quarta-feira, 18 de maio de 2016

MANIFESTAÇÕES DE BRAHMAN

A árvore que cresce do solo retorna ao solo; a pessoa que surge de Brahman (Divindade) retorna a Brahman - esta verdade não é facilmente percebida e esse é o mistério desta criação maravilhosa. Manifestações de Brahman! Quando uma semente é plantada na terra, brota como uma muda e cresce no devido tempo em uma grande árvore. Na árvore, os ramos, as folhas, as flores e os frutos, todos, parecem distintos uns dos outros e cada um deles tem uma finalidade específica. Mas todos são diferentes formas do barro a partir do qual eles se originaram. Vendo uma corda a uma distância, suspeitando que ela pode ser uma cobra, a pessoa fica com medo e grita. Logo, alguém chega e garante que não é uma cobra, mas uma corda. No momento em que a pessoa percebe isso, o medo desaparece. Durante todas essas fases, a corda era apenas uma corda. A corda é Brahman, você a confunde como uma cobra ou essa criação ou a Natureza. Então, vem o jnani (sábio) e revela que tudo o que você vê é, na verdade, Brahman. Tudo o que você vê em todo o universo é uma manifestação de Brahman. (Discurso Divino, 30 de julho de 1994)




Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O VÉU DE ÍSIS - MISTÉRIOS DA NATUREZA

O véu de Ísis, que a tradição iniciática menciona, representa os mistérios da Natureza viva em que só o Iniciado pode penetrar. E o ser humano, que faz parte da natureza, está também envolvido por um véu. É por isso que ele sente tantas dificuldades em se conhecer. Para chegar ao verdadeiro conhecimento de si mesmo, ele não deve ver-se através do vidro deformador que são os seus corpos opacos, mas elevar-se até às regiões sublimes do espírito. Coberta por camadas de matéria, há uma centelha que habita no espírito do homem, essa entidade de uma beleza indescritível, omnisciente, omnipotente. E aqueles que, pela ascese, pela oração, pela renúncia, são capazes de obedecer às exigências do espírito, veem surgir diante deles Ísis, a Natureza, despida de todos os seus véus.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com

LEIS QUE REGEM A VIDA

Quando a criança nasce, traz com ela, inscrito no seu akasha individual, um triângulo equilátero, cada um dos seus lados representando uma das leias que regem a vida, sua vida desde o nascimento até seu último suspiro. São elas:

    PASSADO – PRESENTE – FUTURO

Ou seja, se transformadas em função, representam as três forças ativas que giram em torno de si mesmas de eterna ação, e que os yogues determinam como sendo as três divindades que permitem que haja vida no cosmos:

    BRAHMA – VISHNÚ – SHIVA

Que, respectivamente, representam as três fases da vida universal:

CRIAÇÃO
CONSERVAÇÃO 
TRANSFORMAÇÃO

Em outros termos, e mais próximos a nós que pertencemos à civilização cristã ocidental, estas três forças de vida são sintetizadas no Triângulo acima citado:

Providência
Destino-Karma
Livre-Arbítrio

BRAHMA criou – e continua criando – desde o Passado até o Presente; representa pois o que vêm do Passado e que é inalterável, imutável poder do Pai em se perpetuar na sua própria criação: Karma.

VISHNÚ é quem conserva aquilo que Brahma criou, proporcionando o suporte da perpetuação da criação de Brahma, tornando a vida constante e polarizando-a em torno do conceito do Presente; é o fato Providencial que permite que as coisas aconteçam.

SHIVA tem a missão de transformar o que Brahma criou e o que Vishnú conserva, levando aos olhos ilusos dos homens o conceito da Morte, preparando assim novo espaço para nova vida.

Ao nascer, a criança é a expressão do seu próprio passado; traz um caráter original e único que se expressa fielmente nos traços faciais que apresenta e que o acompanharão até o fim de sua existência.

Ao ser gerado, seus genes individuais são acrescidos pelos dos seus pais, transformando assim sua personalidade em híbrida, o que também se grava indelevelmente no seu rosto.

Sua família, ao gerá-lo, constitui o fator Providencial, fornecendo-lhe um novo corpo, a proteção para crescer e se desenvolver, e o impulso para entrar na vida, quando maduro para isto.

Mas, também desde o momento em que o novo ser é gerado e nascido, ele expressa seu Livre Arbítrio ao exigir a alimentação, o cuidado e o aconchego familiar. Mais tarde e na medida em que ele se torna consciente de si estenderá este Livre Arbítrio às ações, às palavras e aos pensamentos, dentro de suas expressões de evolução particular, condicionado pela influencia familiar e influenciado pelo meio ambiente em qual está vivendo como filho, amigo, esposo, profissional.

Este Livre Arbítrio o ajuda a escolher com relativa espontaneidade, sua via de vida  sem sair do rumo marcado pelo Pai, junto com todos os que partiram com ele, em direção à Perfeição que é sua meta e a meta de todos.

Passado, Presente e Futuro são, pois, ao mesmo tempo os agentes do Karma, Livre Arbítrio, e Dharma, que constituem a real e eterna vida do Homem até ele alcançar a sua Liberdade Transcendental e que se expressará nele durante a sua presença na Sexta Raça Humana que deverá habitar o Sexto Continente que deverá surgir do Pacífico.





Swami  Sarvânanda






Fonte do Texto e da Gravura:
Retirado da revista “ Nave”, N. 3, 1990, Niterói, RJ
Publicado no blog "Martinismo, Cura e Caridade
http://martinismocuraecaridade.blogspot.com.br/