O amor vem do Céu e regressa ao Céu. Não existem dois, três ou quatro amores, é sempre o mesmo amor, mas compreendido ou vivido em níveis diferentes. De onde viria o amor humano, se não do próprio Deus, a sua origem? Diz-se que Deus é amor, mas não se sabe o que é esse amor e separa-se o amor físico, o amor sensual, do amor divino. Não, não há separação, são manifestações da mesma força, da mesma energia que vem de muito alto. Ainda não conheceis o suficiente sobre o número um, indivisível. O amor é justamente isso: o número um, e é esse número que produz todos os outros; o dois, o três, o quatro, não passam de manifestações do um. Deus é um, o amor é um, e Deus é amor. Tudo o que não é o um é, na realidade, um aspeto do um; por isso, é preciso voltar à unidade. Nós estamos na multiplicidade, estamos na periferia, e quando se diz que é preciso voltar à unidade, isso significa que é preciso regressar a Deus, a esse amor que é uno.
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal