quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

HÁBITOS E ATITUDES EGOÍSTAS

As pessoas desenvolvem em si mesmas uma variedade abundante de hábitos e atitudes egoístas, causando-lhes grande descontentamento. O impulso para isso vem do complexo de poder, da ganância por acumular autoridade, dominação e poder! A ganância por coisas nunca pode ser eterna e completa e, de fato, é impossível para qualquer um saciar seus desejos plenamente. Uma pessoa pode sentir-se feliz por se tornar o mestre de todas as artes, proprietário de toda a riqueza, possuidor de todo o conhecimento, ou repositório de todas as escrituras, mas de quem a pessoa adquiriu todos estes? Você pode pensar que conseguiu tudo isso por seus próprios esforços e labuta. A fonte a partir da qual toda autoridade, talento, energia e poder se originam é o Senhor de tudo. Ignorar a onipotência de Deus, iludir-se como se a pequena grandeza adquirida fosse suprema é, na verdade, egoísmo, vaidade e orgulho (ahamkara). Um aspirante genuíno pode ser reconhecido pelas características de verdade, bondade, amor, perseverança, paciência e gratidão. Onde quer que estas residam, o ego não pode subsistir; ele não terá lugar. Portanto, procure desenvolvê-las. (Prema Vahini, Capítulo 15)




Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Pureza é a personalidade espiritual. O sinal da pureza é limpeza e verdade. Os olhos daqueles que despertaram seu eu verdadeiro não se voltam para as fraquezas dos outros. Também não são atraídos pelo que os outros conquistaram porque aqueles que têm a personalidade da pureza são completos em sua natureza e relacionamentos. Para eles nada está faltando. E porque estão preenchidos na mente, eles permanecem contentes. (Contentment and happiness, Purity, July 2014)

O coração é como uma flor - se não for aberto, não pode liberar sua fragrância ao mundo. A fragrância do coração é composta pelas qualidades e virtudes do nosso espírito. Porém, em um mundo que machuca, a maioria de nós aprendeu a fechar o coração. Abrir o coração hoje parece exigir tremenda coragem. É uma coragem que só vem quando nos damos conta de que ninguém pode nos ferir, independente do que digam ou façam. É uma coragem que vem da realização de que somos seres conscientes, inabaláveis e naturalmente virtuosos.

Quando me dirijo ao mundo interior, não é para escapar do barulho incessante das ações, das exigências e confusões dos outros. Não é para alienar-me dos acontecimentos e das pessoas. É para fertilizar o solo interno, onde todas as minhas virtudes e poderes podem brotar, crescer e desabrochar. Quando estou bem alimentado por dentro, não me torno um mendigo do amor ou de respeito, porque sei ser meu próprio amigo e amigo dos outros. (Ken O'Donnell, Lições para uma Vida Plena, Editora Gente, São Paulo, 1993)

Os obstáculos que surgem não são para prejudicá-lo, eles vem apenas para se despedir de você. Deixe-os vir e ir mas não deixe que os obstáculos sentem-se com você como seus convidados. Agora faça esse esforço: deixe que os obstáculos simplesmente venham e vão embora. Se você permitir que eles sejam seus convidados de novo e de novo, então isso tornar-se um hábito. Eles se sentiriam em casa com você. Portanto, deixe-os vir e deixe-os ir. Não tenha misericórdia deles.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
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domingo, 27 de dezembro de 2015

A VERDADEIRA PLENITUDE

Quando pensamos, em primeiro lugar, nas nossas posses materiais e não nas pessoas que nos são próximas, no fim das contas, não obtemos verdadeira plenitude, independente do que tivermos acumulado, mesmo se forem bilhões.

Uma vida plena e rica não se constrói baseada no acúmulo de riqueza, mas na plenitude que obtemos por meio de compartilhar e de ajudar aos demais, e do reflexo disso em nossa família e na comunidade que ajudamos a crescer e a construir, com amor e cuidado verdadeiro e puro.

Afinal, quando nos concentramos apenas no material, apenas no desejo de crescer em um nível financeiro, frequentemente perdemos nosso relacionamento com os filhos, amigos e, no fim, nossa sensação de plenitude também.

A espiritualidade engloba tudo. O lugar onde criamos e permitimos que haja crescimento espiritual é onde criamos e permitimos nossa plenitude.

Além disso, Luz espiritual não se extingue quando deixamos nossos corpos. É uma Luz que permanece em nossa essência.

Quando colocamos nosso foco em fazer crescer nossa Luz espiritual, podemos obter a verdadeira plenitude.




Karen Berg




Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A HISTÓRIA DE UM ESPÍRITO (fato ocorrido a Divaldo P. Franco)

Há muitos anos, um espírito apareceu a Divaldo Pereira Franco (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:

“Eu era uma mulher bela, casada com um homem muito atraente. Éramos felizes . . . até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:

- A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.

Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me . . . Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . . Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama . . . Uma verdadeira pasta de carne! Então eu olhei, e pensei:

- Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! . . . Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.

E o espírito saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.


Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª - Sobre o suicídio - A recomendação Espírita é: “Não se mate, você não morre.”

2ª - Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano - O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”

3ª - Ninguém é de ninguém - Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta: "É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou. Aprende, pois, a olhar não com nossos olhos, mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza. O espírito é realmente a verdadeira luz, e nós como seres humanos deveríamos ver não com os olhos mas com o coração, pois este nunca nos engana."





Fonte: Espiritismo com Amor, em 06/03/11
http://espiritismolevadoaserio.blogspot.com.br/
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Sinergia é a convergência de ideias, valores e ações. É a matemática da energia humana. Assim como há quatro operações, também há quatro tipos de pessoas. Os agregadores (+), os subtraidores (-), os multiplicadores (*) e os divisores (/). Os agregadores estão sempre adicionando valor a tudo. Os subtraidores são os negativos, aqueles com baixa autoestima. Os multiplicadores são os doadores, aqueles que capacitam outros. Os divisores são os destruidores da unidade. (Ken O’Donnell)

Alegria é uma de minhas virtudes originais. Mesmo estando presente, talvez ela esteja coberta de pó. Porém, quando começo a usá-la e experimentá-la, nada me abala mais. A alegria me permite voar acima das situações complexas e me faz vê-las como pequenas trivialidades abaixo de mim, como se eu estivesse observando tudo de um avião. A alegria me permite enfrentar pessoas em estado negativo, não com brigas ou discussões, mas com amor e compreensão, ajudando elas a se libertar de suas próprias cargas. Alegria é poder. (Nícolas Dan Buis)

Quando concentrados, os bons votos atuam como um raio laser que pode destruir as teias dos pensamentos negativos e inúteis ou promover projetos que, devido a opiniões contrárias e prejulgamentos, ficam paralisados. Nos relacionamentos, os bons votos trabalham como um bálsamo que cura corações machucados pelas memórias ácidas e emoções amargas, incentivando uma ligação digna. Bons votos libertam tanto aquele que envia quanto aquele que recebe. (The power of pure thoughts, Purity, September, 2013)

Os pensamentos têm grande poder. Eles são como sementes que você planta na mente. Quanto mais você mantém um pensamento, mais poder ele terá. Pensamentos positivos dão energia e força. Pensamentos negativos roubam poder e nos fazem sentir cansados. Somos positivos por natureza. Negatividade é resultado de um pensamento falho. Você pode mudar se quiser. Você não pode controlar os outros e as situações, mas você pode controlar o que está acontecendo dentro de você. Leva tempo para transformar esses padrões de pensamento. Seja paciente consigo. Comece com um pensamento: Hoje! (BK Prashant)




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CONJUNTO

Cada gesto que vós impregnais com uma ideia divina inscreve-se nos arquivos da vossa consciência superior, de onde depois jorrarão energias benéficas. Sempre que empreendeis uma tarefa, por mais modesta que ela seja, com a convicção de que estais a contribuir para a ordem correta das coisas, para a harmonia que deve reinar na Terra e no Céu, ela fortalece-vos. Mesmo na vida quotidiana, o que enfraquece os humanos é que eles não sabem em que estado de espírito devem realizar certas tarefas. Ou o que têm de fazer não lhes agrada e fazem-no resmungando, ou pensam que deveriam ser outros a encarregar-se dessas tarefas e que estão a abusar deles, etc. Nestas condições, evidentemente, a menor obrigação torna-se um fardo insuportável. Este estado de espírito, que influencia muito negativamente o seu psiquismo, também diminui a sua resistência física e eles ficam rapidamente fatigados. Mas, no dia em que se puserem a trabalhar com a convicção de que estão a contribuir para o bom funcionamento do conjunto a que pertencem, os seus esforços já não serão um peso para eles.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 20 de dezembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

O mundo saúda os heróis de muitas maneiras. Alguns são aplaudidos pelo seu ofício e talento. Outros mantêm elevada estima por seu prestígio, riqueza e poder. O mundo homenageia aqueles que fizeram uma façanha especial em seus campos profissionais e decora empreendedores e vencedores. Mas respeito, do coração, é muito mais do que isso. Respeito é recebido através dos atos de bondade, serviço e sacrifício. Uma pessoa que sempre valoriza a dignidade dos outros, é honesta, paciente e humilde em suas interações, e também é compassiva - especialmente com aqueles que são menos dotados - recebe amor e respeito de todos. Pessoas assim são os verdadeiros heróis.

Pense em todas as vezes que você quis mudar mas não foi capaz. Agora pergunte-se porque você não conseguiu trazer a mudança desejada. Foi porque você estava esperando os outros mudarem antes de você mudar? Pegue qualquer coisa que você queira mudar e diga a si mesmo: Eu vou mudar e, ao ver-me, outros mudarão também. Eu sou o líder que inspira outros a mudar, eu não vou esperar pelos outros.

A observação desapegada é a habilidade de nos separarmos dos nossos próprios pensamentos, emoções, atitudes e comportamento. É a arte de ser testemunha das cenas que acontecem ao nosso redor. Enquanto nos desapegamos e observamos como o jogo da vida se desenvolve - sem sermos participantes ativos - somos capazes de ver o quadro todo com mais clareza. Assim fica mais fácil ver claramente o papel que temos a desempenhar e onde nossa contribuição reside. Nós somos criadores. Nossos pensamentos, emoções e atitudes são nossos trabalhadores.

Para haver amor verdadeiro é preciso uma atmosfera fresca e renovada, sem medos. Quando você sente que está espiritualmente preenchido, tudo flui com prazer, felicidade e bem-estar. Esse estado lhe ajuda a aceitar a pessoa que você ama como ela é, porque a partir de sua própria plenitude você não precisa esperar nada do outro. Quando você está satisfeito consigo, o seu relacionamento com os outros é elevado e livre de medo. Você não está pedindo ou tomando nada do outro. Você está sim compartilhando amor, felicidade, conhecimento ou sabedoria sem criar dependência em relação ao outro.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autorial pessoal

O CORPO COMO UM VEÍCULO DE SERVIÇO E EVOLUÇÃO

As pessoas cometem a grande falha de identificar-se com o corpo. Elas acumulam uma variedade de coisas para a manutenção e conforto do corpo, mesmo quando ele torna-se fraco e decrépito com a idade! A morte pode ser adiada? Quando chega o alerta de Yama (Deus da morte), todos devem partir. Posição, orgulho e poder - tudo desaparece perante a morte. Sabendo disso, esforce-se dia e noite, com pureza de corpo, mente e espírito, para realizar o Eu Superior. O corpo deve ser preservado como um veículo para este serviço. Mas lembre-se, você não é este corpo; ele não pode ser você! Até a realização da finalidade para a qual lhe foi dado o corpo humano, é seu dever vigiá-lo atentamente e protegê-lo de dano e invalidez. Assim como roupas de lã ajudam a suportar o rigor dos vendavais frios durante o inverno e são descartadas no verão, o corpo material não é mais essencial quando os vendavais frios da vida material não mais o afetarem.

Devemos compreender claramente o significado de "morte" e "imortalidade". Consideramos a morte como sinônimo de todos os tipos de força no corpo que estão sendo perdidos. Em outras palavras, a morte é o desaparecimento da força vital do corpo. Se a força vital permanece no corpo para sempre, consideramos tal situação como imortalidade. Isso é incorreto. Ser capaz de identificar-se totalmente com o aspecto de Deus e esquecer completamente o aspecto do corpo é a verdadeira imortalidade. Todos os momentos em que estamos totalmente imersos apenas no pensamento do corpo e seus confortos, e esquecemos o aspecto do Atma, isso é a morte. É somente quando somos capazes de reconhecer claramente a ligação entre nascimento e morte que o desejo sagrado de assegurar a imortalidade brotará em nós. Há nascimento e morte para o corpo, mas não há nascimento ou morte para o Atma. Ser capaz de entender essa eternidade do Atma é o verdadeiro significado de alcançar a imortalidade.




