sexta-feira, 27 de novembro de 2015

INTELIGÊNCIA - MENTE - SENTIDOS

As pessoas têm três instrumentos principais para se elevarem: inteligência, mente e sentidos. Quando a mente fica escravizada pelos sentidos, você fica enredado e preso. A mesma mente, quando regulada pelo intelecto, pode fazer a pessoa consciente da própria realidade (Atma). O poder mental adquirido com a prática espiritual deve direcionar a mente para longe de caminhos errados. Direcione seus sentidos, usando o princípio da inteligência (buddhi), e liberte-os do domínio que a mente tem sobre eles. A mente (manas) é um conjunto de pensamentos, um complexo de vontades e desejos. Assim que um pensamento, desejo ou vontade surgir na mente, o intelecto (buddhi) deve avaliar seu valor e validade - se bom ou ruim, se ajudará ou atrapalhará, se o levará adiante ou o destruirá. Se a mente não se submeter a esse teste, ela o colocará em apuros. Se a mente obedecer a sua inteligência, seu progresso espiritual será acelerado.




Sathya Sai Baba




Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ENTERRAR OS MORTOS OU CREMÁ-LOS?

Atualmente, põe-se no Ocidente a questão de saber se é melhor enterrar os mortos ou cremá-los.

Qualquer destes dois ritos é bom, mas é necessário saber uma coisa: quando uma pessoa é declarada morta, continua a haver ligações entre a sua alma e o seu corpo físico.

Se este for posto na terra, esses laços desfazem-se lentamente.

Se ele for cremado, a separação é extremamente rápida e pode ser sentida como uma dilaceração, uma violência, sobretudo se a pessoa nunca teve consciência de que a sua verdadeira existência não se limitava à do seu corpo físico.

O que pode sentir a alma de um ser que nunca acreditou na sua sobrevivência após a morte?...

Ele não percebe onde está, não compreende nada do que está a acontecer-lhe; precisa de tempo para se desligar tranquilamente.

Neste caso, o enterro é preferível.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com

NECESSÁRIO DESPERTAR

Inúmeros candidatos ao conhecimento das informações espíritas - portadoras dos relevantes mecanismos para a reforma íntima - detêm-se, inconsequentes, na expectativa de milagres, que os não há, para a solução de problemas que eles próprios criaram e continuam gerando, ou esperam que a simples adesão formal a uma sociedade, onde se divulga o Espiritismo, é suficiente para plenificá-los.

Fixados ao atavismo do maravilhoso e do sobrenatural, perseveram na crença leviana de que os espíritos desencarnados tudo sabem, tudo podem, com a missão expressa de resolver as dificuldades humanas, desse modo, candidatando as criaturas à ignorância e ao atraso.

Acostumados às notícias extravagantes do misticismo que envolve a mediunidade e dos tabus em torno das comunicações espirituais, negam-se ao estudo sério, ou intentam-no, logo o abandonando, apoiados às bengalas psicológicas do comodismo de que lhes parece difícil a absorção do conhecimento espiritual, seja pela impossibilidade de manter a atenção, ou por deficiência de memória, ou ainda por perturbações de vária ordem, que afligem, adormecem, incomodam.

A argumentação simplista não procede, porquanto, em outras áreas do comportamento, seja no trabalho, no relacionamento interpessoal, nas pesquisas e cursos, se não houver um sincero interesse e legítima dedicação, ocorrem os mesmos fenômenos perturbadores, desestimulantes.

Toda experiência nova é desafio, caracterizado por dificuldades, superáveis, que mais despertam os valores morais de quem a deseja vivenciar. No que diz respeito àquelas de complexidade profunda, quais as de transformação do homem velho em um novo ser, os patamares a conquistar são múltiplos, revestidos de compreensíveis impedimentos.

Não se alteram hábitos doentios, perniciosos, de um momento para outro, com apenas a disposição, sem o correspondente esforço para consegui-lo.

A transformação interior para melhor, que o conhecimento espírita propicia, é precedida de um necessário despertar para a aceitação de novos e preciosos valores morais, que satisfazem e harmonizam a criatura.

Desse modo, ao desejo de crescimento, devem aliar-se o esforço contínuo e o devotamento às ideias renovadoras, trabalhando-se por entender as diretrizes que se lhe apresentam, experimentando e insistindo na sua implantação no mundo íntimo.

A vitória de qualquer tentame chega após a permanência na sua execução.

Substitui, mediante as informações libertadoras do Espiritismo, os velhos hábitos, um a um, adotando novo comportamento mental, e, depois, vivencial, a fim de que a renovação se te faça contínua, incessante.

Fixa-te no propósito de vencer os velhos condicionamentos e adota as propostas de ação positiva, que te auxiliarão no crescimento íntimo.

Liberta-te dos instrumentos frágeis de justificação, evitando as fugas psicológicas à realidade, à responsabilidade.

Insiste na lapidação das arestas grosseiras da personalidade e adapta-te ao novo modo de entender e ser, incorporando à conduta as diretrizes espirituais.

Dar-te-ás conta dos benefícios imediatos que advirão, das soluções aos problemas que surgirão, enfim, de que o empenho se coroa de êxito na razão direta do esforço encetado.

(...)

A História está repleta de heróis da transformação para melhor, que todos respeitam, porém, são incontáveis os conquistadores anônimos do continente da alma, que estavam perdidos e se encontraram.

O Espiritismo hoje, revivendo Jesus ontem, oferece os valiosos esclarecimentos para a felicidade, a autodescoberta, a iluminação íntima libertadora.

Para consegui-lo é, primeiro, necessário despertar.





Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis





Fonte: do livro Momentos Enriquecedores, LEAL.
Fonte da Gravura: Tumblr.com

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Assim como o pai sempre tem esperança no filho, Deus, o Pai das almas, só vê o que há de bom em seus filhos. Ele também sabe que não somos o mal, mas nos deixamos possuir pelo mal. Porque somos filhos do Senhor, Inocente também temos o 'gene' da inocência. Resgatar essa virtude no mundo presente, onde reina a falsidade, a ganância e a 'esperteza', é como encontrar água no deserto. Ser inocente não é ser tolo, é estar além e a salvo do mal.

Se quisermos plantar sementes neste século 21 a primeira delas é a da simplicidade. Em nossa comunicação, ser abertos, honestos e limpos. Em nossos relacionamentos, desenvolver uma atitude não-egoísta. Todos estão pensando muito neles mesmos ou em suas famílias, mas esse é o tempo de pensar e fazer algo pelo mundo. Sermos amorosos e misericordiosos em relação a nós e aos outros é nossa responsabilidade. Não devemos ficar tristes ao ver as pessoas na tristeza. Temos de trazê-las para a felicidade.

As crianças aprendem com o que elas convivem. Se uma criança vive com criticismo, ela aprende a condenar. Se uma criança vive com hostilidade, ela aprende a brigar. Se uma criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente. Se uma criança vive com encorajamento, ela aprende a ser confiante. Se uma criança vive com segurança, ela aprende a ter fé. Se uma criança vive com aceitação, ela aprende a encontrar amor no mundo.

Ser paciente significa fazer face a todas as situações com coragem e determinação e manter uma paz de espírito natural, sem que os acontecimentos externos tragam oscilação na sua atitude interna e no seu comportamento. A impaciência revela falta de maturidade e falta de confiança na nossa capacidade de enfrentar as adversidades que surgem quando menos se espera. Aquilo que não for feito com paciência dificilmente poderá ser feito com sucesso. (António Sequeira)




Brahma Kumaris




Fonte: www.bkumaris.org.br
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