quarta-feira, 8 de outubro de 2014

QUANDO O VENTO DO AMOR SOPRA

Os desejos são uma fonte de prazer para o homem, mas são também a causa de dor. 

A mente deve ser mantida sob controle. Mesmo milhares de homens não podem parar um trem em rápido movimento. Mas o trem para no momento em que o freio é acionado. O mesmo se aplica aos caprichos da mente. Quando a mente é controlada, todas as dores cessam. 

O Atma Divino, que habita o coração de cada ser humano, não é reconhecido porque está coberto pelas nuvens do desejo. 

O esplendor do sol é revelado quando um vento afasta as nuvens que escondem o sol. Da mesma forma, quando o vento de amor sopra para longe as nuvens de desejo no coração, o ego (senso de "eu") e a possessividade (senso de "meu") são expulsos e o esplendor do Atma interior é revelado em toda a sua glória.



Sathya Sai Baba




Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: A Alma do Universo
Pintura de Freydoun Rassouli
http://www.rassouli.com/

HUMILDADE - CARIDADE - CIRCUNSTÂNCIAS

A humildade coloca uma pena a mais em nossas asas. Esta virtude nos mostra o caminho mais suave, rápido e seguro para qualquer lugar. Todos se aproximam e oferecem ajuda àqueles que são humildes. Com humildade os corações se abrem e grandes tarefas se tornam fáceis. Humildade é a virtude que lega todos os seus poderes aos outros. Uma pessoa humilde tem consciência do seu valor, mas não o enaltece.

Ato de caridade é ajudar outros a sair da escuridão e entrar na claridade. Lembre-se que todos são seus e ninguém é seu. Deixe que haja limpeza em seus pensamentos. Veja a necessidade e dê cooperação. Fique desperto e desperte outros. Com sua estabilidade interna, expulse os obstáculos. Seja um bom exemplo, coloque inspiração em sua vida e torne-se um instrumento para todos. Não use sua cabeça demais, use o poder do amor. Com amor verdadeiro Deus trabalhará através de você.” (Dadi Janki)

Circunstâncias são como objetos. Elas não são vivas, você é que dá vida a elas. O positivo é mais poderoso do que o negativo. O positivo é inato. O negativo indica que algo está faltando. Luz existe e sua ausência é a escuridão. Nunca esqueça que você pode decidir que atitude tomar. Você tem um imenso potencial positivo a ser descoberto. Esses pensamentos lhe ajudarão a enfrentar qualquer circunstância com uma perspectiva diferente.” (Enrique Simó, The Gift of Peace, Brahma Kumaris Information Services, London, 2002)




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A VOZ DO SILÊNCIO

Só aquele que, graças ao conhecimento das verdades espirituais, soube pôr ordem em si mesmo, realiza o verdadeiro silêncio. E é neste silêncio que a voz da sua natureza divina se faz ouvir.

Há toda uma tradição mística que faz menção à “voz do silêncio”. Como deve ser compreendida esta expressão?

Evidentemente, o silêncio não tem voz, mas no seio do silêncio há uma voz que se faz ouvir: a da nossa natureza divina.

A meditação e a oração, como todas as práticas preconizadas pelos ensinamentos espirituais, têm um único objetivo: fazer calar a natureza inferior no homem, para dar à sua natureza superior possibilidades sempre mais amplas para se exprimir. 

O silêncio é, pois, um estado de consciência no seio do qual algo misterioso, profundo, começa a revelar-se. 

É a esse “algo” que se chama “voz do silêncio”. 

Aquele que consegue apaziguar tudo nele mesmo e até parar o seu pensamento – pois, no seu movimento, o pensamento faz barulho – ouve essa voz.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

NASCER DE NOVO (A IMPERATRIZ TEODORA E A SUPRESSÃO DA REENCARNAÇÃO)

... “a proibição da Doutrina da Reencarnação foi um erro histórico, sem qualquer validade eclesiástica", sendo o tal "elo perdido do Cristianismo” ...


A Reencarnação é diferente da Ressurreição, sendo ainda um processo necessário à evolução dos seres humanos (e animais), ao longo das Eras, até alcançarem a sua perfeição. De resto, Jesus dizia mesmo a Nicodemus (um Ancião e Mestre de Israel) que ele teria de “nascer de novo” da água (matéria – placenta) e do espírito (‘sopro’ de vida, pneuma – anima) para entrar no “Reino dos Céus”. E mais dizia que todos devemos tornar-nos justos e perfeitos como o “Pai Celestial” (Deus) e isso não se consegue naturalmente numa só vida ou existência física aqui na Terra, mas ao longo do tempo e do espaço, na esteira dos séculos e milênios, até ficarmos gloriosos e imortais e nos fundirmos na Luz de Deus nas Regiões Celestiais. A finalidade da vida neste Planeta é isso mesmo, pois é certo que “Deus criou o homem à sua imagem e semelhança”, mas na essência, não na existência. Na essência o homem é já o ser divino, eterno e imortal; na existência é ainda um ser efêmero, que nasce e morre na matéria onde evolui e se aperfeiçoa ao longo do tempo na sua forma hominal, para se tornar um dia num ser angelical e mais tarde num Ser Celestial. A lagarta já é a formosa borboleta (na sua essência) mas tem de passar por várias ‘metamorfoses’ (na sua existência) para se tornar na criatura alada e perfeita que todos conhecemos, cheia de cor e beleza na sua nova forma atual...

A Ressurreição, pois, é diferente da Reencarnação. Tem a ver com um estado perfeito do Ser que já se elevou ou se projeta na vida noutra dimensão com um “corpo-luz” com o qual ascende aos Céus e não precisa repetir mais na matéria aquilo que a maioria dos seres humanos tem de fazer ainda e aprender (pelo sofrimento ou pela obtenção do Conhecimento), para se libertar dos erros e da ignorância de gerações que carrega ainda ao longo desta vida cheia de muitas crenças e convicções.

De resto, “Conhecei a verdade e ela vos libertará”, dizia Jesus na sua Pregação, pelo que não nos devemos limitar aos conceitos e pré-conceitos dos homens desta ou daquela Religião, todas divergindo entre si criando muitas vezes o fanatismo, o obscurantismo e a obstinação, rejeitando até a ideia da Reencarnação.

O “nascer de novo” não tem a ver somente com aceitação consciente de um compromisso religioso assumido pelas águas do Batismo desta ou daquela Igreja (que pode levar ou não a uma renovação interior), mas sim tem a ver acima de tudo com a questão da Reencarnação que já era muito comum no tempo de Jesus Cristo e ainda hoje é ou faz parte da cultura milenar dos povos do Mundo Oriental cuja Sabedoria supera em muito a do Mundo Ocidental em questões de ordem espiritual. De fato, “A Luz veio do Oriente”...

Quando algumas Igrejas cristãs hoje dizem que “a questão da Reencarnação nada tem a ver com Cristo e com a sua missão”, limitam-se apenas em interpretar à sua maneira alguns trechos das Sagradas Escrituras onde não conseguem discernir nenhum ato relacionado com a ideia da Reencarnação. Penso que isso resulta de um total desconhecimento de algo tão banal, universalmente aceite no Mundo Oriental, onde milhões de hindus, tibetanos, japoneses etc., cultivam há muito este seu conhecimento sobre a evolução do ser humano no mundo terreno ao longo de muitas vidas que o próprio Jesus Cristo bem conhecia e referia na sua conversa com Nicodemus e este nem entendeu a mensagem velada sobre o novo nascimento. Aliás, Jesus diria mesmo ao mestre de Israel o seguinte: "se te falo de coisas terrestres e não me entendes, como queres entender se te falo das coisas celestiais?"...

Alguém pretendeu dizer-me, um dia destes, que “um verdadeiro cristão não deve aceitar ou acreditar na Reencarnação” (apesar desta já estar cientificamente comprovada - ver estudos e provas documentais publicadas pelo Dr. Ian Stevenson da Universidade de Virginia nos EUA na sua obra “Twenty Suggestive Cases Of Reincarnation”), mas o fato é que já os primeiros cristãos sabiam e acreditavam na Reencarnação, tendo sido suprimida a crença no Mundo Ocidental pelo Concílio de Constantinopla no ano 553 d.C. por ordem do Imperador Justiniano (déspota e autocrata) influenciado pela sua mulher Teodora que na realidade era quem manejava o poder e pretendia que se acabasse com a crença por alguma razão. Na verdade, tudo se resume numa história que só poucos conhecem, porquanto:


Teodora era filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio e como cortesã ambiciosa (por quem o imperador Justiniano se apaixonou ou se agradou), começou a sua rápida ascensão ao Império. Como tinha um passado de que se envergonhava e receando ser descoberta por quem seguia os Ensinamentos de Orígenes que ministrava a doutrina da Reencarnação e das almas endividadas que pagam sempre neste mundo seus atos passados, ela empenhou-se logo em mandar suprimir essa crença porque tinha mandado matar quinhentas "colegas" suas que bem a conheciam.

É este pois o verdadeiro motivo da supressão da doutrina de Orígenes e não outra. De resto, a Reencarnação era aceite pela própria Igreja Cristã da época que acreditava na pré-existência das almas e nas vidas sucessivas neste mundo onde todos colhemos sempre de acordo com o que fazemos ao longo dos tempos, porque efetivamente "cá se faz, cá se paga"... como diz o velho ditado popular.

Portanto, foi no tal Concílio de Constantinopla, convocado por Justiniano, pela vontade de sua mulher Teodora, que ficou decidido mudar aquilo que Orígenes (o Pai da Igreja Católica) ensinava, tendo apenas participado nesse Concílio os bispos ortodoxos de sua confiança e nenhum de Roma, sendo que o próprio Papa Virgílio na altura deixou bem claro que não concordava com as ideias do Imperador, recusando-se mesmo a participar, fato que levaria o Papa a ficar cativo por um período de 8 anos...

Assim, a Imperatriz Teodora (vista hoje como uma 'santa' da Igreja Ortodoxa), viu concretizados seus desejos pessoais de suprimir a crença na Reencarnação pelos motivos que poucos conhecem. Foi deste modo (e não outro) que a doutrina sobre a Reencarnação (que fazia parte da Igreja Cristã daquele tempo) ficou omitida até hoje.

De resto, esta atitude levou mesmo a muitas reações contrárias como as do Cardeal Nicolau de Cusa que sustentou, em pleno Vaticano, a pluralidade das vidas sucessivas e dos mundos habitados, com a concordância do Papa Eugênio IV (1431 -1447), embora isso provocasse descontentamento de influentes clérigos da Cúria Romana.

Enfim, esta é a verdadeira questão da supressão da crença na Reencarnação no século I d.C. que a Igreja instituiu e nada mudou até hoje. Será que os ‘fieis’ da Igreja Católica e outras cristãs sabem isto?

No entanto isso não altera nada, absolutamente nada, da realidade da Lei dos Renascimentos e muitos entendidos no assunto (religiosos ou não) até dizem que: “a proibição da Doutrina da Reencarnação foi um erro histórico, sem qualquer validade eclesiástica", sendo o tal "elo perdido do Cristianismo”...


A verdade é que nas suas obras “De Principiis e Contra Celsum”, Orígenes (grande exegeta e Teólogo da Igreja Antiga, profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e estudioso da Filosofia Grega), já pensava que certas passagens do Novo Testamento só poderiam ser explicadas à luz da Reencarnação.

Efetivamente, é pelo conhecimento e aceitação da “Palingenética” (a Reencarnação - conhecida por Sócrates e Platão), que se pode afastar todos os maus juízos que muita gente faz ainda sobre Deus, questionando mesmo a sua existência por causa dos males na Terra onde existem tantas guerras, fome, miséria, injustiças, desigualdades sociais, desgraças, sofrimentos etc.

Tudo ficaria mais claro se as pessoas aceitassem que existem leis de Causa e Efeito (que os orientais chamam de Leis do Karma) fazendo recair sobre os homens aquilo que semeiam ao longo do tempo e do espaço, tecendo a teia de seus próprios destinos pelo “livre-arbítrio“ que possuem, sendo certo aquilo que Jesus dizia: “A semeadura é livre, mas a colheira é obrigatória” e “a colheita é conforme a semeadura” ao longo dos tempos da nossa História, concluindo ainda que o 'pagamento' (ou ajustamento) será sempre "até ao último ceitil”...

Por isso têm reencarnado milhões de almas neste Planeta (as mesmas de outras vidas) ou até de outros mundos que aqui venham em missão, envergando um traje físico pela porta dum novo nascimento e evoluir na sua própria condição, até alcançar um “corpo-luz” (como o que já possuía Jesus) para libertarem-se definitivamente da 'Roda' dos Renascimentos e entrar na Vida Eterna pela via da Ressurreição. Só assim entendo esta...




Rui Palmela





Fonte: http://www.novaera-alvorecer.net/nascer_de_novo.htm
Fonte da Gravura: A Mãe do Mundo
Pintura de Nicholas Roerich
http://www.roerich.org/

NATUREZA DO HOMEM

A União entre a Vontade Divina e o desejo do Homem

De fato, o Homem pode fazer com que a Vontade Divina propriamente dita venha até ele para se unir com seu desejo; a partir de então ele passa a trabalhar e a atuar de acordo com a Divindade, que se digna, por assim dizer, a compartilhar Sua obra, Suas propriedades e Seus poderes com o Homem; e se, ao lhe dar o desejo, que é como a raiz da planta, Ele reserva a Vontade, que é como seu botão ou flor, não é com a intenção de que o homem permaneça na privação desta Vontade Divina e não a conheça; mas, ao contrário, Seu desejo é que o homem chame por ela, a conheça por ele mesmo; pois, se o Homem é a planta, Deus é a seiva ou a vida. E o que seria da árvore se a seiva não corresse em suas veias?


O Pacto Divino

É nesta profundidade, nas regiões naturais e verdadeiras da emanação do Homem, que o pacto divino é estabelecido; tal pacto liga a Fonte Suprema ao Homem. Através deste pacto, a Fonte Suprema, só podia transmitir ao Homem todos os seus próprios germens sagrados, se acompanhados de todas as fundamentais e incontestáveis leis que constituem sua própria Essência criativa Eterna, das quais não pode se separar sem deixar de existir. Este pacto não sofre alterações, como sofrem os pactos materiais pela vontade das partes.

Ao formar o Homem, a Fonte Suprema haveria de ter-lhe dito: "Com os fundamentos eternos ou com as bases de meu ser, e as leis, eternamente inerentes a eles, Eu te constituo, Homem; Não tenho regras para fixar a ti senão aquelas que resultam naturalmente de minha eterna harmonia; não tenho nem mesmo a necessidade de impor qualquer penalidade a ti se não as infringi-las; cada cláusula de nosso pacto está, exatamente, nas bases de tua constituição. Se tu observá-las e não cumpri-las, irás causar teu próprio julgamento e punição; pois, a partir deste momento deixarás de ser Homem.


O Pacto se estende por toda a Natureza

Podemos observar este princípio em toda cadeia de seres, onde descobriremos que todas as criações estão ligadas, cada uma de acordo com sua classe, à sua fonte gerativa por um tratado implícito; destas fontes procedem todas as suas leis; e, na verdade estes seres caíram em desarmonia no momento em que estas leis foram infligidas, leis que carregam em sua essência e que são recebidas de suas fontes gerativas no instante em que lhe dão a vida.


O peso, número e medida na Natureza

Ao prestarmos atenção nas leis fixas e regulares, pelas quais a Natureza produz e governa todas as suas obras, e acompanhando, passo a passo, cuidadosamente, as pistas deixadas por ela, reconheceremos em todo lugar, um peso, um número e uma medida que são os inseparáveis ministros da Natureza; eles mostram que existiam, primitivamente, na Fonte mencionada acima, e constituem o ternário eterno, cuja imagem encontramos em nós mesmos; sobre eles repousa o pacto divino.

Vemos, além do mais, que estas três bases, satisfazem o Onipotente, pois estabelecem as fundações de todas as obras da Natureza caracterizando externamente todas as variedades de Sua produção, ou aqueles desenvolvimentos externos da forma, cor, duração, cheiro, propriedades essenciais, qualidades etc., coisas que não são números, embora possuam números para manifestação e indicação.

É desta forma que o ternário Universal varia, "ad infinitum", multiplicando suas operações, e as mantendo sempre em operação no infinito do qual dependem; assim, o Homem nunca pode numerá-las ou apoderar-se delas; e, de fato, é suficiente para ele ter o uso destas operações; ele está proibido de as possuir com suas propriedades, já que, através desta multiplicidade de meios que o todo poderoso possui de variar as manifestações de seu ternário Universal, Ele assegura somente a si mesmo, o direito de propriedade deste ato gerativo; nunca deixando, contudo, de manifestar esta infinidade, de forma externa, para que seja admirada.




Louis Claude de Saint-Martin, SI.'./'.'





Fonte: do livro "Homem - Sua Verdadeira Natureza e Ministério Sobre o Homem"
Tradução: Sociedade das Ciências Antigas - SCA
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

OLHE COM INTENSIDADE

A mim parece que aprender é assustadoramente difícil, como ouvir também é. Nós realmente nunca ouvimos coisa alguma porque nossa mente não está livre; nossos ouvidos estão entupidos com aquelas coisas que já conhecemos, assim ouvir se torna extraordinariamente difícil. Eu acho, ou melhor, é um fato que se a pessoa puder ouvir uma coisa com todo o seu ser, com vigor, com vitalidade, então o próprio ato de ouvir é um fator de liberação, mas infelizmente você nunca ouve, como você nunca aprendeu sobre isto. Afinal, você só aprende quando entrega todo o seu ser a alguma coisa. Quando você entrega todo o seu ser à matemática, você aprende; mas quando está em estado de contradição, quando não quer aprender mas é forçado a aprender, aí isso se torna meramente um processo de acumulação. Aprender é como um romance com inúmeros personagens; ele requer sua total atenção, não atenção contraditória. Se você quiser aprender a respeito de uma folha – uma folha da primavera ou uma do outono – deve realmente olhar para ela, ver sua simetria, a textura, a qualidade da folha viva. Existe beleza, existe vigor, existe vitalidade numa única folha. Assim, para aprender sobre a folha, a flor, a nuvem, o pôr do sol, ou um ser humano, você deve olhar com toda intensidade.




J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: http://www.good-will.ch/postcards_es.html