quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A BASE DO MUNDO É O AMOR DIVINO (PREMA)

Quando a lua brilha no céu, você pode vê-la diretamente. Você não precisa do auxílio de uma tocha, ou de uma lâmpada, ou de qualquer outra fonte de luz artificial. A razão é que é possível para nós observar a lua por meio da luz da lua. Da mesma forma, se você quer ser mais próximo e mais querido por Deus ou compreender Deus, que é a personificação do amor, isso será possível fazê-lo apenas por meio do amor que é a sua própria natureza. Deus, que é a personificação do amor, não se limita a um lugar ou país. Ele está presente em todos os lugares, em todos os cantos do mundo. Por isso, todos, incluindo jovens, devem amar a todos e considerar o amor a todos os seres como o amor a Deus, pois Deus está presente em cada ser vivo. Uma vez que Deus é altruísta, você também deve praticar o serviço desinteressado. (Rosas de Verão nas Montanhas Azuis, 1976, Capítulo 14)

Para nos capacitar a conseguir a graça do Senhor, há muitos caminhos diferentes. Os caminhos da sabedoria (jnana), da ação (karma) e do yoga são mais difíceis que o caminho da devoção (Bhakti). Devoção nos ajudará a alcançar Deus, estar perto de Deus e entender o Senhor e Seus milagres. Entre todos os outros caminhos, o caminho mais curto e mais fácil é o caminho do amor. Deus é a personificação do amor. Para alcançar Deus e compreender Sua divindade, o caminho do amor é a melhor abordagem. O Amor Divino (prema) não é algo que está fixo em um indivíduo ou em uma comunidade, ou em um objeto específico. É muito grande, altruísta e sempre em expansão. É somente quando ampliamos nosso amor usando estes princípios, que seremos capazes de compreender e experimentar o amor divino sagrado de Deus. (Rosas de Verão nas Montanhas Azuis, 1976, Capítulo 14)

A base do mundo inteiro é o amor (prema) do Senhor. Mesmo se alguém for capaz de aprender de cor a essência de todas as escrituras (Vedas), e for capaz de compor poesia de uma forma muito atraente, mas se essa pessoa não tiver um coração purificado, ela será uma pessoa inútil. Que outra verdade maior Eu posso lhe transmitir hoje? Educação nos dias de hoje não é a verdadeira educação. Parece que a educação de hoje é apenas um hobby para que você possa ganhar a vida. Ao perseguir esse caminho que lhe permite ganhar a vida, você também provoca o egoísmo individual. O objetivo da verdadeira educação deve ser o desenvolvimento do caráter. Esse tipo de educação em que não há santidade e caráter, é inútil. Qual é a utilidade de adquirir tantos tipos diferentes de educação? Você deve tentar aprender aquela sabedoria por meio da qual você pode escapar da morte. (Rosas de Verão nas Montanhas Azuis, 1976, Capítulo 13)





Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Tumblr.com

O CONHECEDOR E A MENTE

Temos de insistir sobre o tema porque é a base de todo verdadeiro conhecimento e fundamento de todos os arcanos.

Usou o leitor alguma vez, ainda que por instantes, lentes de cor? E, se o fez, como viu os objetos? Este exemplo nos serve para compreender o Conhecedor e a Mente. Por enquanto, podemos comparar o centro de visão, no cérebro, com o conhecedor; os objetos vistos através da lente de cor, com as coisas conhecidas; ao passo que o olho é a ponte que une os dois; e apressamo-nos a dizer que a mente não é o conhecedor e dele deve sempre distinguir-se cuidadosamente. A mente não é nada mais que um instrumento para obter conhecimento; é como o olho, instrumento da visão, e não a mesma visão.

A mente é dual: concreta e abstrata. A mente concreta é a que influi e é influída por cada unidade separada da consciência, como o homem que coloca em seus olhos um vidro de cor. O Conhecedor está ali, porém conhece as coisas segundo o cristal através do qual miram os olhos, isto é, com expressão muito limitada.

Todos os efeitos de nossos pensamentos passados, desejos e obras, formam em nós a Mente que é uma parte do NÃO-EU, modelada por nosso próprio uso e, somente por meio dela, podemos conhecer.

Todas as impressões vindas do exterior modificam-se e são modificadas por essa massa existente; de maneira que não podemos trocá-la bruscamente por um esforço de vontade, nem prescindir dela, nem suprimir-lhe instantaneamente as imperfeições.

O Conhecedor acha-se inconsciente da influência da mente, como quem houvesse visto, por um cristal azul, toda a vida. Neste sentido podemos dizer que a ilusão não existe nas coisas vistas a não ser na mente que usou um vidro colorido.

“A Mente é o Criador da Ilusão” diz o livro dos preceitos de Ouro. A Mente abstrata é aquela parte superior da mente humana que estuda as coisas tais quais são, em seu aspecto fenomenal em vez de estudá-las mediante as vibrações modificadas pela mente concreta. Também se pode conhecer a ideia no mundo dos números, de que a forma expressa o aspecto fenomenal. A mente abstrata funciona quando está livre da mente concreta e de seus sentidos.

Em resumo, o estado atual do homem conhece as impressões das coisas por meio de sua mente concreta e não as coisas em si pela mente Abstrata.




Dr. Jorge Adoum .'.
Fraternitas Rosicruciana Antiqua






Fonte: do livro "As Chaves do Reino Interno"
Fonte da Gravura: Tumblr.com

A ÁGUA COMO SÍMBOLO DA MATÉRIA PRIMORDIAL

«No começo, Deus criou o céu e a terra. A terra era informe e vazia; havia trevas à superfície do abismo e o espírito de Deus movia-se acima das águas.»

O que significam estas primeiras linhas do livro da Gênese? Tal como indicam as palavras “informe”, “vazio”, “trevas”, “abismo”, o universo anterior à criação era um espaço não organizado e obscuro. Mas, por cima desse caos, planava o espírito de Deus. A água representa a matéria cósmica original que o espírito de Deus, o fogo primordial, penetrou para a fertilizar. Contrariamente àquilo que geralmente se crê, não é o elemento terra que melhor exprime e manifesta as propriedades e as qualidades da matéria: é a água, com a sua receptividade, a sua adaptabilidade, a sua maleabilidade. A água é, pois, o símbolo da matéria primordial que recebeu os genes fertilizadores do espírito. Ao fecundar a matéria, o espírito trabalha sobre ela e, à medida que aparecem novas criações, ele descobre os seus poderes, vai conseguindo conhecer-se.

Então, se me perguntardes por que razão Deus criou o universo, eu responder-vos-ei: …para Se conhecer. A Cabala ensina que Deus quer conhecer-Se através do seu reflexo e ela representa precisamente essa ideia por intermédio de uma extensão de água na qual se reflete o seu rosto.





Omraam Mikhaël Aïvanhov







Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com