sábado, 27 de outubro de 2012

EU SOU A PRESENÇA DO RAIO CRÍSTICO NO MUNDO, NA MENTE, NO CORAÇÃO E NO LAR


EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO:
EU SOU A PRESENÇA DO RAIO CRÍSTICO NO MUNDO, NA MENTE, NO CORAÇÃO E NO LAR.

Muito limitado é o número de pessoas que compreende o que significa Cristo e o raio Crístico. 

Quase todos crêem que Cristo é um homem que morreu há dois mil anos, e nunca se lhes ensinaram que Cristo é um atributo da Divindade que mora em cada ser e em cada homem, e, que por este atributo tudo o que foi feito está feito. 

Para que o Cristo se expresse em nós como se manifestou em Jesus, devemos seguir, os ensinamentos secretos de Jesus e abrir avidamente nosso coração, mente e templo a — EU SOU — para que atue livremente.


Dr. Jorge Adoum .'.
Fraternitas Rosacruciana Antiqua - www.fra.org.br



Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/magojefa
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PRÓXIMO !

Quando realizamos algo, seja vencer um de nossos medos ou até mesmo cometer um erro, devemos utilizar uma simples palavra: "Próximo!".

A ferramenta mais poderosa para combater a voz do Ego, seja quando ela nos diz que somos o máximo, seja quando nos diz que somos a pior pessoa do planeta, é seguir em frente. 

Sem dúvida, devemos nos sentir felizes com o que realizamos de bom ou estarmos conscientes de que precisamos mudar nossa negatividade. 

Entretanto, também temos que ter em mente que sempre poderíamos estar fazendo mais e que se ficarmos empacados pensando no que essa voz nos diz, não conseguiremos realizar o que estamos destinados a fazer.

Rav Yehuda Berg

Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PASSE PELO ESTÁGIO DE OCULTAÇÃO RAPIDAMENTE

Um novato é propenso a lutar contra os obstáculos e tentar tirá-los do caminho. Ele é incapaz de se conectar com o Criador através desses obstáculos e ainda não consegue ver que tudo o que está acontecendo em sua vida vem Dele.

É por isso que ele empurra os obstáculos do caminho, com seu egoísmo e fica com raiva dos outros, enquanto deseja ter uma vida fácil e boa para si mesmo, como é costume entre todos os povos no mundo que ainda não sentem a conexão com o Criador. Estes são os primeiros passos no nosso trabalho.

Mas, depois que uma pessoa tem se esforçado para entrar no grupo e conectar-se com o professor e os livros, a Luz começa a afetar-lhe mais forte. E mesmo que ela não sinta, ela vê como se muda internamente. Na verdade, ela começa a perceber a sua ligação com a força dominante, a causa de tudo o que está acontecendo ao seu redor, a força que existe em algum lugar na natureza, dentro dela, e evoca os seus desejos e pensamentos.

Existe algum fator interno que rege nela , e uma pessoa começa a estabelecer uma conexão com ele, enquanto tenta entender por que Ela está fazendo tudo isso, para quê, e como ele deve responder a isso? Uma pessoa vive por um longo tempo até que chega a sensação de que tudo ao seu redor é desencadeado por algumas causas internas instiladas pelo Criador. E então, ela entende que deve colocar um grande esforço para a disseminação, o grupo, o estudo, a fim de passar por essa fase de ocultação mais rápido.

E quando ela não se esquece de que tudo vem da força interna que desperta e o orienta através do seu trabalho, ela se torna mais consciente, precisa e prática. Desse modo, ela acumula gradualmente o desejo necessário para revelá-Lo, que organiza o mundo que nos rodeia, para que esta conexão oculta seja finalmente revelada.

Mas ainda há mais trabalho depois disto, que continua até o fim da correção por meio de obstáculos. A única questão será: Quão rápido uma pessoa começa a reconhecer e usá-lo como ajuda para conseguir uma conexão, de adesão, com o Criador?

Afinal, a Luz ilumina o nosso desejo não corrigido, revelando a sua mais profunda camada interna com cada novo nível. Esta é a única coisa que nos faz sentir dor. Mas a dor é o sintoma de uma doença, o egoísmo, o desdobramento, a corrupção!

Só então é que vamos receber uma oportunidade de corrigir e sentenciar a nós mesmos e o mundo a uma escala de mérito.

Portanto, é necessário trabalhar sobre si mesmo a fim de justificar todos os estados que começamos a sentir mais profundamente, mais forte e mais irritante. Quanto mais uma pessoa avança, mais obstáculos maiores são apresentados a ela, e mais poderosos os golpes são. Mas, ao mesmo tempo, ela começa a entender o que está acontecendo, mesmo que o justo caia também e torna-se um “pecador”, assim ele pode aumentar e se tornar justo, mais uma vez. 

Rav Dr. Michael Laitman

A partir da primeira parte da Lição Diária de Cabalá de 06/05/2011, Escritos do Rabash.

Fonte: http://laitman.com.br/2011/05/passe-pelo-estagio-de-ocultacao-rapid...
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MAIS SAGRADO, MENOS SEGREDO

Com o recém-lançado "O Sagrado", o rabino Nilton Bonder bate de frente com os conselhos miraculosos da auto-ajuda e diz que encontrar “o segredo” ou qualquer outra mágica para a vida não dá conta das angústias. Para ele, o que vale é a Lei da Tração em vez da Lei da Atração. E saber que não, você não é especial. Leia a entrevista dada a Laila Abou Mahmoud.

Formado em engenharia mecânica pela Universidade de Columbia e doutor em literatura hebraica pelo Jewish Theological Seminary, Nilton Bonder é rabino e escritor prolífico. Autor de dezesseis livros, entre eles A Alma Imoral, que foi sucesso de público em sua adaptação ao teatro, em peça estrelada por Clarice Niskier. Nesta, ele propunha discussões sobre traição, pecado e dinheiro de forma provocadora.

Agora, em O Sagrado, Bonder bate de frente com as fórmulas fáceis da auto-ajuda e rebate conceitos popularizados em um dos maiores sucessos recentes do gênero, o livro O Segredo. A “Lei de Atração” de O Segredo vira “Lei de Tração” e o lema “seja especial” vira “saiba que você não é especial”. Não querer acumular cada vez mais, ter menos desejos e se sentir parte de um projeto maior são outras das principais diretrizes que sugere em seu livro.

ÉPOCA conversou com esse rabino que não tem medo de ser popular - ele celebrou neste ano o casamento ecumênico de Carolina Dieckmann com o diretor de teatro Thiago Worckman - nem de ultrapassar os terrenos de uma sinagoga.

ÉPOCA - Onde está o “segredo” da vida?

Nilton Bonder - O segredo é a chave mágica que as pessoas querem para dar conta de suas angústias e desafios. É uma fantasia que poderia até ser lúdica, como um conto de fadas para adultos. O preocupante - e a razão de ter escrito este livro - é que a magia e a mágica no mundo infantil podem ser misturadas. No mundo adulto, no entanto, misturá-las é um problema. O que para um estimula a imaginação, para o outro pode ser um fetiche, um truque para não viver a sua vida.

ÉPOCA - Procurar um “segredo” é uma fonte de problemas para a vida?

Bonder - Se o segredo for a chave para contemplar o meu desejo infantil, de consumo imediato, sim. Porque ele pode estar reforçando a mesma causa de tantas de nossas angústias e vazios. O bem-estar não é o resultado do atendimento de minhas vontades diante de um universo que funciona como um gênio da lâmpada. O bem-estar é fruto de se estar no lugar certo, na condição certa em relação a nossa vida. A formiga tem bem-estar quando é formiga, o cavalo tem bem estar quando é cavalo. O ser humano tem que buscar bem-estar em ser a si mesmo.

ÉPOCA - E o “segredo do segredo”?

Bonder - Vivemos num mundo de grande competitividade e solidão e as pessoas estão ávidas por encontrar um sentido em suas vidas que as tornem relevantes entre bilhões de criaturas num universo de dimensões telescópicas. Daí o sucesso de livros que basicamente dizem que você é especial e que o universo está a seu serviço. O “segredo do segredo” é que você é especial, mas não porque o universo está a seu serviço. Ao contrário: é porque você está a serviço do universo. Essa inversão faz toda a diferença, mesmo que a proposta inicial seja a mesma.

ÉPOCA - Como é possível atingir esse “segredo do segredo”?

Bonder - Eu uso esta expressão “segredo do segredo” como uma metáfora. Não estou propondo um outro segredo (o meu). Há um conhecimento milenar que trafega entre Oriente e Ocidente, nos mais diferentes temperos e matizes, e que nos auxilia na percepção mais fidedigna da realidade, distante de nossas ilusões e delírios. Mas ela não é uma mágica, um manual de como fazer. Ela nos inicia à magia deste universo e nos aponta caminhos. O caminho certamente não é o de que o universo conspira para mim, o epicentro da realidade; mas, ao contrário, eu é que conspiro para o universo. É quando estou neste lugar e me sinto bem e usufruo de bem-estar e bem-ser.

ÉPOCA - O senhor acredita que as religiões fazem parte dessa busca pelo bem-viver?

Bonder - A espiritualidade é uma condição humana. Buscar formas de celebrar e ritualizar a vida nos ajudam a perceber que somos parte de um projeto, de que não somos o fim, mas um meio. Deus, o Criador e Mantenedor do universo, tem como função maior desbancar o meu ego do centro da realidade. Por isso, Deus na medida correta (não uma idolatria, onde o meu Deus simplesmente é o meu ego dissimulado de crença em mim mesmo) é saudável e próximo da realidade. Digo próximo porque todos tendemos a distorcer o que seria Deus, por conta de nosso ego. Mas se a espiritualidade vira um produto, o que muitas vezes as religiões fazem, tal como “O Segredo”, querendo vender privilégios neste ou noutro mundo, perde por completo este potencial sagrado.

ÉPOCA - O senhor afirma que a capacidade de auto-engano do ser humano é espantosa. O que o senhor acha sobre a literatura de auto-ajuda, de uma forma geral?

Bonder - Muito da auto-ajuda é baseada no auto-engano. Vende. Mas isso não quer dizer que o esforço milenar do ser humano, de tribos e tradições, para ensinar seus descendentes sobre o sagrado da vida não seja importante. Eu me dedico a esses ensinamentos e eles são profundamente belos. Eles não resolvem ou servem como um manual de como ser feliz e como dar certo. Quando declaramos que o objetivo não é ficar “mais”, mas ser parte, as coisas mudam de eixo e qualidade. Tudo que promete no título tem grande chance de fazer parte do mercado de auto-engano.

ÉPOCA - Os livros de auto-ajuda ensinam regras para ser feliz e bem-sucedido. Contudo, a religião também estabelece regras. Onde estaria a diferença entre os sistemas de regras da auto-ajuda e da religião?

Bonder - Como disse, dependendo da maneira como a religião apresenta sua mensagem, ela não se diferencia em nada. Mas há uma diferença quando as práticas não são de suborno: eu faço isso e ganho aquilo. A verdadeira tradição é aquela que leva à humildade, a encontrar seu lugar, seu cantinho do universo. Não precisa ser com vista para o mar, mas o meu cantinho que me é próprio. Deste lugar que é meu, sou grande, sou especial, porque faço parte de um projeto fantástico que não está baseado na minha biografia, mas no meu pertencimento à vida, à Arvore da Vida.

ÉPOCA - O senhor é autor de 16 livros, parte deles best-sellers. O senhor não tem receio de também ser considerado um escritor de auto-ajuda?

Bonder - Meus livros são uma extensão de meu trabalho como rabino. Estou constantemente falando para as pessoas, pregando. Mas para não me perder achando que sou fonte de qualquer sabedoria, falo sempre para mim. As pessoas às vezes me dizem, quando falo algo que as toca, que eu fiz isso para elas. Não, não fiz. Fiz para mim. O dedo em riste é sempre para mim. Quanto mais verdadeira for a percepção de minhas limitações e dificuldades, mais real será o que digo. Sim, meu lugar é bastante estranho. Mas como não falo do lugar do saber, e sim de um lugar do viver, e como uso de uma tradição de sagrado, me percebo íntegro. E aí está tudo bem.

ÉPOCA - O que o senhor acha da “Lei de Atração”, popularizada em livros como “O segredo”? Em que ela difere da “Lei da Tração”, que o senhor propõe no livro?

Bonder - No livro digo que há uma lei da Tração, e não da Atração. Para o livro O Segredo, você pode pedir ao universo que ele lhe atenderá. Portanto, você pode atrair tudo. O que há na realidade é o desejo humano de tração, de arrastar tudo para si. Esse é o caminho contrário do sagrado, que é feito de servir, e não de controlar.

ÉPOCA - O senhor fala em modificar o mundo e se aproximar da magia sem recorrer à mágica. De que forma isso é possível?

Bonder - Aí é que entra o sagrado. Sagrado é o caminho que nos leva a querer ser parte. O sagrado acontece em comunidade, em pertencimento. O sagrado acontece nas raízes, sejam ancestrais ou de descendentes. O sagrado acontece na comunhão com a natureza e com o tempo. Nestes caminhos há a descoberta de algo muito especial em mim, mas que não é pessoal, que não é o meu ego. Estamos diante de um maravilhamento radical, totalmente mágico sem ter que recorrer a mágicas e truques. Está em nós, como diz o texto bíblico: nem além mar, nem nas alturas, mas aqui bem perto, no próprio ser.

ÉPOCA - O senhor afirma também que é preciso ter menos desejos. Por quê? Eles não podem ser positivos?

Bonder - Desejo é tudo de bom, é como a fragrância de uma flor ou o gosto de um fruto. Mas o desejo é um artifício da vida para cumprir uma função que não é o próprio desejo. Não estamos aqui para saciar desejos por cem anos e morrer. Essa construção de nossa civilização nos leva a um beco sem saída. A vida é boa e vão tirá-la de nós. A juventude é prazerosa e irão roubá-la de nós. O “ser” na condição humana, na qual temos a faculdade da consciência, é a administração desses desejos para que eles cumpram sua função. Não para que nós sejamos uma função dele. Sexo é uma manifestação sagrada da vida, mas se eu persigo o sexo como um segredo para dar conta de ansiedades e temores, para resolver minha existência, facilmente ele se tornará pornografia. Todos nós do século XXI conhecemos isso. E todos que já viveram conheceram isso. Faça do seu desejo um produto, algo que você persegue de forma utilitária, para obter controle sobre satisfação e sofrimento, e o sagrado se fará pior do que profano e mesmo o mais belo e singelo se fará sujo e perverso.

ÉPOCA - O senhor conta a experiência do desconcerto quando foi chamado por um colega rabino de “o melhor judeu do Brasil”. As pessoas, na sua concepção, não deveriam tentar ser as melhores no que fazem? O que pode ter de errado em querer ser “o melhor” ou ser “especial”?

Bonder - O melhor é uma miragem. Parece que só existe lugar para um. Há melhores e primeiros que não se sentem felizes e décimos quintos ou milionésimos que vivem em serenidade. A integridade é que deveria nos levar a fazer tudo com qualidade, com a maior qualidade possível. Mas isso é feito porque não existe razão de não fazer desta maneira. A natureza se esmera em fazer o melhor, mas não para subir no pódio e se ver em comparação ao outro. Acho que o melhor é uma forma de controlar a morte, a finitude. Se sou melhor que o outro ou que todos, talvez eu me faça entre os humanos um deus. A intenção modifica totalmente a qualidade de uma conduta. Ser especial por integridade é sagrado, ser especial como forma superlativa é um segredo.

ÉPOCA - O senhor afirma que não há nada pior que perder seu Deus. Não há como manter a esperança e a crença em valores bons e éticos mesmo fora de um sistema religioso específico?

Bonder - Perder Deus para mim não tem a ver com religião. Perder Deus é perder uma conversa interna. Deus é uma referência interna distinta do meu eu. É o contraponto, a crítica, o olhar sobre mim mesmo que a consciência me permite. Esse Deus em mim, imanente, em algum lugar se conecta com o Deus epicentro da realidade total. Perder Deus é sucumbir a si como o centro de tudo, de que somos nós mesmo o projeto. Aí nossos dons, nossa sensibilidade e nossas faculdades se tornam distorcidas. E a lucidez da consciência se faz uma miragem. A realidade se reflete em tantos espelhos que passamos a viver de reflexos. E nada mais triste do que alguém que é um reflexo.

ÉPOCA - O que o senhor acha desse fenômeno de livros como o de Christopher Hitchens (Deus não é Grande), que pregam a inexistência de Deus?

Bonder - O sagrado pode ser profanado, não há dúvida. Deus pode e foi usado para as maiores aberrações e crueldades. Mas quem não é grande sou eu e o Christopher. O ser humano não é grande. E isso não é um problema. Só é um problema para quem quer ser grande. O ser humano, dos primeiros capítulos de Gênesis até hoje, tem em si o conflito entre a Árvore da Sabedoria e a Árvore da Vida. O saber não dá conta da vida. Faz ver a vida, distinguir a vida. Deve ser usado para o maravilhamento e não para o controle. Maravilhar-se é sagrado, controlar é o segredo.

ÉPOCA - O que lhe permite fazer projetos é se sentir parte de um projeto maior, o senhor diz em seu livro. Perdemos essa dimensão, que o senhor chama “transpessoal”?

Bonder - Sim, perdemos muito da vida comunitária. O individualismo tem suas recompensas, mas não somos indivíduos. Somos parte de uma espécie e esta, parte de um projeto da vida. Podemos nos vestir de doutor, cobrir nossa pele com terno e gravata para esconder o primata em nós. Mas não dá para viver a vida sem estar nessa pele. Então, não somos tão pessoais quanto achamos que somos. Parte da solidão da vida moderna é que vemos a vida como minha. Sou eu que vivo a minha vida, e quando eu morrer, sou eu que morro. Mas essa não é a realidade em si. A vida é vivida através de mim e, quando eu morro, cumpri uma função em vida que está para além de minha pessoa. Sem entender isso, sem fazer disso parte de nossa existência, o caminho é de confusão e desesperança.

ÉPOCA - Como resgatar essa dimensão transpessoal?

Bonder - Acho que temos que reencontrar caminhos ao sagrado. Fazer sem buscar recompensas, estudar sem querer sapiência, existir sem ser só para mim mesmo, mas sem esquecer de viver por mim, estes são os caminhos.

O segredo do segredo é que você é especial, mas não porque o universo está a seu serviço. Ao contrário: é porque você está a serviço do universo. Essa inversão faz toda a diferença mesmo que a proposta inicial seja a mesma.

O sagrado pode ser profanado, não há dúvida. Deus pode e foi usado para as maiores aberrações e crueldades. Mas quem não é grande sou eu e o Christopher (Hitchens).

Neste mundo saturado de produtos, talvez alguém que não consuma seja um ser mais elevado. Esse consumo tem impactos graves na perda de nosso sagrado.

Rabino Nilton Bonder

Fonte: Revista Época – Ed 501 (21/12/2007
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

IDEAIS

Sempre que ensinam grandes ideais às pessoas, elas começam a se sentir sujas e culpadas, porque esses ideais são tolos e impossíveis; ninguém pode satisfazê-los.

Com ideais, não importa o que você faça, você nunca consegue, você sempre fracassa, porque o ideal é impossível, é desumano. Eles o chamam de “super-humano” – ele é desumano!

Mas ele se torna uma autotortura, e tudo o que você fizer estará errado. É isso que pode criar problemas para você.

Assim, abandone os ideais e apenas seja você mesmo.

Torne-se realista. Uma vez realista, tudo parecerá ser belo e perfeito. Quando você não tiver nenhum ideal de perfeição, tudo é perfeito, porque nada existe com o que comparar e condenar.

Não vejo o que condenar. Mas, por séculos, a mente foi condicionada a condenar. Essa é uma grande estratégia nas mãos dos políticos e dos sacerdotes – eles criam a culpa em você e assim podem manipulá-lo.

E manipular um ser humano é o maior crime que alguém pode cometer.

Osho, em "Osho Todos os dias"

Fonte: www.palavrasdeosho.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CUIDADO COM OS IDEAIS


Alimentar um ideal de vida espiritual não pode transformar-vos em alguns meses ou mesmo em alguns anos. E não é por terdes tomado esta ou aquela resolução acertada que as coisas sucederão exatamente como vós decidis. Infelizmente, não é assim tão fácil fazer os instintos obedecerem à vossa vontade, fazer triunfar em vós a sabedoria e a razão. Por quê? Porque é precisamente nesse momento que outras forças despertam também em vós para se oporem à realização dos vossos bons projetos.
 
E, então, o que é que pode suceder? Quando virdes que não conseguistes aquilo que esperáveis e no prazo que tínheis definido, ireis desanimar, ficar amargurados e importunar os outros com as vossas desilusões. Não podeis tomar melhor decisão do que a de seguir o caminho da luz, do autodomínio. Mas ficai a saber quais são as dificuldades inerentes a isso, senão os resultados poderão ser piores do que se continuardes a viver uma vida vulgar.


Omraam Mikhaël Aïvanhov 



Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal