sábado, 12 de março de 2022

A FELICIDADE VAI CURAR O MUNDO


Todos nós temos um interesse global em criar uma felicidade que seja verdadeira e duradoura. Para muitos, a expressão “a felicidade vai curar o mundo” parece artificial e ilusória. É mesmo verdade que um bom sentimento ou uma sensação de contentamento pessoal não curam o mundo, longe disso. Mas, em um nível básico, pessoas felizes não escolheriam desenvolver armas químicas, começar movimentos terroristas, cometer atos de tortura e iniciar guerras. Mesmo que um grupo pequeno de pessoas encontrasse seu eu verdadeiro e com isso atingisse a felicidade constante, elas viveriam em um nível profundo de consciência. A partir desse nível, a influência irradiada para as redondezas seria profunda.

Elas adicionariam um elemento à consciência, denominado “coerência”. (Na era da fé, poderíamos chamar isso de sagrado, pureza ou a paz que transmite entendimento.) Esse é o estado fundamental de todos, pois a coerência é natural; nenhuma célula no seu corpo poderia continuar viva por três segundos se a vida não fosse sistemática, organizada, equilibrada e interconectada. No nível da consciência, ser coerente consigo mesmo significa que você está:

Em paz.
Desprovido de violência.
Desperto e consciente.
Destemido.
Sem conflito e ilusões.
Resiliente.
Independente, livre de influências externas.

Essas não deveriam ser qualidades raras. Mas são quando as pessoas tornam-se infelizes, e sua incoerência é irradiada aos que estão ao redor. A incoerência individual avança o estado de caos, confusão e conflito. A partir desse estado, que todos nós conhecemos em nossa vida pessoal, os problemas infelizes do mundo seguem-se tão naturalmente quanto a noite segue o dia. Quando perguntado como impedir a guerra, J. Krishnamurti proferiu algo profundo. Ele disse: “Mude-se. Sua raiva e violência são a causa de todas as guerras.” O mundo deixou que a incoerência se espalhasse como uma pandemia. Agora temos de testar se a coerência pode ter o efeito positivo, dando um fim ao caos, ao conflito e à confusão em uma escala global.

Sempre foi verdade que dependemos uns dos outros para o nosso bem-estar emocional e físico. Uma palavra rude de alguém pode causar uma devastação física e emocional em seu corpo. Uma palavra carinhosa pode transformar a devastação em harmonia. Emoções como amor, compaixão, empatia e alegria levam o corpo de volta ao estado de equilíbrio conhecido como homeostase: mecanismos de autorregulagem são disparados; o resultado é uma resposta de cura biológica. Se você está nesse estado de bem-estar e eu estou próximo a você, serei afetado da mesma forma. Minha fisiologia espelhará a sua.

A verdade fundamental parece inegável: minha felicidade pode curar outra pessoa da mesma maneira com que me cura. A contribuição mais importante que posso fazer para a cura do nosso planeta é, portanto, ser feliz. Ao espalhar essa felicidade aonde quer que eu vá, crio uma resposta curativa. É crucial perceber que isso não requer que se faça nada de especial – não é preciso que você foque ações de gentileza, embora, se elas forem expressões espontâneas de sua felicidade, isso seja maravilhoso. Não é dizendo ou fazendo que criamos a mudança mais profunda ao nosso redor. Como Ralph Waldo Emerson disse certa vez: “O que você é grita tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz.” Quanto mais intenso for o seu estado de felicidade, maior é seu efeito de cura.

A influência curativa da felicidade viaja literalmente na velocidade da luz. Como um único pensamento inspirador que viaja pela internet e atinge milhões de pessoas em questão de horas, a felicidade de uma pessoa não tem restrições. Ela se multiplica exponencialmente como uma infecção benigna, criando uma ordem maior no lugar da desordem, maior união no lugar da separação. Portanto, em vez de ficar preso a uma identidade limitada, veja-se em uma escala global. Se você estiver no caminho da consciência una, já é um pequeno passo imaginar a felicidade em uma escala global como parte ampliada do corpo, mente e espírito da humanidade. A matriz que nos une está além de qualquer campo de energia ou campo de informação. É um campo espiritual. Isso é a manifestação do que as religiões chamam de mente de Deus.

Agora a visão está completa. Como disse Plotino: “Nossa preocupação não deve ser a de simplesmente não ter pecados, mas de ser Deus.” A existência mais feliz que qualquer um pode imaginar é viver na mente de Deus, uma mente totalmente humana, que era a intenção de Deus o tempo todo. Tudo o que tememos no mundo e queremos mudar pode ser transformado por meio da felicidade; o desejo mais simples que tivermos, e também o mais profundo.


Deepak Chopra



Fonte: do livro "O Caminho para a Felicidade Suprema"
Ed. Rocco Ltda., Rio de Janeiro, 2012
www.rocco.com.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PARSIFAL - A IMAGEM DO ADEPTO À CAMINHO DA INICIAÇÃO


A partida de Parsifal à conquista do Graal é a imagem eterna do adepto no caminho da Iniciação. Tal como Parsifal, que devia atravessar florestas escuras, combater inimigos e gigantes temíveis, escapar a armadilhas, o discípulo tem de enfrentar a escuridão, travar combates e vencer as tentações. Uma vez ultrapassadas todas as provas, Parsifal chega a um castelo maravilhoso, com as paredes cobertas de ouro e pedras preciosas, onde é acolhido solenemente, e é ali que lhe é dado contemplar o Santo Graal. A visão do Graal é a suprema recompensa para aquele que alimenta sem parar, na mente e no coração, o ideal de obter os dons inestimáveis do Espírito.



Omraam Mikhaël Aïvanhov




Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/c%c3%a1lice-cruzadas-cruz-de-s%c3%a3o-jorge-3653632/

SOU RESPONSÁVEL...


PELA GUERRA…

Quando orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar o meu semelhante.

Quando menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas próprias.

Quando desrespeito os direitos alheios.

Quando cobiço aquilo que uma outra pessoa conseguiu honestamente.

Quando abuso da minha superioridade de posição, privando outros de sua oportunidade para progredir.

Se considero apenas a mim próprio e a meus parentes pessoas privilegiadas.

Quando me concedo direitos para monopolizar recursos naturais.

Se acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira que eu.

Quando penso que sucesso na vida depende exclusivamente do poder, da fama e da riqueza.

Quando penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não educada pela razão.

Se acredito que o Deus de minha concepção é aquele em que os outros devem acreditar.

Quando penso que o país em que nasce o indivíduo deve ser necessariamente o lugar onde ele tem de viver.


PELA PAZ…

Se direciono correta e construtivamente os poderes da minha mente.

Se concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de acordo com seu próprio entendimento das verdades da vida.

Se reconheço que os meus direitos cessam quando se iniciam os direitos de outros, e aceito isso como um mínimo indispensável de disciplina.

Se faço uso dos poderes interiores para criar as minhas próprias oportunidades.

Se consigo promover a evolução dos que me cercam, sem considerar ameaçada a minha posição, e entendo que esta é a minha maior fonte de sucesso.

Se compreendo que as Leis Divinas diferem das criadas pelo Homem, e que nenhum direito divino especial é concedido a alguém unicamente por seu berço.

Se reconheço que os recursos naturais devem servir indistintamente a todas as formas de vida, e que não me cabem direitos exclusivos sobre eles.

Se compreendo que nada é mais livre do que o pensamento e que o pensamento construtivo transforma o Homem, direcionando-o à sua verdadeira meta.

Quando sinto que toda felicidade depende do simples fato de existir… de estar de bem com a vida.

Se percebo que todo ser humano pode vir a ser um grato amigo, quando convencido pela argumentação sincera.

Se considero que “a Alma de Deus adquire personalidade no Homem”, e que este só pode conceber Deus a partir de sua própria percepção da Divindade.

Se reconheço a mim e ao meu semelhante como partes integrantes do universo e que a cada um cabe a busca do lugar onde melhor possa servir.


“Se estou em paz, eu promovo a paz dos que me cercam. Por sua vez, eles promovem a paz daqueles que estão à sua volta e que também farão o mesmo. Então, a paz começa por mim! E sem ela não pode haver a necessária transformação social.”



Ralph Maxwell Lewis, FRC




Ralph Maxwell Lewis, FRC (1904 - 1987), Rosacruz, escritor, místico; deu sequência à obra do pai, Harvey Spencer Lewis, sendo o segundo Imperator da Ordem Rosacruz – AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis). Na Fédération Universelle des Ordres et Sociétés Initiatiques, FUDOSI, ele era conhecido com o nome místico de Sâr Validivar. (Fonte: Wikipedia)




Ordem Rosacruz - AMORC
www.amorc.org.br