sábado, 20 de outubro de 2012

GRATIDÃO

Às vezes nos esquecemos de apreciar as coisas simples da vida. Cantar, rir, ou dançar com alegria; estar apaixonado; se conectar ou compartilhar com os outros; sentir-se inspirado, com uma sensação de produtividade, expansão; se emocionar ao tocar ou ouvir uma música bonita, ao apreciar uma obra de arte... todas essas coisas exemplificam a Luz.

Sentir gratidão nos impede de tomar as bênçãos em nossas vidas como certas e garantidas e faz com que não caiamos em um estado passivo reativo.

Onde estão as bênçãos em sua vida? Onde você vivencia a Luz?

A apreciação não é apenas a conexão com a plenitude. Apreciação é plenitude!
 
Rav Yehuda Berg
 
Fonte: www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A SERPENTE NO SIMBOLISMO

Está escrito no Gênesis que a serpente era «o mais manhoso de todos os animais dos campos.» Foi ela que convenceu Adão e Eva a desobedecerem às ordens de Deus e a comerem o fruto da Árvore do conhecimento do bem e do mal. 

Mas no livro do Êxodo está escrito que Moisés, por ordem de Deus, tinha mandado fazer uma serpente de bronze e que aqueles que olhavam para essa serpente ficavam curados. E quando Jesus envia os seus discípulos em missão, diz-lhes: «Sede prudentes como as serpentes e simples como a pomba.» Ele apresenta a serpente, pois, como um símbolo de sabedoria. Do mesmo modo, na Índia os sábios são por vezes designados por “nagui”, que significa serpente. A serpente é, pois, apresentada como uma entidade benéfica ou maléfica.
 
Como explicar esta aparente contradição?
 
Como foi a serpente que incitou Eva e Adão a provarem o fruto da Árvore do conhecimento do bem e do mal, ela tornou-se um símbolo do conhecimento. Ora, o conhecimento é neutro. Ele é bom ou mau consoante o modo como é utilizado. Os seres mais instruídos podem ser os maiores benfeitores ou os maiores criminosos. Conhecer dá poderes. Aqueles que utilizam o seu saber para o mal estão ligados ao aspeto tenebroso da serpente, são os magos negros. E aqueles que o utilizam para o bem estão ligados ao seu aspeto luminoso, são os magos brancos.

Omraam Mikhaël Aïvanhov


Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O PONTO ONDE OS CORAÇÕES SE CONECTAM

É preciso um tempo muito longo até que contra todos os desejos e as rejeições o indivíduo possa se convencer a si próprio de que é essencial estabelecer uma relação com os amigos. É preciso muito tempo até que este clarifique tudo isto e se convença a si próprio, depois de muitas subidas e descidas.

Aos poucos, aprendendo com todos os estados e ações que ele tem passado, verificando-se, este começa a entender o que é bom e o que é mau para ele. Primeiro, ele pensava que era bom quando tinha sentimentos novos, entendia e sentia mais, pensando que era respeitado e poderoso. Agora ele começa gradualmente a entender que todas essas sensações agradáveis não indicam de fato o seu progresso espiritual. Pelo contrário, eles indicam que uma pessoa está se afogando mais e mais profundamente em seu ego, no seu desejo de receber, na questão da criação.

Primeiro, o indivíduo pensa que o seu avanço depende de estudar a teoria, em conhecer o material. Ele atravessa os livros desejando compreendê-los, acreditando que através deles ele será capaz de se aproximar do objetivo. Então ele corre para disseminar esse conhecimento, com a esperança de receber uma recompensa pelos seus esforços. Ele tenta romper através de diferentes direções, girando em torno de um ponto central: o amor pelo outro.

Ele alcança-o somente quando ele não tem outra escolha, e está em total desespero de nada alcançar por si mesmo. Como resultado de todas essas ações a Luz ilumina-o, e ele começa a entender e a sentir que a entrada para o mundo espiritual abre-se apenas quando o seu coração se conecta com o coração do amigo.

Através deste ponto de conexão, onde os corações entram em contato, eu saio do meu coração e penetro no coração do amigo, de modo que no coração do amigo eu vou descobrir o meu mundo espiritual. Isto é o que cada um de nós faz em relação aos amigos.

É preciso um longo período de tempo para fazer isso, uma vez que tem de ser no coração e não na mente. A mente se torna apenas uma ferramenta externa. Assim, uma pessoa avança na direção certa e descobre o estado mais distante e odioso de todos os estados neste mundo.

Anteriormente, ele não podia sequer imaginar que este é o objetivo da vida. Mas isso é ao que ele tem de chegar, que o objetivo de sua vida será a conexão dos corações de todas as pessoas no mundo em um só coração.

Temos que ter paciência com nós mesmos e com os amigos que passam por diferentes estados externos. Todos precisam do seu próprio tempo e forma de desenvolvimento até que ele finalmente descobre que não há outro trabalho senão o amor de amigos.

Quanto mais tempo tu levares neste processo, mais sucesso terás. As pessoas que pensam que eles podem iniciar este trabalho imediatamente normalmente esgotam-se rapidamente. Esse reconhecimento requer um período de adaptação, um tempo para que todos os outros tipos de trabalho “secarem”, para que a partir de toda a sua experiência e todos os seus esforços uma pessoa se sinta desesperada. Então, com a ajuda da Luz que Reforma ele vai entender e sentir que nada irá ajudá-lo salvo a conexão. Isto é quando o seu trabalho começa no lugar certo.

Uma vez que estamos conectados em uma rede geral com todas as pessoas do mundo, passamos esse sentimento e essa compreensão para todos. Assim, o mundo começa a falar sobre a necessidade de conexões mais fortes entre as pessoas, que poderão salvar a humanidade. Quanto mais trabalharmos em nós mesmos e maiores esforços fizermos, mais Luz atrairemos sobre nós próprios, de acordo com a lei de equivalência de forma que também se derrama nos vasos externos, em toda a humanidade e por isso esta ideia atinge todos.

Rav Dr. Michael Laitman, PhD.
Da 1 ª parte da Lição Diária da Cabala 11/10/12, Escritos do Rabash

Fonte: http://laitman.com.br/2012/10/o-ponto-onde-os-coracoes-se-conectam/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal