quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

MUDE-SE A SI MESMO E MUDE O MUNDO


Todo mundo nasceu como um indivíduo único, mas, quando ficou maduro o suficiente para participar da vida, o sujeito já se tornou uma multidão.

A maioria das pessoas, no entanto, não está consciente disso.

Se você simplesmente se sentar em silêncio e ouvir sua mente, descobrirá muitas vozes. Você ficará surpreso ao perceber que consegue reconhecer essas vozes muito bem. Uma delas é do seu avô, outra é da sua avó, outra é do seu pai, outra é da sua mãe. Outras vozes são do sacerdote, do professor, dos vizinhos, dos amigos, dos inimigos.

Todas essas vozes estão misturadas numa multidão no seu íntimo e, se você quiser descobrir a sua própria voz, vai ver que é quase impossível; a multidão é grande demais.

Na verdade, você se esqueceu da sua voz há muito tempo. Nunca teve liberdade para expressar as suas opiniões. Você foi ensinado a ser obediente, foi ensinado a dizer sim para tudo o que os mais velhos estavam lhe dizendo.

Ensinaram-lhe que você tem de seguir qualquer coisa que os seus professores ou os seus sacerdotes estiverem fazendo. Ninguém jamais lhe disse para buscar a sua própria voz; ninguém jamais lhe perguntou, "Você tem a sua própria voz ou não?"

Por isso a sua voz continuou muito baixa e as outras vozes são muito altas, muito autoritárias, pois elas eram ordens e você as seguiu — a despeito de si mesmo. Você não tinha intenção de segui-las, conseguia perceber que não era certo. Mas é preciso ser obediente para ser respeitado, para ser aceito, para ser amado.

Naturalmente, só uma voz está faltando dentro de você; só uma pessoa está faltando dentro de você: você mesmo. Tirando você, existe uma multidão inteira aí. E essa multidão está constantemente deixando você maluco, pois uma voz diz, "Faça isto"; e outra diz, "Nunca faça isto! Não ouça essa voz!" E você fica dividido.

Essa multidão precisa ser contida. Essa multidão precisa ouvir, "Agora, por favor, me deixem em paz!"

As pessoas que foram viver nas montanhas ou reclusas na floresta não estavam na verdade abandonando a sociedade; elas estavam tentando encontrar um lugar onde pudessem dispersar essa multidão interior. E essas pessoas que conseguiram encontrar um lugar dentro de você obviamente relutam em sair.

Se você quer, porém, se tornar um indivíduo por seus próprios méritos, se quer se livrar desse eterno conflito e dessa confusão dentro de você, então precisa dizer adeus a essas vozes — mesmo que elas pertençam ao seu respeitável pai, à sua mãe, ao seu avô.

Não importa a quem elas pertençam. Uma coisa é certa: essas vozes não são suas. São vozes de pessoas que viveram em seu próprio tempo, e elas não tinham ideia de como seria o futuro. Elas passaram aos filhos suas próprias experiências, e essas experiências não vão combinar com um futuro desconhecido.

Elas acham que estão ajudando os filhos a ficarem informados, a serem espertos, para que a vida deles possa ser mais fácil e mais confortável, mas elas não estão fazendo a coisa certa.

Com todas as boas intenções do mundo, elas destroem a espontaneidade dos filhos, a consciência deles, a capacidade que eles têm de se sustentar sobre as próprias pernas e responder ao novo futuro do qual seus ancestrais não faziam ideia.

Cada criança enfrentará novas tempestades, vai enfrentar novas situações, e ela precisa de uma consciência totalmente nova para responder. Só assim a sua resposta vai ser frutífera; só assim ela poderá ter uma vida vitoriosa, uma vida que não seja um longo e tedioso desespero, mas uma dança a cada momento, que se torna mais e mais profunda até o último suspiro. A pessoa entra na morte dançando, e alegremente.

Fique em silêncio e encontre o seu próprio eu.

A menos que você encontre o seu próprio eu, será muito difícil dispersar a multidão, pois todos nessa multidão estão fingindo, "Eu sou o seu eu!" e você não tem como concordar ou discordar.

Por isso não provoque nenhuma briga com essa multidão. Deixe que briguem entre si — essas vozes sabem muito bem como brigar entre elas. Enquanto isso, tente se encontrar. E depois que souber quem é, você pode simplesmente mandar que saiam da sua casa — é na verdade simples assim!

Mas primeiro você tem que se descobrir. Quando você está presente, o senhor também está. O dono da casa está presente e todas essas pessoas, que estão fingindo que são os senhores, começam a se dispersar.

A pessoa que é ela mesma, que se livrou do fardo do passado, que não tem compromisso com o passado, que é original, forte como um leão e inocente como uma criança, pode alcançar as estrelas, ou ir até além delas; seu futuro é dourado.

Até o dia de hoje, as pessoas têm falado do passado dourado. Temos que aprender a linguagem do futuro dourado. Você não precisa mudar o mundo inteiro; se mudar simplesmente a si mesmo você terá começado a mudar o mundo todo, pois você faz parte dele.

Se um único ser humano mudar, essa mudança irradiará para milhares e milhares de outros seres humanos.

Você se tornará um gatilho para uma revolução, que pode fazer surgir um ser humano completamente novo.


Osho



Fonte: "Transformando Crises em Oportunidades"
www.palavrasdeosho.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ISSO TAMBÉM É PARA O BEM



É difícil lembrar que a Luz está sempre conosco. É fácil ter certeza quando tudo corre bem, mas nos momentos que parecem obscuros ou difíceis, esquecemos que a Luz ainda está presente.

Considere a situação de um homem que perde seu voo. Talvez ele fique furioso porque tem muitas coisas para fazer em seu local de destino e bastante gente depende da sua chegada. Mal sabe ele que sua alma gêmea está sentada ao seu lado enquanto aguarda desesperado para entrar na lista de espera de outro voo.

Se ele ficar com raiva ou deprimido, entregando-se à situação que enxerga como algo horrível, pode ficar tão consumido, que talvez nunca perceba a mulher sentada ao seu lado. Se, em vez disso, escolher ser proativo, buscar a Luz ali e render-se à situação, lembrando-se de confiar e apreciar a Luz trabalhando a seu favor, poderá escolher ter uma conversa agradável com a mulher que está próxima a ele. 

Na verdade, são momentos como esse, realmente caóticos ou estressantes para nós, em que se escondem nossas maiores bênçãos. Quando escolhemos não ser reativos e temos certeza sobre a ordem do Universo, podemos descobrir o verdadeiro motivo daquele acontecimento. 

Um sábio kabalista sempre dizia a seus alunos: "Isso também é para o bem", não importava o que estivesse acontecendo.

O Criador tem sempre a intenção de dar o que é melhor para nós. Sempre.


Rav Yehuda Berg


Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A ORAÇÃO SEGUNDO ANDRÉ LUIZ

Todos nós sabemos o valor que a oração possui em nossas vidas, o próprio Mestre Jesus, em seu Evangelho, falou-nos de sua importância e nos ensinou como orar:

“Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, credes que haveis de ter, e que assim vos sucederá”. (Marcos, XI:24)

“Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos Céus, perdoe também os vossos pecados. Se vós não perdoais, vosso Pai que está nos Céus, não vos perdoará também os vossos pecados.” (Marcos, XI:25,26)

“Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua recompensa. Mas quando quiserdes orar, entrai no vosso quarto e, estando fechada a porta, orai ao vosso Pai em segredo; e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. E quando orais, não faleis muito, como os gentios, que pensam ser pela multidão de palavras que serão atendidos. Não vos torneis, pois, semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que necessitais antes de o pedirdes”. (Mateus, VI:5-8)

Vejamos então o que nosso querido André Luiz nos disse a respeito desse assunto em algumas de suas obras, psicografadas por Chico Xavier:

- Missionários da Luz: “A oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo (1). A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores. Dentro dessa realização, o Espírito, em qualquer forma, pode emitir raios de espantoso poder. Os raios divinos, expedidos pela oração santificadora, convertem-se em fatores adiantados de cooperação eficiente e definitiva na cura do corpo, na renovação da alma e iluminação da consciência. Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a oração, com o devido equilíbrio do sentimento, transforma-se gradativamente, em foco radiante de energias da Divindade”.

- Entre a Terra e o Céu: “A prece, qualquer que ela seja, é ação provocando a reação que lhe corresponde. Conforme a sua natureza, paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou remota, segundo as finalidades a que se destina. Cada prece, tanto quanto cada emissão de força, se caracteriza por determinado potencial de freqüência e todos estamos cercados por Inteligências capazes de sintonizar com o nosso apelo, à maneira de estações receptoras”.

- Evolução em Dois Mundos: “Assim é que orar em nosso favor é atrair a Força Divina para a restauração de nossas forças humanas, e orar a benefício dos outros ou ajudá-los, através da energia magnética, à disposição de todos os espíritos que desejem realmente servir, será sempre assegurar-lhes as melhores possibilidades de auto-reajustamento, compreendendo-se, porém, que o amor consola, instrui, ameniza, levanta, recupera e redime, todos estamos condicionados à justiça a que voluntariamente nos rendemos, perante a Vida Eterna, justiça que preceitua, conforme os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus-Cristo, seja dado isso ou aquilo a cada um segundo as suas próprias obras, cabendo-nos recordar que as obras felizes ou menos felizes podem ser fruto de nossa orientação todos os dias e, por isso mesmo, todos os dias será possível alterar o rumo de nosso próprio roteiro”.

- Mecanismos da Mediunidade: “Daí resulta o impositivo da vigilância sobre a nossa própria orientação, de vez que somente a conduta reta sustenta o reto pensamento e, de posse do reto pensamento, a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as Esferas Superiores. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz”.

Então, o negócio é esse, não importa se a oração é uma já pronta ou qualquer uma que sair da cabeça na hora, o mais importante é o sentimento de fé e esperança que sentimos ao realizá-la!

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(1) O processo de vampirismo espiritual é o processo de domínio ou exploração psíquica, em que ocorre perda de energia vital. São casos em que o nível de influência da obsessão retira as forças emocionais, espirituais da vítima.

São causadas por seres de pouca evolução espiritual, que por falta de informação não sabem o que lhes acontecerá após suas mortes. Muitas vezes, esses irmãos até desconhecem seus estados atuais, não se desligando da matéria e de seus entes, passando, então esses espíritos, que em geral são viciosos, a procurar nas energias carnais, do encarnado que esteja em sintonia com ele.


Formatação e pesquisa: MILTER - 02-12-2012

Fonte do texto e da gravura: Associação de Divulgação da Doutrina Espírita
http://adde.com.br/

EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA



EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO:
EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA.

O ponto importante que Jesus desejava era fazer-nos entender que dentro de cada um, mora Deus, como repetiu várias vezes: "Vós sois Deuses". Jesus sabia e usava a Poderosa Presença do — EU SOU — cuja execução parecia milagre à humanidade, sendo nada mais do que ação e uso de Leis Cósmicas que giram ao nosso redor, para serem postas em atividade.

Como Jesus sabia que muitos não queriam, nem podiam entender estas maravilhas, disse: "Eu Te louvo Pai, porque ocultaste estas coisas aos sábios e discretos, e as revelastes aos pequeninos... Tudo me tem sido entregue por meu Pai ... Vinde a mim todos os que estais sobrecarregados e em sofrimento e eu vos aliviarei..." 

O discípulo que compreendeu o significado de — EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA — deve repetir esta ação de graças ao Pai, como o fez Jesus.



Dr. Jorge Adoum .'.
Fraternitas Rosicruciana Antiqua

Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A MEMÓRIA DO PASSADO E AS FORÇAS CÁRMICAS CONDUTORAS


(...) o subconsciente mantém em reserva, em estado de latência, a memória de todo o passado biológico do indivíduo e da espécie. Aqui, entretanto, à memória ancestral, que reproduz no plano orgânico as qualidades adquiridas pela raça em suas longas experiências, agrega-se uma memória pessoal, que reproduz no plano psíquico as qualidades adquiridas pelo indivíduo, nas experiências de suas múltiplas vidas.

(...) A parte psicológica, correspondente a esta memória pessoal, tem função preponderante naquele "Livro Tibetano dos Mortos", em relação à vida após a morte. A vida do desencarnado, diz este livro, é totalmente produzida pelo conteúdo mental do próprio indivíduo que a percebe.

Assim, um muçulmano verá o paraíso de Maomé, um hindú verá seu nirvana, o cristão seu céu de anjos e santos, o materialista, depois da morte, terá somente visões negativas, vazias, tal como imaginava quando encarnado. Essas visões mudam de acordo com a erupção das formas pensamentos fixadas no indivíduo que agora as percebe.

Isto, até que sua força cármica condutora não se tenha esgotado por si mesma. Trata-se de formas-pensamento ou criações mentais que, no estado do desencarnado, sem corpo material, adquirem, num ambiente imponderável, a consciência do real, como nos aparece em nosso mundo sensorial, na vida. Essas formas-pensamento são constituídas de matéria sutil, que representam a primeira fase na criação da matéria, a que se deriva diretamente do pensamento, que sobre ela tem poder genético e modelador. Assim, essas formas-pensamento derivam diretamente do pensamento, ou seja, dos pensamentos que cultivamos ou que nos dominaram na vida, isto é, de nossa atitude espiritual dominante ou habitual da qual derivaram também as atividades mais repetidas, geradoras, por isso, daqueles automatismos com que se fixam as tendências e instintos futuros.

Assim, afirma o livro citado, no estado de desencarnados vivemos no ambiente que nós mesmos formamos com nossos pensamentos durante a vida. Esgotado o impulso que nós mesmos lhe imprimimos, termina a representação ou projeção  e o estado de desencarnado. O espírito se sente então atraído a dirigir-se ao mundo dos encarnados, para recomeçar nele suas experiências. 

Esta é a doutrina do "Livro Tibetano dos Mortos". Quer nos advertir que, no estado de desencarnado, essas visões não são realidade, senão apenas reflexos das próprias formas-pensamento. Os pensamentos são como gérmens concretos, sementes que podem ser plantadas no terreno de nossa consciência. Se encontram terreno favorável, ou seja, afim, de modo de poder sintonizar com eles, lançam raízes, sejam elas boas ou más, crescem e formam a personalidade, ou natureza espiritual de um homem, do qual, mais tarde, dependerá seu destino e também sua forma física, especialmente a da aparência. Nessas sementes, se imprimem os pensamentos dominantes na vida de um homem.

(...) Essas formas-pensamento são inseparáveis da alma, representam sua própria natureza, de modo que seguirão o indivíduo em qualquer lugar que se encontre. São forças ativas, cujo movimento fatal não pode ser detido, e que necessitam concluir sua ação até o fim, de acordo com a lei cármica de causa e efeito.

No estado de desencarnado, o homem se encontra no mundo dos efeitos, cujas causas foram cultivadas na vida por meio de seus pensamentos dominantes e de suas obras. Por isso, paraíso e inferno são estados mentais de alegria ou dor, criados por nós mesmos, existentes para cada um na forma gerada por ele mesmo, e inexistentes fora de sua mente.

São estados ou condições completamente espirituais daquela alma, que, havendo perdido os meios sensoriais para sentir, permanece sendo o centro de toda a capacidade sensitiva, especialmente agora que está livre do corpo. A crença difundida em todo o mundo, em estados de alegria ou sofrimento após a morte, e isto dependendo da boa ou má conduta procedente do indivíduo, crença que reconhecemos em tantos povos, nos mais diversos lugares e, pode-se dizer, em todos os tempos, demonstra que nos encontramos frente a um fenômeno que não pode ser produto de um só pensador ou de determinada filosofia ou religião, senão que é parte da realidade biológica universal, verdadeira para todos, em todos os tempos.

Há conceitos instintivos, comuns a toda a humanidade, como os conceitos de bem ou mal, que se revelam inerentes à própria natureza humana e que formam parte de uma ética biológica universal, da que também os animais superiores mais inteligentes, e que mais próximos convivem com o homem, chegam as vezes participar. Foi assim que pode nascer, nos lugares e tempos mais remotos, a mesma ideia de inferno e paraíso, ainda que repleta das mais diversas imagens mentais, sugeridas pelo próprio ambiente terrestre particular.

(...) Quando o homem houver aprofundado as ciências biológicas e psicológicas, chegando a compreender a biologia também como fenômeno espiritual, então poderá reconhecer a verdade objetiva desses estados espirituais, após a morte, que se chamam inferno e paraíso. Existência objetiva mas só como estado mental, exclusivamente pessoal, em íntima relação com a existência terrena precedente e com seu tipo de pensamentos e atividades dominantes.

Depois da morte, o que o indivíduo pensou e fez se torna objetivo. Tudo o que ele viveu, volta a ele na forma de reflexos cármicos. As formas-pensamento visualizadas em sua consciência, que ele deixou enraizar-se, crescer e expandir-se, vive agora diante dele, tomando forma concreta naquele ambiente mais sutil, em que isto se torna possível. De fato, a tendência de todo o pensamento é de alcançar sua manifestação. E isto, repetindo o motivo fundamental da criação, do primeiro ato genético operado por Deus, do qual chegou à construção do universo físico.

Aquele é o primeiro grande modelo; esta é a repetição. O universo funciona através de modelos únicos e de sua repetição em todas as dimensões e graus da evolução. Assim, a vida, encontrando um caminho, tende a passar por ele infinitas vezes, até que encontre uma estrada melhor. Quando a ciência psicológica estiver mais evoluída, esses fenômenos mentais se tornarão claramente compreensíveis e se compreenderá como nossos impulsos mentais, na vida, podem, depois, personificar-se em formas, no estado post-mortem.


Prof. Pietro Ubaldi


Fonte: do livro "Expresiones de la Lei de Evolucion", Editorial Kier, Buenos Aires
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal