quinta-feira, 4 de junho de 2015

ILUMINEMOS O CORAÇÃO

Iluminemos o coração com a lâmpada acesa do amor cada vez que a nossa palavra se dirija aos irmãos desencarnados ainda presos à turvação de consciência.

Lembremo-nos de que nos achamos à frente de enfermos, requisitando-nos compreensão e carinho.

Quem se atreveria, em nome da bondade, a cercar um náufrago desditoso com o manto opressivo da curiosidade descaridosa, ao invés de oferecer-lhe pronto socorro? Não lhe bastaria o tormento da inquietação nas ondas escuras da morte?

Quem se dispõe ao amparo dos espíritos amargurados, em desânimo e desespero, precisará erguer a própria alma à sublimidade do amor mais puro, a fim de socorrer com proveito.

Muitas vezes, as condenações e reprimendas dos grandes juízes não conseguem, junto dos irmãos transviados, um centímetro de renovação edificante, suscetível de ser alcançada pelo estímulo carinhoso de uma simples frase paternal.

Todos possuímos desafetos do passado.

A Terra ainda não é residência das almas quitadas com a Lei.

Todos somos devedores ou doentes em reajuste.

Por isso mesmo, em nos comunicando com os adversários ou companheiros do pretérito ou do presente, mergulhemos a alma na fonte cristalina da boa vontade, para que as nossas palavras não soem debalde.

Só o amor atravessa as paredes compactas do cárcere em que a ignorância se aguilhoa à penúria de espírito, conduzindo aos antros sombrios de nossos débitos a santificante claridade da libertação.





Meimei / Francisco Cândido Xavier






Fonte: do livro "Sentinelas da Alma"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A IMPERFEIÇÃO É PERFEITA

Mesmo que te sintas imperfeito, lembra-te de que Tantra diz que a imperfeição é perfeita. Não precisas preocupar-te com isso. Parecerá muito estranho dizer que tua imperfeição é também perfeita, que nada lhe está faltando. Na verdade, pareces imperfeito, não porque sejas imperfeito, mas porque estás fazendo crescer a perfeição. Isso parece absurdo, ilógico, porque pensamos que a perfeição não pode crescer; porque imaginamos a perfeição como aquilo que alcançou o último ponto de crescimento - mas essa perfeição está morta. Se não pode crescer, a perfeição está morta.

Deus continua crescendo, pois não é perfeito dessa forma, a de não precisar crescer. Ele é perfeito porque nada Lhe falta, mas vai de uma perfeição a outra, crescendo sem cessar - Deus é evolução, não da imperfeição para a perfeição, mas da perfeição para uma maior perfeição, para ainda maior perfeição.

Quando a perfeição não tem futuro, está morta. Quando a perfeição tem um futuro, uma abertura, um crescimento, ainda um movimento, então torna-se parecida à imperfeição. E eu gostaria de dizer-te: sê imperfeito e em crescimento, porque isso é a vida. E não tentes ser perfeito, senão deixarás de crescer.




Osho






Fonte: do livro "Tantra A Suprema Compreensão"
Fonte da Gravura: www.iosho.co.in/index.php/category/photos/

O ESPÍRITO É O ÚNICO SOCORRO VERDADEIRO

Não faltam recursos aos humanos no plano físico, mas é no plano psíquico que lhes são dadas possibilidades ainda maiores. Mas, como eles raramente estão conscientes disso, não procuram explorá-las e, ao mínimo incidente, ficam assustados, lamentam-se, vão a correr procurar ajudas no plano material, quando têm neles tantos meios que lhes permitiriam enfrentar a situação.

O espiritualista é alguém que compreendeu que, em circunstâncias difíceis, o espírito é o seu único socorro verdadeiro. Ele começa, pois, por entrar em si mesmo, liga-se ao mundo divino para receber uma luz que lhe inspirará o melhor comportamento a adotar, os melhores métodos a usar. Por isso, pouco depois ele está tranquilo, confiante, senhor da situação. Ele pode procurar depois uma ajuda material, mas primeiro deve procurar apoio nele mesmo.

Como poderá ele recompor-se se tiver perdido o autocontrole?





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AUTOCONHECIMENTO - "TURIYA", O ESTÁGIO LIBERADO

São, de acordo com os Vedas, quatro estágios - vigília, sonho, sono profundo e o estágio liberado (turiya).

Na primeira etapa, se está acordado para o mundo objetivo e se está orientado para o exterior. Uma vez que se identifica com o complexo corpo grosseiro, nesta fase, as experiências também são grosseiras.

No sonho, o Eu interior está direcionado para o interior. Reações, respostas e experiências são todas autossuficientes. Elas não pertencem à área do lado de fora de si mesmo.

Em seguida, vem o sono profundo (sushupti). Este estágio está livre, mesmo dos sonhos. Não há nenhum sentimento de qualquer separação ou identidade, de particular ou universal, de experimentador ou experiência. Há somente o Atma, no qual a pessoa se fundiu temporariamente.

Na quarta etapa (Turya), não se é mais o indivíduo. Ele alcançou a verdade básica da vida e da criação. Aqueles que alcançaram esta etapa não têm mais preocupação com o eu individual.

Estes são quatro estados que se experimenta, mas eles também são estágios pelos quais se deve passar na busca do Autoconhecimento. (Sutra Vahini, capítulo 6)





Sathya Sai Baba






Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal