quarta-feira, 27 de março de 2013

PÁSCOA (VISÃO INICIÁTICA) - COELHO E CHOCOLATE


Iniciação 

É um drama ritualístico onde se expressam simbolicamente os ensinamentos mais elevados da vida e da consciência. Tem também como objetivo conferir certo poder aqueles que dela participam. Nas iniciações tradicionais do Egito, o candidato à iniciação era conduzido até certa sala da Grande Pirâmide e lá era iniciado nos mistérios da Tradição Atlante, da qual a escola de mistério egípcia herdou sua sabedoria. O candidato era colocado dentro de um sarcófago, e este era fechado. O sarcófago era um local onde o corpo do candidato à iniciação permanecia enquanto ele saía conscientemente do corpo por processos místicos que não podem ser explicados aqui. O candidato, então, tinha a plena consciência de que não era apenas um corpo, mas que também possuía uma dimensão espiritual, uma essência divina, a que damos o nome de alma.

As Iniciações consideradas mais elevadas são aquelas realizadas no Plano Astral. Neste plano, o iniciando tem uma vivência muito mais real do processo iniciático e sente tudo o que se passa como sendo absolutamente real. Essas iniciações conferem um poder àqueles que são bem sucedidos nela, além de sempre representar ensinamentos profundos sobre as leis e princípios do Universo. São exemplos dessas iniciações em astral a Iniciação de Cerbero e a Iniciação do Duplo Caminho, esta última faz parte dos mistérios de Apolônio de Tiana.

A palavra Páscoa também significa uma espécie de iniciação... 

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição (iniciação) de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo teriam sido reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas. 

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade (iniciação). Um ritual de passagem (iniciação), assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. 

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. 

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade (iniciação), e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar (iniciação), dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade! 

Vamos ver agora como surgiu o chocolate... 

Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses" (iniciação), o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753. 

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. 

O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. 

Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados. 

Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía. 

Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumi-lo isoladamente.  

E o coelho? 

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa. 

Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida? 

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida (iniciação). Alguns povos da Antiguidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. 

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! 



J. S. Godinho



Fonte do Texto: http://br.dir.groups.yahoo.com/group/informativo_projeto_oficinas_da_alma/message/176
Fonte da Gravura:
http://tipoassim.tv/voce/dentro-da-caixola-chocolate-e-coelho-na-pascoa-como-surgiu-isso/attachment/coelhi1/

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