quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COOPERAÇÃO

Ser cooperativo é ter um olho atento ao que é necessário para trazer sucesso. 

Suprir isso na hora e local certos, e então retirar-se. 

Aquele que oferece seus serviços e espalha seu nome após a realização não é cooperativo, é arrogante da sua doação. 

Cooperação requer invisibilidade no fazer e desapego pelo resultado. 

Um olho que sabe discernir vê exatamente o que é preciso. 

Às vezes, nem mesmo uma ideia que possa intimidar, mas é preciso só uma mão, um suporte.



Brahma Kumaris



Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

DESAPEGO É ENVOLVIMENTO E INTIMIDADE COM AS COISAS COMO SÃO

“Iluminação é intimidade com todas as coisas”. Mestre Dogen (1200-1253)

“Muitas pessoas ouvem essa ideia do desapego e pensam que é uma espécie de desassociação“, diz o psicoterapeuta canadense e professor de Yoga e Budismo Michael Stone (...). “Não vou me apegar a como as coisas são, nada pode me abalar, e, de uma certa maneira, eu também pensei que a prática espiritual, e a meditação especialmente, seria um jeito de me isolar do sentimento, mas na verdade as coisas não funcionam desse jeito”, diz ele. 

Tirando um pouco do materialismo simplista que ficou colado nessa expressão (de desapego somente ligado à objetos de posse), Michael Stone propõe uma releitura dessa expressão, do inglês “non-attachment“, dizendo que o desapego é a ideias fixas e a uma mentalidade fechada, justamente para evitar que desapego seja também só da “parte ruim” da realidade. Assim, desapego seria estar aberto a tudo, uma intimidade e um envolvimento verdadeiros com todas as coisas.

Desapego, assim, seria apenas soltar aquilo que foi “pego” de início e mantido “fixo”, como se fosse permanente. Ou como achamos que deveriam ser. 

Uma frase do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard, contida no documentário “Mundos Interiores Mundos Exteriores“, diz que “Se você me dá um nome, você me nega“. Neste sentido, até um nome pode significar apego, negação do que é, e pode significar a tentativa de fixar uma ideia ou um conceito a alguma forma inerentemente impermanente. Deixar de fixar significaria um desapego, neste caso.

Ou como diria (e de fato disse, segundo os registros) o sábio indiano Sri Nisargadatta Maharaj (1897-1981), “não é o que você faz que importa, mas o que você deixa de fazer“. E quem deixa de fazer somos nós com nossos movimentos mentais de nomeação, conceituação, fixação e apego. 

Levado às últimas consequências, os sábios apontam que o próprio “eu” deve ser uma ideia ou conceito a ser investigado – e solto.



Blog DHARMALOG



Fonte: http://dharmalog.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

EQM - EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE

O que é EQM?

A experiência de quase morte ou EQM refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas à situações de morte iminente.

Neste instante,  algumas pessoas escutam o médico declarar sua morte, possuem a sensação de estarem em um lugar extremamente escuro, encontram-se como se estivessem olhando para o seu próprio corpo, passam rapidamente através de uma espécie de túnel em direção a uma luz e se deparam com seres que são tomados por Deus, sentindo-se seguros e felizes.

Também é frequente pacientes que veem pessoas conhecidas e recapitulam rapidamente detalhes do seu passado. Em seguida, ocorre o retorno para o corpo, nem sempre com satisfação.


Quadro psicológico:

Os pacientes que passam por este momento concluem que os momentos terminais da existência não são tão angustiantes quanto imaginavam.

Desconforto no início, mudança no estado de consciência, contato com outro plano existencial e suspensão dos sintomas físicos são alguns dos  quadros psicológicos dos pacientes.

Grande parte das pessoas que passam pela EQM, apresentam parada cardiorrespiratória, devido à alterações circulatórias, metabólicas, infecciosas, tóxicas ou neoplásicas.

Lembranças afetivas marcantes com amigos da infância e da adolescência são recorrentes.

Podemos observar, também que os pacientes que passam por esta experiência permanecem no controle de sua vontade.


Efeitos positivos:

O artigo escrito pelo doutor em Medicina e professor de Psiquiatria da Universidade da Virgínia, Bruce Greyson, foi publicado na Revista de Psiquiatria Clínica e mostra que independentemente da sua causa, as EQMs podem alterar de forma permanente e dramática as atitudes, as crenças e os valores dos indivíduos que passam por essa experiência. A ampliação da espiritualidade, da preocupação com outras pessoas, da valorização da vida e a diminuição do medo da morte, do materialismo e da competitividade também acontecem.

Conforme o estudo, os pacientes que vivenciaram a uma experiência de quase morte, quando comparados com os que não passaram por essa experiência, referiram grande aumento do altruísmo, diminuição do medo da morte, aumento da crença na existência de vida após a morte, aumento do interesse e do sentimento religioso, diminuição do desejo de sucesso material e da aprovação pelos outros.


Efeitos negativos:

Embora indivíduos que tenham passado por uma EQM possam sofrer, a ênfase da mídia leiga nos benefícios inibe a busca por ajuda e algumas vezes as pessoas acabam duvidando de sua própria sanidade mental.

Com frequência receiam discutir esse assunto com seus amigos ou profissionais de saúde, pelo medo de serem ridicularizadas ou rejeitadas. Algumas vezes, também os profissionais de saúde reagem negativamente, quando os pacientes que vivenciaram uma EQM relatam suas experiências, o que os desencoraja de procurar ajuda para mais bem compreender essa experiência.

A maioria dos pacientes vai se adaptando ao novo modo de vida, com novos valores, atitudes e interesses.


Relatos dos pacientes:

Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita, relata sua experiência de 1985 – “Vi-me fora do corpo e recordei-me de uma afirmação de Joanna de Ângelis (guia espiritual de Divaldo Franco) que me havia dito que no dia em que eu perdesse a consciência e a visse, havia acontecido o fenômeno biológico da morte. Eu olhei à minha volta e não a vi. Vi então a minha mãe, que se aproximou de mim. Perguntei-lhe: "Mãe, eu já morri?" e ela disse-me: " Ainda não”. Então, voltei ao corpo.”

Mellen-Thomas Benedict é um artista que sobreviveu a uma experiência de quase morte em 1982 - “Fui me movendo para a luz, mas senti intuitivamente que se eu fosse até lá,  eu estaria morto. Então, na medida em que eu ia me movendo para a luz eu disse: “Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir”. Para a minha surpresa, completa ele, toda a experiência parou naquele ponto.”

Emmanuel Swedenborg, considerado um dos precursores do Espiritismo, explica como passou pelos primeiros eventos da morte: "Fui levado a um estado de insensibilidade quanto aos sentidos corporais, quase a um estado de morte. Porém, a vida interior, com o pensamento, permaneceu íntegra e com isso, percebi e retive na memória as coisas que ocorreram aos que são ressuscitados dos mortos. Especialmente me foi dado perceber que havia um puxar e tirar da mente ou do meu espírito para fora do corpo".


Dica da Rádio Boa Nova:

O livro "Mudança de Rumo" traz a comovente história de um homem que reavaliou e modificou sua existência a partir de uma excursão por regiões tenebrosas do Além, em dramática e inesquecível EQM. Confira em: 

http://www.mundomaior.com.br/sistema/listaprodutos.asp?IDLoja=12389&IDPr...

Assista ao depoimento de Divaldo Franco falando sobre sua experiência de quase morte: 

http://www.youtube.com/watch?v=ODIrWbOhcHg




Fonte: Grupo Allan Kardec
http://grupoallankardec.blogspot.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

NO SEIO DO ETERNO

Não existe maior felicidade do que sentir-se, pelo menos uma vez na vida, um verdadeiro filho de Deus. Pelo menos uma vez, ter a sensação de estar protegido no seio do Eterno, na candura primordial, na inocência primordial. 

Para ter a possibilidade de experimentar um dia esse estado de consciência, nós devemos empreender um grande trabalho com a luz a fim de iluminar, de purificar, todos os recantos obscuros da nossa vida psíquica.

Se procurarmos identificar-nos cada vez mais com o nosso Eu Superior, com o nosso Espírito, um dia recordar-nos-emos daquilo que éramos no passado longínquo, quando ainda vivíamos em Deus. 

É assim que, pouco a pouco, conseguiremos sentir-nos regenerados, de novo em graça, filhos e filhas do nosso Pai Celeste. 

Só o nosso espírito é realmente inocente, e é esforçando-nos por nos aproximarmos dele que recuperaremos a nossa inocência original.




Omraam Mikhaël Aïvanhov




Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal