sexta-feira, 18 de setembro de 2015

FAZER A REVOLUÇÃO

Fazer a revolução, é nisto que pensa a maior parte das pessoas ao assistirem às injustiças. Elas dizem que as coisas têm de mudar e reúnem-se, pegam em armas. Só que depois de cada revolução vê-se mais ou menos as mesmas injustiças... As vítimas e os carrascos mudaram de campo, mas, de uma maneira ou de outra, continua a haver vítimas e carrascos.

Muitos afirmam que trabalham para melhorar o destino da humanidade, para a felicidade dos povos, mas quantos sabem do que é que os humanos realmente necessitam para serem felizes? Muito poucos, e é por isso que os resultados não são famosos: há progressos em alguns domínios, mas, ao mesmo tempo, somos obrigados a constatar que há retrocessos noutros. Os verdadeiros progressos, as verdadeiras melhorias, dão-se primeiro no pensamento, no coração e na alma dos seres. E dão-se graças à luz: todas as leis, mesmo as melhores, serão ineficazes enquanto as mentalidades continuarem a ser limitadas, egoístas, desonestas. O que é preciso começar por mudar são as mentalidades e elas só serão mudadas pela educação.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com

SOLIDÃO - LIBERDADE - AÇÃO - DESPREOCUPAÇÃO

Existe o sofrimento da solidão. Não sei se vocês já estiveram sozinhos: quando de repente percebem que não têm relação com ninguém. E esta solidão é uma forma de morte. Como dissemos, existe morrer não só quando a vida chega ao fim, mas quando não há resposta, não há saída. Isso também é uma forma de morte: estar na prisão de sua própria atividade egocêntrica, eternamente. Quando você está preso em seus próprios pensamentos, em sua própria agonia, na sua superstição, na sua mortal rotina cotidiana de hábito e negligência, isso também é morte – não apenas o fim do corpo. E como acabar com isto a pessoa também tem que descobrir. O fim do sofrimento é possível. (What Are You Doing with Your Life?)

Acho que é importante compreender que a liberdade está no início e não no fim. Nós achamos que liberdade é uma coisa para ser adquirida, que a libertação é um estado ideal da mente que será atingido gradualmente ao longo do tempo, por meio de várias práticas; mas para mim, está é uma abordagem totalmente equivocada. A liberdade não é para ser atingida; a libertação não é uma coisa para ser ganha. Liberdade, ou liberação, é aquele estado da mente que é essencial para a descoberta de qualquer verdade, qualquer realidade, assim, ela não pode ser um ideal; ela tem que existir desde o início. Sem liberdade no início, não pode haver momentos de compreensão direta, porque, então, todo pensamento é limitado, condicionado. Se sua mente está amarrada a alguma conclusão, alguma experiência, a alguma forma de conhecimento ou crença, ela não está livre; e tal mente não pode perceber o que é verdade. (Bombay, 1st Public Talk 4th March 1956)

Não sei se vocês perceberam de manhã, lá no céu, os grandes abutres, os grandes pássaros, voando sem um movimento de asas, voando na corrente de ar, se movendo silenciosamente. Isso é ação. E também o verme sob a terra, comendo – isso também é atividade, isso também é ação. E também é ação quando um político sobe no palanque e nada diz, ou quando uma pessoa escreve, lê, ou faz uma estátua de mármore. Que também é ação quando um homem, que tem uma família, vai ao escritório por quarenta anos, dia após dia, fazer um trabalho maçante sem muito significado, desperdiçando sua vida com nada! Tudo isso um cientista, um artista, um músico, um orador faz, isso também é ação. Vida é ação do início ao fim; o movimento todo é ação. (Collected Works, Vol. XV, Action)

Uma situação adversa torna você experiente em dois aspectos: poder de tolerar e poder de acomodar. Aprenda essas duas lições e você se tornará experiente. Quando somos zeladores de tudo, nada mais nos pertence. Então porque deveríamos ficar preocupados com as situações adversas? Ser um zelador é deixar tudo nas mãos do Pai. O que vier a acontecer será bom. Com essa percepção, fique sempre despreocupado.




J. Krishnamurti





Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Tumblr.com

"EU SOU EU" - RECONHEÇA ESSA VERDADE

Todo ser é repleto de amor. É só para nossa conveniência, para nosso prazer e nossos próprios fins egoístas que desenvolvemos certas relações mundanas. Abandone o egoísmo e se esforce pela auto realização. Você deve investigar a si mesmo: "Quem sou eu? Corpo, mente, intelecto, chittha (memórias) ou ahamkara (ego)?" Você não é nenhum desses. Você é você mesmo - "Eu sou Eu". Reconheça essa verdade. Deve-se prestar serviço abnegado. O fruto de todas as ações deve ser sacrificado. Apenas uma pessoa que renuncia aos frutos de todas as ações merece ser chamado de um Yogi (renunciante). Yogi não é aquele que simplesmente se senta debaixo de uma árvore, fecha os olhos e medita. Sacrifício real envolve abrir mão de seus desejos. Não seja limitado. Se você sofre com estreiteza da mente, toda sua vida se tornará limitada. Desenvolva mente aberta e cultive amor altruísta.




Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal