quinta-feira, 8 de novembro de 2012

7 RAIOS - 7 PLANETAS




7 raios (qualidades) 
7 planetas (sagrados)

Os 7 raios são as 7 energias básicas que vivificam e constroem através da matéria básica primordial (prakriti) todas as formas do universo, conduzidos e regidos pela “mente de Deus” ou propósito primordial.

Raio é o termo aplicado a uma força ou a um determinado tipo de energia que enfatiza a qualidade que exibe tal força, e não o aspecto forma que ela cria. Esta é a verdadeira definição de raio. (Alice Bailey - Psicologia Esotérica I, 250)

Portanto, quando falamos de raios, não falamos de formas expressas, mas das consciências ou qualidades que estas aparências contêm.

Este setenário energético está presente em todos os lugares do universo, e em relação ao nosso sistema solar, seus órgãos de expressão são os 7 planetas sagrados, que para a astrologia da Alma são: Vulcano (não descoberto), Júpiter, Saturno, Mercúrio, Vênus, Netuno, Urano.

Colocando de forma simples, nosso sistema solar tem 7 chacras – glândulas (planetas) que condicionam toda a sua qualidade expressiva. Este padrão tem reflexo em nosso microcosmo e suas distintas consciências: física – etérica – emocional – mental – personalidade (inteligência prática) – alma (intuição) – espírito (vontade) sendo estas três últimas as mais poderosas.

Aqui faremos uma reflexão sobre estas 7 energias de um ponto de vista psicológico e tendo em conta a dualidade: mais evoluído - menos evoluído. A dualidade neste caso é uma ferramenta que nos serve para poder aprofundar nos conceitos através da comparação e o reconhecimento, não para estereotipar o ser humano, já que este é, por essência, muito mais que uma dualidade, é um todo que recebe, assimila, experimenta, compreende e evolui.

A consciência sempre é a regente deste processo; quanto maior consciência, maior capacidade de compreender e dirigir a qualidade do raio – planeta implicado e menor dependência do aspecto forma ou aparência.

Assim como pensa em teu coração, assim és tu.


VII Raio de Magia e Ritual – Urano
 
Não Evoluído: A desordem e a exagerada atividade vistas como algo original. Extravagância e perversão. O raio VII está muito conectado com a matéria e o poder das formas, (chacras sacro e raiz) daí sua capacidade para dominar o meio ambiente de forma egoísta, magia negra.
 
Evoluído: A ordem e a correta atividade produzem magia branca. Sua conexão com a realidade é total, não conhece o apego e pode manifestar vontade espiritual. Para a astrologia esotérica Urano é o Mago Branco e sua qualidade básica é a capacidade de manifestar o divino através da Matéria. Daí que na entrante Era de Aquário de VII raio se fale tanto da manifestação material do reino de Deus na terra.
 
Urano: As revoluções, originalidades, cerimônias, serviço social, grupos, magia, eletricidade, pedras preciosas, internet, ocultismo… aplicadas com dinâmica e efetividade. A luz da geometria, a irradiação do “brilhante”.


VI Raio de Devoção e Idealismo – Netuno (plexo solar)

Não Evoluído: Para um ser não evoluído Netuno se mostra através de um Marte egoísta: Suspeitas, violência, fanatismo, personalidade exagerada; o guerreiro Marte é um planeta não sagrado regido pelo VI Raio. Esta energia não evoluída confere supremacia ao aparente (espelhismo emocional).
 
Evoluído: aqui a qualidade do VI Raio (Netuno) aparece através da capacidade de ser amoroso, empático, ter personalidade generosa, ser pacífico, devocional e corretamente dirigido. Marte transmutado, o guerreiro interior, a coragem divina, sentimento místico.
 
Netuno: a flexível imaginação amorosa. O ideal do Coração de todos.


V Raio de Ciência concreta – Vênus

Não Evoluído: Um excesso de devoção à forma - matéria das coisas. Capacidade de analisar para separar, intenção de adquirir, possuir. A mente inferior destruidora do real, crítica, separatista. A consciência não evoluída utiliza a qualidade de pensar e analisar para obter atividade material.
 
Evoluído: Luz na mente, relação correta com nossa Alma através de uma mente sábia. O poder de avançar, de não cair em espelhismos nem ilusões infundadas. Atitude frente às experiências da vida cheia de sabedoria, saber antes de falar e fazer. Na bíblia a qualidade positiva de Vênus se expressa na frase: “E Deus viu que era bom”.
 
Vênus: Relação das dualidades através do centro ajna, atitude harmônica, mente dirigida. O pensar do coração.


IV Raio de Harmonia no conflito – Mercúrio

Não Evoluído: confusão, constante luta, crise, instabilidade, “compreensão ou curiosidade exagerada” por “algo” que não é útil para a Alma, falta de equilíbrio.

Evoluído: Equilíbrio que evoca a intuição. Harmonia, unidade, expressão da beleza da Alma. Mercúrio esotericamente é a “grande curiosidade” capaz de unir as dualidades internas e assim conquistar maior harmonia entre o superior e o inferior.
 
Mercúrio: a capacidade de unir o “céu com o inferno”


III Raio de Inteligência prática – Saturno (chacra – garganta)
 
Todos os raios-planetas têm sua lei inquebrantável, mas talvez seja neste III raio-Saturno onde a Lei é mais exigente, já que esta energia tem uma relação direta com a qualidade mais desenvolvida na Matéria: Inteligência – Prática (reação naturalizada). Como diz o ditado: “uma macieira não pode dar peras, mas maçãs”.

Não Evoluído: manipular forças (pensamentos, emoções …) através do desejo ou do medo e com intenções egoístas. Atividade excessiva, anseios materiais, ilusão, maya.

Evoluído: Manipular forças para revelar a verdade e a beleza, atividade ordenada, correta ação, boa vontade. Serviço inteligente e prático.
 
Saturno: a oportunidade de servir à humanidade de forma real e eficiente. Evolução real graças à possibilidade de compreender a experiência “difícil” como uma oportunidade (Inteligência prática).


II Raio de Amor e Sabedoria – Júpiter (chacra coração)

Este é o raio matriz deste universo, daí a “grandeza de Júpiter”. O último propósito deste universo é expressar a plenitude do Amor. Todos os raios e formas de expressão estão matizados por este grande raio, já que todos vivem no mesmo universo. Por tanto, todos os 7 Raios têm o matiz de Amor.
 
Não Evoluído: Poder de construir para fins egoístas, realização destes fins. Capacidade de sentir, mas ao mesmo tempo de ser “frio”, distante. Fazer as “coisas” para que as pessoas gostem dele.
 
Evoluído: Capacidade de construir - ensinar através da compreensão e da palavra a favor do Plano – Humanidade. Sensibilidade ao todo, inclusividade. A iluminação. A correta linguagem graças à sabedoria adquirida. Amor dirigido.
 
Júpiter: a expansão do amor que compreende e inclui.


I Raio de Vontade e Poder – Vulcano - Velado pelo Sol (chacra coronário)


Não Evoluído: Desejo centralizado, capacidade de dominar, controlar, destruir, de estar isolado, sem amor…. de fato nas personalidades egoístas este raio se expressa através de uma personalidade (Sol) excessiva e/ou com um Plutão controlador centralizado.

Evoluído: A palavra chave é Vida, o raio um (Sol-Vulcano) evoluído é um ser dinamicamente ativo, vital, com intenção de servir a humanidade, e capaz de compreender a qualidade amorosa da destruição e do poder. Destrói para poder dar liberdade ao amor construtor. Includente do próprio ser vital. 

Plutão (não sagrado): Este planeta está relacionado com o chacra raiz e sua capacidade de transmutar a matéria. Quer dizer, a kundalini é despertada quando chega o momento através da influência do centro coronário, sua intenção é destruir e purificar, e é despertada quando chega o momento graças à correta atitude mental.

Sol – Vulcano: A máxima energia a serviço do bem. Vontade para o bem: Vulcano.


Saber relacionar honestamente estes 7 raios-planetas com os nossos 7 corpos de consciência é um dos primeiros passos que deve dar aquele que pretende seguir o aforismo grego: “conhece-te a ti mesmo”.

Não é difícil… a palavra-chave é “simplicidade”.




David C. M.





Fonte do texto e da Gravura:
LOGOS - Grupo de Investigação em Astrologia Esotérica
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/



Para aprofundamento as seguintes obras são aconselhadas:

- "Tratado dos 7 Raios", de Alice A. Bailey
- "A Astrologia e os Sete Raios", de Alan Oken
- "Os Sete Temperamentos Humanos". de Angela Maria La Sala Bata

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RESPONSABILIDADE ESPIRITUAL

Um dos maiores princípios da Kabbalah nos diz: Nunca (nunca mesmo!) coloque a culpa em outra pessoa ou em eventos externos.

Se o Criador está em tudo que existe, é preciso aceitar que tudo que existe em nossas vidas vem do Criador.

Se alguém faz algo ruim para nós, temos a capacidade de utilizar esse fato para nos ajudar a crescer. A verdade é que sempre haverá alguém sobre quem jogar a culpa e, às vezes, pode até ser que tenhamos razão ao considerar essa pessoa culpada. Mas você quer ter razão? Ou quer ser feliz?

No instante em que aceitamos a responsabilidade espiritual por nossa vida em todos os níveis, saímos da vitimização. Tornamo-nos “co-Criadores”, conectando-nos à Luz.

É dessa forma que imitamos a Luz e nos tornamos como Deus.

Rav Yehuda Berg

Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

REVELAÇÃO E EMANAÇÃO

(...) Sua criação não é o ato de formar algo do nada, mas o ato da revelação. A criação é uma emanação da luz divina; seu segredo não é o começo da existência de algo novo, mas a transmutação da realidade divina em algo definido e limitado - num mundo. 

Esta transmutação envolve um processo, ou um mistério, ou contração. Deus se "esconde", colocando de lado sua infinidade essencial e retendo sua luz infinita na medida necessária para que o mundo possa existir. 

Dentro da luz divina real, nada pode manter sua própria existência; o mundo torna-se possível somente através do ato especial da retirada ou contração divina. 

Esse não-ser divino, ou ocultamento, é portanto a condição elementar para a existência daquilo que é finito. (...)

 
A "criação" não é o ato de criar algo do nada, mas o ato da REVELAÇÃO.

Tzimtzum=ocultamento


Revelação=emanação=evolucionismo


No ocultamento de Deus está o segredo da revelação.

 
Quando Deus se oculta ocorre a emanação e o mundo se revela.


Rabino Adin Even Ysrael

Fonte: do livro "A Rosa de Treze Pétalas"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

EU SOU O MANANCIAL DA SAÚDE. EU SOU A FONTE DA JUVENTUDE

EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO:
EU SOU O MANANCIAL DA SAÚDE. EU SOU A FONTE DA JUVENTUDE.


O grande meio mágico para conservar a Saúde, e a juventude é deter a velhice da alma. 

A alma envelhece quando se crê abandonada à sua sorte, longe de Deus e da bondade dos homens. 

Esta afirmação outorga ao discípulo a alegria, a felicidade e afirma sua fé na bondade sobre a terra, na amizade, no amor e na Presença — EU SOU — que gula seus passos a todas as delícias da alma. 

Crer no bem é possuir o bem. 

É necessário voltar a ser criança que crê na ternura e no amor da Providência para poder entrar no Reino predicado por Jesus. 

Sede crianças pelo coração, sustentando - EU SOU A PRESENÇA - e tereis a juventude no corpo e a saúde inquebrantável.

Dr. Jorge Adoum .'.
Fraternitas Rosicruciana Antiqua

Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/magojefa
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

UNIDADE

A tendência dos humanos é a de se separarem da vida coletiva, universal, cósmica, para viverem unicamente a sua vida pessoal, individual. Eles imaginam que, protegidos uns dos outros, estarão a salvo. Mas não, isso é uma ilusão. Nesse isolamento interior que constroem para si próprios, eles expõem a sua alma a todos os perigos. Mesmo que não se consiga estar sempre com os outros, há que estar com eles ao menos pelo pensamento.
 
A palavra “unidade” é a mais profunda da ciência espiritual e o sentido da nossa existência reside nela. A consciência de pertencermos a uma única e mesma família dá-nos a garantia de fazermos algo de grandioso. Esta grandiosidade não vem de nós, mas dessa família universal a que pertencemos: é ela que nos sustenta e que nos salva da sensação de pobreza, de solidão, de inutilidade, de vazio, que por vezes pode apoderar-se de nós.

Omraam Mikhaël Aïvanhov

Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ALINHAMENTO: PERSONALIDADE - INDIVIDUALIDADE


O equilíbrio, purificação, ou melhor, sublimação da personalidade, é trabalho do Eu Superior; portanto, pode ser realizado em qualquer encarnação e será uma conquista permanente do Eu reencarnante. Grandes pensadores de qualquer raça são os que já conseguiram estabelecer uma sintonia de vibrações entre os três veículos (o físico, o emocional e o mental). Quando os veículos da personalidade se equilibram, a mente, não mais formadora de pensamentos, nem simples receptora de formas pensamento oriundas do mundo que a rodeia, é então a transmissora dos pensamentos abstratos, emanados do Mundo da Realidade. Começa-se a sentir as vibrações do Mundo Real, o que somente é possível quando a personalidade já está em recíproca vibração com o Ego ou o Espírito Divino.

Não se deve supor que isto se consiga numa única existência, porém o trabalho realizado numa vida é continuado nas seguintes. Jamais o Ego perde o tempo aplicado nesta obra, porque em cada nova encarnação a personalidade traz maiores possibilidades e oportunidades de se comunicar com o Eu Superior, e de se aproximar dos Mestres da Sabedoria e Compaixão por meio de sucessivas iniciações. Antes, porém, de chegar a este ponto, convém a realização das pequeninas iniciações pelo domínio e emancipação parcial dos corpos, um por um, instrumentos do Espírito, afinando-os e equilibrando-os, convertendo-os em verdadeiros canais da Vida Eterna, em focos inesgotáveis da Sabedoria e Amor provindos de Deus.


Cinira Riedel de Figueiredo



Fonte: do livro “Iniciação Esotérica”, Ed. Pensamento
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A VONTADE CRIATIVA - O TRABALHO DOS IRMÃOS MAIS VELHOS DA HUMANIDADE



É impossível compreender ou explicar a natureza de qualquer ser exceto através da Evolução, que é sempre um desenvolvimento de dentro para fora, isto é, a expressão do espírito ou da consciência através da inteligência adquirida. A vontade do espírito produziu tudo o que existe.

Se nós entendermos que a vontade inteligente está na base de tudo o que existe, que ela é a causa de tudo o que ocorre e é a Criadora no Universo, talvez possamos ter uma ideia do que é necessário saber para usar adequadamente as nossas energias.

Nós todos existimos como criadores no meio das nossas criações. Há criadores abaixo de nós na escala da inteligência. Estamos em outro lugar, com uma visão mais ampla, um fundo maior de experiência adquirida; assim, podemos ver que abaixo de nós, infinitamente abaixo de nós, há seres tão pequenos que muitos deles poderiam ser reunidos na ponta de uma agulha. No entanto, os cientistas, depois de examiná-los de muitos modos, não podem negar que estes organismos infinitesimais possuem uma certa inteligência, uma capacidade de procurar o que gostam e de evitar o que não gostam. A partir do menor ponto de percepção e ação que se possa conceber, há um campo sempre crescente de expressão, de evolução, um desenvolvimento cada vez maior na direção de uma escala mais ampla de existência. Esta evolução da inteligência, ou alma, ocorre muito lentamente nos reinos inferiores, ganha mais rapidez no reino animal, e no homem ela atinge aquele estágio em que o próprio ser sabe que existe, sabe que é consciente, sabe que pode entender até certo ponto sua própria natureza e a natureza dos seres abaixo dele, e ver as relações deles entre si.

O homem atingiu agora um ponto em que começa a se perguntar o que mais existe que ele possa conhecer. Ele deixou de pensar exclusivamente nas coisas materiais; ele está percebendo sua própria natureza, e pergunta: "o que sou eu, de onde venho e para onde vou?"

Se temos estas ideias, podemos perceber que deve ter havido no passado alguns seres humanos que se fizeram estas mesmas perguntas que estamos fazendo, e que deram os passos necessários para chegarem a um nível mais elevado de experiência do que aquele em que estamos agora. São estes mesmos seres, agora mais elevados que nós, que formam uma camada de consciência, de conhecimento e de poder, que nós não temos –; homens que passaram pelos estágios em que estamos agora. São eles que de tempos em tempos vêm a este mundo como Salvadores.

Se somos cristãos, olhamos para o advento de um destes Seres, no passado, e pensamos que Ele é único. No entanto ele veio, em Seu tempo, apenas para uma pequena nação; ele mesmo disse que veio apenas para os judeus. Por acaso não sabemos que todas as civilizações e todas as tribos que existiram em qualquer tempo sempre tiveram registros similares sobre algum grande Personagem que surgiu entre eles?

Em todas as religiões há o registro e a tradição de algum grande Personagem. E nós descobrimos um fato assombroso ao estudar as escrituras e os ensinamentos de outras épocas: todos estes grandes Professores ensinaram as mesmas doutrinas. Não há diferença entre os ensinamentos de Jesus e os ensinamentos de Buddha, embora estejam registrados em línguas diferentes e um período de tempo de seiscentos anos tenha separado os dois grandes Professores. E este fato também ocorre em relação a todos os outros numerosos Salvadores de diferentes épocas e povos –; todos eles ensinaram as mesmas ideias fundamentais.

Este fato sugere que há um conjunto de Homens, de seres humanos aperfeiçoados, que resultaram de evoluções e civilizações passadas; nossos Irmãos Mais Velhos, na verdade, que adquiriram e são os Guardiães do conhecimento e da experiência obtidos ao longo de longas eras. O conhecimento que eles têm é de fato a própria Ciência da Vida, porque inclui cada departamento da existência, da natureza. Eles conhecem a realidade e os processos dos seres abaixo do homem e acima do homem assim como nós conhecemos os processos da vida comum da experiência diária. Eles registraram e preservaram este conhecimento, e lembram dele do mesmo modo como nós lembramos das experiências e acontecimentos do dia de ontem.

Eles não ampliaram o seu poder de saber. Cada um de nós tem o mesmo poder de saber que eles possuem. Mas eles ampliaram as funções dos instrumentos que possuem. Eles melhoraram o que possuem. Eles têm cérebros melhores. Têm corpos físicos melhores. Como os adquiriram? Fizeram isso através do cumprimento de cada dever colocado diante deles, fossem quais fossem as consequências para eles próprios. Não pensavam em adquirir poder e conhecimento para si mesmos; pensavam apenas em obter poder para beneficiar todos os seres vivos. Ao fazer isso, abriam as portas do poder do Espírito interior.

Nós fazemos exatamente o oposto. Contraímos o poder divino do Espírito e o colocamos dentro de buracos do tamanho de cabeças de alfinete, feitos de desejos pessoais e egoísmo. Não vemos isso? Não vemos que nós próprios impedimos o uso do poder dentro de nós, porque nossas idéias são egoístas, pequenas, mesquinhas?

O grande trabalho da evolução ocorre de dentro para fora. A Alma é o Observador; ela olha diretamente para as coisas. A ação da vontade flui através das ideias. As ideias dão as direções. Com ideias pequenas, a força é pouca; com grandes ideias, a força é grande; a Força em si mesma é ilimitada, porque é a força do Espírito, infinita e inesgotável. O que nos falta são ideias universais. Necessitamos despertar em nós mesmos o poder de percepção que irá abrir diante de nós todo o campo do ser. Uma corrente não pode erguer-se acima da sua fonte.

A natureza do homem nunca pode ser compreendida, nem sequer parcialmente, através das idéias e dos métodos que os psicólogos e cientistas modernos, e as religiões populares, têm seguido. Todos eles operam a partir da vida física, e muitos deles acreditam que haja uma vida apenas. Eles registram e classificam muitos tipos de experiências, sem qualquer base firme sobre a qual colocar o seu pensamento, a sua razão, e assim nunca chegam a qualquer conclusão definida ou conhecimento real sobre o que é o ser humano, ou sobre os poderes que o ser humano pode ter. Este é o uso que eles fazem do poder criativo, mas é um uso limitado, é um mau uso. Aqueles que seguem este caminho normalmente têm algum propósito egoísta na base do seu desejo; há alguma coisa ou alguma vantagem que desejam alcançar para si mesmos. Este não é o caminho correto.

A teosofia afirma que se o desejo e a aspiração forem inegoístas, nobres, universais, então a força que flui através do indivíduo será grande, nobre e universal em seu caráter. Afirma também que cada ser humano possui em si mesmo os mesmos elementos e as mesmas possibilidades que qualquer outro, inclusive os seres mais nobres e mais elevados neste sistema solar ou em qualquer outro. Isso coloca o ser humano em uma posição muito diferente de onde ele é colocado pelas nossas religiões, nossa ciência, ou nossa filosofia ocidental.[1] Todas elas tratam o homem como se ele fosse seu corpo ou sua mente, como se ele fosse a criatura, e não o criador.

O corpo muda; nós mudamos as nossas mentes; mas há Alguma Coisa em nós que não muda, que não depende de mudanças, sejam mudanças do corpo, da mente ou das circunstâncias; este Algo é o criador, o governante, o vivenciador de todas as mudanças de qualquer tipo. É esta parte da nossa natureza – o real Ser Humano dentro de nós – que devemos conhecer em sua essência. Se pudermos atingir um ponto de percepção que nos permita captar o fato que é a presença do Espírito dentro de nós, teremos alcançado um ponto em que é possível um conhecimento de nós mesmos; e se tivermos um conhecimento de nós mesmos, então teremos, através dele, um conhecimento de todos os outros seres.

Os grandes Professores destacam o fato de que a base real da natureza humana é a Divindade, o Espírito, Deus. A Divindade não é algum outro ser, por maior que seja. Não é algo externo. Ela é o que há de mais elevado em nós mesmos e em todos os outros. Isso é o Deus, e tudo o que qualquer homem sabe deste Espírito é o que conhece em si mesmo, de si mesmo, e através de si mesmo. Esta é a idéia que todos os antigos expressam ao dizer que há apenas um Ser, e que devemos ver o Ser em todas as coisas e todas as coisas no Ser. Isto é o que todos nós fazemos até certo ponto; nós vemos o Ser, mais ou menos. Nada é visto fora de nós; tudo o que nós vemos ou sabemos está dentro de nós. Mas nós pensamos no Ser em nós como algo mortal, perecível, como se ele não tivesse existência fora deste corpo e desta mente, e como se ele fosse algo separado de todas as outras formas do Ser.

Se tivéssemos dentro de nós e como nosso alicerce todo o poder que existe no universo, e não tivéssemos um canal pelo qual aquela energia pudesse fluir – ou tivéssemos apenas um canal estreito, torcido e distorcido – aquele grande Poder não seria útil para nós. Seria como se não existisse. Para abrir o canal é preciso entender a base real: o Deus interior, imortal e eterno, a Fonte de todo ser, os nossos verdadeiros seres; e em segundo lugar, entender que toda ação procede daquela Fonte e Centro do nosso ser e de todos os seres.

Quem é, então, o construtor de tudo? Como foi provocada toda esta evolução? Todos os seres envolvidos nela fazem tanto o mundo como os seus habitantes. Tudo o que existe é auto-produzido, auto-evoluído –; a criação dos seres espirituais atua em cada um, sobre cada um, através de todos eles, reciprocamente. A força inteira da evolução, e todo o poder que está por trás dela, é a vontade humana, no que diz respeito à humanidade. Nós não compreendemos que toda forma ocupada por qualquer ser é composta de Vidas, cada uma delas passando por uma evolução própria, ajudada, impelida ou dificultada pela força da forma mais elevada de consciência que a gerou. Porque este universo é Consciência ou Espírito corporificados. E assim como uma só gota de água contém dentro de si todos os elementos e características do oceano inteiro, assim também cada ser, por mais baixo que seja o seu grau de inteligência, contém dentro de si a potencialidade e a possibilidade daquilo que é de suprema elevação. A vontade do Espírito em ação produziu tudo.

A grande mensagem da teosofia tem dado a cada buscador interessado o meio pelo qual ele pode conhecer a verdade sobre si mesmo e sobre a natureza. Assim como os Irmãos Mais Velhos ajudaram no passado, eles têm ajudado no presente. Tudo o que a humanidade necessita foi dado a nós. Mas como você consegue transmitir a alguém aquilo que ele não quer? Como você consegue fazer com que entre na mente de alguém o que a mente não deseja receber?

É preciso que haja uma mente aberta, um coração puro, um intelecto ardente, uma clara percepção espiritual, antes que haja qualquer esperança para nós. Enquanto nós estivermos centrados em nós mesmos, enquanto estivermos satisfeitos com o que sabemos e com o que temos, esta grande mensagem não será para nós. Ela é para os famintos, os cansados, para aqueles que estão desejosos de conhecimento, para aqueles que vêem a absoluta escassez daquilo que foi colocado diante deles como conhecimento por parte daqueles que se apresentam como professores. Ela é para aqueles que não encontram uma explicação em parte alguma para os mistérios que nos rodeiam, que não conhecem a si mesmos, que não compreendem a si mesmos. Para eles, há um caminho; para eles há alimento mais do que suficiente; para eles todo este Movimento é mantido vivo por uma única vontade, a vontade dos Irmãos Mais Velhos, que têm preservado estas grandes verdades eternas através de momentos melhores e piores, de modo que a humanidade pudesse ser beneficiada; sem desejar recompensa alguma, sem desejar qualquer reconhecimento, mas desejando apenas que os Seus companheiros de humanidade, Seus irmãos mais jovens, possam conhecer, possam compreender o que Eles sabem.

Robert Crosbie



[1] Robert Crosbie se refere aqui à filosofia ocidental recente. O problema não ocorre com a filosofia ocidental clássica. (NT)

O texto acima é reproduzido do boletim mensal "O Teosofista", edição de julho de 2008. A coleção completa de "O Teosofista" constitui uma seção independente deste website.

O texto foi traduzido do livro "The Friendly Philosopher", de Robert Crosbie, Theosophy Company, Los Angeles, USA, 416 pp., 1945, pp. 268-273. Título original: "The Creative Will".

O pensador Robert Crosbie fundou a Loja Unida de Teosofistas, LUT, em Los Angeles em 18 de fevereiro de 1909.



Fontes: Loja Unida de Teosofistas, LUT
www.FilosofiaEsoterica.com
http://www.teosofiaoriginal.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A LEI DE AÇÃO E REAÇÃO (KARMA)

Estudemos o caso de uma pessoa que comete uma falta, com boa intenção. Esta ação manifesta-se em três planos: físico, astral e mental. Portanto vão se manifestar três reações correspondentes.

A reação mental agirá sobre o seu corpo mental, sobre o seu caráter, que progride graças à boa impulsão recebida. A reação astral despertará uma boa emoção e sentimentos que lhe fornecerão ocasião de exercer mais tarde o desejo de fazer o bem. A reação física será dolorosa, e despertará um sofrimento que o corrigirá da inadvertência cometida. É assim que o karma age, cada reação seguindo invariavelmente sua respectiva ação em cada plano correspondente.

Não há, pois, nem castigo, nem recompensa, vindos de qualquer poder exterior; há apenas o resultado lógico daquilo que o homem fez, disse e pensou na vida terrena.

O conhecimento do modo pelo qual o karma age no homem, arma-o de poderes que vão auxiliar a nossa evolução. Se para descer de uma altura nos jogarmos inconscientemente, o nosso corpo despedaçar-se-á no solo, mostrando a ignorância de uma lei natural. Mas se nos munirmos de uma pára-quedas, saberemos evitar a ação da gravidade.

Assim também podemos neutralizar a ação do karma com o conhecimento de que a Sabedoria Divina nos arma.

Considera-se o karma como uma coisa que reage sobre nós, e isto é verdade; mas, é preciso compreender que se não trata de uma massa inerte que vem cegamente chocar-se contra o homem, esmagando-o, paralisando-o, aniquilando-o. Não. O homem pode modificar esta ação kármica porque o esforço vale mais do que o destino, como disse Bhisma no Bhagavad Gita.

Examinemos, pois, os três poderes da consciência humana que vão pouco a pouco criando o karma individual.

Diziam os Gregos que três fadas misteriosas fiavam o cordão da vida, o cordão do destino de cada homem.

O simbolismo admirável da mitologia grega assim representa os três poderes da consciência humana: o pensamento, o desejo e a ação.

É muito comum ouvir-se falar na Parca quando nos referimos à morte.

As três fadas são as três Parcas que, inexoráveis na sua faina, não poupavam a ninguém. As Parcas, eram, segundo a Mitologia, as divindades dos infernos, senhoras da vida do homem do qual elas teciam sinistramente a trama. Chamavam-se Clothos, Lachesis e Atropos. Clothos, que presidia ao nascimento, trazia na mão uma roca, Lachesis que trazia o fuso distribuía o destino e Atropos, a tenebrosa, que cortava, o fio da vida. Uma fiava, outra distribuía e a última cortava o fio do destino humano.

São estas as filhas da Noite, as filhas do Destino, as três irmãs fiandeiras, como as denominou poeticamente La Fontaine.

Estas três fadas representam, simbolicamente, os três poderes da consciência: o pensamento, o desejo e ação.

A mais importante, a primeira das fadas, a fiandeira sutil que vai girando a roca do nosso destino, a mente, esta criadora do mal, tecedeira das ilusões, matriz da separatividade, a mente que, não sendo dirigida pelo discernimento nos conduz ao precipício, eis a primeira fonte do karma. Por isso a Teosofia nos ensina “O pensamento cria o caráter.”

O homem é criação do seu pensamento; converte-se naquilo em que pensa. Por que? Porque quando a mente é dirigida continuamente para o mesmo objeto ou pensamento e com ele se identifica, uma determinada vibração de matéria mental se agrega formando certa forma mental; e, quanto mais reproduzirmos este pensamento, mais vibrante e mais nítida esta forma se torna, acabando por formar o hábito e tornar-se automática, isto é, independente da nossa vontade.

Por isso se diz “no que o homem pensa, nisto se torna”. Nascemos com o caráter que edificamos pelo pensamento em nossas vidas anteriores. É uma limitação. Admitamos que tenhamos nascido sem gosto pela matemática, mas com grande propensão para a música. Isto quer dizer que em vidas anteriores, formamos o nosso gosto musical, educamos a mente no estudo dos sons e da harmonia, mas que o raciocínio lógico, o hábito de deduzir e calcular, que a matemática desenvolve, ainda não conseguimos despertar. Eis o karma. Enquanto certa pessoa, com a simples leitura de um teorema de Geometria, acha-se disposta a reproduzir a demonstração, outra só depois de um aturado labor de muitas horas, consegue reproduzir a dedução.

Para compensar essa falta de aptidão devemos procurar fazer tudo sempre da melhor maneira possível, vencendo as resistências criadas pelo karma.

O Gênio é a Paciência dizia Buffon.

Alguém perguntou a Newton como foi que ele conseguiu descobrir a grande lei da gravidade universal. “Pensando sempre”, respondeu o filósofo.

Assim o pensamento é o mais importante fator na criação do Karma. O que pensamos, o que sentimos vive dentro de nós, é o substractum da nossa mente. Eis porque lemos nos Upanishads: “O homem é uma criatura de reflexão; naquilo em que medita ou pensa nesta vida, ele se torna nas vidas seguintes”.

Pascal, o grande pensador francês, em seus conhecidos “Pensamentos” nos diz que “a grandeza do Universo e todos os seus esplendores nada valem em comparação com as maravilhas da mente humana e sua capacidade para compreender as coisas admiráveis que contêm os espaços siderais. Mas, acrescenta o pensador, apesar de seu significado e valor evolutivo, a mente humana, com todas as suas perfeições, é de pouca importância comparada com a beleza espiritual de um coração que verdadeiramente ama”. Assim, a mais importante das fadas é a mente, é o pensamento. E o primeiro passo para vencermos o karma do passado, é o domínio da mente, a fiandeira da ilusão.

Todo pensamento que emitimos, qualquer ato nosso, altera de certo modo e equilíbrio do Universo e esta perturbação se restabelece pelas reações que o homem recebe conto recompensa.

Ninguém pode avaliar com precisão, as consequências, que resultam dos seus menores atos e desejos, dos seus pensamento mais íntimos. São energias que a nossa vontade põe em movimento, e que vão despertar repercussões salutares ou não no meio ambiente.

Não pagamos o mal praticado por outrem; mas sofremos as consequências dos atos por nós mesmos exercidos em vidas há longos anos decorridas.

Devemos pois, guardar esta profunda verdade que “toda causa tem seu efeito; todo o efeito teve sua causa; tudo acontece de acordo com a Lei”. O acaso não existe. Acaso é o nome com que a presunção encobre a sua ignorância.

Somente nós lançamos a semente do bem ou do mal. Somente nós forjamos, no passado, os grilhões que agora nos oprimem. Somente nós fomos os criadores de toda a beleza, de toda a nobreza que atualmente florescem em nossos corações.

E quando, nos momentos sombrios da existência, sentirmos a mão da adversidade pesar fortemente sobre nossos ombros, não injuriemos a Divindade, não condenemos a ninguém, senão a nós mesmos, nos lembrando que uma lei de inalterável justiça governa o mundo, dando a cada um segundo as suas obras.

E. Nicoll

Fonte: do livro "A LEI DE AÇÃO E REAÇÃO (KARMA)"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A ARTE DE SE AJUDAR

“Durante anos trabalhei como médium ajudando os outros. Se fiz tanto bem, por que tudo vai mal em minha vida?” (Rosane)

Porque você só se ocupou com os outros e esqueceu-se de si mesma. Assim deixou de lado sua responsabilidade maior que é a de desenvolver seus potenciais e alargar sua consciência. Foi para isso que você reencarnou.

Fazer o bem é agradável, e o que você fez em benefício dos outros certamente lhe granjeou muitos amigos, mas é só. Não acrescentou nada a seu progresso pessoal, não lhe abriu as portas do conhecimento das leis da vida, nem lhe ensinou como lidar com suas emoções, disciplinar sua mente. Esses são fatores indispensáveis a sua felicidade.

Os desafios no dia-a-dia representam oportunidades maravilhosas para que você identifique as causas dos problemas que a afligem. Saber ler esses recados é perceber o próprio processo de amadurecimento interior e encontrar a maneira mais adequada para cada situação, com menos sofrimento e mais sucesso. Significa ver as coisas como são.

Quando alguém a prejudica ou destrata, ao invés de ficar magoada ou com raiva, já experimentou se perguntar: “Como eu atraí isso para mim?”

A vida a trata como você se trata. Se você se critica, maltrata, anula, sua energia fica ruim e atrai coisas ruins. Você é a única responsável por tudo que lhe acontece. Culpar os outros encobre a verdade e provoca julgamentos inadequados, alimentando mágoas, criando desentendimentos, aumentando a infelicidade, criando doenças.

Mas cuidado, descobrir que é você quem provoca os fatos ruins em sua vida não significa ficar se perseguindo ainda mais por causa disso, mas sim perceber seu poder na criação do próprio destino e usar inteligentemente essa descoberta substituindo suas crenças depreciativas e inadequadas por outras mais positivas. É só o que precisa para melhorar sua vida.

Cuidar melhor de si mesma significa reconhecer as qualidades que você sabe que tem, perceber os pontos fracos com naturalidade, sem ficar contra você nem julgar-se menos por isso. Reconheça que você é só o que é. Nem mais nem menos do que ninguém. Essa é a verdadeira humildade. Valorize suas qualidades, discipline sua mente evitando entrar nos exageros da dramaticidade. Continue a usar sua mediunidade em favor dos outros se o faz por prazer, mas lembre-se de que o mais importante é cuidar de seu progresso espiritual, de seu amadurecimento interior, de sua serenidade. Isso é o que realmente importa. 

Experimente e verá!

Zíbia Gasparetto


Fonte: do livro "Conversando Contigo"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AJUDE-SE

Se não tivermos estrutura e disciplina em nossa jornada, nunca chegaremos a lugar nenhum.

A única maneira de liberar nosso potencial pleno e de nos tornarmos tudo o que estamos predestinados, é sair de nosso condicionamento e comportamento pré-programados.


Hábitos fazem parte da natureza humana. Podemos criar rituais que nos trazem Luz ou desenvolver hábitos que geram escuridão. Se não conseguirmos fazer com que rituais de Luz se tornem parte de nossa rotina diária, um vazio se abrirá em nossa vida. O Ego, então, nos compelirá a preencher esse espaço com comportamentos destrutivos.


Ajude-se. Quais serão os hábitos destrutivos (fumar, comer para compensar carência, fofocar, alimentar comportamento negativo dos outros) que você substituirá por práticas positivas (economizar dinheiro, fazer ginástica, rezar, meditar)?


Tudo depende apenas de você.

Rav Yehuda Berg

Fonte: www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

EU SOU A PROVIDÊNCIA EXPRESSANDO-SE EM CADA MOMENTO E EM TODAS AS PARTES



EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO:

EU SOU A PROVIDÊNCIA EXPRESSANDO-SE EM CADA MOMENTO E EM TODAS AS PARTES.

Tudo tem sido criado pela Luz Inefável da Providência. Nessa Luz, a forma se conserva. 

A saúde é a vibração de Deus em cada corpo. 

Toda pulsação é a respiração do — EU SOU —. 

O poder é a Lei do perdão e do amor na mente e coração de cada filho de Deus. 

Sejamos filhos conscientes do — INTIMO EU SOU — para expressar seus dons.


Dr. Jorge Adoum .'.
Fraternitas Rosicruciana Antiqua



Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/magojefa
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AÇÃO CORRETA

Ação não deve ser percebida como um fardo. Nenhuma ação que ajude em seu progresso vai pesar muito sobre você. É somente quando você vai contra sua natureza mais profunda que a sente como um fardo. Se você se concentrar apenas nos ganhos mundanos, um tempo virá quando você olhará para trás para suas realizações e lamentará por sua futilidade.

Designe a sua mente a tarefa de servir a seu Senhor, antes que seja tarde demais. Deixe que Ele molde-a como Ele gosta, e sua mente será domada. Você não tem que entregar ao ourives um ornamento que é muito bonito. Você lhe dá aqueles quebrados e amassados, ou aqueles que saíram de moda! Assim também, de bom grado, dê ao Senhor a sua mente que, certamente, precisa de reparos, se não de reconstrução completa!

Sathya Sai Baba

Fonte: www.sathyasai.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O LEGADO


Um dos maiores truques do Lado Negativo é fazer com que deixemos para amanhã o que sabemos que poderia ser facilmente resolvido hoje.

Pensamos que temos todo o tempo do mundo, mas a verdade é que não temos tempo para desperdiçar nesta vida. Nenhum de nós sabe quando seu tempo acabará ou quando será tarde demais para dizer o que deveríamos ter dito, ou mudar o que precisaríamos ter mudado, ou realizar tudo o que nos cabia ter realizado.


Se hoje fosse seu último dia na Terra, que legado deixaria? Que lembranças teriam de você? Você realizou o que veio fazer aqui em todas as áreas de sua vida?


Esse é o filme que quer protagonizar? Se não for, está na hora de mudar – e não existe dia melhor do que hoje para fazer essa mudança.


Seu novo filme começa agora.


Rav Yehuda Berg


Fonte: Centro de Cabala - www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

VISÃO CORRETA

Compreender a relação que existe entre a vida pura e a clareza da visão espiritual é essencial para a vossa boa evolução.
 
Só a pureza pode dar-vos uma visão correta das coisas: vós sois sempre orientados, avisados, protegidos. 

Assim que sente que correis o risco de vos transviar nas regiões obscuras e perigosas, o vosso olho interior previne-vos de que é preciso mudar de direção.
 
Vós sentis uma hesitação, uma inquietação? 

É a prova de que esse olho, essa consciência, vos diz: «Atenção, vais meter-te num pântano, não sigas por aí, volta para trás.» E depois, quando conseguistes re-equilibrar a situação, ele diz-vos: «Agora sim, estás no bom caminho. Segue-o. Ele levar-te-á muito alto, até ao templo que brilha no topo da montanha, o Templo do Santo Graal, a pátria celeste.»"

Omraam Mikhaël Aïvanhov
 

Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sábado, 3 de novembro de 2012

NOSTALGIA E DEPRESSÃO

As síndromes de infelicidade cultivada tornam-se estados patológicos mais profundos de nostalgia, que induzem à depressão.

O ser humano tem necessidade de auto-expressão, e isso somente é possível quando se sente livre.

Vitimado pela insegurança e pelo arrependimento, torna-se joguete da nostalgia e da depressão, perdendo a liberdade de movimentos, de ação e de aspiração, face ao estado sombrio em que se homizia.

A nostalgia reflete evocações inconscientes, que parecem haver sido ricas de momentos felizes, que não mais se experimentam. Pode proceder de existências transatas do Espírito, que ora as recapitula nos recônditos profundos do ser, lamentando, sem dar-se conta, não mais as fruir; ou de ocorrências da atual.

Toda perda de bens e de dádivas de prazer, de júbilos, que já não retornam, produzem estados nostálgicos. Não obstante, essa apresentação inicial é saudável, porque expressa equilíbrio, oscilar das emoções dentro de parâmetros perfeitamente naturais. Quando porém, se incorpora ao dia-a-dia, gerando tristeza e pessimismo, torna-se distúrbio que se agrava na razão direta em que reincide no comportamento emocional.

A depressão é sempre uma forma patológica do estado nostálgico.

Esse deperecimento emocional, fez-se também corporal, já que se entrelaçam os fenômenos físicos e psicológicos.

A depressão é acompanhada, quase sempre, da perda da fé em si mesmo, nas demais pessoas e em Deus... Os postulados religiosos não conseguem permanecer gerando equilíbrio, porque se esfacelam ante as reações aflitivas do organismo físico. Não se acreditar capaz de reagir ao estado crepuscular, caracteriza a gravidade do transtorno emocional.

Tenha-se em mente um instrumento qualquer. Quando harmonizado, com as peças ajustadas, produz, sendo utilizado com precisão na função que lhe diz respeito. Quando apresenta qualquer irregularidade mecânica, perde a qualidade operacional. Se a deficiência é grave, apresentando-se em alguma peça relevante, para nada mais serve.

Do mesmo modo, a depressão tem a sua repercussão orgânica ou vice-versa. Um equipamento desorganizado não pode produzir como seria de desejar. Assim, o corpo em desajuste leva a estados emocionais irregulares, tanto quanto esses produzem sensações e enarmonias perturbadoras na conduta psicológica.

No seu início, a depressão se apresenta como desinteresse pelas coisas e pessoas que antes tinham sentido existencial, atividades que estimulavam à luta, realizações que eram motivadoras para o sentido da vida.

À medida que se agrava, a alienação faz que o paciente se encontre em um lugar onde não está a sua realidade. Poderá deter-se em qualquer situação sem que participe da ocorrência, olhar distante e a mente sem ação, fixada na própria compaixão, na descrença da recuperação da saúde. 

Normalmente, porém, a grande maioria de depressivos pode conservar a rotina da vida, embora sob expressivo esforço, acreditando-se incapaz de resistir à situação vexatória, desagradável, por muito tempo.

Num estado saudável, o indivíduo sente-se bem, experimentando também dor, tristeza, nostalgia, ansiedade, já que esse oscilar da normalidade é característica dela mesma. Todavia, quando tais ocorrências produzem infelicidade, apresentando-se como verdadeiras desgraças, eis que a depressão se está fixando, tomando corpo lentamente, em forma de reação ao mundo e a todos os seus elementos.

A doença emocional, desse modo, apresenta-se em ambos os níveis da personalidade humana: corpo e mente.

O som provém do instrumento. O que ao segundo afeta, reflete-se no primeiro, na sua qualidade de exteriorização.

Ideias demoradamente recalcadas, que se negam a externar-se - tristezas, incertezas, medos, ciúmes, ansiedades - contribuem para estados nostálgicos e depressões, que somente podem ser resolvidos, à medida que sejam liberados, deixando a área psicológica em que se refugiam e libertando-a da carga emocional perturbadora.

Toda castração, toda repressão produz efeitos devastadores no comportamento emocional, dando campo à instalação de desordens da personalidade, dentre as quais se destaca a depressão.

É imprescindível, portanto, que o paciente entre em contato com o seu conflito, que o libere, desse modo superando o estado depressivo.

Noutras vezes, a perda dos sentimentos, a fuga para uma aparência indiferente diante das desgraças próprias ou alheias, um falso estoicismo contribuem para que o fechar-se em si mesmo, se transforme em um permanente estado de depressão, por negar-se a amar, embora reclamando da falta de amor dos outros.

Diante de alguém que realmente se interesse pelo seu problema, o paciente pode experimentar uma explosão de lágrimas, todavia, se não estiver interessado profundamente em desembaraçar-se da couraça retentiva, fechando-se outra vez para prosseguir na atitude estóica em que se apraz, negando o mundo e as ocorrências desagradáveis, permanecerá ilhado no transtorno depressivo.

Nem sempre a depressão se expressará de forma autodestrutiva, mas com estado de coração pesado ou preso, disfarçando o esforço que se faz para a rotina cotidiana, ante as correntes que prostram no leito e ali retêm.

Para que se logre prosseguir, é comum ao paciente a adoção de uma atitude de rigidez, de determinação e desinteresse pela sua vida interna, afivelando uma máscara ao rosto, que se apresenta patibular, e podem ser percebidas no corpo essas decisões em forma de rigidez, falta de movimentos harmônicos...

Ainda podemos relacionar como psicogênese de alguns estados depressivos com impulsos suicidas, a conclusão a que o indivíduo chega, considerando-se um fracasso na sua condição, masculina ou feminina, determinando-se por não continuar a existência. A situação se torna mais grave, quando se acerca de uma idade especial, 35 ou 40 anos, um pouco mais, um pouco menos, e lhe parece que não conseguiu o que anelava, não se havendo realizado em tal ou qual área, embora noutras se encontre muito bem. Essa reflexão autopunitiva dá gênese a estado depressivo com indução ao suicídio.

Esse sentimento de fracasso, de impossibilidade de êxito pode, também, originar-se em alguma agressão ou rejeição na infância, por parte do pai ou da mãe, criando uma negação pelo corpo ou por si mesmo, e, quando de causa sexual, perturbando completamente o amadurecimento e a expressão da libido.

Nesse capítulo, anotamos a forte incidência de fenômenos obsessivos, que podem desencadear o processo depressivo, abrindo espaço para o suicídio, ou se fixando, a partir do transtorno psicótico, direcionando o paciente para a etapa trágica da autodestruição.

Seja, porém, qual for a gênese desses distúrbios, é de relevante importância para o enfermo considerar que não é doente, mas que se encontra em fase de doença, trabalhando-se sem autocomiseração, nem autopunição para reencontrar os objetivos da existência. Sem o esforço pessoal, mui dificilmente será encontrada uma fórmula ideal para o reequilíbrio, mesmo que sob a terapia de neurolépticos.

O encontro com a consciência, através de avaliação das possibilidades que se desenham para o ser, no seu processo evolutivo, tem valor primacial, porque liberta-o da fixação da ideia depressiva, da autocompaixão, facultando campo para a renovação mental e a ação construtora.

Sem dúvida, uma bem orientada disciplina de movimentos corporais, revitalizando os anéis e proporcionando estímulos físicos, contribui de forma valiosa para a libertação dos miasmas que intoxicam os centros de força.

Naturalmente, quando o processo se instala - nostalgia que conduz à depressão - a terapia bioenergética (Reich, como também a espírita), a logoterapia (Viktor Frankl), ou conforme se apresentem as síndromes, o concurso do psicoterapeuta especializado, bem como de um grupo de ajuda, se fazem indispensáveis.

A eleição do recurso terapêutico deve ser feita pelo paciente, se dispuser da necessária lucidez para tanto, ou a dos familiares, com melhor juízo, a fim de evitar danos compreensíveis, os quais, ocorrendo, geram mais complexidades e dificuldades de recuperação.

Seja, no entanto, qual for a problemática nessa área, a criação de uma psicosfera saudável em torno do paciente, a mudança de fatores psicossociais no lar e mesmo no ambiente de trabalho constituem valiosos recursos para a reconquista da saúde mental e emocional.

O homem é a medida dos seus esforços e lutas interiores para o autocrescimento, para a aquisição das paisagens emocionais.
 
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis 

Fonte: do livro "Amor, Imbatível Amor"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

EU SOU A PRESENÇA QUE PENSA E ATUA POR MEIO DA MENTE

EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO:
EU SOU A PRESENÇA QUE PENSA E ATUA POR MEIO DA MENTE.
 
Quando o raio da Presença penetra em cada átomo de nosso ser, a mente pode transladar-se de um lugar a outro, e pode materializar-se tomando uma forma igual ao corpo físico ou diferente dele, segundo o desejo e a intenção de ajudar. 

Com esta afirmação, podemos atrair a Luz Crística que varre com as trevas do cérebro e dissolve as más ideias. 

O amor e o anelo de superação produzem uma irradiação inconcebível. 

Ninguém pode pôr obstáculos a outro ser se este não obstaculiza a si mesmo. 

Quem se mantém firme na Luz, não verá trevas, e todas as dificuldades serão removidas de seu caminho.

Dr. Jorge Adoum .'.
Fraternitas Rosicruciana Antiqua

Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/magojefa
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SEM INTENÇÃO NÃO HÁ RESULTADOS (a leitura na prática cabalista)

A diferença entre a espiritualidade e a corporalidade é que na espiritualidade a intenção vem em primeiro lugar e a ação serve apenas para implementar a intenção. Sem intenção não há nenhuma ação. Mesmo a intenção por si só é uma ação.

Assim, cada palavra que lemos no Livro do Zohar deve ser lida com uma intenção ao longo do texto. Nós só devemos pensar na intenção e estar nela, na hora que o texto "flui" para baixo, como se estivéssemos nadando num rio e precisássemos constantemente controlar e gerenciar a nós mesmos: como e em que direção estamos nadando?

Sem a intenção nós perdemos imediatamente a ação. Assim, a intenção deve estar acima e a ação abaixo, tanto no modo como a vemos como na prioridade.

Nós devemos pensar constantemente na intenção: o que eu quero com isso, como faço para dirigir as forças que são evocadas durante a leitura do Zohar, juntamente com os amigos, e o que eu quero como resultado da sua influência?

Se não concentrarmos sua influência sobre nós, não há resultado.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 28/12/11, O Zohar

Rav Dr. Michael Laitman, PhD

Fonte: http://laitman.com.br/2011/12/sem-intencao-nao-ha-resultados/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

SUFISMO - A UNIÃO COM A EXISTÊNCIA


O que é o sufismo?

Habitualmente, quando queremos saber algo acerca de um tema novo, consultamos os livros. Mas o sufismo aborda um domínio onde a compreensão não se adquire através das palavras e das explicações, é uma consequência da experiência individual. 

O mundo da verdade é de uma natureza diferente e precisamos de outras ferramentas para o compreender. Podemos explicar isto imaginando a dificuldade que temos em criar uma imagem exata das ondas, campos magnéticos, eletromagnéticos e dos campos de energia. Como é que os podemos ver? Como é que os podemos experimentar? Na verdade, trata-se de realidades sem dimensões, que não dão para compreender com as percepções sensoriais e para as quais não temos “traduções mentais”. 

O sufismo diz respeito precisamente às realidades sutis que escapam às dimensões e que as percepções sensoriais e os pensamentos não permitem compreender, tornando necessário a experiência individual. Deste modo, o primeiro passo para conhecer o sufismo é libertar-se dos pensamentos, dos preconceitos e das análises pessoais, pois um vaso cheio não pode receber mais e nós queremos avançar para uma coisa da qual não sabemos nada. 

As bases do sufismo repousam sob os ensinamentos de profetas, como Abraão, Moisés, Jesus e Maomé. Estes profetas conseguiram ligar-se à Energia criadora e penetrar o segredo da Existência. Mas, o que os distingue de nós? Os profetas eram livres de quaisquer limites dimensionais e puderam, deste modo, descobrir o reino da alma deles. Para isso, basta uma disciplina e uma educação especiais. 

É isso que podemos aprender na Escola da Via Oveyssi Shahmaghsoudi MTO ou, para o dizer de outro modo, o que o sufismo, ou ‘Erfân nos ensina. Chamamos khaneghah ao sítio onde se reúnem os alunos para participarem num curso de sufismo. Khaneghah significa literalmente a casa do tempo ou lugar de presença. Entendemos com isto, uma presença consciente com o coração, o pensamento e os sentidos em cada momento. O sufismo ensina-nos a olhar para o nosso interior, algo que seria simples, se não estivéssemos habituados no nosso dia-a-dia a olhar sempre para fora de nós (prestar atenção à nossa família, aos nossos amigos, às pessoas que nos são próximas e todos aqueles com quem nos cruzamos todos os dias). A nossa ligação conosco próprios é fraca e não temos consciência dos nossos atos. Nós não olhamos para nós próprios. 

Os grandes mestres sufistas, para ilustrar, como exemplo, como a realidade vital deveria ser descoberta por cada indivíduo, no seio dele próprio, dizem que basta um copo de água para descobrir as águas dos vastos oceanos, porque também o copo de água vem do oceano. Nós somos como este copo de água, uma gota criada no oceano da Existência e somos da mesma natureza que esta verdadeira fonte. Somos uma manifestação da fonte da Vida e é esta que pulsa dentro de nós. Para se conhecer esta fonte, a Existência ou Deus, o indivíduo tem de se virar para o seu próprio interior, pois nada é mais próximo dele do que o seu próprio ser íntimo: o Eu. Por isso é que os profetas convidavam o homem a ir à procura dele mesmo. O retorno de quem procura é dirigido ao seu interior. Para nós, tal retorno é difícil, porque estamos habituados, desde pequenos, a olhar para um ponto afastado no céu, quando este está connosco e cogula em nós. 

Não dizem que Ele é infinito e onipresente? Isso não significa que Ele também está em Mim? É por isso que esta voz é o itinerário para uma viagem de mim para Mim. Os ensinamentos sufistas dirigem a nossa atenção para pontos que fazem parte da nossa natureza profunda, sem que tenhamos consciência disso. Fazem-nos ver como os nossos julgamentos, a nossa compreensão e a nossa percepção das coisas são influenciadas por quadros culturais, tradições, modos de pensar, a educação e as percepções sensoriais. 

Tudo isto cria em nós questões e Eu sou o centro dessas questões: Como posso meter tudo de lado, para poder ser quem sou? Como posso ver as coisas como elas são e não como as imagino? Como posso ser este Eu livre separado de todos estes hábitos, pensamentos e influências exteriores? Como posso conhecer o verdadeiro Eu? Quem sou eu e qual é o desígnio da Existência para mim? 

Todas as pessoas têm de encontrar o seu caminho para a fonte da ciência que se encontra no interior de cada um. Podemos dar o exemplo da criança que aprende a andar e que possui o conhecimento desta ação. O papel dos adultos limita-se a ativar este conhecimento na criança. Dito de outra forma, não explicamos à criança como é que se anda, ajudamo-la. 

A verdadeira ciência existe no interior de nós e não tem qualquer relação com a ciência que se adquire. A escola do sufismo islâmico MTO ensina-nos a ter uma vida sã e equilibrada, pois o equilíbrio, o que se baseia na verdade e na ciência, é a condição para alcançar a ciência absoluta. Aquele que sai do equilíbrio fica sujeito às influências exteriores e materiais e não pode, portanto, aceder à verdadeira ciência.

O sufismo ensina-nos a tomar consciência do nosso comportamento e das nossas reações, para que as possamos corrigir. Tal como o escultor, que elimina progressivamente o material supérfluo da sua obra, para dar origem à forma que tinha em mente, devemos fazer o mesmo para fazer aparecer a nossa verdadeira identidade. A perseverança, a disciplina, o amor e a submissão são as condições necessárias para realizar este objectivo. É através da submissão que o homem poderá ficar em harmonia com a Existência e poderá ser guiado pela sua fonte interior. 

É necessário sublinhar que a aprendizagem e o conhecimento não passam do início. O importante é praticar. Sem esta prática, o que aprendemos na escola do sufismo não passa de uma bela teoria. 

O objetivo do sufismo é fazer a união com a Existência. A chave deste trabalho é o amor. É apenas graças ao amor que podemos ultrapassar as dificuldades do caminho e nos manter constantemente purificados e conscientes. A purificação é o esforço para não misturar os nossos pensamentos pessoais acerca da compreensão das coisas tal como elas são, de modo a que a aprendizagem seja possível. Isto necessita de uma atenção permanente que só é possível graças ao amor: só quando agirmos por amor e livres de todas as pressões é que as nossas ações poderão ser duráveis e não conhecer o cansaço. 

O atual mestre da Escola do sufismo islâmico, Hazrat Salaheddin Ali Nader Shah Angha, disse numa entrevista para a revista alemã MUT: “O sufismo é a verdade e a essência da religião, ultrapassando os costumes e tradições. O sufismo é a via e o método em que a ferramenta é a própria existência do indivíduo, para que possa descobrir as suas aptidões escondidas e que, de seguida, possa descobrir a infinita Existência. 

Nos ensinamentos do sufismo, o homem é uma imagem perfeita da criação. As ciências universais do infimamente pequeno ao infimamente grande fluem nele, tudo, desde o universo físico ao universo metafísico e os buracos negros no espaço, passando pelo universo magnético, está tudo nele. As próprias galáxias não passam de uma imagem da nossa existência e do nosso ser. Tudo o que existe no universo também existe em nós.” “A única herança da humanidade é a ciência e a verdadeira procura é a única maneira de a alcançar.”



Hazrat Nader Angha, Mestre Oveyssi



Fonte: http://mto.org/school/index.php?id=8&L=12
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/illustrations/museu-mevlana-mevlana-dervixe-6527798/

LUZ ASTRAL


Enquanto criaturas vivas, nós estamos imersos num oceano fluídico a que a Ciência Iniciática chama “luz astral”. Esta matéria fluídica é tão sensível que tudo se imprime nela. A mais insignificante das nossas ações, a mais leve das nossas emoções, o mais fugidio dos nossos pensamentos, tudo deixa uma marca, como uma onda que se propaga até aos confins do universo, isto é, até aos limites do zodíaco. A faixa do zodíaco representa, simbolicamente, as fronteiras que Deus traçou para conter o mundo manifestado. Por isso, certas tradições representaram o zodíaco como uma grande serpente que contém o mundo no círculo formado pelo seu corpo. O destino é tão implacável porque todos os nossos pensamentos, todos os nossos sentimentos, todos os nossos atos, tanto os bons como os maus, se inscreveram neste oceano fluídico ao qual não podemos escapar e, um dia, acabam por voltar até nós.

Omraam Mikhaël Aïvanhov 


Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/abstract-pintura-penas-lindo-6047465/

O PARAÍSO EXISTE SOMENTE QUANDO ELE É RECUPERADO

O ser humano pode viver de duas maneiras: a natural e a não-natural. A não-natural exerce grande atração, pois é nova, não-familiar e aventureira. Daí, toda criança deve deixar sua natureza e penetrar na não-natureza.

Nenhuma criança pode resistir a esta tentação; resistir a ela é impossível. O paraíso deve ser perdido, e a sua perda está embutida; ela não pode ser evitada, ela é inevitável.

E, é claro, somente o ser humano pode perdê-la. Este é o êxtase e a agonia do ser humano, o seu privilégio, a sua liberdade — e a sua queda.

Jean-Paul Sartre está certo quando diz: "O ser humano está condenado a ser livre". Por que "condenado"? Porque, com a liberdade, surge a escolha — a escolha de ser natural ou não.

Quando não há liberdade, não há escolha. Os animais ainda existem no paraíso; eles nunca o perderam, mas, devido a isso nunca ter acontecido, eles não podem estar conscientes dele e não podem saber onde estão.

Para saber onde se está, primeiro deve-se perder o lugar. É assim que o saber se torna possível — ao se perder.

Conhece-se uma coisa somente quando ela é perdida. Se ela nunca foi perdida, se ela sempre esteve presente, naturalmente ela é tomada como garantida; ela se torna tão óbvia que a pessoa se esquece dela.

As árvores, as montanhas e as estrelas ainda estão no paraíso, mas elas não sabem onde estão; somente o ser humano pode saber. Uma árvore não pode se tornar um Buda — não que haja alguma diferença entre a natureza interior de um Buda e a de uma árvore, mas uma árvore não pode se tornar um Buda. A árvore já é um Buda! Para se tornar um Buda, a árvore primeiro deve perder a sua natureza, deve se afastar dela.

Você pode ver as coisas somente de uma certa perspectiva. Se você estiver muito próximo delas, você não pode vê-las. Aquilo que Buda viu nenhuma árvore jamais viu... está disponível às árvores e aos animais, mas somente Buda fica consciente dele — o paraíso é recuperado.

O paraíso existe somente quando ele é recuperado. As belezas e os mistérios da natureza são revelados somente quando você retorna ao lar. Quando você vai contra sua natureza, quando você se distancia de você mesmo, somente então um dia a jornada de volta principia.

Quando você fica sedento pela natureza, quando você começa a morrer sem ela, você começa a retornar.

Esta é a queda original. A consciência do ser humano é a sua queda original, seu pecado original. Mas sem o pecado original não há possibilidade de um Buda ou de um Cristo.

Osho, em "Vá Com Calma: Discursos Sobre o Zen-Budismo"

Fonte: www.palavrasdeosho.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AS LETRAS HEBRAICAS - PONTOS DE LUZ

A Santidade das Letras Sagradas

Uma pessoa deve estar consciente da santidade das letras da Torá. Mundos múltiplos foram criados a partir de cada letra, e numerosos segredos estão escondidos dentro delas. O sagrado Zohar ensina que um ser humano não pode entender sequer um milésimo deste segredos e mundos.

Os formatos das letras como aparecem num Rolo de Torá casher correspondem espiritualmente aos mundos superiores, como todas as combinações do alfabeto e todos os cálculos numerológicos que surgem a partir delas.

Quando o Criador primeiro formou as letras, Ele as criou como luz oculta que não pode ser compreendida. Ele então as rebaixou, um degrau por vez, até que foram incorporadas na forma de letras celestiais, que são luzes espirituais. E quando Ele as deu para nós, Ele ainda as incorporou numa forma física, no modelo da neshamá [faísca Divina], que não pode habitar neste mundo sem um corpo físico para carregá-la.

Portanto, quando estudar Torá ou rezar, a pessoa deve prestar grande atenção à santidade das letras. Deve ter em mente que está lidando com objetos de grande santidade, e certificar-se de agir adequadamente e com pureza espiritual.

Rabeinu Yaakov Abuchatzeira

P.S.: Rabeinu Yaakov Abuchatzeira (1897-1880) é o mais famoso de todos os cabalistas marroquinos. Escreveu doze livros sobre ou referindo-se à Cabalá. O inestimável “Baba Sali” de nosso século era seu neto.

Fonte: http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1744013/jewish/As-...
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

BASES PARA A SABEDORIA

Acredite na sua experiência; confiantemente aceite o que lhe tem dado paz e alegria. Essa é a base para a fé. Além disso, reúna sabedoria de onde você puder adquiri-la. Ouça as coisas boas que os professores de diferentes qualificações elaboram. Examine em sua própria mente, contra a sua própria experiência, os ensinamentos que ouviu. O escutar (Shravanam) deve ser seguido e confirmado pela Reflexão (Mananam). Você deve compreender os motivos, as implicações, restrições e limitações do que lhe foi dito. Em seguida, vem Nidi dhyaasana - você deve meditar sobre a verdade que você meticulosamente acumulou ao longo dos anos, plantar essa sabedoria profundamente na sua consciência e deixá-la tornar-se parte de si mesmo.

Sathya Sai Baba

Fonte: www.sathyasai.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

EU SOU A PROVIDÊNCIA QUE REPARTE SEUS DONS EM CADA SER

EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO:

EU SOU A PROVIDÊNCIA QUE REPARTE SEUS DONS EM CADA SER.

Cada um de nós recebe justamente o que, no momento, necessita. 

Devemos regozijarmo-nos, sempre, pelo adiantamento de algum irmão ou irmã e nunca crer que vamos receber dons iguais aos dos outros; mas, quando recebemos, devemos dar graças e repartir com os demais o que gratuitamente nos foi dado.

Dr. Jorge Adoum .'.

Fonte: Fraternitas Rosicruciana Antiqua
http://br.groups.yahoo.com/group/magojefa
Fonte da Gravura:Acervo de autoria pessoal

NOSSAS MAIORES DÁDIVAS

Está na hora de começarmos a olhar para nossos desafios e enxergar o que realmente são: nossas maiores dádivas!

Cada obstáculo em que tropeçamos, cada desafio que vivenciamos não é nada mais do que uma oportunidade (na verdade, é nossa maior oportunidade!) de revelar Luz em nossas vidas.

Cabe a nós utilizar os desafios e saber que se conseguimos superá-los, podemos superar qualquer coisa.

A grandeza não está no que realizamos, mas no que superamos.

Rav Yehuda Berg

Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal