domingo, 13 de março de 2022

A GRANDE INVOCAÇÃO - ASPIRAÇÕES E APELOS ESPIRITUAIS


A Grande Invocação

Do ponto de Luz na Mente de Deus

Que flua luz às mentes dos Homens,

Que a luz desça à Terra.


Do ponto de Amor no Coração de Deus

Que flua amor aos corações dos homens,

Que Cristo retorne à Terra.


Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,

Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,

Propósito que os Mestres conhecem e servem.


Do centro a que chamamos raça dos homens,

Que se realize o Plano de Amor e de Luz

E se feche a porta onde se encontra o mal.


Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam

O Plano Divino sobre a Terra,

Hoje e por toda a eternidade. Amém.

 

Muitas religiões acreditam num Mestre do Mundo ou Salvador, conhecendo-o sob diversos nomes como o Cristo, Lord Maitreya, Imam Mahdi, Bodhisattva e Messias e esses termos são usados em algumas das versões cristãs, hindus, budistas e judias da Grande Invocação.

Na “Grande Invocação”, o Cristo é invocado como Ele é conhecido pela Hierarquia. A Invocação não foi somente direcionada para membros de várias religiões, mas também para pessoas sem ligações com religião. O uso do nome Cristo, como aparece na Invocação não é uma limitação da compreensão espiritual, mas uma expansão.

A segunda guerra mundial teve um efeito profundo em todo o planeta, pois ao lado de um imenso sofrimento, ela também abriu completamente as consciências humanas como resultado da destruição das antigas e desgastadas instituições e formas de viver e de formas-pensamento cristalizadas que afetavam a humanidade. A agonia da guerra e o desespero de toda a família humana levou Cristo a dar ao mundo uma das orações mais antigas já conhecidas, cuja utilização não havia sido permitida exceto pelos Seres espirituais mais elevados. O próprio Cristo usou a mensagem pela primeira vez na Terra em junho de 1945.

Como resultado da colaboração de Alice Bailey e de um Mestre Tibetano da sabedoria, “sete palavras-forma” muito antigas foram traduzidas em frases “entendíveis e adequadas”, para o inglês.

A Grande Invocação é essencialmente um oração que sintetiza os mais elevados desejos, aspirações e apelos espirituais da própria alma da humanidade, e deve ser usada com esse propósito em mente.

A Grande Invocação é essencialmente o próprio mantra de Cristo e seu som abrangeu todo o mundo através de sua enunciação por Cristo e através de seu uso pela Hierarquia. Cada discípulo deveria fazer da sua divulgação bem como de seu uso diário um dever e uma obrigação, pois ela pode ser usada com profunda eficácia. A contribuição mais importante de todas é a preparação do caminho de Cristo para ensinar a humanidade a usar a grande Invocação, de modo que ela se torne uma prece mundial que focaliza o apelo invocativo da humanidade.

Quando se usa a palavra “homens” refere-se a todos os seres sencientes. A raça dos homens inclui todos os que são sensitivos para impressões de níveis tanto “acima” como “abaixo” do nível humano. À medida que a humanidade se acostuma a invocar a impressão da Hierarquia, as civilizações e culturas criadas pelo homem irão progressivamente aderir ao Pano Divino. Aqui novamente emerge outra razão para a importância do “centro a que chamamos a raça dos homens” e uma indicação da crise da humanidade, pois o homem está agora no ponto em que o intelecto está sendo tão fortemente despertado que nada pode impedir seu progresso no conhecimento, que poderia ser usado perigosamente ou aplicado egoisticamente se nada fosse feito para salvaguarda-lo. Os homens devem ser ensinados a responder a valores espirituais mais elevados ou o crescente estágio de integração de muitos milhões de seres humanos será simplesmente direcionado, mais efetivamente, para propósitos egoístas e materialistas.

A manifestação – mente, emoção e cérebro – deve corresponder a amor, sabedoria e propósito direto.

A Grande Invocação fornece, como resultado de seu uso correto, um fluxo espiritual diretamente no próprio coração da humanidade, provindo das fontes mais elevadas.  Recebendo a Grande Invocação, com seu uso e divulgação, a humanidade está participando de um evento cósmico de tremenda importância.


Fonte: www.lucistrust.org - www.fcavatar.org.br
Fonte da Gravura: www.fcavatar.org.br

O TRABALHO DE TRIÂNGULOS


O trabalho de Triângulos é simples. São necessários apenas alguns momentos diariamente e, com a prática, pode ser realizado quase que em qualquer lugar e ocasião. Os trabalhadores devem descobrir os métodos que melhor se adaptem para si mesmos.

É sempre preferível utilizar um local de trabalho onde se possa estar quieto e sem interrupção durante alguns instantes. Então, sentado, com a coluna em posição vertical, relaxado, olhos fechados, afastar os pensamentos e sentimentos dos afazeres diários, focalizando a mente apenas na tarefa de servir à humanidade através da Rede de Triângulos.

Una-se mentalmente a cada membro de seu Triângulo no mais elevado ponto de consciência que consiga atingir, “vendo” cada Triângulo como uma unidade através dos “olhos da mente”. A visualização é uma grande força criadora. Alguns criam facilmente um quadro mental. Outros constroem esse quadro pela imaginação, pela repetição mental dos nomes de seus companheiros de Triângulos ou apenas pensando em cada Triângulo. Alguns combinam diversos métodos. Baseados no princípio de que a energia segue o pensamento, podemos confiar no fato de que ao pensarmos em nossos companheiros são criadas ligações que serão mantidas em atividade mesmo através do trabalho cotidiano.

Foi construída em torno do planeta uma Rede Viva e Radiante de Triângulos pelo trabalho diário dos participantes desse serviço. Procure visualizar o Triângulo no qual participa como parte essencial dessa Rede Mundial de Triângulos.

Visualize a LUZ e a BOA VONTADE fluindo sobre cada um dos três pontos de seu Triângulo e circulando de ponta a ponta, conectando-se, a seguir, com a Rede de Triângulos total e dela para os corações e mentes dos homens e mulheres do mundo inteiro. A Alma ou o Princípio Crístico pode ser encontrado como um ponto central no interior de cada Triângulo. Muitas pessoas visualizam esse ponto central como a fonte de Luz e Boa Vontade utilizada nesse trabalho. À medida que a Luz e a Boa Vontade são distribuídas, tome consciência de que aumenta o brilho de toda a Rede. A conseqüente radiação tem um inevitável efeito construtivo e curativo, elevando e transformando a consciência e estabelecendo as corretas relações humanas.

Pronuncie A GRANDE INVOCAÇÃO, silenciosamente ou em voz alta. Ao recitar cada estrofe, visualize a Rede atuando como ligação entre o mundo das realidades espirituais e a humanidade e como um canal por onde a LUZ, o AMOR e o PODER (VONTADE, PROPÓSITO) divino fluem sobre o mundo humano.


A GRANDE INVOCAÇÃO


Do ponto de LUZ na mente de Deus,

Flua Luz às mentes humanas;

Que a luz desça à Terra.


Do ponto de AMOR no coração de Deus,

Flua Amor aos corações humanos;

Que Aquele* que vem volte à Terra.


Do centro onde a VONTADE de Deus é conhecida,

Guie o propósito todas as pequenas vontades humanas;

O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.


Do centro a que chamamos a raça humana,

Cumpra-se o Plano de Amor e Luz,

E que ele vede a porta onde mora o mal.


Que a LUZ, o AMOR e o PODER, restabeleçam o Plano na Terra.




Não é necessário que os membros sincronizem a ocasião em que farão o trabalho diário de Triângulos. Uma vez construídas as ligações dos Triângulos com substância mental, eles podem ser “ativados” quando qualquer membro realizar o trabalho. A verdadeira sincronização está no propósito e na intenção dos que realizam o trabalho e não na questão de tempo.


Se qualquer membro de seu Triângulo interromper o trabalho por falta de interesse, ou por qualquer outra razão, deverá ser substituído por outro interessado.


(*Aquele que vem: Messias no judaísmo; Cristo no cristianismo; Bodisatwa no budismo; Iman Mahdi no islamismo etc.)



Fonte: www.lucistrust.org - www.fcavatar.org.br
Fonte da Gravura: www.fcavatar.org.br

ONDE ENCONTRAMOS A ESPERANÇA?


Estamos vivendo tempos difíceis e desafiantes. A questão de onde e como encontrar a esperança atinge as profundezas do nosso ser. Até que ponto olhamos para o futuro: através de óculos cor de rosa? O que parece ser realista e possível? Muitas coisas ao nosso redor parecem caóticas, desorientadas, divididas e confusas. O barulho das críticas e reclamações pode fomentar o cinismo e sobrecarregar nosso senso do que é certo e bom.

É precisamente por isso que devemos procurar as sementes da esperança plantadas profundamente em nosso ser. Somente quando prestamos atenção a elas podemos entrar em contato com uma vibração de esperança real, e só então essa vibração pode ressoar através de nossos pensamentos e interações. Através deste trabalho interior silencioso, nossas meditações podem irradiar as energias essenciais de esperança em nossos Triângulos e em toda vivente Rede de Triângulos*, revitalizando a esperança e a fé no futuro em todo o campo da consciência humana.

A Rede de Triângulos trabalha com causas em vez de efeitos, e a rede distribui energias inspiradoras através da luz e da boa vontade. Esperança, como a fé no futuro e a visão de possibilidades futuras, vem da alma, aquela parte essencial e iluminada do nosso ser, muitas vezes conhecida como a natureza de Buda, ou como "Cristo em ti, a esperança de glória". Neste sentido, a esperança é a evidência de coisas não vistas. Independentemente de qual caminho viajamos em nossa jornada espiritual, a meditação dos Triângulos nos leva a confrontar com a área mais profunda da psique onde a luz sagrada de todas as tradições espirituais se conecta com todos os aspectos mentais, emocionais e de vontade do eu pessoal encarnado.

A esperança brota eterna desse centro iluminado. Ela decorre da percepção do ser humano sobre a realidade, tanto como alma quanto como personalidade, porque a alma está sempre presente. A potência redentora da consciência crística interior é uma parte da natureza humana e também faz parte do mundo dos assuntos e relações humanas.

A narrativa desses tempos difíceis pode ser considerada como uma preparação para o próximo passo da evolução espiritual da humanidade, uma iniciação coletiva em um nível ou outro. O teste é que cada um de nós encontre a templo interior, a força inerente para comprometer-se com a integração da alma e a personalidade, orientando conscientemente a mente e o coração à capacidade da alma de curar, redimir e transformar. Essas vibrações caracterizam o serviço que os Triângulos de luz e boa vontade distribuem para o bem maior de todos os reinos da Terra.


* Detalhes constam nas seguintes publicações: "O Trabalho de Triângulos" e "A Grande Invocação", publicadas em 13/março/2022.



Fonte: Boletim "Triângulos", nº 219, março 2022
www.triangles.org
Fonte da Gravura: https://slideplayer.com.br/slide

BUSCANDO A NÓS MESMOS


Quando Heráclito disse, “Busquei por mim mesmo”, ele produziu uma das mais férteis máximas e, no que concerne ao místico, uma diretiva para todos os tempos, pois estudante algum da Senda está totalmente desperto para o significado dessa busca até que chega a decisão de buscar por si mesmo. Não importa que ensinamentos sejam colocados em suas mãos ou que professores ele possa ter tido, vai acabar se deparando exatamente com essa mesma injunção do filósofo grego de 500 a.C.

É surpreendente pensar o quanto os antigos nos deixaram da verdade interna da vida e do eu, e quão pouco geração após geração parecem ter-se beneficiado disso. Suponho que isso aconteça porque eles escreveram há tanto tempo, que, pela própria antiguidade, seus ensinamentos parecem ter pouca aplicação para os dias atuais, já que as pessoas estão hipnotizadas pelas descobertas e experiencias da ciência em todo o campo da vida exotérica.

