quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

INFLUÊNCIA DOS PENSAMENTOS E DAS EMOÇÕES SOBRE NOSSO ESTADO DE SAÚDE

Será a cura das doenças possível e praticável por meios outros que os conhecidos pela medicina?

Se existe uma parcela de verdade na cura mental ou espiritual, não devemos antagonizar esses métodos, mas nosso dever é acolhê-los com o coração aberto.

Este mundo está cheio de sofrimento, e se há alguém capaz de dar-lhe algum alívio, não temos que nos preocupar por qual meio ele opera.

Se queremos estudar esses problemas capitais ligados à vida, devemos estar decididos a deixar de lado todas as ideias preconcebidas, nossas prevenções; precisamos adotar um método de análise imparcial e abrangente...

Nas Escrituras Védicas, aprendemos que a alma do homem está além de todas as aplicações terrenas, que ela é "isenta de pecado, isenta de velhice, livre dos tormentos da morte, e está ao abrigo da fome e da sede".

Estas palavras revelam um novo ponto de vista. Não seriam elas o que pensamos por nós mesmos? Serão nossas condições corporais irreais? Não. Nossa vida física não é irreal, mas não constitui a totalidade do nosso ser essencial. Na verdade, ela representa apenas uma pequena parte de nossa vida real. Infelizmente, para a maioria, essa vida física parece ser a parte mais importante; é por causa dessa incompreensão que entravamos o afluxo regular e contínuo da força da vida, e é isso que nos causa dores infinitas.

A doença sempre é um sinal de problema e desordem; ora, a desordem provém invariavelmente de nossas tendências materiais e de nossos apetites físicos, que nos distanciam da influência direta da alma; acontece o mesmo quando nossos desejos corporais dominam nossa natureza espiritual.

É certo que a ciência física e médica fez imensos progressos no trabalho de auxiliar a humanidade sofredora. Ela consegue aliviar a dor, mas esse alívio não pode ser duradouro, tendo em vista os elementos que ela utiliza para suas curas, elementos que são, eles próprios, impermanentes. Os médicos não podem atacar nem eliminar a causa principal da doença, nem, por consequência, fornecer o remédio definitivo.

O homem vive pelo poder da Consciência! A verdadeira raiz da doença está muito mais frequentemente no pensamento do que no corpo.

Sabemos por experiência o quanto nossa atitude mental pode ter uma influência desvitalizadora sobre nossa constituição física e quanto, ao contrário, por uma atitude correta, podemos revivificar nosso organismo.


Swami Paramanda



Fonte: do livro "A Cura Espiritual"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

LIBERDADE CONFUNDIDA


Muita gente pensa que liberdade significa fazer tudo o que se quer. 

Na verdade, isso é escravidão ao ego – à nossa natureza egoísta!

Vivenciamos a verdadeira liberdade quando escolhemos assumir responsabilidade pelas coisas que precisamos fazer. 

Fazer o que temos vontade de fazer nos mantém acorrentados ao nosso conforto e às nossas limitações.

Fazer o que precisamos rompe esses correntes e nos liberta.


Rav Yehuda Berg


Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

DESEQUILÍBRIO SOBRESSAINDO DO EQUILÍBRIO


Viver no reino da natureza Buda significa morrer como um ser pequeno, um momento depois do outro. Quando perdemos nosso equilíbrio, morremos, mas ao mesmo tempo também nos desenvolvemos, crescemos.

O que quer que vejamos está mudando, perdendo seu equilíbrio. O motivo porque todas as coisas parecem bonitas é porque cada uma está fora do equilíbrio, mas ao fundo, o segundo plano está sempre em harmonia perfeita. É assim que cada coisa existe no reino da natureza Buda, perdendo seu equilíbrio contra um fundo de equilíbrio perfeito.

Então, se você ver as coisas sem compreender o fundo da natureza Buda, tudo parece estar na forma de sofrimento. Mas se compreender o pano de fundo da existência, você compreende que o próprio sofrimento é como vivemos, e como traçamos nossa vida. Então, no Zen, às vezes enfatizamos o desequilíbrio e a desordem da vida.


Shunryu Suzuki


Fonte: “Zen Mind, Begginer’s Mind”, loc. 285
http://darma.info/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

NÃO PODEMOS FUGIR DA DIVINDADE


Você já ouviu a história do coelho que pediu emprestado à Mãe Terra quatro paisa (centavos)? 

O coelho pensou consigo mesmo: "Se eu fugir o mais longe que puder do lugar que recebi o empréstimo, estarei livre da obrigação". Então, um dia, o coelho correu tão rápido quanto suas pernas podiam levá-lo. Depois de um tempo, ele sentou-se aliviado e pensou: "Agora ninguém vai me pedir para pagar." O coelho ficou chocado, pois naquele momento, ele ouviu do solo abaixo: "A Mãe Terra está bem debaixo de seus pés! Você não pode fugir de Mim, por mais rápido que corra!" 

Assim, também, você não pode fugir da Divindade. Onde quer que vá a procura de refúgio, o Senhor exige boa conduta, bons hábitos, bons pensamentos e boa companhia! 

Aproveite essa oportunidade, aceite esse nobre conselho, selecione boa companhia e esforce-se sinceramente para alcançar seu objetivo!


Sathya Sai Baba


Fonte: www.sathyasai.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal