domingo, 12 de fevereiro de 2017

O PROCESSO MEDITATIVO E A ALEGRIA



Na celebração o ego desaparece. Essa é a beleza, esta é a divindade da mesma. Quando você está celebrando, você não é mais; a celebração é; você não é. Lentamente, pouco a pouco a realização amanhece em você que quando você não é mais, o nirvana é. Então um dia, a pessoa simplesmente esquece tudo sobre si mesma. Esquecer-se de si mesmo é conhecer a si mesmo. Não ser é o caminho. Ser vem de não ser. O ser surge através do nada, mas como ser o nada?

Há duas maneiras que têm sido praticadas. Uma é a maneira falsa, você faz esforço. Mas isso cria o ego e o Eu; o monge se torna um dos egos mais cristalizados. Esse é um falso, um pseudo caminho. O único caminho verdadeiro é quando você começa a dançar e a cantar. Começa a perder-se de si mesmo, começa a se abandonar, torna-se bêbado. Então pequenos vislumbres começam a chegar a você. De repente algo acontece: por alguns momentos, você é e você não é. Como se uma porta se abrisse, você vê uma visão totalmente diferente da realidade.

A gestalt muda: não há nenhuma matéria, há apenas consciência. Não há nenhuma escravidão, há apenas liberdade. E nunca houve qualquer miséria; foi só imaginação. Tudo é alegria e êxtase. Estes momentos surgem e lentamente, pouco a pouco a trilha é criada em você. Eles se tornam frequentes visitantes, aí, então, de repente, um dia eles decidem residir em você. Então por vinte e quatro horas de cada dia a pessoa se encontra em um tipo de dança. (Osho, Believing the Impossible Before Breakfast, Talk #28)

Celebre agora; não diga amanhã. Não adie, não há necessidade. Tudo que é necessário para celebrar já está lá: você está respirando, você está vivo, você está consciente, você é inteligente. O que mais você precisa para celebrar? Você pode dançar agora, você pode cantar agora. E quanto mais você dança, quanto mais você canta, tanto mais você se torna capaz de celebrar. (Osho, The Sacred Yes, Talk #9)

Não é sem razão que eu quero que você termine sua meditação todos os dias com celebração, com alegria. Lentamente, pouco a pouco quando a meditação se torna mais profunda, sua celebração terá mais esplendor, se tornará mais majestosa, mais milagrosa. (Osho, The Miracle, Talk #4)

Continue meditando e continue a dançar e cantar. Veja a vida de tantas maneiras quanto possível, em todas as suas cores. Celebrando, você chega mais e mais perto do coração da realidade. No momento em que você para de celebrar você é cortado, desconectado. Celebração é a ponte. Quando você dança, não é só você que está dançando; a existência inteira está dançando com você – a terra, o sol, a lua e as estrelas. É uma celebração existencial... é uma dança contínua. (Osho, Believing the Impossible Before Breakfast, Talk #28)

Não há nada mais meditativo do que celebração. E a arte da religião é como transformar sua vida em uma celebração constante, em uma festa interminável. Comemore tudo, aí a meditação acontece por si mesma, ela segue você como uma sombra. (Osho, The Imprisoned Splendor, Talk #14)

Todo mundo sabe o que é celebração. Eu nunca encontrei uma pessoa que não sabe o que é celebração. Apenas regozije-se em seu ser, apenas regozije-se neste momento, neste tremendo universo. Você não pediu por ele, a você ele simplesmente foi dado um universo que é infinito e eterno. Você não pediu e que e a você foi dada uma consciência que é eterna, que pode se tornar muito festiva. Se você permitir, ela pode fazer você mais são, mais gracioso, mais amável... Um humano de muitas estações e muitos arco-íris. Há tantas dimensões da celebração. (Osho, Yaa-Hoo! The Mystic Rose, Talk #26)





OSHO






Fonte: OSHO Digital Newsletter, Janeiro, 2017
Fonte da Gravura: https://wonderfulbuddha.files.wordpress.com/2013/02/kill-out-desire-of-comfort.jpg

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