sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

POR QUE O ESPÍRITO NECESSITA PASSAR PELO ESTADO DA INFÂNCIA?

Porque durante esse período, é mais fácil assimilar a educação que recebe, de seus pais ou daquele que está com a responsabilidade de educá-la, de auxiliá-la no adiantamento. As crianças são seres que Deus manda para novas existências. Nós não conhecemos o que a inocência das crianças esconde. Para que os Espíritos não possam mostrar excessiva severidade, eles recebem todo o aspecto da inocência. Essa inocência, muitas vezes, não constitui o que realmente eram antes. É a imagem do que deveriam ser, e não o que são. As más inclinações são cobertas com o esquecimento do passado. O amor dos pais se enfraqueceria diante do caráter áspero e intratável do Espírito encarnado. Pois não sabemos se o Espírito que recebemos com todo amor, possa ter sido um assassino, um amigo, um inimigo, um viciado etc. Na adolescência surge o caráter real e individual, por isso mudam tanto de comportamento. Devemos educar nossos filhos desde o berço, e começar a conversar com eles desde os 4 anos, sem esperar pelos 12, 13 anos. Os frutos plantados na infância serão colhidos na adolescência. Dentro dos lares, possivelmente, nascem crianças cujos Espíritos vêm de mundos onde contraíram hábitos diferentes, trazendo paixões diversas das que nutrimos, inclinações, gostos, inteiramente opostos aos nossos. Por isso, a fase da infância é importante. É nela que poderemos reforçar o que for bom e, reprimir os maus pendores. Esse é o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas.

Kardec pergunta aos Espíritos: PODE SE CONSIDERAR COMO MISSÃO A PATERNIDADE? E eles respondem: “É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro (...)” (Questão 582 - O Livro dos Espíritos).

Assim, portanto, a infância não é só útil, necessária, indispensável, mas também conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo. Chico Xavier coloca: “Criança que gosta de rasgar papéis é uma criança até certo ponto agressiva. Não podemos permitir que tenha uma liberdade nociva. Crianças que destroem brinquedos, objetos domésticos, estragam paredes, móveis, matam animais e plantas, gritam continuamente, explodem em birra à menor contrariedade, demonstram ervas daninhas que devem ser combatidas pelos pais, para que não se transformem em caminho para a irresponsabilidade e o crime, gerando violência. Habituando-os desde pequenas transgressões, à disciplina e ao equilíbrio, estaremos imunizando-os contra grandes atitudes de desequilíbrio.” No ambiente familiar, numa hierarquia natural das leis da vida, compete aos pais o dever de exercer o poder, a autoridade, sem confundir com autoritarismo. A receita está sempre no equilíbrio, conforme lembra Emmanuel: “NEM FREIO QUE OS MANTENHA NA SERVIDÃO, NEM LICENÇA QUE OS ARREMESSE AO CHARCO DA LIBERTINAGEM.” No Antigo Testamento, no livro de Provérbios, 13:24 diz: “QUEM POUPA A VARA, ODEIA SEU FILHO; QUEM O AMA, CASTIGA-O NA HORA.” Obviamente, não devemos entender a vara como símbolo de violência, mas sim como: disciplina, energia, vigilância, a análise das más tendências, seguida de agentes reparadores, a orientação evangelizada, a palavra amorosa e firme nas decisões, o “sim” e o “não” no momento certo, a ordem paterna ou materna que leve ao cumprimento dos deveres. Porque “AQUELE QUE ESTRAGA SEUS FILHOS COM MIMOS TERÁ QUE PENSAR AS FERIDAS.” (Eclesiástico 30:7). O que vem ocorrendo nos lares é que a maioria dos pais e mães estão despreparados para enfrentar as dificuldades do trabalho educativo e acabam por tomar atitudes erradas, tanto na prevenção quanto na terapêutica, para corrigir os problemas que surgem. Como disse André Luiz: “Na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas.” Portanto, diante dos ajustes de seus próprios problemas, os filhos tornam-se, muitas vezes, mais problemas. Com isso, muitos estragam seus filhos porque os liberam demais, outros prendem demais, outros os ignoram, transferindo, muitas vezes, a responsabilidade de educar para outras pessoas, ou então, superprotegem, transformando-os em egoístas, orgulhosos, frágeis diante dos problemas. Fazendo tudo para nossos filhos, eles acostumarão e acharão que todos terão que fazer o mesmo. Fraquejarão no primeiro obstáculo. Os meninos acharão que suas esposas deverão fazer tudo para eles e que eles não devem ajudar. E as meninas serão péssimas organizadoras do lar, e irão querer empregadas para mínimos afazeres, ou dependerão dos pais para tudo. Resumindo, provavelmente, terão um casamento fracassado. Portanto, não os carreguemos nos braços, caminhemos com eles, ensinando-os a caminhar por si próprios.

Como vemos, Deus nos empresta Seus filhos, na confiança que possamos devolvê-los melhores do que aqui chegaram, ou então, que os ajudemos a cumprir sua prova ou expiação. Apesar do conflito individual ou pessoal dos casais, lembremos que, Deus não nos dá um fardo maior que possamos carregar. Se ele nos dá essa incumbência, é porque Ele acha que somos capazes para cumprirmos tal missão.




(Texto retirado por Rudymara dos livros: “Um desafio chamado família” e “O Livro dos Espíritos”, questões 379 a 385)





Fonte: Grupo de Estudo Allan Kardec
http://grupoallankardec.blogspot.com.br/
Fonte da Gravura: http://keywordsuggest.org/gallery/151908.html

BENEFÍCIOS DA RESILÊNCIA

Resiliência, a capacidade de renascer depois de uma adversidade

Todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, sofreram algum tipo de situação traumática. Alguns traumas são muito fortes (como a morte de um filho, uma doença grave, ou ser vítima de um atentado, por exemplo), mas alguns podem ser mais “simples” e cotidianos (como perder o trabalho, ter problemas econômicos, ou terminar um relacionamento). Esses podem ser alguns dos motivos que colocam uma pessoa para baixo, pensando que sua vida já não tem sentido.

No entanto, cada indivíduo tem a capacidade inerente de enfrentar as adversidades e superá-las, assim como aprender a se adaptar às novas situações que aparecem. Isso é conhecido como resiliência.

Quando dizemos que uma pessoa é resiliente, não quer dizer que ela não tem sentimentos, ou que seja incapaz de sentir mal estar ou dor emocional perante as dificuldades. Significa, na verdade, que depois de um tempo de dor, de incerteza e de insegurança, a pessoa tem a capacidade de juntar forças para aceitar a realidade e continuar com a sua vida.

Isso não é fácil, e não consiste apenas no fato da pessoa ter ou não ter resiliência, e sim em determinadas condutas e formas de pensar, que podem ser aprendidas ou desenvolvidas. O indivíduo pode ser geneticamente mais vulnerável na hora de enfrentar uma situação adversa, mas pode ser resiliente se tiver crescido num ambiente propenso a isso.

As pessoas mais resilientes têm um modo de pensar mais exato, realista e flexível, além de serem menos propensas a tirar conclusões precipitadas ou exagerar. Além disso, compartilham três características principais:

– Aceitam a realidade como ela é;
– Acreditam que a vida tem um verdadeiro sentido;
– Possuem uma enorme capacidade de ficar bem.

Desse modo, da mesma maneira que a fênix ressurge das suas cinzas, os seres humanos são capazes de deixar as tragédias para trás, aprender com elas e sair fortalecidos dos problemas. No entanto, a família, a escola e a sociedade cumprem um papel muito importante na formação de uma pessoa mais, ou menos, resiliente.


Benefícios da resiliência

Ser resiliente ajuda a pessoa a saber identificar as causas de um problema (para que ele não se repita no futuro) e a controlar as emoções e os impulsos frente a situações de crise. Sendo assim, o indivíduo resiliente tem um otimismo realista, com uma percepção positiva de seu futuro e da ideia de que controla sua vida, além de ser dotado da capacidade de saber procurar novos caminhos e oportunidades para alcançar mais satisfação em sua vida.

Além disso, as pessoas resilientes esbanjam boa saúde (não só física, é claro), possuem uma melhor imagem sobre si mesmos, têm uma maior satisfação com suas relações e são menos propensas a sofrer de depressão.






Fonte do Texto e da Gravura: Biblioteca Virtual da Antroposofia
http://www.antroposofy.com.br/forum/resiliencia/

A LEI NÃO É NECESSÁRIA ONDE EXISTE O AMOR

Só é necessário fazer tantas leis para reger as relações entre os humanos porque eles ainda não são habitados pelo amor.

Quando eles souberem o que é o verdadeiro amor, quando eles viverem desse amor, nesse amor, já não terão necessidade de que as leis venham, continuamente, recordar-lhes o que devem fazer ou não: eles fá-lo-ão, pois, espontaneamente, descobrirão como pôr-se em harmonia uns com os outros.

O amor é a única força que organiza as coisas, que as faz crescer e florir.

Assim que o amor entra numa família, numa comunidade, numa sociedade, já não é preciso dizer: «Fazei isto, fazei aquilo, porque, se não o fizerdes, ai de vós!» Todos executam a sua tarefa com prazer.

Onde existe amor, a lei já não faz falta.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Ventos de Paz
www.ventosdepaz.com.br