sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PRINCÍPIO DIVINO

Todos os objetos estão envoltos pelo mesmo Princípio Divino. Todos os nomes são atributos de Sua Glória. A Divindade é iminente e inerente a toda alma, e o processo de lembrar as pessoas desse fato começou com os primórdios da história humana. O que deve ser feito para levar uma vida divina? Remova o nevoeiro que esconde a Verdade! A névoa da ilusão o faz acreditar que é algo inferior, momentâneo, evanescente e material! Isso é incorreto! Todos são santos, puros e fazem parte da Eternidade. Cada um brilha na proporção de seu esforço espiritual (Sadhana), assim como as lâmpadas propagam luminosidade conforme sua potência. Não há corpo que não seja sustentado pelo Absoluto. Não há nenhum nome que não indique o Universal. Todos são Dele!



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ESCUTANDO AS SOLUÇÕES

Um aluno veio me ver esta semana, todo empolgado para me contar sobre um momento de clareza que tinha vivido. Após meses de frustração, ele se deu conta exatamente do que precisava fazer para levar sua vida para o próximo nível! Eu não poderia ter ficado mais feliz por ele. Também lhe lembrei que aproximadamente uma dezena de pessoas em sua vida vinha sugerindo aquela mesma solução fazia tempo. A diferença é que agora ele finalmente estava pronto para escutar.

Isso me lembra um ensinamento profundo que os kabalistas nos dão: as respostas para os nossos problemas estão sempre disponíveis para nós, mas nem sempre estamos abertos para recebê-las.

Uma das formas mais poderosas de acessar soluções é nos abrirmos para escutar os outros – especialmente quando seu ponto de vista difere do nosso.

Isso parece tão simples. Qualquer um pode escutar, certo? Mas escutar é totalmente diferente de ouvir. Podemos ouvir, mas estamos mais precondicionados a discordar do que a escutar. Às vezes, justificamos isso alegando que já conhecemos os fatos. Ou talvez assumimos que, porque a outra pessoa não é perfeita, ela não pode ter alguma possível sabedoria para compartilhar. Outras vezes, nos fechamos totalmente, por medo de estarmos errados, pensando: “Se eu aceitar o que essa pessoa tem a dizer, talvez isso signifique que eu tenha que mudar”.

A recusa em escutar os outros não só cria energia negativa em nossos relacionamentos, como também pode nos impedir de escutar o que precisamos para seguir adiante no nosso crescimento pessoal.

Cada um pode ser um mensageiro – independentemente de qualquer coisa. Considere o ponto de vista de outra pessoa. Talvez ela saiba alguma coisa que você não sabe.

Se você abrir seu coração e sua mente, você escutará as soluções que o universo está tentando lhe enviar.



Rav Yehuda Berg



Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

QUANDO PERCEBER A IRRITAÇÃO

Meu irmão, não creia em milagre. Procure compreender que cada homem vive, sofre o resultado de sua própria evolução. Para alcançar o equilíbrio é necessário alcançar o autoconhecimento que permite a disciplina pessoal.

Não estrague o seu dia; coragem, o seu mau humor, a sua ira, o seu ódio, não fazem outra coisa senão destruir, criar desolação, angústia, provocando insegurança em todos os que o cercam.

Não esqueça que para vencer a dor o homem precisa conhecer os seus objetivos, saber administrar o seu interior, pois assim fará sublimação com dignidade. A provação aumenta a visão interior, abre os horizontes da alma, liberta o ser.

Mostre a sua boa vontade em qualquer situação. Revele- se, colabore, seja solidário, trabalhe em benefício de todos; guarde a calma, faça a paz, seja sensato.

Intensifique a consciência do bem, estude, pesquise, trabalhe, não reclame, não se deixe amedrontar pelo desânimo; esteja sempre preparado para não perder o sentido inteligente da vida.

O acadêmico da espiritualidade tem certeza de que o exercício do bem se traduz pela luz no espírito, na qual a visão interior amplia os horizontes, elucida, promove grandes transformações.

Na escolaridade da Terra, aquele que compreendeu o seu significado é solidário, respeitoso e justo com o seu igual; está sempre pronto à renúncia do “EU”, portanto sua vida significa dedicação ao trabalho, compreensão, serenidade, esperança, resignação, calma, perdão, amor, paz, humildade, permanente renovação, alegria constante.

O homem que faz autoconhecimento percebe que o silêncio interior é a celebração plena da vida, o encontro do ser com o SER em todo o Universo, dentro de cada um, num processo constante de aprendizado.

Quando você perceber que a irritação está tomando conta de sua pessoa, reaja, procure em seu interior os momentos de alegria vividos, revise os seus ideais, não lastime, caminhe com determinação. A prece e a vigilância respondem a todas as questões humanas, são responsáveis pelo equilíbrio.

O homem marca o seu lugar na Terra pela força de seu trabalho, pelo desprendimento, pela renúncia moral, pelo caráter, pela consciência de seus objetivos; a dignidade humana está sempre presente quando a intenção é boa.

Aquele que crê na justiça do Criador é paciente, benigno, aplicado ao bem, caritativo, esperançoso; sabe suportar, esperar, sofrer as provações com altruísmo; reconhece que não há efeito sem causa, tem perene juventude, é feliz sem exigências.

Amor, trabalho, evolução.



Leocádio José Correia / Maury Rodrigues da Cruz



Fonte: do livro "Na luta do cotidiano, A força do amor"
http://mensagem.adde.com.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MERGULHANDO NO VAZIO

O que acontece na morte? De repente você está perdendo o seu corpo, está perdendo a sua mente. De repente você sente que está se afastando de si mesmo, de tudo o que você acreditava que era você.

É doloroso porque você sente que está submergindo no vazio. Você não estará mais em lugar nenhum, porque viveu identificado com o corpo e com a mente e nunca conheceu nada além disso; nunca se conheceu além do corpo e da mente.

Você ficou tão fixado na periferia e tão obcecado por ela que o centro ficou totalmente esquecido.

Na morte, você tem de se deparar com o fato de que o corpo está partindo; não é mais possível conservá-lo como antes. A mente está deixando você — agora você não tem mais controle sobre ela. O ego está se dissolvendo; você não pode mais nem dizer "Eu".

Você treme de medo, na beira do nada. Você não existirá mais.

Mas, se você tiver se preparado, se tiver praticado meditação — e preparação significa que você fez tudo o que podia para aproveitar a morte, para aproveitar esse abismo feito de nada — em vez de ser jogado dentro dele, você se preparou para saltar para dentro —, isso faz uma grande diferença.

Se você está sendo empurrado para dentro, de má vontade — você não quer pular e está sendo obrigado —, então é doloroso, existe muita angústia e a angústia é tão intensa que você ficará inconsciente no momento da morte. Assim você não a aproveita.

Mas, se você estiver pronto para saltar, não há angústia. Se você aceitar a morte e lhe der as boas-vindas, sem nenhuma reclamação — em vez disso, você está feliz e celebrando esse momento que chega, e agora pode saltar para fora do seu corpo, que é uma limitação, pode saltar para fora deste corpo que é um confinamento, pode saltar para fora deste ego que sempre foi um sofrimento —, se você conseguir dar as boas-vindas para a morte, então não há nenhuma necessidade de ficar inconsciente.

Se você conseguir aceitá-la, dar-lhe as boas-vindas — o que os budistas chamam de "tathata", aceitá-la e não somente isso... Porque a palavra, aceitar, não é muito boa, lá no fundo ela esconde uma não-aceitação — não, se você der as boas-vindas à morte, como se ela fosse uma celebração, um êxtase, como se fosse uma bênção, você não precisa ficar inconsciente.

Se ela é uma bênção, você ficará perfeitamente consciente nesse momento. Lembre-se destas duas coisas: se rejeitá-la, se disser não, você ficará totalmente inconsciente: se aceitá-la, acolhê-la, e disser "Sim" de todo o coração, você ficará perfeitamente consciente.

Dizer "Sim" para a morte deixa você perfeitamente consciente; dizer "Não" para ela deixa você completamente inconsciente — esses são os dois jeitos de morrer.



Osho, em "O Livro do Viver e do Morrer: Celebre a Vida e Também a Morte"



Fonte: www.palvrasdeosho.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal