quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ESCORPIÃO - A SOLUÇÃO DO CONFLITO INTERNO


O mantra espiritual de Escorpião é: “Guerreiro eu sou, e da batalha emerjo triunfante.”


A relação entre o Eu Superior e o eu inferior é muitas vezes representada como uma luta. Poderia ser representada também como uma dança, por exemplo, ou uma conversa, ou um trabalho conjunto. Mas a luta, realmente, simboliza bem certos aspectos dessa relação entre o superior e o inferior dentro de nós. E pode ser de grande valia refletir sobre isso.

O eu inferior, também chamado de personalidade, abrange o corpo físico, as emoções e a mente analítica. O Eu Superior, também chamado de alma, é a mente intuitiva, a sede dentro de nós da sabedoria, do amor, da vontade espiritual e de todas as demais qualidades superiores. Naturalmente, o eu inferior tem uma percepção bastante limitada e ilusória sobre si mesmo, os outros e o mundo. Na sua visão, todos os seres estão separados e ele é independente e isolado dos demais. Já o Eu Superior tem uma percepção muito mais abrangente e exata sobre as coisas. Ele vê a interligação e interdependência em tudo e percebe a si mesmo como um com todos.

A partir de cada uma dessas duas visões, surgem objetivos de vida diferentes, com motivações e condutas correspondentes. O eu inferior vê o egoísmo como bem, enquanto o Eu Superior percebe que o bem é o altruísmo. Contudo, as duas visões (a mais estreita e a mais ampla) existem dentro de nós. Ao longo dos dias e das semanas, nós costumamos oscilar entre um foco maior numa dessas visões e um foco maior na outra. Em certas situações, até conseguimos perceber o conflito dessas duas visões dentro de nós, cada uma delas procurando prevalecer naquele momento. E muitas vezes, ao enfrentarmos alguma decisão, ficamos divididos entre escolher o que parece bom para o eu inferior ou o que o Eu Superior percebe como melhor.

Toda essa situação é ainda mais complicada devido ao fato de que, em diversas circunstâncias, não sabemos com clareza qual alternativa está de acordo com os interesses do eu inferior e qual está de acordo com os do Eu Superior; vemos as alternativas, mas não discernimos o que está por trás delas. Frequentemente, as coisas não são o que parecem, e o egoísmo facilmente se disfarça de altruísmo — dentro de nós mesmos!

O local onde todo esse conflito interno pode ser resolvido é o campo mental. 

A mente analítica e a mente intuitiva devem aprender a se entender mutuamente e trabalhar juntas. A mente intuitiva deve esclarecer a mente analítica, e esta, por sua vez, deve então orientar as emoções e as ações de acordo com o esclarecimento obtido. Isso significa que a solução é a mente analítica buscar internamente a visão maior da mente intuitiva. Mas, além disso, depois de iluminada pela luz superior, a mente analítica deve lançar essa luz sobre as emoções e ações. É como se a mente analítica tivesse que explicar (pacientemente e quantas vezes for preciso) para a faceta emocional e o corpo físico aquilo que foi compreendido, para que eles possam se ajustar e participar adequadamente.

É assim que o indivíduo pode sacrificar alegremente os seus estreitos interesses egoístas em favor dos interesses maiores coletivos. É assim que o Eu Superior triunfa e o eu inferior se torna seu parceiro. Então, cada um deles desempenha o seu devido papel: o Eu Superior indica o propósito, os princípios e os valores da vida; e o eu inferior é quem deve fazer a aplicação prática e materializar tudo isso. 

Não há vitória sem união. A vitória do Eu Superior não se trata de derrotar o eu inferior, mas de conquistar a sua cooperação.




Ricardo Georgini
ricardogeorgini@yahoo.com.br




Fonte do Texto e da Gravura:
LOGOS - Grupo de Investigação em Astrologia Esotérica
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/2012/11/escorpiao.html

8º TRABALHO DE HÉRCULES (ERGUENDO A HIDRA DE LERNA) --- ESCORPIÃO - HUMILDADE E ILUMINAÇÃO

O trabalho de Hércules ligado ao signo de Escorpião é a destruição da hidra de Lerna. 

Escorpião é um signo de conflitos e lutas, e de profundidade e intensidade. Este trabalho representa a busca de uma atitude mais esclarecida e abrangente a respeito dos desafios e embates da vida — lidando com as suas causas ocultas, e não apenas tratando dos efeitos.

A hidra era uma serpente monstruosa de nove cabeças. Quando atacada, ela se fortalecia a cada golpe, em vez de enfraquecer. E se uma cabeça era cortada, duas outras cresciam em seu lugar. Esse monstro asqueroso fez sua morada no pântano de Lerna e empesteou a água de toda a região, provocando doenças e mortes. 

A tarefa de Hércules era eliminar a causa da contaminação. Em meio à atmosfera nebulosa do pântano, Hércules procurou em vão pela hidra. Finalmente, encontrou a sua toca: uma caverna profundamente escura. Então, ele atirou flechas flamejantes no interior do covil. A hidra saiu furiosa, atacando o herói. E Hércules combateu-a bravamente, até perceber que não adiantava lutar contra ela. Então, ele se ajoelhou e agarrou-a, erguendo-a bem alto, além da atmosfera do pântano. Exposta ao ar puro e à luz, a hidra não pôde viver, e suas cabeças tombaram mortas.

A hidra representa os impulsos inferiores e complexos que residem na caverna escura do inconsciente e contaminam a mente, o coração e a vida humana. Ela é o conjunto de todos os pensamentos, emoções e desejos excessivos, desequilibrados, mal trabalhados. A hidra existe no interior de cada um de nós, sem exceção, pois faz parte da natureza humana. Encontrá-la e enfrentá-la requer uma tremenda coragem, e é um trabalho para o Hércules que também existe em nós.

Comumente, ao entrarmos em contato com os ensinamentos espirituais, nós os interpretamos de maneira simplista, distorcida e ilusória. Naturalmente, fazemos isso sem perceber, com muita dedicação sincera, mas pouca inteligência espiritual. Assim, imaginamos que, no caminho espiritual, devêssemos logo nos livrar de todas as tendências inferiores, todo medo, raiva, ambição, vaidade, orgulho etc. Mas o que acontece, então, é que tudo isso apenas fica escondido em nosso inconsciente, e continua contaminando a nossa vida interna e externa.

Um dos principais requisitos para a iluminação da consciência é a humildade, representada por Hércules ao ajoelhar-se. Ela nos permite reconhecer que somos como qualquer outro ser humano, sujeitos às mesmas falhas, dificuldades e limitações. Então, não pretendemos ser diferentes, especiais, melhores. Nem fingimos — para nós mesmos e para os outros — que não temos dentro de nós todas as tendências que são comuns a todos os seres humanos. Assim, podemos encarar com naturalidade e maturidade o que quer que surja dentro de nós. E podemos não lutar contra, mas elevar o nosso problema para outro nível de compreensão.

Um problema não pode ser resolvido a partir do próprio nível em que foi criado. A resolução acontece a partir de um nível mais alto. Quando alcançamos uma perspectiva mais elevada — e portanto, mais abrangente ou compreensiva —, podemos conhecer as causas de uma situação e então mudar a maneira como lidamos com ela. Nas alturas de uma mentalidade sábia e amorosa (a luz e o ar puro), podemos compreender que tudo o que existe em nós é bom, desde que seja mantido na sua justa medida, no seu correto lugar e no seu momento apropriado. Não há nada a ser combatido ou exterminado dentro de nós, mas apenas compreendido e reajustado.




Ricardo A. Georgini
ricardogeorgini@yahoo.com.br




Fonte do Texto e da Gravura: 
LOGOS - Grupo de Investigação em Astrologia Esotérica
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/2011/11/escorpiao-humildade-e-iluminacao.html

COMPREENDER O REAL

Isto não é realmente complexo, embora possa ser árduo. Veja, nós não começamos com o real, com o fato, com o que pensamos, fazemos, desejamos; começamos com suposições, ou com ideias, que não são realidades, e então nos desviamos. Para começar com fatos, e não com suposições, precisamos de atenção minuciosa; e toda forma de pensar que não se origina do real é uma distração. Por isso é tão importante compreender o que está de fato acontecendo dentro e fora da pessoa. Se você é um cristão, suas visões seguem um certo padrão. Você vê Cristo ou Krishna de acordo com seu condicionamento; sua educação, a cultura em que foi criado, determina sua visão. O que é a realidade: a visão, ou a mente que foi moldada dentro de certa forma? A visão é a projeção de uma tradição particular que forma o substrato da mente. Este condicionamento, não a visão que ele projeta, é a realidade, o fato. Compreender o fato é simples; mas se torna difícil por nossos gostos e desgostos, por nossa condenação do fato, pelas opiniões ou julgamentos que temos do fato. Libertar-se destas várias formas de avaliação é compreender o real, o que é.




J. Krishnamurti




Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

NÃO OLHE PARA TRÁS

A mudança é possível. Sempre.

Não falo do tipo de mudança onde restringimos nossos impulsos negativos durante algumas poucas semanas ou até meses, para logo depois voltar ao nosso velho modo de ser. Estou falando sobre mudança duradoura, que traz mais felicidade para nossas vidas e para as vidas das outras pessoas.

Você já reparou que sentimos uma infusão de energia quando nos comprometemos a fazer uma mudança de vida? Mas por que o padrão típico é que, quando esse pico inicial se esgota, voltamos novamente ao ponto zero, lutando contra as mesmas tendências com as quais estávamos brigando antes?

A Kabbalah nos ensina que existe uma receita para a mudança duradoura:

- Deixar o passado para trás e abrir mão das nossas características compulsivas e destrutivas.

- Comprometer-se a substituir esses comportamentos que não estavam funcionando para nós por outros, mais proativos.

- Resistir ao desejo de obter a energia que antes gratificava nosso ego, quando nos sentíamos em baixa, em um estado de ser mais primitivo.

Em resumo: Não olhe para trás.

Assim como um alcoólico tem sempre que resistir a beber, temos que nos enxergar como “egoólicos” em recuperação, que precisam desafiar incessantemente as tentações e armadilhas do nosso passado, para não sucumbir e voltar ao nosso velho modo de ser. Essa não é uma tarefa simples, porque o caminho mais fácil é muito mais sedutor e exerce uma atração enigmática e poderosa sobre nós.

E ainda assim, também é importante lembrar que, se nos desviamos do caminho, sempre recebemos a oportunidade de aprender com nossos erros e assumir um novo compromisso.

Agora é um bom momento para assumir esse novo compromisso. Existe uma energia poderosa no cosmo, que nos ajuda a romper os laços com todos os comportamentos negativos e egoístas que sinceramente desejamos que façam parte do nosso passado. Ela nos ajuda a lembrar da falta de sentido em trocar plenitude duradoura por aquilo que não nos serve mais.

Não olhe para trás. Seu velho ser ainda está lá.

Olhe para frente, e você verá tudo o que você está destinado a se tornar.




Rav Yehuda Berg




Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: www.morguefile.com

OBSERVAÇÃO



A.M.O.R.C - GLP 
Programa "Presença & Harmonia" (7/10/13)
Tema: "Observação"

Fonte do Vídeo: http://youtu.be/c2SKdQ8fmK0