Quanto a nós, contemplamos esses primeiros pioneiros do pensamento com reverência. E aqueles que atingiram certo estágio em nossos estudos (rosacruzes) sabem que tudo vem de lá. Não que maiores ensinamentos e ajuda invisível sejam negados a eles, mas que um aspirante tem que se voltar para si mesmo para colocar em prática a instrução que recebeu; e ele acaba percebendo que isso significa procurar dentro de si mesmo o caminho do Mestre.

Pois existem estágios definidos do caminho em que o aspirante precisa encontrar seu próprio caminho. O verdadeiro desenvolvimento interior não consiste em simplesmente ir empilhando conhecimento e mais conhecimento de várias fontes de instrução. Vem de uma compreensão e aplicação mais profunda e sincera do que é disponibilizado para a vida e para ação no mundo. Ele precisa deliberadamente se submeter a testes na vida e nas circunstâncias e aprender lições que não podem ser aprendidas de outra forma.

O mesmo princípio se aplica em qualquer arte ou ciência. Chega o momento em que o estudante tem que dar as costas para os livros-textos de fatos acumulados e provar seu valor em sua própria vida através da meditação e da experimentação.

Heráclito enuncia a mesma verdade de sua própria maneira quando diz: “Viajando por todas as estradas, não vamos conseguir descobrir as fronteiras da alma..., ela tem um logos tão profundo”. As fronteiras da alma não estão na diversidade de instrução, mas dentro de nós; e o propósito da instrução é nos esclarecer e fortalecer suficientemente para pesquisarmos internamente as fronteiras do eu interior, nos esforçarmos para conhecer nossa missão individual na vida e nos comprometermos com um serviço dedicado.

Sei que, para alguns, isso pode parecer simplesmente um ideal esperançoso dentro do quadro mundial com que nos deparamos atualmente. Mas não podemos ignorá-lo se nossa intenção é ir para frente e para o alto. Sei também que manter e alimentar esse ideal, com tanta oposição que nos quer desviar dele, nos leva a julgamento de muitas formas e, muitas vezes, torna o caminho mais duro. Mas todo avanço tem seu preço, e este é um avanço especialmente forte e pessoal.

Mas há uma recompensa para cada espiral de caminho percorrido com propósito e compaixão inabaláveis. Para cada aspirante, cada espiral tem uma historia e carma individual diferentes e, se aceitado no silêncio e na alma da pessoa que ora, traz uma percepção cada vez mais forte de que estamos chegando cada vez mais perto do mundo do Mestre.

Buscar a nós mesmos, em seu sentido mais verdadeiro, significa entrar cada vez mais na vida de abnegação, de uma liberação das amarras que nos detém; e alcançar isso será de fato maravilhoso, se pudermos nos entregar ao fogo no altar secreto de nosso coração.


Raymund Andrea, FRC



Fonte: do livro "A Flor da Alma", 1ª ed., 2011, pp. 735/7
Este texto consta ainda na edição de nov/1963 do Boletim do Capítulo Francis Bacon.
Biblioteca da Ordem Rosacruz - AMORC - www.amorc.org.br
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/homem-humano-pessoa-mar-oceano-888591/

PLANOS DE CORRESPONDÊNCIA (CAIBALION)


«O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima.»


O Segundo Grande Princípio hermético explica a verdade que há uma harmonia, uma correlação e correspondência entre os diferentes planos de Manifestação, Vida e Existência.

Esta afirmação é uma verdade porque tudo o que está incluído no Universo emana da mesma fonte, e as mesmas leis, princípios e características se aplicam a cada unidade, ou combinação de unidades de atividade, assim como cada uma manifesta seus fenômenos no seu próprio plano. Para um fim de conveniência do pensamento e do estudo, a Filosofia Hermética considera que o Universo pode ser dividido em três grandes classes de fenômenos, conhecidas como os Três Grandes Planos denominados:

I – O Grande Plano Físico.

II – O Grande Plano Mental.

III – O Grande Plano Espiritual.

Estas divisões são mais ou menos artificiais e arbitrárias, porque a verdade é que todas as três divisões não são senão graus ascendentes da grande escada da Vida, o ponto mais baixo da qual é a Matéria não diferenciada, e o ponto mais elevado o Espírito. E, aliás, os diversos Planos penetram uns nos outros, assim esta não sólida e exata divisão pode ser colocada entre os mais elevados fenômenos do Plano Físico e o mais inferior do Plano Mental; ou entre os mais elevados do mental e os mais baixos do Físico. Enfim, os Três Grandes Planos podem ser considerados como três grandes grupos de graus de Manifestação Vital. Apesar do fim deste pequeno livro não nos permitir entrarmos em extensa discussão ou explicação do objeto destes diferentes planos, contudo, pensamos ser bom dar aqui uma descrição geral dos mesmos.

A princípio devemos considerar bem a pergunta tantas vezes feita pelo neófito, que deseja ser informado a respeito do significado da palavra “Plano”, termo que tem sido muito usado e pouco explicado em muitas obras de ocultismo. A pergunta é geralmente expressa assim: “Um Plano, um lugar tem dimensões, ou é simplesmente uma condição ou estado?” Respondemos: “Não; não é um lugar, nem uma dimensão ordinária do espaço; é ainda mais que um estado ou uma condição e, apesar disso, o estado ou a condição é um grau de dimensão, em escala sujeita à medida.” Um tanto paradoxal, não é verdade? Porém examinemos a matéria. Uma “dimensão”, vós o sabeis, é “uma Medição em linha reta, em relação à medida” etc. As dimensões ordinárias do espaço são comprimento, largura e altura, ou talvez comprimento, largura, altura, espessura ou circunferência. Há uma outra dimensão das coisas criadas, ou medida em linha reta, conhecida pelos ocultistas, como também por cientistas, apesar destes últimos não a chamarem com o termo “dimensão”; e esta nova dimensão, que futuramente será a mais investigada como Quarta Dimensão, é a marca usada na determinação dos graus ou Planos.

Esta Quarta Dimensão pode ser chamada a Dimensão da Vibração. Este é um fato bem conhecido para a moderna ciência, como para os hermetistas, que estabeleceram a verdade no seu Terceiro Princípio Hermético, que “tudo se move, tudo vibra, nada está parado”. Desde as manifestações mais elevadas até às mais baixas, todas as coisas vibram. Não somente elas vibram em diferentes coeficientes de movimento, mas também em diversas direções e de diferentes maneiras. Os graus de coeficiente das vibrações constituem os graus de medição na Escala de Vibrações, ou em outras palavras, os graus da Quarta Dimensão. E estes graus, formam o que os ocultistas chamam “Planos”. O mais elevado grau de vibração constitui o plano mais elevado e a mais elevada manifestação da Vida que ocupa este plano. Assim, apesar de um plano não ser um lugar, nem ainda um estado ou uma condição, ele possui as qualidades de ambos. Desejaríamos dizer mais sobre o assunto da escala das Vibrações nas nossas próximas lições, em que consideraremos o Princípio Hermético de Vibração.

Deveis lembrar-vos agora que os Três Grandes Planos não são as divisões atuais dos fenômenos do Universo, mas simplesmente termos arbitrários empregados pelos hermetistas para facilitar o pensamento e o estudo dos vários graus e formas da atividade e da vida universal. O átomo de matéria, a unidade de força, a mente do homem e a existência do arcanjo são graus de uma escala, e fundamentalmente a mesma coisa, a diferença sendo simplesmente uma questão de grau e coeficiente de vibração; todas são criações do todo, e só têm sua existência na Infinita Mente do todo.

Os hermetistas subdividem cada um destes Três Grandes Planos em Sete Planos menores, e cada um destes são também subdivididos em sete subplanos, todas as divisões sendo mais ou menos arbitrárias, penetrando umas nas outras, e adotadas somente para conveniência do estudo científico e para a ideia.



Os Três Iniciados




Fonte: Partilha do texto aleatoriamente selecionado. Livro «O CAIBALION - Os Três Iniciados - Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia - Universalismo», inserido na coleção "Saberes".
Parte do Capítulo VIII - Os Planos de Correspondência (pp. 73 a 75)
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Fonte da Gravura: Publicações Maitreya