quarta-feira, 31 de julho de 2013

DEPRESSÃO - UMA ABORDAGEM ESPIRITUAL

O que é, por que e como ela surge. Médicos e renomados médiuns espíritas ensinam como vencer este mal.

Um estado de tristeza constante que persiste por mais de quinze dias consecutivos, queda de energia, vontade e interesse; alterações no apetite, sono e desejos sexuais, podem significar os primeiros sintomas de uma crise de depressão.

É um problema que atinge um número cada vez maior de pessoas nos tempos atuais, mas como prevenir e combater este mal da vida moderna?

Nesta entrevista, o médico neuropsiquiatra e psicoterapeuta, Dr. Franklin Antonio Ribeiro, dirigente do Grupo Espírita Hosana Krikor e membro do Núcleo de Estudos dos Problemas Espirituais e Religiosos (NEPER), do Instituto de Psiquiatria da USP, esclarece quais são seus principais agentes causadores e como a ciência e a doutrina espírita podem trabalhar juntas.

A depressão pode ocorrer em qualquer idade?

Acontece em todas as idades, inclusive na infância. Uma tese apresentada em um congresso de psicanálise em Roma, no ano de 1953, mostrou que a falta de carinho e atenção pode causar depressão. A experiência foi realizada com 165 meninos que conviveram com as mães durante pelo menos seis meses e depois se afastaram por algum motivo. No primeiro mês, os bebês começavam a chorar mais, se tornavam tristes e mantinham distanciamento das pessoas que se aproximavam. No segundo, já não tinham a mesma qualidade no ganho de peso e altura e no terceiro, se as mães não retornassem, passavam a adquirir infecções com maior facilidade. Alguns chegavam a falecer. No caso das mães voltarem, os bebês se curavam da depressão. Isso mostra que o amor é um elemento valioso para tratar o problema.

A depressão pode ocorrer também na adolescência, tendo como sintoma mais comum a irritabilidade, aliás, o número de jovens com depressão vem aumentando devido ao uso exagerado do álcool e das drogas. O álcool é o maior agente depressor de todos. Mexe com o sistema controlador do humor, levando o indivíduo a ter alterações de comportamento. À principio, o álcool desinibe, por isso a maioria das pessoas gosta de beber, só que se houver predisposição genética, pode ocorrer a dependência.

Já na terceira idade, ocorre alteração de memória. O esquecimento exagerado é um sinal no idoso.

Como a depressão é analisada do ponto de vista médico, humanístico e espiritual?

A depressão tem várias faces. Do ponto de vista humanístico, o amor, desde a infância, é fator primordial e começa dentro da família. Se há uma relação sincera entre os parceiros, a criança vai crescer dentro de um lar estruturado, mesmo com todas as dificuldades naturais de uma relação humana. O indivíduo aprende desde cedo a lidar com a insatisfação, com as crises, com o respeito, amizade, desprendimento e outros aspectos importantes nos relacionamentos.

Muitas vezes, se a pessoa está com a auto-estima baixa, sem autoconfiança, desanimada, desinteressada, sem prazer na vida e sente que alguém se interessa por ela, sua imunidade melhora muito. O ser humano precisa se sentir reconhecido. Sem isso, começa a sentir uma sensação de vazio e angústia.

O deprimido tem equívocos em relação ao que pensa sobre si mesmo. O indivíduo não se conforma com aquilo que está podendo ser e o que gostaria de se tornar.

Do ponto de vista médico, a depressão é uma falta de neurotransmissores no cérebro, que necessita de medicamento, ou seja, de um controle químico.

Pelo ângulo espiritual, a culpa, o remorso, a mágoa e o ressentimento levam a pessoa a estados depressivos, podendo causar o desenvolvimento de doenças psicossomáticas e até mesmo câncer. Portanto, o amor e o perdão que a doutrina espírita tanto nos ensina são sentimentos também preventivos.

Quais são os tipos de depressão?

Na depressão primária o indivíduo nasce com falta de neurotransmissores e com doses de remédio e amor a depressão pode ser evitada. Lembramos também que a depressão recebe os fatores genéticos. Estudos com irmãos gêmeos comprovam o fato.

Na secundária, há fatores que podem desencadear a depressão como alguns medicamentos que afetam o humor, períodos pós-cirurgia, pós-parto, pré-menstruais, menopausa, entre outros.

O que fazer diante dos sintomas de uma depressão?

Primeiro procurar um médico psiquiatra para que não sejam tomados remédios ministrados de forma errada. Cada paciente necessita de um antidepressivo específico. Se além do remédio, da terapia, dos cuidados com o sono, com a alimentação e das relações, o deprimido fizer um tratamento espiritual com passes magnéticos, água fluidificada e leitura do Evangelho, tanto melhor. O tratamento completo engloba o biológico, psicológico, social e espiritual.

Como prevenir?

Se o fator genético for muito forte, pode-se evitar os fatores psicológicos e espirituais. Psicologicamente, podemos ensinar a criança a lidar com a falta das coisas e das pessoas, estabelecendo limites. Educar é frustrar, porque a vida na Terra possui perda, dor, sofrimento e inevitavelmente passaremos por situações assim. Se formos educados desde cedo a enfrentar as situações, estaremos mais bem equipados. Se a cada sofrimento os pais derem um presente, ou de certa forma, satisfizerem o princípio do prazer o tempo inteiro, estarão criando seres inseguros, rebeldes, que aprenderão a ver na matéria a solução para seus problemas. Ao contrário disso, devem ensinar o princípio do perdão, da verdade, sinceridade, respeito, lealdade, companheirismo e diálogo.

A verdadeira prevenção está no autoconhecimento, no amor a si mesmo e ao próximo, tendo consciência de que os seres humanos são como são, e não da forma como gostaríamos que fossem. Só conseguimos compreender o outro, quando nos compreendemos, aprendendo a aceitar, a lidar com a insatisfação. Não há como prevenir depressão senão passarmos por nós mesmos. Deus está dentro de nós, então agradeça a Ele pela vida. Quando o temporal passa, surge um lindo sol.

A MEDITAÇÃO no combate à depressão

Apesar das técnicas de meditação serem ensinadas pelos orientais há séculos, estão sendo descobertas e utilizadas recentemente pelos ocidentais.

Humberto Pazian, autor do livro "Meditação - Um Caminho para a Felicidade", relata em sua obra como os conceitos, técnicas e experiências na prática da meditação podem auxiliar as pessoas a se sentirem mais felizes e realizadas. “Se entendermos que uma perfeita interação entre corpo, mente e espírito, nos fará atingir a verdadeira felicidade e reconhecermos a meditação como um caminho para alcançá-la, só nos faltará um pouco de determinação para criarmos em nossas vidas uma pequena porta para que adentre a Grande Luz”, diz. Existem variados tipos e técnicas para meditarmos, como a meditação zen-budista, hindu etc. A seguir, Pazian esclarece alguns pontos básicos sobre meditação.

O que é meditação e seus principais benefícios?

Existem diversas explicações e sentidos, de acordo com cada escola ou organização de estudos. No meu modo de entender, gosto de dizer que meditar é “estar” com Deus e isso traz paz e harmonia.

Quanto tempo a pessoa necessita para praticar?

Apenas como exemplo, Jesus “estava com Deus” todo o tempo e a sua vida é conhecida de todos nós pela sua grandeza.

Como estamos ainda no início de nossa caminhada evolutiva, alguns minutos pela manhã e pela noite, diariamente, são um excelente começo.

Como a meditação pode ajudar no tratamento da depressão?

A depressão não acontece de um dia para o outro, pois é um processo lento que vai se alojando e desarmonizando nosso ser. A prática da meditação vai trazendo novamente a harmonia e a eliminação do estresse que existe nesses casos, além de servir também como método preventivo.

Existem técnicas certas para meditar?

É só começar a buscar a Presença Divina em todo o momento possível e sem dúvida a maneira mais apropriada chegará até você.

Um exercício simples que as pessoas possam praticar se estiverem se sentindo cansadas e desanimadas:

Se possível, a pessoa deve acordar um pouquinho mais cedo do que o habitual, procurar um cantinho sossegado e sentar-se calmamente. Esquecer de tudo; horários, obrigações, tristezas e alegrias e concentre-se na respiração; inspirando e expirando com tranquilidade. Observe seus pensamentos, mas não se fixe neles. Após um breve período pense em Deus, procurem senti-lo com todo o amor que haja em seu coração e se deixe levar por essa sensação indescritível.

Quais têm sido os benéficos relatados pelas pessoas que leram o livro e passaram a praticar?

São inúmeros casos que nos chegam de pessoas que mudaram suas vidas em vários sentidos após a prática regular da meditação. No meu caso, por exemplo, posso assegurar que para realizar o trabalho espiritual que entendo como minha tarefa, a meditação tem sido fundamental. Não sei se seria possível sem ela.

Como utilizar a prece aliada à meditação no auxílio ao combate à depressão?

Orar pedindo, acreditando na melhora, meditar com amor e fazer por merecer a cura buscando no Evangelho o caminho a seguir.

Deixe-nos uma mensagem.

Num estado crônico de depressão é sempre importante procurar o auxílio de um profissional, seja médico ou terapeuta habilitado, além da ajuda espiritual. Porque como foi dito, o quadro depressivo não surge de um momento para o outro e a meditação - que é o nosso desejo de “estarmos com Deus” - tem sido um excelente método preventivo, não só contra a depressão, mas contra todos os males que surgem ou atingem nossos espíritos.



Erika Silveira



Fonte: Revista Cristã de Espiritismo, edição 24
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ONDE VOCÊ VÊ...

Onde você vê um obstáculo
Alguém vê o término da viagem
E o outro vê uma chance de crescer

Onde você vê um motivo pra se irritar
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência

Onde você vê a morte
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa

Onde você vê a fortuna
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total

Onde você vê a teimosia
Alguém vê a ignorância
Um outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo. E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso.

Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.

Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura.



Fernando Pessoa



Fonte: http://mensagensdiarias.com.br/onde-voce-ve/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

OBSESSÕES - TROCAS INVOLUNTÁRIAS DE ENERGIA

Sempre que o assunto é obsessão, é normal haver uma carga emocional muito forte sobre a questão. Isso acontece pelo simples fato que temos o costume de separar obsessor do obsidiado, e com facilidade formamos a figura da vítima (obsidiado) e do vilão (obsessor), sem compreendermos que um não vive sem o outro, portanto ambos são cúmplices (parceiros de vibração) no processo.

Nosso objetivo aqui é procurar expor o tema de uma forma diferente, com foco nos aprendizados que podem ser extraídos, porque na realidade dos fatos, as lições que tiramos desses eventos é o que mais importa.

Os cenários mudam, os atores mudam, os locais mudam, mas quando o tema é obsessão, as compreensões necessárias são sempre as mesmas.

Os estudos das interferências energéticas nocivas é amplamente difundido na comunidade espiritualista brasileira e mundial. Hoje em dia é comum encontrarmos dezenas de excelentes livros e publicações à respeito do tema e suas particularidades. Contudo, como nosso maior objetivo é a evolução espiritual na prática, vamos desenvolver uma visão de contexto sobre o assunto, para não tratarmos de forma isolada do todo.

O que é a obsessão?

A obsessão é um processo em que um indivíduo, entidade, situação ou força, prejudica uma outra situação, entidade, pessoa ou força, exercendo influências que alterem seus estados. Essa influência pode ser consciente ou inconsciente, por ambas as partes.

É normalmente considerado obsessor aquele que exerce influência sobre um outro, alterando, diminuindo ou desorganizando a energia ou vibração de uma ou mais pessoas ou entidade. Em resumo, é aquele que realiza influência sobre.

O obsidiado é a pessoa ou entidade que recebe essa influência, sofrendo as consequências dessa alteração, desorganização ou diminuição da energia.

Na comunidade espiritualista, é muito comum estudarmos o tema focando a atenção nas obsessões apenas do plano espiritual.

Isso acontece porque pouquíssimas pessoas nesse mundo capitalista e mecanicista está treinada para perceber as interferências de ordem sutil (espirituais), logo invisíveis aos olhos do indivíduo destreinado nas capacidades da alma. Assim sendo, acabamos por nos preocupar mais com aquilo que não podemos ver.

É importantíssimo desenvolver habilidade e conhecimento sobre os processos envolvidos nas obsessões do plano espiritual, todavia, não podemos nos esquecer que grande parte das obsessões de desencarnados sobre encarnados se iniciaram aqui na Terra. Talvez se os envolvidos do processo obsessivo pudessem em vida ter tido o esclarecimento necessário, muito provavelmente a realidade seria outra. Se todos compreendermos que muitas atitudes que temos com o nosso próximo tratam-se de comportamentos muitas vezes obsessivos, poderíamos diminuir essas consequências danosas ainda em vida, de pessoa para pessoa. Essas obsessões de desencarnados para encarnados acontecem porque a morte não separa os laços cármicos.

Aquele que hoje morre com ódio mortal de seu vizinho em vida, quando no plano espiritual, tende e produzir da mesma forma seus fluídos perniciosos imanentes de seu psiquismo desequilibrado. E esse desencarnado, quando voltar a Terra, com sua personalidade congênita, tende a ser um encarnado que exerce influência negativa para aquele mesmo vizinho, porque seus corações não se harmonizaram. As obsessões atravessam as barreiras do tempo e das dimensões.

Tomemos como exemplo a educação no Brasil e no mundo. Muitas nações já perceberam que a saída para a maioria dos problemas sócio-econômicos está na educação. Muitos pais investem tudo que tem para proporcionar aos filhos educação e estudo digno para torná-los almas mais evoluídas. E qual a consequência disso? A liberdade! Ou como diria Jesus: "A Verdade que Liberta".

Primeiro precisamos compreender o assunto, sabendo de suas causas raízes, para depois atuarmos condizentes, dizimando suas consequências negativas e proporcionando um aprendizado coletivo.

É muito parecido com a questão da violência e marginalidade no mundo. Sem uma base de projetos e ações sociais, jamais serão resolvidos na raiz do problema.

Antes de ir mais a fundo nesse conteúdo, queremos convidar a todos a pensar. Sempre que o assunto em questão for obsessão, precisamos exercitar a visão do todo. Precisamos procurar compreender a causa raiz, porque se centrarmos o nosso foco apenas na consequência ou no momento presente, jamais seremos efetivos, logo não estaremos evoluindo, apenas girando em círculos. Esse exercício de reflexão pretende fazer com que você perceba que trocamos de papel frequentemente: as vezes somos obsessores, as vezes obsidiados.

Exemplos:

Somos obsessores do planeta Terra quando estamos destruindo, poluindo, explorando.

Somos obsidiados quando no trânsito alguém nos xinga com força e raiva no olhar.

Somos obsessores de tudo (de nós, dos outros, das coisas e ambientes) quando negativos, pessimistas ou vítimas.

Somos obsidiados quando permitimos que os outros nos desrespeitem, nos explorem, nos critiquem sem motivo.

Somos obsessores quando culpamos.

Somos obsidiados quando somos culpados.

Sempre que houver trocas perniciosas de energias, podemos considerar como um fluxo obsessivo. Porque há disputa, há combate, há conflito, mesmo que as duas partes não estejam conscientes. Sempre há desgaste, há tensão, mesmo que invisível.

Uma obsessão começa quando uma parte tem interesse na energia do outro, e vice-versa.

Uma obsessão termina quando uma ou as duas partes começam a ter consciência da obsessão e suas consequências. Quando somente uma das partes desperta para o entendimento, a cura (pelo menos de sua parte) pode acontecer. O fato de uma das partes não aceitar a harmonização não impossibilita a cura por parte do interessado no fim do vínculo obsessivo, no entanto, se buscada apenas por uma das partes, torna o processo mais difícil e demorado. E nesse caso, quando quem quer a cura consegue seu objetivo contrariando a outra parte, que não aceita a transformação, o ciclo obsessivo deverá continuar, sendo que nesse caso, o obsessor naturalmente irá procurar um novo alvo para obsidiar, porque ele tem dependência.

Em casos que há consciência, intenção e iniciativa por ambas a partes, para que o processo obsessivo seja transmutado, e finalmente isso acontece, há no universo a formação de um ponto de luz, que gira a engrenagem da evolução do mundo, porque manifesta iluminação, libertação e harmonia; diga-se de passagem, é tudo que o universo precisa!

Essas trocas involuntárias de energias, ou melhor, essas influências energéticas entre almas, situações, lugares, se dão em todos os níveis: físico, espiritual, emocional, mental. Também acontecem muito entre pessoas que se amam, entre pais e filhos, marido e mulher, chefe e empregado, professor e aluno, e assim por diante. Porque sempre que entendermos que precisamos da energia do outro para sobreviver estaremos sugando-lhe suas melhores vibrações. Porque sempre que esquecemos que fazemos parte do Todo, da Fonte ilimitada, estaremos nos limitando. Portanto, necessitaremos das migalhas que conseguimos explorar do nosso próximo. Mas não se assuste, não se culpe, roubamos energia alheia porque não estamos treinados para receber energia abundante, ilimitada, direto da Fonte.

A consciência de que temos a eternidade, que somos ilimitados nos facilita saciar a sede de nossas almas desse manancial de Luz que é Deus.

As relações cotidianas de controle, ciúmes, posse, inveja são apenas indícios dos efeitos devastadores que as obsessões geram em toda malha magnética da Terra. Mais uma amostra de nosso egoísmo e alienação espiritual. Também é uma demonstração de que o desenvolvimento de nossas consciências espirituais é o grande trunfo que temos para mudar essa realidade para melhor. Consciência é tudo que precisamos!

O melhor antídoto para interferências obsessivas é a expansão da consciência ou evolução espiritual, quando o ser desperto descobre que não é vítima de nada, que não existem vilões e que tudo que acontece nesse universo é milimetricamente regulado por uma Consciência Superior, para que os aprendizados aconteçam.

As obsessões acontecem por interesse, que embora seja uma palavra forte, é a mais adequada para explicar esse tema. O interesse que muitos temos em uma pessoa ou situação, e que de forma iludida, distanciados da fé divina e das boas vibrações, concluímos com nossas mentes inferiores, que só podem acontecer dessa ou daquela maneira. Assim ficamos escravos de nossas convicções ou condicionamentos mentais, criando nossas falsas metas, bem como nossos ridículos meios, para atingir nossos também equivocados objetivos. E nesse caminho acabamos, por consequência de estarmos distanciados de nossas essências espirituais, obsidiando ou sendo obsidiados.

A saída para essa condição escravizante é a conexão com Deus, através da disciplina espiritual da oração, da meditação, das boas práticas de saúde e equilíbrio em todos os corpos. A partir do momento que o homem se re-liga com o Criador, que fica consciente da missão da sua alma, da necessidade de evolução, tudo muda, um novo sol surge em seu horizonte.

Obsessão se dá sempre por mais de uma parte, quando os integrantes do ciclo estão alimentando o processo. Se alguém para de alimenta-lo, ele se encerra. Esse é o maior aprendizado prático que podemos tirar!



Bruno J. Gimenes
sintonia@luzdaserra.com.br



Fonte:http://www.luzdaserra.com.br/48/obsessoes-perdas-involuntarias-de-energia/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal