sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

NEM TODA MORTE FOI PLANEJADA

Como diz Richard Simonetti: “A Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular.”

Então, se desencarnarmos com um tiro, por exemplo, isso não significa que nascemos para desencarnar com um tiro. Por que? Porque ninguém nasce para atirar em alguém, matar, enganar ou prejudicar seu próximo e nem a si mesmo. Nascemos para EVOLUIR.

Os espíritos disseram na questão 741 de O Livro dos Espíritos que, “muitos flagelos resultam da imprevidência do homem”. O que acontece é que, muitos de nós usamos mal o livre arbítrio. Vejamos estes exemplos: Transgredimos a lei de trânsito, daí sofremos acidente que pode colocar a nossa vida e de outras pessoas em risco; nos atiramos num rio perigoso para nos refrescar e daí, acontece a desencarnação por afogamento... Assim somos nós quando vivemos perigosamente ou na adrenalina. Sofremos as consequências de nossas inconsequências. Nossos atos podem ocasionar a desencarnação antes da hora planejada. Mas, não é um suicídio direto, porque não teve intenção de se matar. É um suicídio indireto, porque a pessoa sabe que aquilo é perigoso e assim mesmo arrisca a vida. Então, se alguém atirar, esta bala vai atingir algo e este algo pode ser uma pessoa.

Também não podemos esquecer que, a maioria de nós tem algo a resgatar. Salvo os casos onde o Espírito pede, antes de encarnar, uma prova difícil ou dolorosa. Exemplo: para adiantar sua evolução, para despertar familiares a observar sua fé e por tantos outros motivos. Mas a maioria são devedores, uns resgatam individualmente, outros coletivamente. Num acidente de carro, por exemplo, a lei divina pode poupar quem ainda não chegou a hora ou está em MORATÓRIA (explicação no final do texto), como foi o caso do médium José Raul Teixeira que sofreu um acidente e sua vida foi poupada. Um dia, numa palestra de Divaldo Franco, este o chamou e disse que no momento do acidente Joanna de Ângelis entrou na sala de Divaldo e pediu para que  ele orasse em agradecimento por Raul ter recebido uma longa moratória. Mas, a lei divina também pode aproveitar o acidente para levar quem precisa ir, foi o caso de Luiz Sérgio, que desencarnou num acidente de carro e que ele relata no livro “O mundo que encontrei.” No carro havia várias pessoas, mas só ele desencarnou. Em seu segundo livro ele conta que em uma de suas encarnações ele sabotou a carruagem de uma pessoa para ficar com o cargo dela. Isto não significa que todos os que escapam de um acidente estão recebendo moratória, pode ser que precisem continuar sua expiação. Como vemos, cada caso é um caso e só Deus sabe os detalhes. Cabe a nós cuidarmos e preservarmos a vida, pois ela é dada por Deus como oportunidade de evoluirmos. 

A vida bem vivida pela causa do Bem pode nos dar “MORATÓRIA”, ou seja, uma sobrevida, uma dilatação do tempo de permanência do Espírito no corpo de carne. Por isso vemos muitos trabalhadores do bem desencarnando com idade bem avançada. Estes receberão uma carga extra de fluido vital para estender seu tempo no corpo físico.




Rudymara





Fonte do Texto e da Gravura: Grupo de Estudo Allan Kardec
http://grupoallankardec.blogspot.com.br

OS ARQUÉTIPOS DE JUNG (ARQUÉTIPOS E MARKETING)

O conceito de arquétipos, do jeito que conhecemos hoje, surgiu em 1919 com o suíço Carl Gustav Jung, discípulo de Freud.

Segundo ele, os arquétipos são conjuntos de “imagens primordiais” originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo.

Os arquétipos da Morte, do Herói e do Fora de Lei são exemplos de algumas figuras que todos nós temos no imaginário desde criança. Independente de onde fomos criados, do país que vivemos e das nossas religiões e crenças, essas imagens são muito parecidas para todos.

É por isso que os arquétipos estão presentes nos mitos, lendas e contos de fadas. São eles que dão o verdadeiro significado para as estórias que passamos de geração em geração. Afinal de contas, as pessoas criam estas estórias para externar o que existe no inconsciente. Hoje os arquétipos podem ser encontrados nos filmes, na publicidade e em quase tudo que está ao nosso redor.

Os arquétipos nos ajudam a satisfazer algumas de nossas principais necessidades, como a necessidade de realização, pertença, independência e estabilidade.

Até mesmo quando consumimos produtos e serviços, somos influenciados pelos arquétipos. Uma cerveja, por exemplo, além de “matar a sede”, também pode satisfazer a necessidade de pertencer a um grupo, já que, para muitas das pessoas, o simples fato de sair para beber cerveja significa estar com os amigos, familiares ou colegas de trabalho. Portanto, nesse caso, a marca de cerveja que souber usar o arquétipo certo, vai conseguir transmitir essa mensagem muito melhor.


OS 12 PRINCIPAIS ARQUÉTIPOS


O Governante

O Governante está no comando e no controle sempre. É típico dele ser mostrado como indivíduo extremamente responsável, que joga com muitas responsabilidades importantes.

Esse arquétipo quer liderança e poder! Ele pode ser resumido em termos de responsabilidade, competência e soberania e, sendo um tanto mais ambicioso, este seria um arquétipo preocupado com o bem-estar da sociedade e do planeta.

No marketing: os produtos e serviços relacionados ao arquétipo do Governante resguardam e encorajam a administração desses encargos de modo adequado, reafirmando o poder, o prestígio e o status do cliente ou do consumidor. Cartões de crédito, instituições financeiras, computadores e produtos destinados ao público-alvo classe “A” são alguns exemplos.

Lema do Governante: “O poder não é tudo… é só o que importa”


O Prestativo

O Prestativo é um altruísta, movido pela compaixão, pela generosidade e pelo desejo de ajudar os outros. Ele teme a instabilidade e a dificuldade, não tanto por si mesmo, mas pelo impacto sobre as pessoas menos afortunadas ou menos resistentes aos choques.

No marketing: o arquétipo do Prestativo é percebido em praticamente quaisquer atividades relacionadas à prestação de serviços, tanto para indivíduos quanto para organizações, corporações e firmas, como por exemplo, conserto de vestidos e outros trajes, limpeza de moradias, avenidas, oficinas etc.; restauração de objetos avariados ou quebrados; cuidados para com a saúde e o bem estar de pessoas enfermas ou idosas; serviços de condutor de automóveis, entre outros.

Para o Prestativo, considera-se eficaz o marketing que leva em consideração as inquietações do consumidor direcionadas aos outros. O cliente, neste caso, deve ser exposto como tendo preocupações com os demais, e o produto deve auxiliá-lo no sentido de demonstrar maior empenho e fornecer grande facilidade de ação.

Lema do Prestativo: “Ama teu próximo como a ti mesmo”


O Amante

O Amante quer um tipo mais profundo de conexão: que seja íntima, genuína e pessoal. Tais formas de conexão – seja com namorados, amigos ou membros da família – exigem muito mais conhecimento, honestidade, vulnerabilidade e paixão do que a ligação mais fria do Cara Comum.

No marketing: pode-se dizer que ao passo que o Cara Comum deseja bens e serviços que o auxiliem em termos de fazer parte do grupo (por serem muito similares aos que os outros consomem), os Amantes preferem produtos que sejam exclusivos, raros ou customizados. Para que uma empresa seja capaz de alcançar este arquétipo, precisará oferecer um excelente produto, de alta qualidade e, preferencialmente, personalizado. O Amante deseja qualidade da marca que consome, não por uma questão de prestígio ou de status, como o Governante, mas para potencializar seu prazer de viver.

Este arquétipo é comum nas indústrias de cosméticos, jóias, moda e turismo. Pode-se ainda observar o arquétipo do Amante em certas categorias de alimentos ligadas à sensualidade e ao prazer, como vinhos e iguarias finas, em que tais atributos muitas vezes fazem parte da experiência de consumo.

Lema do Amante: “Só tenho olhos para você”


O Sábio

Quando o Sábio está ativo na vida de uma pessoa, ela sente um agudo interesse em aprender por aprender. A parte do Sábio que existe dentro de uma pessoa concorda com a frase: Penso, logo existo. A partir desta definição, é possível concluir que, quando o arquétipo do Sábio predomina no caráter do indivíduo, há grande e constante motivação e interesse pelo aprendizado.

No marketing: para o Sábio, o principal receio que pode ocorrer é o de ser enganado por informações irreais ou falsas, o que acarretaria uma má interpretação de informações, dados ou situações. Assim, os Sábios vêem uma compra como sendo uma transação lógica, racional. Eles demandam informações e conhecimento a respeito da qualidade do produto à venda e do custo a ele relacionado. Em seguida, tomam a decisão – lógica – com base nas informações de que dispõem. Se neste processo o vendedor os faz sentir exímios conhecedores do assunto, é mais provável que comprem o que é oferecido do que se os fizesse experimentar a sensação de serem inábeis ou de sentirem-se pressionados.

Lema do Sábio: “A verdade libertará você”


O Mago

O Mago representa o arquétipo daqueles que desejam buscar os princípios essenciais que regem o funcionamento das coisas e empregá-los para que estas aconteçam. Os empresários podem ser percebidos comumente como Magos, assim como os atletas. As pessoas “mágicas” geralmente possuem sonhos, ilusões e aspirações que muitos avaliam como impossíveis ou impraticáveis, mas o cerne da magia é ter uma visão na direção da qual se deva caminhar. Quando algo dá errado, os Magos analisam a si mesmos, a fim de perpetrar uma mudança interior.

No marketing: quando o arquétipo do Mago está ativo nos indivíduos, eles são catalisadores da mudança. Os Magos são motivados pelo desejo de transformação pessoal e pela oportunidade de mudar as pessoas, as organizações e a época. Eles apreciarão se você lhes oferecer experiências transformadoras, mas o maior lucro surge quando você consegue ajudar um cliente a aperfeiçoar a si mesmo.

Lema do Mago: “Pode acontecer!”


O Cara Comum

Quando o arquétipo do Cara Comum está ativo em uma pessoa, ela usará roupas simples ou outros trajes comuns (mesmo que tenha bastante dinheiro), falará de um modo coloquial e detestará todo o tipo de elitismo. O objetivo dele é fazer parte do grupo e ser igual a todos.

No marketing: este arquétipo não aprecia artificialismos, tendendo a valorizar o nivelamento entre as pessoas, independente de classe social, religião ou cultura. Por exemplo, em uma festa, pedir uma cerveja nacional em vez de um whisky importado; convidar o cliente para nadar ou jogar boliche em vez de lhe oferecer um jantar sofisticado; todas essas escolhas podem fornecer a indicação de que o arquétipo do Cara Comum é valorizado, apreciado e estimado.

Lema do Cara Comum: “Todos os homens e mulheres são criados iguais”


O Criador

Quando o arquétipo do Criador está ativo nos indivíduos, estes se sentem compelidos a criar ou inovar – caso contrário, sufocam.

Nos dias de hoje, em muitas ocasiões, as situações cotidianas fogem do controle dos indivíduos, que canalizam na criatividade seus problemas e dificuldades, usando-a como uma válvula de escape. Por exemplo, uma mulher que tenha tido um dia estressante no trabalho ou em alguma outra situação vai para casa e pinta uma tela ou desenha uma paisagem para relaxar e sentir-se melhor. Qualquer atividade de cunho artístico é útil na satisfação do desejo de harmonia e de estabilidade, além de elevar a auto-estima do indivíduo.

No marketing: praticamente todas as pessoas possuem uma forma de expressão por meio da criatividade, sendo esta exposta por meio de atividades como pintura, artes plásticas, escultura, decoração e outras mais. Os produtos do Criador tendem a prestar alguma assistência às pessoas em tais afazeres. A associação com este arquétipo fornece, ainda, uma evocação de status a seus produtos. Muitos produtos caros, como móveis, esculturas e tapetes, são negociados recorrendo-se ao arquétipo do Criador.

Lema do Criador: “Se puder ser imaginado, poderá ser criado”


O Bobo da Corte

Quando o arquétipo do Bobo da Corte está ativo em uma pessoa, ela quer apenas se divertir. O desejo básico, aqui, é ser espontâneo e recuperar aquele espírito brincalhão que todos nós tínhamos quando éramos pequenos. O arquétipo do Bobo da Corte nos ajuda a viver a vida no presente e nos permite ser impulsivos e espontâneos.

Enquanto o Cara Comum e o Amante fazem uso da autocensura para se adaptarem ou se acomodarem no grupo, ou para atrair os outros, o Bobo da Corte se solta completamente, demonstrando que a pessoa pode agir de forma espontânea e natural e ainda assim ser acolhida e admirada pelos demais.

No marketing: o Bobo da Corte é o arquétipo perfeito para as marcas de cerveja. Os comerciais de cerveja, que costumam ser divertidos e espirituosos, demonstram bem a similaridade com este arquétipo.

Por exemplo, o “ritual” de sair para beber cerveja é normalmente envolvido por um clima de descontração e despreocupação. Um ambiente sem pressões em que todos são semelhantes, aceitos do jeito que são e onde a cerveja é o grande nivelador. Este é o ambiente ideal para o Bobo da Corte, e portanto, ele é o arquétipo da categoria de cervejas. Veja o caso Skol.

Lema do Bobo da Corte: “Se eu não puder dançar, não quero tomar parte da sua Revolução”


O Inocente

Quando o Inocente está ativo em uma pessoa, ela é atraída para a certeza, para idéias positivas e esperançosas, para imagens simples e nostálgicas, para promessa de resgate e redenção. O Inocente é uma pessoa otimista que está sempre visando ao “paraíso”. Este arquétipo prefere coisas previsíveis e não gosta de mudanças.

No marketing: se o consumidor tiver a certeza de que o produto ou serviço em questão, ou a própria organização com quem se relaciona, cumpre suas promessas e se baseia em valores perenes e duradouros, ele será leal à marca. Mas se for preciso, estará disposto a abandonar os valores predominantes naquele momento e experimentar algo que acredita ter valor maior. O Inocente luta pelo bem e busca encontrar o produto adequado, que compartilhe de valores como a bondade e os comportamentos morais, em vez da ganância, da cobiça e dos comportamentos imorais.

Por exemplo, as pessoas que abandonam uma cultura de alta pressão, focada no sucesso, para perseguir a alegria de uma vida simples, têm o arquétipo do Inocente presente em si.

Lema do Inocente: “Somos livres para ser você e eu”


O Explorador

Quando o arquétipo do Explorador está ativo na pessoa, seu chamado é para explorar o mundo e, nesse processo, encontrar a si mesmo para poder saber quem ele é.

Quando o sentimento de explorador é forte em uma pessoa, ela possivelmente faz, de modo consciente, algo que a diferencie dos outros indivíduos, como por exemplo os jovens que pintam os cabelos com cores chamativas, ou que colocam piercings em partes do corpo para conquistar ou afirmar sua individualidade. É como se mostrassem sua diferença como forma de resistência à resignação ou à conformidade.

No marketing: com base nesta definição, para ter sucesso na criação de uma marca sob este arquétipo, é preciso conhecer a história do Explorador: imaginar como, por exemplo, seria sentir-se aprisionado ou reprimido e desejar mais estímulo, agitação e aventura, sentir-se mais amplo do que a própria vida que se vive, como se ela de algum modo o contivesse ou refreasse.

Lema do Explorador: “Não levante cercas à minha volta”


O Herói

Quando o arquétipo do herói está ativo em uma pessoa, ela se fortalece com o desafio, se sente ultrajada pela injustiça e responde rápida e decisivamente à crise ou à oportunidade.

Há uma semelhança, e até uma afinidade, entre os arquétipos do Explorador e do Herói. Mas enquanto o Explorador busca encontrar a si mesmo, o Herói quer se ratificar ou provar, tentando sempre superar os seus limites, além de constantemente tentar melhorar o mundo em diversos aspectos, fazendo dele um lugar melhor, mais encantador e agradável.

No marketing: este arquétipo funciona bastante com produtos esportivos. Ele também pode ser utilizado no marketing ligado a causas sociais, como o próprio marketing social – que busca influenciar no comportamento de um determinado público-alvo, visando a um maior bem estar da sociedade no longo prazo.

Lema do Herói: “Onde há vontade, há um caminho”


O Fora-da-Lei

O arquétipo do Fora-da-lei é conhecido também como Revolucionário. Ele tem a sedução do fruto proibido e contém em si as qualidades sombrias da cultura, ou seja, as qualidades que a sociedade desdenha. Este arquétipo libera as paixões reprimidas da sociedade. Quando a consciência do Fora-da-lei está presente, as pessoas têm uma percepção mais aguda dos limites que a civilização impõe à expressão humana.

Percebe-se, de acordo com a definição deste arquétipo, que o Fora-da-lei ou o Revolucionário está fora de seu tempo. Tem valores discordantes que prometem a revolução, ou que acabam fazendo ameaças por intermédio dela. O arquétipo do Fora-da-lei fornece, ainda, uma maneira de dar continuidade às antigas qualidades, características e propriedades eventualmente existentes na cultura e fazê-las emergir novamente.

Lema do Fora-da-Lei: “As regras foram feitas para serem quebradas”





Pedro Calmon






Fonte do Texto e da Gravura:
Biblioteca Virtual da Antropsofia
http://www.antroposofy.com.br/forum/os-arquetipos-de-jung/
Via Blog "O Arquétipo"
https://oarquetipo.wordpress.com/o-arquetipo/

O QUE É O MARTINISMO ?


Segundo Papus, fundador da Ordem Martinista original, esta "É uma sociedade mística (...) Como sociedade, o Martinismo é a união das forças invisíveis evocadas para a pesquisa da Verdade (...) A OM é um centro ativo de difusão iniciática. Ela foi constituída para propagar rapidamente e de uma maneira ampla os ensinamentos do oculto e as linhas da tradição ocidental cristã. A sociedade Martinista tem como primeira característica o respeito a liberdade humana, (...) e como segunda característica aceitar em seu seio homens e mulheres. A terceira característica é de ser cristã (...). A Ordem em seu conjunto é antes de tudo uma escola de cavalaria moral, que se esforça em desenvolver a espiritualidade de seus membros, pelo estudo do Mundo Invisível e de suas leis, pelo exercício de devotamento e da assistência intelectual e pela criação em cada espírito de uma fé cada vez mais sólida, baseada na observação e na ciência (...)” (A propos du Martinisme).

O Martinismo é uma Ordem Iniciática, que sem esquecer os objetivos acima, visa principalmente transmitir a Tradição Iniciática Ocidental aos verdadeiros Homens de Desejo.

A palavra Iniciação deriva-se da palavra latina “INITIUM” que significa começo, e que para os Martinistas possui duas interpretações:

a) um novo estado
b) um novo caminho.

Entendendo que estas duas interpretações nada mais são que “duas faces de uma mesma moeda”, o Martinismo apresenta aos seus membros um novo caminho que fatalmente o levará à um novo estado de Ser, caso este mantenha em si este Desejo Real apresentado quando de sua entrada na Ordem, e efetivado com seus trabalhos e práticas internas.

A Iniciação Martinista gera no Iniciado, quando este realmente se dedicada à Grande Obra, uma nova condição, graças a qual pode libertar-se dos preconceitos do mundo comum e fenomênico chegando a Iluminação interior, também chamado de despertar espiritual.

Nossos ritos iniciáticos remontam à duas grandes personalidades do mundo Iniciático: Martinez de Pasqually e Louis Claude de Saint-Martin:

Pasqually fundou no século XVIII a “Ordem dos Elu-Cohens”, e trabalhava na chamada “Via Externa” que com seus diversos cultos (expiação, limpeza da aura da Terra, contra guerras, descida do Espírito Santo etc.) visava a evocação teúrgica de seres e forças espirituais com o objetivo de ajudar, orientar, limpar e preparar seus praticantes – e nosso planeta - em sua Regeneração, caminho para a Reconciliação, estágio final e introdutório para a Reintegração no seio do Absoluto. Destas liberações individuais sairá a libertação coletiva que permitirá a reconstituição do homem-arquetípico, esfacelado em pedaços na Queda bíblica, e sua reintegração no divino que o emanou.

Saint-Martin, discípulo de Pasqually, abandonou as práticas de seu primeiro Mestre e dedicou-se a trabalhar na chamada “Via Interna” ou “Via do Coração” onde a ênfase está na meditação, na ascese, na prece ativa e em técnicas precisas de retificação do interior do Ser no sentido de uma aproximação cada vez mais real com o Absoluto.

Contudo devemos tomar muito cuidado para não reduzirmos esta Via "Martiniana" a simples práticas de orações diárias, acompanhadas de trabalhos caritativos para com nosso próximo, mescladas com discutíveis catarses emocionais semelhante a determinadas religiões tradicionais.

Entendido estes pontos podemos resumir, de uma maneira geral, a diferença entres estes dois Grandes Mestres afirmando que enquanto Pasqually concedia a chave da Reintegração Universal, Saint-Martin concedia a chave ativa da Reintegração Individual.

Após a divisão da OM, com a morte de Papus, a Via Externa Teúrgica, chamada de "Martinezista", foi quase totalmente abandonada, e hoje, com raríssimas exceções, a quase totalidade dos ramos Martinistas trabalham exclusivamente com a Via Interior de Saint-Martin.

Complementando as informações lembramos que os Martinistas são indivíduos livres, respeitosos e tolerantes para com os pensamentos divergentes e indiferentes a tabus ou preconceitos de qualquer espécie. Os Martinistas se ligam por sua própria e livre vontade à humanidade, à natureza, e a Deus, tomando com seus trabalhos gradativa consciência do caráter sagrado desta ligação. Em suas reuniões, somente, os Martinistas são aceitos; as iniciações e seus respectivos graus se recebem segundo mérito próprio, onde a antiguidade não possui nenhum valor efetivo ou determinante.

Como conclusão lembramos que acima de todas definições e teorias, o Martinismo é um estado de Ser, é um Caminho, e mais que explicado deve ser sentido e vivenciado, para através do SILÊNCIO chegarmos ao seu Coração realizando em nosso Ser seu objetivo principal: a REINTEGRAÇÃO da coletividade no seio do Absoluto.






Fonte do Texto e da Gravura:
Ordem Martinista & Sinárquica - Grande Loja Nacional Brasileira
http://omsinarquica.blogspot.com.br

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Todos nós temos uma parte que não é muito pacífica, onde reside a voz da dúvida e da crítica. A voz que precisa provar a si mesma: Eu estou certo. Tal ego tem uma capacidade incrível de destruir a verdade. Mas toda vez que eu faço uma escolha pela minha natureza original verdadeira – amorosa e pacífica - eu libero uma energia positiva. Essas vibrações alcançam àqueles que eu preciso alcançar e corrigem qualquer situação sem que eu tenha que fazer nada. Quando me estabilizo internamente, dou permissão para que tudo ao redor de mim também volte a sua posição original de paz. (Gopi Patel)

O hábito de reclamar cria uma visão negativa sobre tudo e todos. Você pode ver algo e saber que não está certo, mas se você começa a criticar você não está ajudando a situação. Contentamento também significa olhar para as coisas, mas de um modo positivo. Para isso tenha pensamentos positivos e eles criarão uma visão e uma atitude positivas. Então, enquanto vendo o que está errado, você também poderá ver como isso pode ser acertado. (Mohini Punjabi)

Há sempre uma solução para um problema e uma resposta para uma pergunta. Não existe uma só situação onde você não possa encontrar uma saída. Aqueles que têm a energia positiva do contentamento encontrarão a solução assim que a situação vier. Cuide disso muito bem e o contentamento ficará com você, caso contrario você poderá começar a se sentir vazio novamente. Como fazer isso? Você precisará do poder de discernir, deixar o passado. (Mohini Punjabi)

Muita gente diz que é muito difícil ser positivo neste mundo altamente negativo. Mas, assim como um incenso espalha fragrância por todo lugar, o poder dos pensamentos puros e positivos constantes pode transformar as atitudes e a atmosfera negativa de qualquer pessoa ou local.

Aquele que possui um coração limpo e claro tem todos os seus desejos puros preenchidos. Um coração limpo está sempre satisfeito. Basta criar um pensamento para ele ser preenchido. Não é preciso labutar. Por isso não deixe que manchas surjam em seu coração. Não tenha o sentimento de ser insultado. Torne sua mente de tal forma sagrada que você fique livre de todos os pensamentos inúteis. Aquele que tem um coração limpo é o mais amado e o mais próximo de Deus.

Agora, Deus, o Pai de todas as almas, está nos dando a chance de nos elevarmos. Então, que possamos aproveitar essa chance. Que possamos continuar a fazer nosso esforço individual para mantê-Lo na nossa frente. Não pense sobre o seu passado ou o passado dos outros. Não se preocupe com o futuro também. Simplesmente esteja atento em criar seu próprio presente. Foque nos seus esforços em manter seus pensamentos elevados e puros. Isto tornará sua visão, atitude e ações elevadas e puras. Dessa forma você viverá uma vida de benefício para si e para mundo. (Dadi Janki)





Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Tumblr.com