quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

PERDÃO E LIBERDADE


Aprendamos a perdoar, conquistando a liberdade de servir.

E imprescindível esquecer o mal para que o bem se efetue.

Onde trabalhas, exercita a tolerância construtiva para que a tarefa não se escravize a perturbações...

Em casa, guarda o entendimento fraterno, a fim de que a sombra não te algeme o espírito ao desespero...

Onde estiveres e onde fores, lembra-te do perdão incondicional, para que o auxílio dos outros te assegure paz à vida.

É indispensável que a compreensão reine hoje entre nós, para que amanhã não estejamos encarcerados na rede das trevas.

A morte não é libertação pura e simples.

Desencarnar-se a alma do corpo não é exonerar-se dos sentimentos que lhe são próprios.

Muitos conduzem consigo, além-túmulo, uma taça de fel envenenado com que aniquilam os melhores sonhos dos que ficaram na Terra, e muitos dos que ficam na Terra conservam consigo no coração um vaso de fogo vivo com que destroem as melhores esperanças dos que demandam o cinzento portal do túmulo.

Não procures para tua alma o inferno invisível do ódio.

Acomoda-te com o adversário ainda hoje, procurando entendê-lo e servi-lo, para que amanhã não te matricules em aflitivas contendas com forças ocultas.

Transferir a reconciliação para o caminho da morte é atormentar o caminho da própria vida.

Desculpa sempre, reconhecendo que não prescindimos da paciência alheia.

Nem sempre somos nós a vítima real, de vez que, por atitudes imanifestas, induzimos o próximo a agir contra nós convertendo-nos, ante os tribunais da Justiça Divina, em autores, intelectuais dos delitos que passamos a lamentar indebitamente diante dos outros.

Toda intolerância é violência.

Toda dureza espiritual é crueldade.

Quase sempre, a crítica é corrosivo do bem, tanto quanto a acusação habitualmente, é um chicote de brasas.

E sabendo que encontraremos na estrada a projeção de nós mesmos, conservemos o perdão por defensor de nossa liberdade, ajudando agora para que não sejamos desajudados depois.


Francisco Cândido Xavier / Emmanuel



Fonte: do livro "Trevo de Ideias" - Ed. GEEM
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O VAZIO É UMA DÁDIVA


Quando sentimos um vazio, tentamos preencher-nos com prazeres temporários como comida, drogas, sexo ou compras. Ou tentamos resolver tudo fugindo para outro lugar! Vazio em um casamento? Encontramos outro esposo (a). Problemas no trabalho? Encontramos outro emprego.

Mas, como sabemos, picos de prazer acabam passando e nos deixam esgotados, e nossos problemas continuam a perseguir-nos de cônjuge em cônjuge, de emprego em emprego.

Existe uma única maneira de remover o vazio: mudando.

Quando nos deparamos com um vazio ou um problema, essa é a hora de começarmos a nos questionar: O que não tenho estado disposto a fazer para criar a vida que quero ter? Onde posso ser o culpado por essa situação? O que eu poderia estar fazendo de outra maneira?

O vazio é uma dádiva do Universo, dizendo-nos: "Acorde! Você está em um caminho de destruição. Você não está fazendo o trabalho necessário para mudar."



Rav Yehuda Berg



Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PRESENÇA DIVINA


O lótus em seu coração anseia pelo Sol, o esplendor do Senhor Amoroso. Alcançá-lO requer esforço. Somente a remoção de todo o apego ao mundo e o cultivo do Amor Divino pode conquistá-lO. 

Deus é a entidade mais próxima e querida, mas a ignorância O esconde longe dos olhos. As estrelas parecem pontos de luz, pois estão a grandes distâncias de nós. Assim como as estrelas, Deus parece insignificante ou ineficaz para muitos, pois eles estão mantendo-se muito longe Dele. Se alguns acreditam que Deus não está presente ou visível, isso apenas significa que eles estão a uma distância muito grande para estar cientes Dele. 

O amor que Deus tem por cada um é inigualável.



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

BÊNÇÃOS PARA NÓS E PARA O MUNDO


Recentemente, falei sobre um experimento no qual cinco macacos foram colocados em uma jaula que tinha uma banana pendurada no meio do teto e uma escada que subia até ela. De início, os macacos tentaram, um por um, subir a escada para pegar a banana. Mas cada vez que um deles começava a subir, o pesquisador jogava um forte jato de água fria nele e nos outros quatro macacos.

Logo, os macacos aprenderam que se um deles subisse a escada, todos sofriam, e assim todos desistiram de subir definitivamente.

Nesse ponto, o pesquisador substituiu um dos macacos por um “novo macaco”, que não tinha tido a experiência da água. É lógico que assim que ele viu a banana pendurada no teto, correu para subir a escada. Antes que o pesquisador fosse capaz de jogar a água, os outros quatro macacos correram para aquele macaco e o puxaram para o chão. 

A mesma coisa aconteceu quando eles substituíram outro dos macacos originais por um novo, até que eventualmente todos os macacos na jaula eram “novos”. Embora nenhum deles tivesse tido a experiência do jato de água fria, sempre que um novo macaco entrava na jaula e tentava subir a escada, os outros lhe batiam e jogavam no chão sem sequer saber a razão. Até onde sabiam, eles não subiam a escada porque assim era feito.

Por que estou compartilhando esse experimento com vocês? Bem, porque basicamente é uma ilustração poderosa do pensamento de que todos nós podemos cair no percurso de nosso trabalho espiritual. Por exemplo, no início, quando nos aproximamos da espiritualidade, dizemos: “Uau, isso é incrível!”. Empolgados e inspirados, aprendemos, fazemos perguntas e saímos contando aos nossos amigos e familiares sobre nosso novo entendimento. No começo, sentimos essa energia revigorante.

No entanto, depois que passa algum tempo, perdemos um pouco desse desejo. Não procuramos mais as bananas. E por não enxergarmos o cenário completo, aceitamos cegamente o que está à nossa frente e paramos de buscar. Apenas aceitamos que não precisamos correr atrás das bananas. Fazemos as coisas porque “é assim que são feitas” ou apenas seguimos o fluxo. 

Infelizmente ou felizmente, precisamos entender que se realmente queremos algo nesse mundo, primeiro temos que ter desejo por aquilo. Se quisermos estar bem, largar algum vício, mudar alguma coisa em nossa vida, seja grande ou pequena, temos que desejar realmente aquilo. Tudo começa com um desejo.

Vocês sabem que dentro de nós existem duas forças. Existe aquela Luzinha dentro de nós que cutuca e diz: “Não faça isso”, “ajude seu amigo” ou “saia da sua zona de conforto para fazer aquela ligação”. E também existe aquela outra voz, mais alta, o Desejo de Receber Somente para Si Mesmo, que diz: “É só uma vez. Não vai fazer mal. Pegue mais um pouco. Engane seu sócio, ele nem vai saber. Quem vai ver você fazendo isso?” A questão é: que lado estamos escutando? 

É sempre uma oportunidade perfeita nos perguntarmos: Do que isso se trata? Dos poucos momentos de prazer ou vencer esse prazer? Qual é nossa tarefa neste mundo? Estamos fazendo as coisas que trarão Luz para nós e para os outros? Estamos correndo atrás das bananas ou estamos nos resignando a escutar aquela voz forte em nossa mente que diz: “Não é importante”? 

Cada um de nós tem uma pequena Luz que brilhará durante 20, 30, 50 ou quantos forem os anos. Que todos nós possamos desenvolver um verdadeiro desejo que resulte em bênçãos para cada um de nós e para o mundo.



Karen Berg



Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal