segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A MENTE IMÓVEL ATIVA

A mente que está realmente quieta é surpreendentemente ativa, viva, potente, não em direção a uma coisa particular. Só tal mente que é verbalmente livre, livre da experiência, do conhecimento. Tal mente pode perceber o que é verdade, tal mente tem percepção direta, que está além do tempo. A mente só pode ficar em silêncio quando compreendeu o processo do tempo e isso requer vigilância, não é? Não deve tal mente estar livre, não de alguma coisa, mas ser livre? Nós conhecemos apenas a liberdade de alguma coisa. A mente livre de alguma coisa não é uma mente livre; tal liberdade, a liberdade de alguma coisa, é só uma reação, e isto não é liberdade. A mente que está buscando liberdade nunca está livre. Mas a mente é livre quando compreende o fato, como ele é, sem traduzir, sem condenar, sem julgar; e sendo livre, tal mente é uma mente inocente mesmo vivendo 100 dias, 100 anos, tendo todas as experiências. Ela é inocente porque é livre, não de alguma coisa mas em si mesma. Só tal mente pode perceber aquilo que é verdade, que está além do tempo.




J. Krishnamurti




Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: http://www.imageafter.com/

CÂNCER E CARMA NA VISÃO ESPÍRITA

1 – O câncer é uma enfermidade cármica?

Segundo informam os mentores espirituais, doenças graves, como o câncer, podem surgir por válvulas de escoamento de desajustes perispirituais, nascidos de nossos desatinos no passado, observada a lei de causa e efeito, que rege nossa evolução. Representam uma espécie de tratamento de beleza para o Espírito.

2 – O fumante inveterado, que fuma dois a três maços de cigarro por dia, dificilmente escapará do câncer no pulmão. Não haveria aí uma exceção?

Ainda aqui temos um princípio de causa e efeito, remontando não ao passado remoto, mas à existência presente. O carma do fumante inveterado será o câncer no pulmão. É um problema de uso. Se usamos mal a máquina física, submetendo-a a excessos e viciações, fatalmente colheremos as consequências dos desajustes que lhe estamos impondo.

3 – E no caso do fumante passivo? Hoje está demonstrado, estatisticamente, que há uma incidência significativa de câncer no pulmão em pessoas que “fumam” indiretamente, absorvendo a fumaça de ambientes saturados pelas baforadas dos viciados.

Incontáveis problemas de saúde surgem a partir das condições de vida na Terra, a começar pela poluição dos grandes centros urbanos, gerando não apenas o câncer, mas, também, moléstias do aparelho respiratório. Na atualidade há grande preocupação com a incidência de câncer de pele que é assustadora, em decorrência do desgaste da camada de ozônio, provocada também pela poluição. A relação de causa e efeito, nesses casos, está na indiferença e no desrespeito do homem para com a Natureza.

4 – Diríamos que as vítimas de câncer motivado por essas contingências não estão resgatando dívidas?

Há uma tendência no meio espírita de associarmos enfermidade a problemas cármicos, oriundos de vidas passadas, quando, em boa parte, ela surge como um problema de uso. O corpo é uma máquina que tem suas necessidades e limitações. Se não o atendemos em suas necessidades, se não observamos suas limitações, a tendência é ficarmos doentes, como um motorista que terá problemas com seu automóvel se não cuidar bem dele.

5 – Dentro desse contexto, como explicar as tendências genéticas ao câncer? Filhos de pais que tiveram câncer têm uma possibilidade maior de contrair a doença, em virtude da herança genética.

A expressão tendência significa que nem todos os filhos de pais com câncer irão contrair a doença. Aqui entram o carma, as condições ambientes, os cuidados com o corpo. Se não há no perispírito do filho desajustes que favoreçam o câncer, se o ambiente em que vive é saudável, se cuida bem com o corpo, dificilmente contrairá a moléstia, ainda que ela conste de seu histórico familiar.

6 – Para muita gente o câncer equivale a um anúncio de morte próxima. Deixam-se dominar pela doença e efetivamente morrem. É uma postura correta?

Totalmente incorreta. Foi-se o tempo em que o câncer equivalia a um atestado de óbito. A Medicina evoluiu muito nessa especialidade. O que o paciente não pode é entregar-se ao desânimo. A vontade de viver é fundamental para o sucesso de qualquer tratamento.

7 – Uns morrem de câncer, outros o superam e recobram a saúde. Não haveria aí a fatalidade da morte. Para uns chegou a hora, para outros não?

Pensando assim seria o caso de renunciar a qualquer medicação, deixando tudo por conta do destino. O que se sabe é que os que renunciam ao tratamento raramente escapam da morte. Os que se tratam, guardando os cuidados necessários, ganham maior espaço para viver. Podemos ter câncer por problema cármico, mas não temos necessariamente que morrer vitimados por ele. Na atualidade, são notáveis os avanços da Medicina, contabilizando índices altos de cura, principalmente quando o mal é detectado no início.

8 – Nesse aspecto, como podemos situar a ação da Medicina?

A Medicina é a misericórdia de Deus, minorando nossos padecimentos, quando inevitáveis, curando nossos males, quando possível. Em linhas gerais ela sustenta-nos a vida, oferecendo-nos condições para uma existência saudável e produtiva, atendendo às finalidades da jornada humana.




Richard Simonetti




Fonte: Mensagens Espíritas
http://temporecord.wordpress.com/2014/02/16/pinga-fogo-richard-simonetti-o-cancer/
Fonte da Gravura: http://www.imageafter.com/

YOGA - QUALIDADE DE VIDA - SAÚDE - ORIENTAÇÕES

Para que serve o Hatha Yoga?

O Yoga pode literalmente dar uma vida nova a quem o pratica. O estilo de vida que o Yoga propõe é muito saudável e aponta para uma existência longeva, em harmonia com o meio ambiente.

Através das práticas físicas, adquire-se um corpo novo, mais saudável e flexível, que possibilitará ter uma vida mais longa e com mais qualidade de vida.

Adquirindo a capacidade de relaxar, podemos observar o mundo com mais objetividade e sermos mais justos em todas as situações que a vida nos coloca.

A prática da meditação permite que a pessoa fique mais centrada e, consequentemente, seja mais livre e consiga fazer as escolhas certas a cada momento.

O auto estudo, através dos modelos propostos nas escrituras, constitui o martelo que destrói a ignorância, que permite responder perguntas como “quem sou eu?”, ou “o que estou fazendo nesta vida?”.


Pedro Kupfer (http://www.yoga.pro.br/)



Yoga e qualidade de vida

Temos sido bombardeados por uma série de conceitos que acabam perdendo seu sentido principal. Li num jornal: “a casa foi roubada holisticamente”. Numa referência de a terem roubado por inteiro, ou seja, tudo. Assim como o termo “holístico”, podemos dizer que a expressão “qualidade de vida” se desgastou. Tudo virou motivo para se falar em qualidade de vida. Seu significado virou sinônimo de vida com equilíbrio entre trabalho e descanso, dieta balanceada, exercícios, pouco tempo no trânsito e um pouco de meditação.

Contudo, tenho observado que, na prática, é quase impossível, principalmente para aqueles menos favorecidos financeiramente, ter realmente qualidade de vida. Eles não têm como ficar menos no trânsito. Exercícios físicos, só se for nos momentos de faxina. A alimentação é marmita. E meditação? Nem pensar. Por outro lado, também percebo que muitos dos que conseguem adquirir hábitos saudáveis também não estão garantidos com a tal da qualidade de vida. Tenho visto empresários que praticam exercícios, mas que andam estressados. Pessoas que não têm problemas com dinheiro, mas que andam nos consultórios fazendo terapias.

Diante desse quadro, penso que é importante refletir um pouco sobre o termo “qualidade de vida”. Para isso, remeto-me aos textos clássicos indianos. É próprio das Upanishads jogar com as palavras, provocando um repensar do seu sentido. Referindo-se a Deus, uma determinada Upanishad diz: “quem pensa que O conhece não O conhece, porque não é conhecido por aqueles que O conhecem”. Ou: “tirando-se o Todo do Todo, o Todo permanece”. Assim, acho oportuno trocar a ordem das palavras para clarear o sentido. Vejo muito mais sentido no termo “vida com qualidade” do que “qualidade de vida”.

Quem é que dá qualidade à sua vida? É aí que entra o Yoga. Como um sistema de filosofia, o Yoga tenta justificar questões. Coisas do tipo: o que estamos fazendo aqui? De onde viemos e para onde vamos? Erram aqueles que entendem Yoga como uma prática de exercícios lentos e respiratórios. O Yoga nunca foi tão atual e tão necessário. A nossa sociedade tem dificuldade em entender o corpo como um meio para aquisição de experiências nobres no caminho espiritual. Afinal, para nós que reverenciamos as aparências, fica difícil entender que o “como” se faz um exercício é mais o importante do que o “quanto” ou mesmo o “o quê”. Na vida com qualidade, vamos percebendo que as respostas são modificáveis. Se qualidade de vida está mais relacionada com o “fazer o que se gosta”, pense que vida com qualidade está mais relacionada com o “gostar do que se faz”. E eu também dou minha preciosa contribuição para isso, que é próprio do humano: uma vida com poucas necessidades e com muita integração.


Marcos Rojo Rodrigues

(Professor de Educação Física, diplomado em Yoga pela escola Kaivalyadhama, de Lonavla, Índia, Professor de Yoga da USP e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Yoga da UniFMU, em São Paulo. (www.marcosrojo.com.br))

Esse texto foi originalmente publicado na edição número 7, ano 2, de novembro de 2005, da revista "Vida & Yoga", da Editora On Line.



Yoga e saúde

Yoga deriva da raiz sânscrita yuj, que significa ligar, unir. Há uma outra palavra em sânscrito, arogya, que significa saúde. Uma outra palavra, semelhante às outras duas, é bhoga, que poderíamos traduzir como usufruir, no sentido de gozar, curtir. Nós somos condicionados pela nossa cultura apenas para curtir, apesar de existir uma pretensa preocupação pela união, pela religião como fundamento moral da sociedade, que garantiria os valores espirituais do homem, e pelos cuidados com a saúde, que possibilitaria o exercício dessa busca através de um corpo hígido e adaptado para enfrentar os desafios do caminho para o sagrado, com o desenvolvimento da plenitude do corpo-mente.

Contudo, como assinalamos, a sociedade estimula desde cedo bhoga e não Yoga; e o corpo-mente passa a ser cultuado não como um meio de transitarmos do efêmero para o Sagrado, da ilusão para a Realidade, do mal para o Bem, da diversidade para a Unidade; enfim, da ignorância para a Sabedoria. O corpo-mente passa a ser o fim, o objetivo, a meta. E, nesse caso, manter a saúde será, então, um mero recurso para continuarmos nossa busca maior, o bhoga. Confusos na compreensão dos propósitos da vida, tomamos o corpo-mente como sendo o próprio Ser. Emprestamos valor ao corpo como se déssemos mais importância à casa ou ao abrigo do que aos que a habitam, invertendo a ordem sensata das coisas. Curioso é que, nessa busca insana e distraída, perdemos a saúde, porque simplesmente desvirtuamos e corrompemos o sentido original do corpo-mente, que é a instrumentalização para a aventura espiritual.

O Yoga restaura a ordem natural, eliminando a dor e a doença física e mental como consequência, porque redireciona o indivíduo para o alvo correto, o encontro com o Ser, com Aquilo que somos. O prazer não é negado, mas surge em uma nova perspectiva, como produto de um processo da religação com a nossa realidade essencial. Yoga gera arogya, e esta enobrece bhoga.

Convidamos os leitores a lerem o livro "Saúde Plena: Yogaterapia", do Professor Hermógenes, um tratado profundo sobre o tema.


Dr. Luís Mário Duarte é médico psiquiatra e neurologista no Rio de Janeiro.

Texto extraído da edição de junho de 2000 da revista "O Atma".



Hatha Yoga e vertigem

É muito comum encontrarmos alunos que advertem aos seus professores de Hatha Yoga que sofrem de “labirintite”, querendo dizer, na verdade, que sofrem de vertigem.

A vertigem é o sintoma cardinal de uma doença vestibular (sistema responsável pelo equilíbrio do corpo). A vertigem é a sensação de movimento quando este não existe ou uma sensação exagerada de movimento em resposta a um dado movimento do corpo. Vertigem não é apenas uma sensação de rodopio ou giro, mas também uma sensação de movimento pendular lateral ou queda para frente ou para trás, ou ainda de que o chão está rodando abaixo dos pés. A vertigem deve ser distinguida do desequilíbrio, da sensação de leveza da cabeça e da síncope (perda abrupta da consciência seguida de queda). A vertigem pode resultar de uma vestibulopatia periférica ou central.

Caso o aluno não venha com um diagnóstico médico, o seu instrutor deve recomendar-lhe a consulta a um especialista (neurologista ou otorrinolaringologista), e também notar se o praticante apresenta nistagmo (movimento involuntário dos olhos), tinitus (zumbidos no ouvido), perda de acuidade auditiva, náuseas ou vômitos, bem como observar a duração da vertigem (segundos, horas, dias ou meses), além de perguntar se houve, antes do surgimento do problema, algum trauma craniano, infecção, doença sistêmica, anemia, ansiedade, problemas na coluna cervical (insuficiência vertebrobasilar) ou se usa algum medicamento como antibióticos, anticonvulsivantes, hipnóticos, analgésicos, ansiolíticos ou álcool.

As síndromes da vertigem de origem periférica podem originar-se da hidropsia endolinfática (Síndrome de Meniere), uma distensão do compartimento endolinfático do ouvido interno em que a pressão da endolinfa aumenta significativamente. Pode originar-se, também, de uma labirintite, cuja causa é desconhecida, mas que é frequentemente seguida de uma infecção do trato respiratório alto. O início da vertigem, nesse caso, é agudo, grave ou contínuo, durando dias, e é acompanhado de tinitus e de perda de audição. Outras causas de vertigem periférica são a neuronite vestibular, a vertigem posicionante e a fístula perilinfática.

As síndromes de vertigem de origem central são em razão de doença vascular e tumores do tronco encefálico e cerebelo, malformação arteriovenosa, esclerose múltipla, ansiedade, depressão e enxaqueca vertebrobasilar.

O Hatha Yoga pode oferecer muitos benefícios para quem sofre de vertigem, já que a forma mais eficiente de tratá-la é seguir um protocolo de habituação, onde se procura aumentar a habilidade do sistema nervoso central em compensar a disfunção do labirinto. Técnicas de relaxamento em shavasana e em dhyanasanas, trikonasanas, sarvangasana, bhastrika pranayama, anuloma viloma pranayama e rotação cervical são as mais indicadas. Consulte o seu professor. Ele está capacitado a ajudá-lo.


Dr. Luí­s Mário Duarte é médico psiquiatra e neurologista no Rio de Janeiro.

Texto extraído da edição de julho de 2000 da revista "O Atma".



Yogaterapia para o tratamento de diabetes

Diabetes mellitus pertence a um grupo de desordens manifestado pela hiperglicemia, ou seja, taxas de glicose (açúcar) no sangue acima do normal. As causas da diabetes podem ser muitas, mas o defeito real para os pacientes é que não conseguem produzir insulina (hormônio produzido pelo pâncreas) nas quantidades necessárias para fazer frente à sua demanda metabólica. Esses pacientes estão propensos a determinadas complicações, relacionadas com a gravidade do déficit insulínico e com a dificuldade de se alcançar um bom controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue). Com excelentes “efeitos” terapêuticos, o Hatha Yoga pode beneficiar enormemente o paciente com diabetes, tanto preventiva quanto terapeuticamente.

O sistema do Hatha Yoga está estruturado no polinômio asana, pranayama, bandha, kriya e mudra, que produz modificações excelentes no fluxo de energia do corpo, visando a otimização de sua produção, assimilação, uso, armazenamento, metabolização e excreção. Devemos lembrar que a glicose é um produto altamente energético produzido nos vegetais fotossintetizantes a partir de dióxido de carbono e água sob a incidência da luz solar. Ou seja, a glicose é portadora de energia solar em forma química para uso dos organismos biológicos. Ora, o Sol, segundo os yogis, é a grande fonte de prana no Universo. Dessa forma, quando ingerimos glicose estamos ingerindo indiretamente prana. Se existe erro no metabolismo da glicose, em verdade há erro na utilização do prana pelo organismo. Logo, as práticas do Hatha Yoga tendem a remover o defeito básico por trás da doença, por absoluta necessidade de que haja bom fluxo e aproveitamento de prana.

Há certos riscos de atividade física intensa para os diabéticos, de forma que o Hatha Yoga é um excelente sistema, já que não oferece os riscos da ginástica estuante e possui todos os seus benefícios.

Práticas de asanas (posturas) de torção, invertidas, de flexão posterior e anterior são as melhores para o tratamento. O bhastrika pranayama, o sukha purvaka pranayama e o surya bheda pranayama são as técnicas de respiração mais eficientes. Uma boa sugestão para o diabético é a ingestão de alimentos sólidos quando a narina direita estiver livre e de líquidos quando a esquerda estiver liberada. Relaxamento e meditação são determinantes para um bom resultado. O Yoga proporciona uma grande possibilidade de reeducação dos hábitos mentais e alimentares facilitadores da doença, favorecendo o doente em todos os aspectos. Se não for possível a cura, o controle da hiperglicemia torna-se muito mais fácil com menores doses de medicamentos, assim nos mostram anos de experiência em contato com praticantes seriamente acometidos dessa doença.


Dr. Luí­s Mário Duarte é médico psiquiatra e neurologista no Rio de Janeiro.

Texto extraído da edição de julho de 2000 da revista "O Atma".



Orientações aos iniciantes na prática do Hatha Yoga

As técnicas de respiração, relaxamento e meditação constituem a base da prática do Hatha Yoga. Dessa forma, não devemos confundir o Hatha Yoga com o contorcionismo das ginásticas que exigem do corpo o máximo de flexibilidade. Na realidade, a milenar ciência indiana é muito mais a interação corpo-mente do que um simples exercício físico. Essa visão holística nos conduz a uma reeducação integral, o caminho do autodomínio que nos leva a uma transformação interior.

Yoga não é religião, apesar de fortemente impregnada de Hinduísmo. Sua prática vitaliza a vida religiosa, qualquer que seja o seu credo. Não é difícil, não cansa, não desperdiça energias, podendo ser praticada por pessoas de ambos os sexos em qualquer idade, tornando-se acessível aos idosos e enfermos. Também não é uma ginástica. Suas posições ou posturas são representações simbólicas, expressando uma maneira de estar para atingir um modo de ser, orientando a circulação de energias em todo o corpo.

A psicoterapia através do Yoga se explica pela conjunção simultânea e sinérgica de cuidados e orientações dietéticas, psicológicas, morais, estéticas e filosóficas. Todavia, não se torna necessário para a sua prática o abandono dos hábitos sociais ou alimentares.

Ao iniciante de Hatha Yoga não é exigido nenhum regime alimentar especial ou qualquer outra interdição. Porém, aos poucos, com a progressão dos exercícios e o paulatino desenvolvimento do Ser, vai o yogin (praticante de Yoga) percebendo que determinados hábitos e alimentos devem ser abandonados, por serem prejudiciais ao organismo e à elevação espiritual.

Os extraordinários efeitos do Hatha Yoga são observados rapidamente e são duradouros, mesmo que se deixe de praticá-los regularmente.

O Yoga atinge o homem como um todo – nos planos físico, mental e espiritual -, dependendo de cada pessoa a conquista do autodomínio, o caminho da saúde perfeita.


Milton Cunha

O professor Milton Cunha (1919-2000) foi um dos primeiros a lecionar Yoga no Estado do Ceará, tendo conhecido e convivido na década de 1960 com o professor Caio Miranda (1909-1969), no Rio de Janeiro.





Fonte: EKADANTA YOGA
http://www.ekadantayoga.com.br/
Fonte da Gravura: http://www.imageafter.com/