sábado, 27 de setembro de 2014

BENÇÃO - COOPERAÇÃO - TOLERÂNCIA

A tolerância é a força interna que nos capacita a enfrentar e transformar mal-entendidos e dificuldades. Ela acalma os sentimentos exaltados dos outros. Se insultada, não deixa o mais leve sinal de aborrecimento. Conhecimento e insight, automaticamente, levantam o escudo protetor da tolerância. Uma pessoa tolerante é como uma árvore com abundância de frutos. Mesmo quando golpeada com varas e pedras, continua a dar seus frutos em retorno.

A verdadeira cooperação é resultado de um trabalho interno de cada integrante numa tarefa. Significa ir além das restrições do ‘meu’ ou do ‘seu’ jeito. Surge da união das especialidades de cada um e prol de um objetivo maior. Cooperar numa hora de necessidade é um grande ato de doação.”

Que vocês tenham pensamentos puros e positivos para os outros e assim transformem o negativo em positivo. Para permanecer poderosos, lembre-se de duas coisas: pensamentos puros para o eu e pensamentos positivos para os outros. Se vocês não têm pensamentos positivos para si então vocês não podem ter pensamentos positivos em relação aos outros. No momento atual prestem atenção a estes dois aspectos porque as pessoas não estão entendendo através de palavras. Procurem dar a elas as vibrações dos seus pensamentos puros e positivos e elas mudarão.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CONSTÂNCIA NA PRÁTICA ESPIRITUAL

O primeiro pré-requisito para uma vida espiritual é a fé. Sua fé deve resistir à zombaria do ignorante, à crítica do mundano, e aos risos do vulgar. Quando alguém o ridiculariza, pergunte a si mesmo: "Eles estão ridicularizando meu corpo? Bem, isso é bom, pois preciso escapar desse apego ao corpo de qualquer maneira. Eles estão ridicularizando o Atma? Isso é impossível, pois o Atma está além de palavras ou pensamentos, não afetado por elogio ou culpa." Segundo: Não se preocupe com altos e baixos, perda ou ganho, ou alegria ou tristeza. Você mesmo cria os altos e baixos, portanto, você pode também endireitá-los. Você anseia por uma coisa e, quando consegue, você chama isso de alegria; quando não consegue, chama de tristeza. Elimine o desejo e não haverá mais oscilação de alegria à tristeza. Terceiro: Pondere e convença-se da verdade de que Tudo é Divino (Sarvam Brahmamayam). Quarto e último: Seja sempre constante na prática espiritual até chegar ao objetivo.





Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

APENAS NA SOLIDÃO EXISTE INOCÊNCIA (SOLIDÃO E ISOLAMENTO)

A maioria de nós nunca está só. Você pode se retirar para as montanhas e viver recluso, mas quando está fisicamente por sua conta, terá com você todas as suas ideias, suas experiências, suas tradições, seu conhecimento do que aconteceu. O monge cristão na cela do monastério não está sozinho, está com seu conceito de Jesus, com sua teologia, com as crenças e dogmas de seu condicionamento particular. Do mesmo modo, o “sannyasi” na Índia que se retira do mundo e vive isolado não está só, pois ele também vive com suas memórias. Estou falando de uma solidão em que a mente está totalmente livre do passado, e apenas tal mente é virtuosa, pois apenas nesta solidão existe inocência. Talvez você vá dizer “Isso é pedir muito. Não se pode viver assim neste mundo caótico, onde é preciso ir ao escritório todo dia, ganhar o sustento, manter filhos, aturar a reclamação da esposa ou do marido, e todo o resto”. Mas penso que o que está sendo dito se relaciona diretamente com vida diária e ação; de outro modo, não tem absolutamente valor. Veja, desta solidão vem uma virtude que é viril e que traz um extraordinário senso de pureza e gentileza. Não importa se a pessoa comete erros; isso é de muito pouca importância. O que importa é ter este sentimento de estar completamente só, não contaminado, porque apenas tal mente pode conhecer ou estar consciente daquilo que está além da palavra, além do nome, além de todas as projeções da imaginação.

Um dos fatores do sofrimento é o extraordinário isolamento do homem. Você pode ter companheiros, pode ter deuses, pode ter muito conhecimento, você pode ser extraordinariamente ativo socialmente, fazer fofocas intermináveis sobre política – e muitos políticos fazem fofoca de qualquer jeito – e este isolamento permanece. Assim, o homem procura descobrir significado na vida e inventa um significado, um propósito. Mas o isolamento ainda permanece. Então, pode você olhar para ele sem comparação, apenas vê-lo como ele é, sem tentar correr dele, sem tentar encobri-lo, ou fugir dele? Então você verá que o isolamento se torna algo inteiramente diferente. Nós não estamos sós. Somos o resultado de milhares de influências, milhares de condicionamentos, heranças psicológicas, propaganda, cultura. Não estamos sós e, por isso, somos seres humanos de segunda mão. Quando se está só, totalmente só, não pertencendo a nenhuma família, embora você possa ter uma, nem pertencendo a qualquer nação, qualquer cultura, a qualquer compromisso particular, existe o sentimento de ser um estranho, estranho a toda forma de pensamento, ação, família, nação. E apenas aquele que está completamente só é inocente. É esta inocência que liberta a mente do sofrimento.

Apenas quando a mente é capaz de largar todas as influências, todas as interferências, de ficar completamente sozinha, existe criatividade. No mundo, mais e mais técnicas são desenvolvidas – a técnica de como influenciar pessoas pela propaganda, pela compulsão, pela imitação. Há inumeráveis livros escritos sobre como fazer uma coisa, como pensar eficientemente, como construir uma casa, como montar uma máquina; assim, gradualmente estamos perdendo a iniciativa, a iniciativa de pensarmos alguma coisa original por nós mesmos. Em nossa educação, em nossa relação com o governo, através de vários meios, estamos sendo influenciados a nos conformar, a imitar. E quando permitimos que uma influência nos induza a uma atitude ou ação particular, naturalmente criamos resistência a outras influências. Nesse próprio processo de criar uma resistência a outra influência, não estamos sucumbindo a ela negativamente? A mente não deveria estar sempre em revolta de modo a compreender as influências que estão sempre impingindo, interferindo, controlando, moldando? Um dos fatores da mente medíocre não é que ela está sempre amedrontada e, estando em estado de confusão, ela quer ordem, quer consistência, quer uma forma, um molde com o qual ela possa ser guiada e controlada? E, contudo, estas formas, estas várias influências criam contradições no indivíduo, criam confusão no individuo. Qualquer escolha entre influências é certamente ainda um estado de mediocridade. Não deve a mente ter a capacidade de sondar – não de imitar, não de ser moldada e estar sem medo? Não deveria tal mente ser só e, consequentemente, criativa? Essa criatividade não é sua ou minha, ela é anônima.





J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A QUESTÃO DA SEXUALIDADE

A questão da sexualidade só pode ser verdadeiramente resolvida em função de cada pessoa. Querer, invocando razões morais, impor regras idênticas a todos não é razoável, pois a mesma disciplina que conduzirá uns para um verdadeiro desenvolvimento espiritual pode levar outros à histeria, à neurose. Os humanos não têm todas as mesmas necessidades e quem não tem em conta esta realidade expõe-se ou a pregar no deserto ou a infligir-lhes tormentos inúteis. Isso não quer dizer, evidentemente, que eles não devem fazer esforços. Pelo contrário, cada um, no nível em que se encontra, deve esforçar-se por controlar a força sexual, a fim de viver o seu amor de uma maneira mais poética, mais espiritual. O ato do amor, em si, não é bom nem mau, será o que vós fizerdes dele. Se trabalhardes sobre vós mesmos para vos purificardes, para serdes mais luminosos, mais nobres, esse ato será fonte de todas as bênçãos para vós e para aquele ou aquela com quem vos unis. O amor verdadeiro deve fortalecer e fazer crescer o ser que amais. Quando o virdes crescer interiormente graças ao vosso amor, sabereis o que é a verdadeira alegria.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal