sábado, 14 de fevereiro de 2015

NÃO TE IMPACIENTES

A Paternidade Divina é amor e justiça para todas as criaturas.

Quando os problemas do mundo te afogueiam a alma, não abras o coração à impaciência, que ela é capaz de arruinar-te a confiança.

Quantos perderam as melhores oportunidades da reencarnação, unicamente por se haverem abraçado com o desespero!

A impaciência é comparável à força negativa que, muitas vezes, inclina o enfermo para a morte, justamente no dia em que o organismo entra em recuperação para a cura.

Se queres o fruto, não despetales a flor.

Nas situações embaraçosas, medita caridosamente nos empeços que lhe deram origem! Se um irmão faltou ao dever, reflete nas dificuldades que se interpuseram entre ele os compromissos assumidos. Se alguém te nega um favor, não te acolhas a desânimo ou frustração, de vez que, enquanto não chegarmos ao plano da Luz Divina, nem sempre nos será possível conhecer, de antemão, tudo o de bom ou de mal que poderá sobrevir daquilo que nós pedimos. Não te irrites diante de qualquer obstáculo, porquanto reclamações ou censuras servirão, apenas para torná-los maiores.

Quase sempre a longa expectativa, em torno de certas concessões que disputamos, não é senão o amadurecimento do assunto para que não falhem minudências importantes.

Não queremos dizer que será mais justo te acomodes à inércia. Desejamos asseverar que impaciência é precipitação e precipitação redunda em violência.

Para muitos, a serenidade é a preguiça vestida de belas palavras. Os que vivem, porém, acordados para as responsabilidades que lhes são próprias sabem que paciência é esperança operosa: recebem obstáculos por ocasiões de trabalho e provações por ensinamentos.

Aguarda o melhor da vida, oferecendo à vida o melhor que puderes.

O lavrador fiel ao serviço espera a colheita, zelando a plantação.

A casa nasce dos alicerces, mas, para completar-se pede atividades e esforços de acabamento.

Não te irrites.

Quem trabalha pode contar com o tempo. Se a crise sobrevém na obra a que te consagras, pede a Deus, não apenas te abençoe a realização em andamento, mas também a força precisa para que saibas compreender e servir, suportar e esperar.




Emmanuel / Francisco Cândido Xavier





Fonte: do livro "Caminho Espírita"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AMOR (PREMA) - A BASE DE TUDO

Amor (Prema) não pode ser afetado ou modificado por considerações de casta, credo ou religião; ele não pode ser manchado por inveja, malícia ou ódio.

Preserve o Amor contra o envenenamento por estes males; esforce-se para cultivar os sentimentos desprovidos de ódio e livres de distinção.

A raiz de todas as religiões, a substância de todas as escrituras, o ponto de encontro de todas as estradas, a inspiração de todos os indivíduos é o Princípio do Amor (Prema). É o alicerce mais firme para a missão da vida de cada ser humano. É a Luz que assegura paz e prosperidade mundial.

Preencha cada palavra sua com Amor. A palavra que emerge de sua língua não deve apunhalar como uma faca, nem ferir como uma flecha ou bater como um martelo. Ela deve ser uma base de doce néctar, um conselho de sabedoria espiritual consoladora (Vedanta) e um caminho suave de flores; ela deve verter paz e alegria.




Sathya Sai Baba




Fonte:http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O CONFLITO DOS OPOSTOS

Pergunto-me se existe tal coisa como o mal? Por favor, dê sua atenção, venha comigo, vamos investigar juntos. Dizemos que existe bem e mal. Existe inveja e amor, e dizemos que inveja é mal e amor é bem. Por que nós dividimos a vida, chamando isto de bem e aquilo de mal, criando, assim, o conflito dos opostos? Não que não exista inveja, ódio, brutalidade na mente e no coração humano, uma ausência de compaixão, amor, mas por que dividimos a vida na coisa chamada bem e na coisa chamada mal? De fato, não existe apenas uma coisa, que é uma mente não atenta? Certamente, quando há completa atenção, isto é, quando a mente está totalmente cônscia, alerta, vigilante, não existe tal coisa como bem ou mal; existe apenas um estado alertado. Aí bondade não é uma qualidade, não é uma virtude, é um estado de amor. Quando existe amor, não há bom ou mau, existe apenas amor. Quando você realmente ama alguém, não está pensando em bom ou mau, todo o seu ser está pleno desse amor. Apenas quando há a cessação completa da atenção, do amor, surge o conflito entre o que eu sou e o que eu deveria ser. Então, aquilo que eu sou é mau, e aquilo que eu deveria ser é chamado bom. Você olha sua própria mente e verá que no momento em que a mente para de pensar em termos de se tornar uma coisa, há uma cessação de ação que não é estagnação; é um estado de total atenção, que é bondade.





J. Krishnamurti






Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura:
http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/

UM LUGAR NA SOCIEDADE

Há homens e mulheres que não encontram o seu lugar na sociedade: sentem-se ignorados, menosprezados e, sobretudo, inúteis, o que é um dos piores sofrimentos que existem. Então, em que é que eles vão usar as suas energias?

Como não lhes dão a possibilidade de construir qualquer coisa, só lhes resta destruir tudo o que podem à sua volta. Não é que a sua natureza seja particularmente má, mas, quando alguém se sente injustamente tratado, ignorado, desconhecido, sente-se tentado a atrair a atenção cometendo atos de violência. E aí, evidentemente, faz-se notar. Mas para ganhar o quê?

Ser sensível ao olhar, à opinião dos outros, não é repreensível em si. Só que a autoestima de um ser humano, o sentido do seu próprio valor, nunca deve depender desse olhar, dessa opinião, mas da consciência do trabalho que ele faz em segredo no seu coração para o bem de todo o mundo.

Portanto, mesmo que pareça que a sociedade não necessita de vós, isso não deve afligir-vos: encontrareis sempre, aqui ou ali, onde fazer algo de bom, de belo. E, quer sejais reconhecidos, quer não, sentireis que cresceis interiormente.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal