pelos da fraternidade universal. Allan Kardec propõe, em Obras Póstumas, o regime político que deverá vigorar no futuro, ou seja, a aristocracia intelecto-moral. Aristocracia - do grego aristos (melhor) e cracia (poder) significa poder dos melhores. Poder dos melhores pressupõe que os governantes tenham dado uma direção moral às suas inteligências.

Somente quando o poder da inteligência for banhado pelo poder moral e ético é que conseguiremos atingir um mundo mais justo e mais de acordo com o bem comum, pois os que governam propiciarão sob todos os meios possíveis a felicidade da maioria.




+Sociedade dos Espíritos 





Fonte do Texto e da Gravura: http://www.sociedadedosespiritos.com

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA


A fim de manter sua mente limpa, nunca crie dúvidas sobre si nem sobre os outros. Seja como um guerreiro que avança com determinação no campo de batalha para destruir todas as negatividades com a espada dos pensamentos positivos e dos bons sentimentos para todos. Ao manter na mente só o que é limpo, você pode colocar um ponto no passado e encarar o futuro com confiança. (António Sequeira, Virtudes para uma nova consciência, Centro de Raja Yoga Brahma Kumaris de Lisboa, 1999)

Muitas situações vêm como provas para nos tornar mais fortes. O mundo é como um oceano. Pode existir um oceano sem ondas? Existem ondas grandes, ondas médias e ondas pequenas. Algumas ondas vêm para pegar as coisas. Outras ondas vêm para jogar as coisas para fora. O mundo é igual. Diferentes situações vêm e continuarão a vir sempre. O importante é a experiência que acumulamos a cada desafio que decidimos enfrentar. (Dadi Gulzar)

A observação desapegada é a habilidade de nos separarmos dos nossos próprios pensamentos, emoções, atitudes e comportamento. É a arte de ser testemunha das cenas que acontecem ao nosso redor. Enquanto nos desapegamos e observamos como o jogo da vida se desenvolve - sem sermos participantes ativos - somos capazes de ver o quadro todo com mais clareza. Assim fica mais fácil ver claramente o papel que temos a desempenhar e onde nossa contribuição reside. Nós somos criadores. Nossos pensamentos, emoções e atitudes são nossos trabalhadores.

Os obstáculos que surgem não são para prejudicá-lo, eles vem apenas para se despedir de você. Deixe-os vir e ir mas não deixe que os obstáculos sentem-se com você como seus convidados. Agora faça esse esforço: deixe que os obstáculos simplesmente venham e vão embora. Se você permitir que eles sejam seus convidados de novo e de novo, então isso tornar-se um hábito. Eles se sentiriam em casa com você. Portanto, deixe-os vir e deixe-os ir. Não tenha misericórdia deles.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: tumblr.com