Com esforços diligentes, sucesso pode ser alcançado. Mesmo uma formiga pode percorrer quilômetros movendo-se continuamente. No entanto, mesmo Garuda (a águia celeste) não pode elevar-se dois pés se não tiver vontade de voar. Da mesma forma, sem bons pensamentos e boas ações baseadas neles, não se pode realizar qualquer coisa boa. A criança Dhruva conseguiu o que desejava, apesar de muitos obstáculos difíceis, por causa de sua firme determinação e austeridades espirituais. Por seus pensamentos sublimes, alcançou o status de uma estrela no céu. Da mesma forma, qualquer pessoa, independentemente de idade ou habilidades, com fé e determinação, pode realizar o que quiser. Em todo campo, ação inabalável (sadhana) é essencial. Além disso, você deve controlar seu temperamento. O Sábio Durvasa, apesar de sua penitência não tinha paz porque não podia controlar seu temperamento. Juntamente com a paz, a qualidade de paciência (Kshama) é essencial. Perdão é verdade, é Dharma, é a essência do Veda, é não-violência e a melhor austeridade (Yajna). (Discurso Divino, 05 de julho de 1996)
Dharma e Jnana (retidão e sabedoria espiritual) são dois olhos dados a você para descobrir sua singularidade e sua Divindade inata. Dharma indica o caminho correto que cada indivíduo, grupo ou sociedade devem seguir. Dharma destrói aquele que o infringe e defende aquele que o protege. O edifício do Dharma é erguido sobre o fundamento da Verdade. Nyaya (justiça) é um atributo essencial do Dharma. Uma sociedade, uma nação ou um indivíduo brilham com glória somente quando aderem à justiça, adquirem riqueza pelo trabalho na agricultura, nos negócios ou em qualquer outra profissão, e adquirem mérito e graça divina, aderindo à moralidade (neethi) e retidão (Dharma). Embora o Dharma conduza à ação correta, é necessário também adquirir Jnana. Todos os sofrimentos e problemas na vida surgem do senso de dualidade. Uma vez que o sentimento de "eu" e "meu" seja eliminado, a consciência da Divindade que permeia tudo pode ser percebida. (Discurso Divino, 19 de janeiro de 1984)
Dharma, quando desposa a grande alma chamada Verdade (Sathya), gerará os filhos Seriedade (Shraddha), Compaixão (Daya), Paz (Shanti), Prosperidade (Pushti), Contentamento (Santushti), Progresso (Vriddhi), Modéstia (Lajja), Honra (Gouravam) e Libertação (Mukthi). Examine-se cuidadosamente se você é da linhagem acima, do Dharma, ou da de Ignorância (Mithya) e Iniquidade (Adharma). Quando você assiduamente praticar Dharma, a Divindade dentro de você se manifestará espontaneamente. Não limite o Dharma a meras palavras. Você é a própria personificação da retidão. Mas você não será digno dessa denominação se não levar uma vida de Dharma. Todos devem perceber que alcançar a unidade com a Divindade é o objetivo da vida humana. Por isso, é seu dever primário desenvolver fé no Divino. Com fé, você levará uma vida dedicada a Dharma, Sathya e Neethi (Retidão, Verdade e Justiça) e alcançará o objetivo do seu nascimento. (Discurso Divino, 19 de janeiro de 1984)
Retidão (Dharma) é eterna, é igual para todos em todos os lugares. Ela expressa o significado da Divindade interior de uma pessoa (Atma). O local de nascimento da retidão (Dharma) é o seu coração. O que emana do coração como uma ideia pura, quando traduzida em ação é chamada de Dharma. Se isso tiver que ser explicado de uma forma que todos possam entender, você pode dizer: "Faça aos outros o que você quer que lhe façam"! Dharma também consiste em evitar ações que possam ferir os outros. Se alguém faz coisas que lhe causam felicidade, então você, por sua vez, deve fazer coisas que causarão felicidade aos outros. Quando reconhecemos que certos atos que os outros fazem causam dificuldades, e quando também fazemos as mesmas ações, isso claramente é adharma (ausência de retidão)! Às vezes, e em algumas circunstâncias, um indivíduo que comete um erro deve ser avisado de forma muito clara que ele fez algo de errado, para que ele melhore. (Chuvas de verão em Brindavan, 1973, Capítulo 23)
Sathya Sai Baba
Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
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