Assim, a pessoa tem que compreender o medo. Você sabe, a pessoa tem medo: medo de seus parentes, medo de não passar nos exames, medo dos professores, medo do cachorro, medo da cobra. Você tem que compreender o medo e ficar livre do medo. Quando você está livre do medo, há o forte sentimento de ser bom, de pensar muito claramente, de olhar as estrelas, olhar as nuvens, olhar os rostos com um sorriso. E quando não existe medo, você pode ir muito mais longe. Então pode descobrir por si mesmo aquilo que o homem vem buscando geração após geração. (Krishnamurti On Education)
O medo não é só uma resposta das glândulas supra-renais, mas também um processo psicológico. Para compreender o medo, não intelectualmente, mas de fato estar livre dele, a pessoa precisa de observação muito aguda, tem que olhar para ele bem de perto. Quando a mente – que foi treinada numa cultura que aceita o medo como parte da vida com toda sua violência – compreende o medo então, talvez possamos ficar completamente livres não só conscientemente, mas também inconscientemente. Para entrar nesta questão do medo, a pessoa tem que estar consciente que deve olhar seu próprio medo, não o medo que lhe foi contado ou o medo do desconhecido, mas o medo real que a pessoa tem. (Talks in Saanen, 1968)
J. Krishnamurti
Fonte: J. Krishnamurti Online
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: http://orihinaleskrima.com/krishnamurti-imagenes-eskrima-views/