Sathya Sai Baba





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sábado, 19 de dezembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

O acaso não existe para os iluminados. Ações baseadas nas mais elevadas qualidades do espírito são capazes de exercer tal influência que o acaso não pode trazer dano. Somos livres porque não somos apegados a uma agenda material. O envolvimento desapegado no mundo é a nossa garantia de que a rede de causa e efeito nunca poderá se tornar nossa inimiga. Se irradiarmos amor, não teremos inimigos - estaremos salvos. (Mike George)

Determinação significa eliminar a dúvida. Com base no meu discernimento, todos os dias de manhã, elevo minha consciência acima de todas as coisas que estão acontecendo em minha vida. A partir desse estado mental procuro nutrir, com confiança e entusiasmo, os meus pensamentos. Ao retomar a meta, a determinação ganha força e velocidade.

Perdão é como uma pétala de flor. Ressentimento é uma doença que acaba com a paz mental. Aqueles que desejam nos prejudicar emitem uma energia poderosa cuja raiz está na sua própria dor e raiva. Na verdade eles estão prejudicando a si mesmos. Quando perdoamos, enviamos energia curativa e amorosa. Elevamos os sentimentos negativos dos outros ao lançar um raio de luz em seus corações. Esse raio reflete de volta para nós e assim nos tornamos mais fortes.

Alegria é uma de minhas virtudes originais. Mesmo estando presente, talvez ela esteja coberta de pó. Porém, quando começo a usá-la e experimentá-la, nada me abala mais. A alegria me permite voar acima das situações complexas e me faz vê-las como pequenas trivialidades abaixo de mim, como se eu estivesse observando tudo de um avião. A alegria me permite enfrentar pessoas em estado negativo, não com brigas ou discussões, mas com amor e compreensão, ajudando elas a se libertar de suas próprias cargas. Alegria é poder. (Nícolas Dan Buis)




Brahma Kumaris





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Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

AÇÃO DEDICADA, DEVOÇÃO A DEUS E SABEDORIA ESPIRITUAL (YOGA SUPREMO)

As práticas espirituais devem ser feitas de forma consistente, com o coração sempre em expansão cheio de devoção e sabedoria espiritual. Não há distinção entre a devoção a Deus (bhakti) e sabedoria espiritual (jnana). Eu não concordo que ação dedicada (karma), devoção e sabedoria espiritual sejam separadas. Atividade dedicada é devoção e dedicação é sabedoria espiritual. Assim também, a alma individual (jiva), o Atma, e o Senhor Supremo (Parameswara) não são separados; eles são um e o mesmo. Portanto, cada ação individual sua deve estar cheia de espírito de serviço altruísta (seva), amor divino (prema) e sabedoria espiritual (jnana). As atividades de sua vida devem estar saturadas com ação dedicada, devoção a Deus (bhakti) e sabedoria espiritual. Isso é, na verdade, o yoga do Supremo (Purushothama-yoga).




Sathya Sai Baba




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Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Como podemos criar energia limpa e um ambiente limpo que reflita paz, respeito, harmonia, alegria e generosidade? Cada um de nós tem a habilidade para transformar energia. Relacionamentos humanos são simplesmente trocas de energia através das atitudes, sentimentos e comportamentos. Em um relacionamento, quando uma pessoa envia energia negativa à outra pessoa, esta geralmente responde com negatividade também. Esse ciclo de troca de energia negativa não mudará a menos que uma das pessoas transforme a energia negativa e devolva energia positiva através de uma atitude ou comportamento positivo.

O tempo todo estamos irradiando energia. E o mundo ao nosso redor é um reflexo das nossas atitudes, humores e sentimentos. Todos nós observamos como as ondas são criadas quando uma pedra é jogada em um lago. Similarmente, todos nós espalhamos vibrações e energia sutil através dos pensamentos, influenciando - dessa forma - o ambiente ao nosso redor. Qualquer evento, seja positivo ou negativo, é resultado dessa troca de energia entre as pessoas e o efeito onda. O que vai, volta.

Não importa como seja a atmosfera ou a pessoa, nossa ocupação especial é cooperar: através da nossa própria transformação, relatando as nossas aquisições, permanecendo com o rosto sempre alegre, aumentando o ânimo e entusiasmo de alguém ou doando virtudes. Seja qual for a sua especialidade, use-a e coopere. Você está recebendo a bênção do Pai, para se tornar mestre benfeitor do mundo.

Muitas pessoas tem o hábito de viver no passado ou viver no futuro. Mas o passado e o futuro não estão nas mãos delas. Elas acabam não apreciando nem o passado nem o futuro. Elas vivem num mundo de sonhos, imaginações e ilusões. Precisamos estar conscientes do presente. Precisamos tornar o momento presente o melhor momento. Este momento é resultado do momento que recém passou. Da mesma forma, o próximo momento será consequência do momento presente. Precisamos nos lembrar de estar presente no presente e apreciar a vida presente. (G. Surendran, Positive Life, Sapna book House, Bangalore)

Nossa percepção é responsável por tornar uma situação um problema ou não. Problemas não residem nas situações. Problemas estão ocultos em nossas atitudes e percepções. A natureza humana - em sua natureza original e natural – é positiva. Pensamentos positivos e puros são alimentos para a mente e alma. Nós precisamos nos treinar a pensar positivo. Assim, com o passar do tempo, nossas percepções mudarão adequadamente. (G. Surendran, Positive Life, Sapna book House, Bangalore)





Brahma Kumaris





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Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

KARDEC, O PENSADOR

Não se pode medir a importância e profundidade das ideias dos pensadores pelo êxito que alcançam ao publicar as suas obras. Alguns sistemas filosóficos passam por um período mais longo ou mais curto de hibernação até que consigam despertar a atenção e o interesse dos leitores. Outros, que parecem surgir vitoriosos, fenecem com o tempo e cedem a praça a novos sistemas fascinantes à fantasia do homem na sua busca interminável da verdade.

Existirá alguma lei que determine ou que, pelo menos, explique essas variações de êxito dos sistemas filosóficos? Parece que há. Para início de conversa, creio poder afirmar-se que o êxito, em termos humanos, é uma componente quantitativa mais do que qualitativa. Em outras palavras: o sucesso é alcançado por aquele que consegue interessar o maior número de pessoas e não pelo que tem o melhor sistema, a melhor peça teatral, o melhor romance, a mais bela sinfonia. Por conseguinte, podemos também concluir que o êxito mundano de um sistema filosófico depende da sua sintonia com o pensamento dominante de cada época.

Dando um passo mais à frente, parece legítimo afirmar, em consequência, que pensador de êxito é aquele que consegue interpretar e traduzir o sentimento e as tendências dominantes da sua época, ou, por outra, que se afina com o estágio evolutivo das maiorias. Isto vale dizer que cada época tem os filósofos que merece.

Não é difícil de demonstrar a tese. Pelas tendências da sociedade moderna, podemos facilmente inferir os tipos predominantes de pensadores e seus sistemas. E que vemos? Uma esmagadora maioria humana sem rumo, num esforço desesperado para libertar-se dos conceitos fundamentais da moral que, embora nem sempre bem observados, constituíram as bases de tudo de positivo e construtivo que se realizou ao longo dos séculos. Aquilo a que hoje assistimos é a busca desordenada da liberdade total, impossível em qualquer sociedade organizada. Assistimos à procura do prazer a qualquer custo. E vemos apreensivos a repetição de épocas dramáticas do passado, quando aprendemos, através da História, que a fuga desesperada na direção do gozo inconsequente é também uma fuga para longe de Deus.

O homem das megalópoles supercivilizadas é um ser sem rumo, tão frágil na sua aparente segurança, tão abandonado aos seus próprios recursos humanos, que não aguenta uma hora de solidão; quer estar cercado de ruídos, de risos – ainda que falsos –, de alegria – ainda que contrafeita –, de movimento – mesmo que arriscando a vida. Mas que é a vida para esse homem, senão apenas o prazer de viver? Existir é a ordem do dia; não importa como, nem porque, nem para que: o importante é existir pura e simplesmente, seguindo cada qual as suas inclinações e preferências, fazendo o que bem entender, com o mínimo possível de responsabilidade pessoal e social – apenas o necessário para garantir a sobrevivência do corpo. Também, se o corpo morrer, não tem grande importância, porque tudo termina mesmo com a morte… E quanto aos ruídos, os risos, a alegria e os movimentos não conseguem anestesiar suficientemente os sentidos, apela-se para o atordoamento produzido pela bebida e pelas drogas.

Dirá o leitor, algo alarmado, que esse é um retrato pessimista e exagerado da civilização moderna. Talvez seja exagerado; pessimista não, porque nem toda a humanidade está assim contaminada, graças a Deus. Dentro dela grupos humanos equilibrados lutam por dias melhores, aparentemente bradando no deserto, mas semeando a esperança do futuro, preocupados com a alucinação do presente, mas certos do funcionamento inevitável das leis divinas que atuarão no devido tempo para introduzir as correções necessárias.

Enquanto isso não ocorre, porém, é aquele o espetáculo a que assistimos. E do meio do tumulto universal da insatisfação humana, que filosofias e que pensadores vemos medrar vigorosamente e alcançar o sucesso? Jean Paul Sartre e sua companheira Simone de Beauvoir, Camus, e até Gabriel Marcel, que pregam a ausência de Deus, o absurdo da existência, a liberdade total para o homem escolher o seu próprio destino. São os papas e cardeais do existencialismo, uma corrente de pensamento que só cuida do simples fato de existir; o resto não importa, pois, segundo eles, a vida não tem mesmo explicação, nem finalidade, nem sentido.

No campo da teologia, temos os pensadores da chamada teologia radical. São eles William Hamilton e Thomas J. J. Altizer, que se dizem teólogos – e luteranos! – de uma teologia sem Deus. Para eles, Deus morreu. Para eles, não há mais, na sociedade moderna, lugar para Deus. A humanidade precisa aprender a viver sem Deus. Pregam uma das grandes contradições do século, ou seja, o ateísmo teológico. Repetem as palavras de outro luterano famoso – Dietrich Bonhoeffer, executado pelos nazistas já ao fim da Segunda Guerra, que assegurava ser perfeitamente possível viver sem Deus, sem desespero e sem complexos de culpa.

No campo social vamos encontrar Herbert Marcuse, o profeta do caos, que, com sua interpretação freudiana da História, deseja ver liberados todos os instintos porque, segundo ele, o processo civilizador tem sido uma sucessão de repressões. Por outro lado, numa contradição que nós, pobres mortais, não entendemos muito bem, receita a liberdade excessiva que transformaria a Terra num inferno. Suas doutrinas são tão nebulosas quanto sua linguagem hermética, quase iniciática. Aliás, os pensadores do nosso tempo – filósofos, teólogos e uma boa parte dos cientistas – não escrevem mais para o grande público, gente como você e eu: ao contrário, usam uma linguagem difícil, quase impenetrável ao entendimento daqueles que não tiveram muito treinamento para isso. Praticamente escrevem apenas para seus companheiros do mesmo ofício. Procurem ler, por exemplo, “Eros e Civilização” ou “Ideologia da Sociedade Industrial”, de Marcuse, e observem bem como é pequena a quantidade de ensinamentos que se consegue filtrar daquela terminologia agreste e abstrata.

São esses, no entanto, os guias atuais da inquietação humana, os orientadores dos que ainda não encontraram seus caminhos. São os que se afinam com as tendências da época. Não criaram propriamente um sistema; apenas converteram em palavras as angústias e a desorientação da época em que vivem. E por estarem em sintonia com a sua época, com a sua gente e com o estágio evolutivo dessa gente, alcançam o êxito mundano, passam a ser os pensadores da moda.

Enquanto isso, doutrinas amadurecidas e puras como o Espiritismo esperam a sua vez. Esperam que a humanidade as alcance, porque, pela sua maturidade, exigem certo grau mínimo de maturidade de seus adeptos. Por isso, Allan Kardec continua ignorado nas universidades, nos estudos de filosofia, nas histórias do pensamento humano. Apesar da celeuma que levantaram as ideias que ajudou a trazer para o mundo, foi também ignorado em sua época – não estava em sintonia com as maiorias de então.

Ao nascer Allan Kardec em 1804, a França acabava de emergir das crises e das agonias da Revolução Francesa. Brilhava o astro napoleônico e se ensaiava uma reconstrução da sociedade em novas bases, aproveitando o racionalismo, o cientificismo. Quase que junto com Kardec, com uma diferença a mais de seis anos, nasceu também Augusto Comte, o filósofo do Positivismo, doutrina escorada na frieza do fato observado. Fora da observação direta dos sentidos humanos, nada era digno de especulação – estava na área da metafísica. Nessa filosofia também não havia lugar para a sobrevivência do Espírito, nem para Deus. O “Curso de Filosofia Positiva” foi publicado entre 1830 e 1842 e o “Sistema de Política Positiva”, de 1851 a 1854. É praticamente a época em que Kardec começou a se interessar pelo fenômeno das mesas girantes, de tão tremendas consequências.

Em 1857, quando faleceu Comte, surgiu também “O Livro dos Espíritos”. O Positivismo era uma doutrina vitoriosa, porque respondia às tendências principais da especulação da época. O racionalismo frio dos enciclopedistas era ainda recente e deixara profundas marcas nos Espíritos. Comte trabalhara ativa e demoradamente esse terreno fértil e parecia realmente sintonizar-se com as correntes dominantes dos intelectuais contemporâneos. Suas doutrinas se espalharam pelo mundo, e aqui no Brasil, terra tão generosa para as ideias novas, viriam influenciar os homens que lançavam as bases da República. No entanto, apesar de todo o seu idealismo, do sentido humano, e da predominância da moral, faltou à doutrina de Comte o sentido superior da existência. Para ele, eram estéreis as especulações em torno do Espírito e da ideia de Deus, que nem mesmo como hipótese de trabalho entrava nas suas cogitações. Depois da partida dos Espíritos encarnados que lhe davam ressonância, o Positivismo decaiu no interesse daqueles que se ocupam da discussão de ideias.

Com Kardec está acontecendo o contrário: estão chegando os Espíritos que reconhecem nas suas ideias a marca da Verdade. Já naquela época, a despeito da tremenda oposição que encontrou, conseguiu semear largamente a sua seara. Sabia que a colheita não iria ser imediata, nem espetacular, porque apenas uma fração da humanidade estaria madura para aceitar a sua pregação, mas que importa isso para aquele que tem a certeza de estar ao abrigo da Verdade?

Uma pergunta poderá, no entanto, surgir da parte de alguém: Foi Kardec um pensador, um filósofo no sentido em que conhecemos a palavra? A resposta é: Positivamente, sim. Sua obra pode ser dividida em duas partes distintas: uma, a que escreveu, por assim dizer, a quatro mãos com os Espíritos – “O Livro dos Espíritos”; outra, a que escreveu ainda com evidente assistência espiritual, mas com seus próprios recursos e ideias que assimilara no trato dos problemas transcendentais que haviam sido colocados no primeiro.

A muito leitor desavisado poderá parecer de pequena monta o trabalho individual, pessoal, de Kardec na elaboração de “O Livro dos Espíritos”, mas não é isso que se passou. Imagine-se um de nós, o leitor ou eu, diante da tarefa. Sabemos apenas que nos incumbe escrever, com a colaboração dos Espíritos, uma obra de extraordinária importância. É, porém, extremamente cautelosa a colaboração dos Espíritos. A princípio nem mesmo dizem que a tarefa consiste em escrever um livro para instrução do mundo nas coisas espirituais. Não dizem que feição deve ter o trabalho, a que roteiro deverá obedecer. Guiado apenas pelo seu bom senso e pela sua sadia e viva curiosidade, Kardec vai fazendo as perguntas sobre aquilo que lhe interessa conhecer. A princípio – confessaria mais tarde – desejava apenas instruir-se na exploração daquele mundo maravilhoso de conhecimentos que se abria diante dele. O assunto o fascinava, porque lhe trazia respostas a perguntas que até então haviam ficado sem solução no seu espírito. Daí por diante, tudo se aclarava: Deus existia realmente, como existia o Espírito. Este sobrevivia, preexistia e se reencarnava. Os “mortos” se comunicavam com os “vivos” e o universo todo era regido por leis morais flexíveis mas iniludíveis. Cada um tinha a responsabilidade pelos seus atos, recompensas pelas suas vitórias, responsabilidades pelas suas falhas. Os seres, como os mundos, eram organizados em escala hierárquica de valores, onde predominavam as leis simples da moral. A teologia ortodoxa estava toda ela precisando de uma total reformulação nos seus conceitos mais queridos, mais essenciais. Não havia inferno, nem glórias eternas, ao cabo de uma única existência terrena.

Tudo isso surgia das suas conversas intermináveis com os Espíritos. Só o decorrer do tempo e a acumulação das respostas é que lhe vieram mostrar que perguntas e respostas tinham uma estrutura que lhes era própria e adquiriam a feição de um livro que ele resolveu dar à publicidade, pois que se ele aprendera ali tanta coisa útil, embora totalmente revolucionária, era necessário transmitir tais conhecimentos aos seus semelhantes.

E assim surgiu, em 1857, “O Livro dos Espíritos”, obra básica, vital ao entendimento de toda a filosofia espírita. Pela primeira vez rasgavam-se os véus que ocultavam a Verdade. Pela primeira vez se escrevia uma obra reveladora de tão profundos conhecimentos, em linguagem singela, ao alcance de qualquer pessoa. Bastava saber ler ou saber ouvir o que alguém lesse.

Mas não parava ali a tarefa do grande missionário. Era preciso prosseguir, extraindo da nova doutrina as consequências que ela acarretaria sobre os demais ramos do conhecimento humano. Podemos imaginar Kardec a fazer a si mesmo algumas perguntas. Como ficaria a doutrina evangélica de Jesus, diante daquelas ideias? E a Ciência? E a religião dita cristã? Como funcionava essa estranha faculdade a que deu o nome de mediunidade? Dessas perguntas, surgiram os demais livros da sua obra.

E assim, de 1854, quando, aos 50 anos de idade, Kardec se interessou pelo fenômeno das mesas girantes, até 1869, quando regressou ao plano espiritual, decorreram os 15 anos libertadores que a humanidade ainda não aprendeu a reconhecer pelo que realmente valem e pelas influências cada vez maiores que vão exercer no futuro.





Hermínio C. Miranda






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domingo, 6 de dezembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Para que a energia do mundo mude, precisamos nos conectar a uma fonte abundante, constante e imperecível de pureza e bondade: Deus. Ele é um Ser cuja energia permanece sempre limpa e pura porque ele nunca passa pelo ciclo de mudança que nos afeta. Meditação é esse canal invisível que facilita o fluxo constante da mais pura e limpa energia de Deus que é o Pai Supremo de todos os seres humanos.

Geralmente quando pensamos em servir aos outros, pensamos apenas em ajudar através das ações e talvez através das palavras. Dificilmente nos lembramos de servir através dos nossos pensamentos também. E às vezes percebemos que nosso serviço não está completo ou não tem um impacto verdadeiro. Para mudar isso, antes de pensarmos em ajudar alguém através das palavras e ações, precisamos nos certificar de que temos bons votos por essa pessoa. Apenas quando nossos sentimentos por ela são cheios de desejos positivos e poderosos o nosso serviço pode criar impacto nos outros.

O drama da vida está sempre girando e nós fazemos parte desse movimento cíclico. Às vezes esse movimento é sustentador, compreensível e agradável. Outras vezes é tenso, amedrontador, estressante e incompreensível. Há confusão e medo porque não entendemos o que está acontecendo, porque está acontecendo e como pode melhorar. Se o intelecto for capaz de ir além das perguntas Por que? O que? e Como? e apenas manter-se calmo, sem julgamentos ou pressão, então as coisas irão funcionar. Para fazer isso é preciso fé. O poder da fé significa que nós sabemos como e quando as respostas certas virão no seu próprio tempo.

Humildade é o sinal especial de quem se torna sem ego. Há humildade na atitude, humildade no olhar, humildade nas palavras e humildade nas conexões e relacionamentos. Seja qual for sua atitude, seu olhar será de acordo. Seja qual for seu olhar, suas palavras estarão de acordo com isso. Conforme suas palavras, também serão suas conexões e relacionamentos. Precisa haver humildade em todos os quatro aspectos. Isto é conhecido como ser um anjo.




Brahma Kumaris





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O AUTOCONHECIMENTO É O COMEÇO DA SABEDORIA

O autoconhecimento é o começo da sabedoria. No autoconhecimento está o universo inteiro; ele abrange todas as lutas da humanidade. (This Matter of Culture, p. 113)

Se você tiver consciência das coisas exteriores – a curva da estrada, a forma de uma árvore, a cor da roupa de outra pessoa, o contorno das montanhas contra o céu azul, a delicadeza de uma flor, a dor estampada na face de um transeunte, a ignorância, a inveja, o ciúme dos outros, a beleza da Terra – então, vendo todas essas coisas exteriores sem condenação, sem escolha, você pode deixar-se levar pela maré da consciência interior. Você terá, então, consciência das suas próprias reações, da sua própria mesquinhez, dos seus próprios ciúmes. A partir da consciência exterior, você chega à interior; mas se você não tiver consciência do externo, não poderá chegar ao interno... Quando há consciência interior de cada atividade da sua mente e do seu corpo; quando você tem consciência dos seus pensamentos, dos seus sentimentos, tanto secretos quanto patentes, conscientes e inconscientes, então desta consciência surge uma clareza que não é induzida, não é construída pela mente. (The Collected Works, vol. XV, p. 243)

Afinal, conhecer-se a si mesmo é observar o seu comportamento, as suas palavras, o que você faz em seus relacionamentos diários; isso é tudo. Comece com isso e verá quão extraordinariamente difícil é ter consciência, apenas observar o seu tipo de comportamento, as palavras que usa com o seu empregado, o seu chefe, a atitude que tem em relação às pessoas, às ideias e às coisas. Apenas observe seus pensamentos, seus motivos, no espelho das relações, e verá que, no momento em que observa, você quer corrigir; você diz: “Isto é bom, isto é ruim, tenho de fazer isto e não aquilo.” Ao ver-se no espelho do relacionamento, sua abordagem é de condenação ou de justificação; portanto, você distorce aquilo que vê. Ao passo que, se você simplesmente observar naquele espelho a sua atitude em relação às pessoas, às ideias e às coisas, se você vir somente o fato, sem julgamento, sem condenação ou aceitação, então descobrirá que a própria percepção tem sua própria ação. Esse é o começo do autoconhecimento. (The Collected Works, vol. VI, p. 307)

O autoconhecimento não se dá em conformidade com nenhuma fórmula. Você pode consultar-se com um psicólogo ou psicanalista para descobrir coisas sobre si mesmo, mas isso não é autoconhecimento. O autoconhecimento surge quando temos consciência de nós mesmos no relacionamento, o que revela o que somos de momento a momento. O relacionamento é um espelho em que podemos ver-nos como realmente somos. Mas a maioria de nós é incapaz de olhar-se tal como é no relacionamento, porque imediatamente começamos a condenar ou justificar aquilo que vemos. Nós julgamos, avaliamos, comparamos, negamos ou aceitamos, mas nunca observamos realmente “o que é”, e, para a maioria das pessoas, isto parece ser a coisa mais difícil de fazer; contudo somente isto é o começo do autoconhecimento. (The Collected Works, vol. IX, p. 137)





J. Krishnamurti





Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
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http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
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RISO: UM VISLUMBRE DE DEUS

(...) Quando você está com fome, não quer que ninguém fale sobre comida. Quando está se afogando num rio, não quer que falem sobre a arte de nadar. Há momentos certos e situações certas, e há coisas sobre as quais se pode falar, e todavia são mal interpretadas. O riso é um mistério; é melhor experimentá-lo do que ouvir falar sobre ele.

Mas a pessoa fica curiosa: o que é o riso? Riso é o fator mais inteligente em você. Os bois não riem, e se você encontrar um boi rindo ficará louco! Então será impossível trazê-lo à sanidade. Nenhum animal ri. O riso precisa de uma inteligência muito sensível; significa que você pode entender o ridículo de certa situação.

O que são as piadas? Elas são um arranjo muito inteligente. Elas o levam logicamente, racionalmente, a uma direção, e você começa a esperar que então algo aconteça, vá acontecer. Ela continua acontecendo de acordo com as suas expectativas, e então vem uma virada repentina e acontece algo que você nunca poderia ter imaginado. Isso provoca o riso em você. É um processo muito interno da sua expectativa racional.

Se o que você estava esperando acontece, não haverá nenhum riso. Mas se você vê algo que não poderia ter imaginado, tudo ia bem até o fim e então, de repente, algo diferente acontece, você imediatamente se esquece de toda a sua razão lógica e ri.

O riso é a única experiência comum em que você não é mais mente, e eu faço uso dele para lhe dar vislumbres de não-mente, de meditação, de uma transcendência da mente. Talvez eu seja o primeiro homem em toda a história da humanidade que tem usado piadas como uma preparação para a meditação. Jesus não ria, Buda não ria, não se ouve dizer que Lao-tsé tenha rido alguma vez. Eles eram pessoas sérias e estavam fazendo trabalhos sérios.

Rabinovich senta-se num café e pede uma xícara de chá e um exemplar do Pravda. "Trarei o chá", diz o garçom, "mas não posso trazer-lhe um exemplar do Pravda. O regime soviético foi derrubado e o Pravda não é mais publicado". Pravda é o porta-voz do Partido Comunista da União Soviética. "Tudo bem", diz Rabinovich, "traga-me apenas o chá." No dia seguinte, Rabinovich vai ao mesmo café e pede um chá e um exemplar do Pravda. O garçom lhe dá a mesma resposta. No terceiro dia, Rabinovich novamente pede chá e um exemplar do Pravda, e dessa vez o garçom lhe diz: "Olhe aqui senhor, você parece ser um homem inteligente. Nesses três últimos dias você pediu um exemplar do Pravda, e essa é a terceira vez que tenho de lhe dizer que o regime soviético foi derrubado e o Pravda não é mais publicado". "Eu sei, eu sei", diz Rabinovich, "mas simplesmente gosto de ouvir isso."

(..) Isso aconteceu na festa de Natal no escritório. Quando eles se deitaram no sofá da recepção do escritório na sala escura, suas respirações se tornaram quentes e rápidas. "Oh, Melvin, oh, Melvin", ela disse apaixonadamente, "você nunca fez amor comigo desse jeito. É por causa do espírito natalino?" "Não", ele diz ofegante, "provavelmente é porque eu não sou Melvin!"

É possível, quando você dá uma risada autêntica, que a mente pare, porque a mente não pode rir. Ela é estruturada seriamente; sua função é ser séria, infeliz, doente. No momento em que você ri, não vem da sua mente, vem do além, do seu próprio espírito interior.

A meu ver, todas as religiões perderam uma das dimensões de grande importância; essa é a direção do senso de humor. Elas tornaram o mundo todo sério.

Quero que o meu povo encha o mundo com riso, alegria, canções e danças. Nós não estamos procurando nenhum paraíso; estamos procurando criar o paraíso aqui e agora (...). Se pudermos criar um paraíso aqui e agora, certamente seremos capazes, mesmo se nos encontrarmos no inferno, de criar lá um paraíso.

Todo o meu povo é condenado por todas as religiões; assim, eu espero que nós alcancemos o inferno. Mas eles devem ser prevenidos: não mandem o meu povo para o inferno, porque eles transformarão o inferno num paraíso muito melhor (...).

Confio totalmente que, quando 1 milhão de sannyasins entrarem no inferno com seus violões, canções, danças e piadas, toda a qualidade e toda a atmosfera do inferno serão mudadas. Acho que até mesmo o demônio se unirá a eles e se tornará sannyasin, Swami Anand Demônio!




Osho






Fonte: "Religiosidade é Diferente de Religião:
Ensinamentos de Osho para um Mundo em Paz"
Palavras de Osho
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Maturidade cria força interior e aumenta nossa capacidade de enfrentar situações. Quando avançamos com base na honestidade, entendimento e sabedoria, nos tornamos maduros. Entendimento vem quando nosso intelecto é limpo; quando olhamos e absorvemos as virtudes dos outros. Não devemos deixar que os outros depositem em nós seus assuntos desnecessários. Nós também não devemos relatar coisas inúteis aos outros. Entendimento diz que cada um está aprendendo e fazendo esforço. Precisamos cuidar bem de nossa cabeça. Ela deveria ser muito tranquila e ter a fortuna de só pensar coisas boas. (Dadi Ratan Mohini)

Deus é completo. Nele está todo o amor, toda a vida, toda a felicidade, toda a paz. Procure cultivar um relacionamento com Ele. Contemple sua natureza como sendo pacífica e pura. Voe mentalmente em direção ao céu e além desse mundo material. Encontre com a Luz do mundo. Tenha uma conversa amorosa, conte sua vida. Aprecie o prazer da companhia divina. Experimente a paz eterna dentro de você. Então, quem vier até você sentirá a sua paz e será elevado por ela. (BK Surendran, Spirituality, The World Renewal, December 2000)

Somos a luz do mundo. Assim como a luz física é formada por um espectro de cores, a luz espiritual é composta de paz, amor, verdade, felicidade e pureza. Quanto mais usamos essas virtudes na vida diária, mais luminosos nos tornamos e mais impacto criamos ao redor. Esse é o momento de revelar a luz da alma através de bons pensamentos, sentimentos e atos. O tempo e o mundo estão esperando por isso.

Seja fácil com as pessoas e situações. Não fique estressado e com medo. Tudo é somente um jogo. Há significado por trás de tudo que acontece. Aprenda a ajustar-se e a entender. Preocupação torna você pesado. Deixe o passado ser passado. Deixe tudo fluir naturalmente. Mantenha o foco no presente. Seja uma fonte de preenchimento, e haverá facilidade.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Tumblr.com

O SENTIDO DA VIDA NA TERRA

Por que é que nós voltamos ao planeta Terra? Primeiro, para nos libertarmos das dívidas que contraímos nas encarnações anteriores. Em seguida, temos de compreender a situação em que nos encontramos atualmente. Por fim, devemos trabalhar para nos aperfeiçoarmos em todos os domínios, físico, afetivo, mental, espiritual.

A maior parte dos humanos ignoram a razão de ser da sua existência terrestre, questionam-se mesmo sobre o que fazem aqui e, enquanto não partem, limitam-se a comer, beber, dormir, divertir-se, ter disputas…

Mas para o discípulo da Ciência Iniciática tudo é claro: ele sabe que deve reparar os erros cometidos nas suas vidas precedentes. Em seguida, procura compreender por que nasceu em determinado país, em determinada família, por que foi dotado ou privado de certas faculdades, e o que o Céu espera dele. Finalmente, esforça-se por desenvolver todos os germes das qualidades e virtudes que o Criador depositou nele desde o começo.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A SENSAÇÃO DE "MEU" É A PRISÃO DO APEGO ILUSÓRIO (RENÚNCIA E SABEDORIA)

Um pássaro voando no céu precisa de duas asas; uma pessoa andando precisa de duas pernas; um aspirante ansioso para alcançar a libertação precisa de duas qualidades: renúncia e sabedoria - renúncia aos desejos mundanos e sabedoria para se tornar ciente do Atma. Quando um pássaro tem apenas uma asa, não pode subir ao céu, pode? Da mesma forma, se alguém tem apenas renúncia ou apenas sabedoria, não pode atingir o Divino. A sensação de "meu" é a prisão do apego ilusório. Quanto tempo se pode apegar-se ao que se acalenta como seu? Algum dia você deve desistir de tudo e ir embora, sozinho e de mãos vazias. Este é o destino inevitável. Portanto, abandone tão rapidamente quanto possível as relações assumidas e os apegos artificiais, através de uma análise rigorosa da sua natureza. Apego gera medo e egoísmo. O sábio nunca se curvará aos caprichos do desejo material. Fixe-se constantemente à verdade eterna e seja fiel às virtudes imortais que o Atma representa.

Desejo e escravidão aos objetos desejados e os planos para consegui-los são atributos dos seres individualizados, não do Ser ou Atma residente no corpo. A sensação de eu e meu e as emoções de luxúria e ira se originam no complexo corpo-mente. Somente quando este complexo é conquistado e superado pode a verdadeira virtude emanar e se manifestar. A sensação de 'fazedor' e 'desfrutador', e de 'autoria' podem aparecer para afetar o Atma, mas elas não são parte da natureza genuína do Atma. As coisas refletem e produzem imagens, mas o espelho não é manchado ou mesmo afetado. Ele permanece tão claro como era. Igualmente, uma pessoa virtuosa pode ser submetida a algumas atividades contaminantes devido a um acúmulo de ações em vidas anteriores, mas elas não podem obstruir a natureza ou atividades atuais da pessoa. A pessoa virtuosa tem estes atributos básicos genuínos: pureza, serenidade, alegria e disposição constante.




Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Tumblr.com

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

PARA IR LONGE DEVEMOS COMEÇAR DE PERTO

Certamente, para ir longe, você tem de começar muito perto; mas começar perto é muito difícil para a maioria de nós, pois queremos fugir de “o que é”, fugir ao fato do que somos. Sem nos compreendermos, não podemos ir longe, e estamos em constante relacionamento; não há existência alguma sem relacionamento. Portanto o relacionamento é o imediato, e para ir além do imediato, tem de haver a compreensão do relacionamento. Mas nós preferimos examinar aquilo que está bem longe, aquilo que chamamos de Deus ou verdade, a realizar uma revolução fundamental em nosso relacionamento, e esta fuga para Deus ou para a verdade é completamente fictícia, irreal. O relacionamento é a única coisa que temos, e sem compreendermos esse relacionamento jamais poderemos descobrir o que é a realidade ou o que é Deus. Portanto, para ocasionar uma mudança completa na estrutura social, na sociedade, o indivíduo tem de purificar o seu relacionamento, e a purificação do relacionamento é o começo da sua própria transformação.





J. Krishnamurti






Fonte: The Collected Works vol. VI pp. 137
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Tumblr.com

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Um grande local de trabalho seria aquele onde houvesse altos níveis de confiança, desempenho e aquisição, como um resultado de equipe e da cooperação dos indivíduos. Águias geralmente voam sozinhas. Mas se estamos falando de grandeza no trabalho, deveria ser como um bando de águias. Indivíduos que são muito, muito fortes em seus próprios valores, assertivos, confiantes em sua posição e identidade. Pessoas que desejam doar e que são capazes de agir por um grande propósito. (Brian Bacon)

Quando você torna Deus seu companheiro, o impossível torna-se possível. Há o suporte Dele na relação com você. Ele não o abandona. Ele não o diminui. Ele o aceita. Ele o segura. Porque você é sagrado para Ele. Quando você sente essa influência divina, você fica muito inspirado. Você expressa mais gentileza, generosidade, tolerância e especialmente não-violência. Você não tem o sentimento de ser melhor, superior ou inferior mas o de ser equânime. Haverá o pensamento de que, assim como você, os outros também são bons. (Anthony Strano)

Cedo pela manhã ou à tardinha, agende-se para ter 10 ou 20 minutos para si. Encontre um local tranquilo, sente-se e repouse o olhar em algo que seja agradável. Gentilmente retire-se das imagens e barulhos externos. Torne-se o observador dos seus pensamentos. Não tente parar de pensar, não julgue, apenas observe. Gradualmente os pensamentos acalmam e você começa a sentir bem-estar. Crie um pensamento sobre você. Por exemplo: eu sou um ser de paz. Mantenha esse pensamento na tela da mente. Aprecie os sentimentos positivos que surgem a partir desse único pensamento. Termine sua meditação, fechando seus olhos e criando silêncio interior. (BK Meera, Self-discovery, World Renewal, September 2003)

Leveza vem quando você é flexível. Então procure se ajustar rapidamente e isso o ajudará a ficar leve. Apenas faça o que a situação pede e tenha um pouco de tolerância aqui e ali. Use todo o poder necessário para manter-se leve. Diga o mínimo e, ainda assim, diga tudo que precisa ser dito. Quando pensamos muito perdemos clareza, perdemos energia e ficamos pesados. Pensamentos extras é uma carga. Aplique um ponto final no que aconteceu, siga em frente e não se deixe bloquear por nada. (Mohini Panjabi)




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal