sábado, 23 de novembro de 2024

PENSAMENTOS PARA REFLEXÃO


Existe sempre uma solução para cada situação. Em silêncio, na consciência de que sou forte, positivo e pacífico, sintonizo-me com a minha sabedoria interior e descubro as respostas que preciso.


O medo é um grande inimigo da humanidade. Ele se manifesta através de comportamentos destrutivos variados, tanto individual como coletivo. É necessário vencê-lo com a coragem de olhar honestamente dentro de mim mesmo e atingir um estado de amor no qual desenraízo as memórias dolorosas, deixando-as ir e perdoando.


Entusiasmo é um dom especial da alma que faz meu coração dançar. Entusiasmo é o combustível que me permite alcançar o propósito de minha vida; ele me dá coragem para superar todos os obstáculos e transformar tempestades em dádivas. Nunca desanimo, continuo feliz, valorizando os presentes cotidianos e inestimáveis da vida.


Há muitos que sofrem. Para poder apoiá-los e ser um benfeitor preciso me conectar a Fonte. Meu coração e minha mente precisam da luz de paz e amor ilimitados. Um olhar amoroso, sorriso amigável ou palavras sábias e inspiradoras podem trazer muito conforto e felicidade a quem precisa.



Brahma Kumaris




Fonte: https://brahmakumaris.org.br/
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/nascer-do-sol-cais-lago-c%C3%A9u-1634197/

A PAZ É UM ESTADO INTERIOR


A paz não é um estado que pode ser obtido diretamente, sem intermediário, pois resulta de uma síntese de qualidades e de virtudes; ela significa que, no homem, todas as funções e todas as atividades estão perfeitamente equilibradas e harmonizadas. A paz é uma consequência da boa organização, do perfeito funcionamento de todas as células de todos os órgãos. Por isso, jamais alguém terá paz simplesmente dizendo: «Quero a paz!»

Mas observai os humanos e vereis que todos acreditam que é suprimindo certas coisas ou certas pessoas que instalarão a paz no mundo. De modo nenhum! Mesmo que se suprima o exército e os canhões, no dia seguinte as pessoas terão inventado outros meios para se destruírem umas às outras. A paz é um estado interior, e nunca se conseguirá obtê-lo suprimindo o que quer que seja no exterior. É dentro de si, em primeiro lugar, que é preciso suprimir as causas da guerra. E, para se viver interiormente em paz, deve-se aprender a introduzir a harmonia nos pensamentos, nos sentimentos e nos atos.


Omraam Mikhaël Aïvanhov



Fonte: Publicações Maitreya, Porto, Portugal
https://publicacoesmaitreya.pt
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/pomba-voar-v%C3%B4o-bokeh-pentecostes-4241708/

O AMOR É A ENERGIA CRIATIVA DO UNIVERSO


A visão do invisível e a confiança que advém da absorção no imortal é a essência da meditação. Sabemos com plena convicção que quando morremos para nós mesmos, permanecemos no eterno. Isto nos permite saber que nosso ser pode passar por etapa após etapa da vida, por muitas mortes, mas não podemos escapar do ser. Deus nunca tira o dom que nos deu e nos deu o nosso ser que é imortal. Esta é a preparação essencial que precisamos experimentar para enfrentar a nossa morte sem medo, sem falsas desculpas, com mente e coração abertos.

Ao longo dos anos em que ensinamos meditação nesta tradição, conhecemos pessoas que começaram a meditar justamente quando já estavam enfrentando a morte e puderam ver que estavam se aproximando do horizonte de suas vidas. A sua atitude em relação à morte foi transformada à medida que se preparavam para morrer para si próprios, dia após dia, em preparação para a morte do corpo. Foi inspirador e uma revelação para nós ver o crescimento da sua fé e esperança à medida que aprenderam a meditar, mesmo na fase final da sua vida. Da mesma forma, foi inspirador ver como esta mudança profunda funcionou neles e na sua atitude perante a morte e como influenciou as suas famílias e amigos, que também percorreram o caminho, em parte, com eles.

São Bento tem um capítulo na Regra para os Monges chamado “Ferramentas das Boas Obras”, que é uma lista das atitudes básicas que os monges devem desenvolver em sua vida de caridade e disciplina para se prepararem para o que São Bento chama de “luz da divinização” no Reino dos Céus. Uma dessas ferramentas ou atitudes é manter sempre a morte à nossa vista. Há, acredito, uma sabedoria extraordinária nessa frase. Simplesmente mantendo a morte em mente, à vista, podemos realmente aprender a ser infantis em nosso relacionamento com o significado último da vida. Aprender a recitar o mantra* em nosso compromisso diário com a meditação é a entrada para sermos como crianças. É esta pequena palavra que nos enraizará no fundamento eterno do nosso ser e nos ensinará que a morte é um ato de transcendência.

Repetir o mantra é aprender a morrer e aprender a aceitar o presente eterno do nosso ser – ambos no mesmo ato. É aprender que toda morte é uma morte para as nossas limitações e que se pudermos morrer para nós mesmos seremos ressuscitados para a liberdade infinita do Amor, porque o Amor é a energia criativa do universo e também o centro criativo do nosso ser. Para encontrar esse centro devemos ir além do nosso egocentrismo, devemos morrer para tudo o que acontece. Ao percorrer este caminho e partilhá-lo com os outros, entramos na verdade de que a realidade não é uma conquista final, mas uma experiência dinâmica de passagem de nós mesmos para os outros. Somente quando tivermos desistido de nossa vida, poderemos encontrá-la.



Fr. John Main, OSB



Fonte: do livro "Morte, Caminho da Interioridade"
Obra original em inglês publicada pelo Priorado Beneditino de Montreal
1475 Pine Avenue West, Montreal, H3G 1B3, Canadá
Traduzido para o espanhol por Lucía Gayón, e para o português por este blog.
PERMANECER EN SU AMOR - Coordenadora: Lucía Gayón - Ixtapa, México
www.permanecerensuamor.com - permanecerensuamor@gmail.com
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/illustrations/medita%C3%A7%C3%A3o-mandala-transcendental-6808541/




Para mais detalhes ver:

* CAMINHO DO MANTRA: https://coletaneas-espirituais.blogspot.com/2022/09/mantra-duas-maneiras-de-ser-particula-e.html

* JOHN MAIN E A MEDITAÇÃO CRISTÃ: https://coletaneas-espirituais.blogspot.com/2020/05/john-main-e-meditacao-crista.html


Nota:
* Mantra, aqui neste contexto, é uma ou mais palavras, numa determinada língua, que tenha algum significado na condução da nossa meditação.

OS AMIGOS DE DEUS


Uma das características do monge arquetípico e do monge cristão em particular, em todas as épocas, é a busca pela familiaridade com as escrituras sagradas. Uma constante ruminação da palavra, não para encontrar a erudição, mas para interiorizar o ensinamento, para viver aquela mensagem que faz dela a sua regra de vida.

Familiaridade implica conhecimento e confiança. O familiar permite a proximidade e estabelece-se facilmente um diálogo fecundo e profundo, marcado pelo afeto e pela verdade. A escrita torna-se tão íntima do monge que até as suas divagações podem girar em torno das verdades reveladas, em torno do seu significado último e na busca dos significados que os versos lhe revelam pessoalmente.

A repetição, por vezes memorizante, dos fragmentos do dia torna-se uma das formas de oração implícita, daquele “estar na presença” que é o caminho e a meta da vida monástica. Com o tempo, reconhecemos a nossa própria voz na salmodia paciente e estes poemas antigos parecem-nos escritos por nós próprios, quando os traduzimos intuitivamente para a realidade pessoal da vida quotidiana.

Às vezes, a simplificação da vida e a unicidade de propósitos permitem que alguns parágrafos, de um dos evangelhos, se tornem um critério geral de discernimento para qualquer situação. E então cada dúvida ou conflito se resolve à luz desse ensinamento, daquela palavra divina inspirada aos homens nas diversas situações e momentos. Você só pode amar o que você conhece.

Dá-me, Senhor, beber todos os dias da tua palavra, ensina a verdade ao meu coração, para que eu possa te amar e viver de acordo com a tua vontade!


El Santo Nombre



Fonte: Blog El Santo Nome
https://elsantonombre.org
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/budismo-theravada-retiro-do-himalaia-1823527/