sábado, 31 de dezembro de 2016

O UNIVERSO VIBRANTE

Nossa milenária filosofia sempre afirmou que tudo é vibração. Escarneceram os incrédulos que sem dar-se ao trabalho de investigar, acharam sempre fácil fazer a crítica construtiva cimentada na ignorância e na lei do pouco esforço. O tempo, juiz inexorável, nos deu a razão, pois com a era eletrônica que estamos vivendo, foi comprovado que o que a Ordem Rosacruz afirma é real.

Tudo é vibração, inclusive a matéria. Naturalmente que esta última afirmação admite muitas controvérsias, como por exemplo, cabe perguntar: se toda a matéria é igual, por que o ferro é diferente do cobre?

O homem materialista de todos os tempos, especialmente o de hoje, quis, por meios científicos, transformar o chumbo em ouro. Um negócio espetacular! O chumbo, muito abundante na Natureza e de baixo custo, transformado em ouro, metal precioso e de muito valor, regente do sistema monetário internacional, sem dúvidas, seria um negócio fantástico. O homem, impelido por sua ambição, submeteu a tantos tratamentos físico-químicos o pobre chumbo, que finalmente conseguiu o cobiçado ouro, estabelecendo uma fórmula empírica, vale dizer sem dar-se conta cientificamente da razão da dita troca. Simplesmente com tanto tratamento que se fez ao chumbo, se conseguiu trocar suas vibrações e igualá-las as do ouro. Tenho aqui minhas razões para acreditar, sem rodeios, que a técnica ainda não é bem compreendida. Acontece que, depois de tanto esforço para chegar a esta transformação, concluiu-se que o ouro fabricado por este procedimento é mais caro que o ouro vendido na joalheria da esquina.

De qualquer forma, este trabalho ainda não restou exitoso, no sentido econômico. A comprovação da ciência de que os metais podem ser transmutados é uma contribuição à química moderna, que estuda a transformação e composição da matéria. Comprova ainda que não há esforço sem recompensa.


O que são vibrações?

Os movimentos vibratórios que dão lugar ou transmitem o som, são vibrações assim como as alterações do campo elétrico ou magnético que constituem a emissão, absorção, dispersão e propagação da energia, como no caso particular da luz.

No campo esotérico, as vibrações tem um grande valor. Todos os conhecimentos habituais chegam à percepção do indivíduo por meio dos sentidos objetivos. Existe, porém um outro modo de adquirir tais conhecimentos. O Rosacruz treinado o utiliza com grande vantagem sobre os sentidos clássicos. Estes conhecimentos chegam do Cosmos e manifestam-se através do sexto sentido. É algo separado da intuição, difícil de explicar com palavras, especialmente para o profano.

A realidade rodeia o ser humano por todas as partes. Algumas vezes revela-se por vibrações, outras por sensações materiais através do gosto, do olfato e do  tato.

A atração, potência soberana, força universal que mantém todos os seres presos à superfície do planeta, passa absolutamente despercebida para a consciência. A força magnética que impulsiona o ferro para o imã e dirige a agulha da bússola constantemente para o Norte, as ondas hertezianas, estendidas em uma rede imensa, conduzindo os sons de um ponto ao outro da Terra, rodeando-a, não causam nenhuma sensação. Os raios ultravioletas, manifestados por uma ação sobre as emulsões sensíveis das placas fotográficas, não atuam sobre a retina. Os raios X e as emanações de rádio, de ação tão destruidora sobre os tecidos, que chegam a produzir neoplasias malignas nos mesmos, também não são percebidos conscientemente. Os ultra sons não impressionam os órgãos auditivos.

Os seres humanos estão rodeados por múltiplas vibrações, nem todas percebidas pelos sentidos. Consequentemente podemos afirmar que os sentidos normais põem o homem em relação com o mundo exterior de uma maneira tão imperfeita como rudimentar, demonstrando que existem duas classes de vibrações: as percebidas por nossos sentidos e as que passam inadvertidas.


Aplicando os conceitos em nós

O homem não é uma exceção dentro do conglomerado de leis que regem o universo, é por isso que nossa amada Ordem Rosacruz insiste na prática de um dos maiores e efetivos exercícios chamados “A Massagem Psíquica” que produz um efeito grandioso aliado à harmonização.

A ciência médica, em certos casos, aplica eletricidade galvânica com eletrodos de cobre no pacientes, obtendo resultados muito variáveis, não é uma curva normal, mas com altos e baixos. Algumas vezes obtém bons resultados, porém a maioria negativos.

A razão de ditos resultados é que aplicam apenas uma vibração, determinada pela corrente e os órgãos de nosso corpo. Este, no entanto, assim como tem diferentes funções, tem diferentes níveis vibratórios e esta é sua característica especial.

Praticando “A Massagem Psíquica”, concentrando-se em todas as partes do corpo, mentalmente e de forma automática, estaremos dando a vibração que corresponde ao órgão visualizado. Ao passar para outro órgão, troca a vibração e assim sucessivamente, dando-nos um banho de saúde, magnetismo e vitalidade.

É recomendado que o homem se alimente com os produtos que produz na área terrestre onde habita, num raio de 300 quilômetros, porque ditos alimentos tem as vibrações específicas que ele precisa.

Todos conhecem uma frase tão conhecida como certa que diz: “somos o que pensamos”, frase muito bonita, mas, quem a pratica? Efetivamente os pensamentos se materializam, produzem “coisas”, é por isso que nossa Ordem insiste no pensar correto, porque pensamentos são vibrações que podem nos levar para uma vida harmoniosa ou o contrário. Quando formos assaltados por vibrações-pensamentos negativos, rechacemo-los como se fossem ladrões que violam nosso lar.

Os antigos alquimistas devotados, valentes e estudiosos, eram perseguidos pela ignorância que imperava nos primórdios da química. Isso acontecia porque acreditava-se que a alquimia não era uma ciência nem uma arte. Ela era tida como um conjunto de teorias incoerentes, sem base científica, muito filosóficas e impregnadas de misticismo ocultista, quase sempre apoiadas em experimentos e fenômenos naturais que constituíam, sem base experimental, um conjunto de regras  envoltas em símbolos cabalísticos.

A alquimia, segundo a definição fantasiada, e que desgraçadamente ainda não se corrigiu nas enciclopédias, pretendia enriquecer a seus adeptos, ensinando-lhes a fabricar o ouro e a prata por meio da pedra filosofal, e colocá-los na posse de um remédio que curasse todas a enfermidades.

Os antigos alquimistas, precursores de um dos maiores ramos da ciência, a química, foram fervorosos estudantes da Natureza e suas leis. Muitos foram membros da nossa Ordem, e pretendiam transmutar o pensamento do ser humano, para que ele só pensasse de forma correta e assim pudesse construir um mundo melhor. Conheciam a tremenda vibração do pensamento e seus grandes efeitos.

Por não terem sido perseguidos pelo fanatismo interesseiro, que predominava naquela época de obscurantismo, haviam florescido como a flor de lótus que, enraizada na lama, atravessa as águas sujas mostrando sua corola harmoniosa, como um canto à vida.

Possivelmente se esses estudiosos não houvessem sido julgados, não estaríamos vivendo esta ânsia desenfreada pela ambição e ego que obscurecem a paz da humanidade de hoje.

Mas nunca é tarde, cada um é o alquimista de sua própria vida, usemos os reagentes de nossos pensamentos puros e tornaremos realidade o que eles, os alquimistas, não puderam realizar. Assim nos aproximaremos do propósito de nossa amada Ordem, obter a Paz Profunda em nossos corações, dando, afinal, alegria a esses alquimistas valentes, pioneiros do espírito, que seguramente nos observam de outras dimensões mais além das vibrações que agora podemos captar.





Mário Salas, FRC
Ordem Rosacruz (AMORC)





Fonte da Gravura: Tumblr.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário